Dilma e a chantagem de Bolsonaro sobre governadores no Ceará: “É uma indignidade”

Tempo de leitura: 2 min
Brasília – DF, 31/08/2016. Presidenta Dilma Rousseff durante declaração a imprensa após comunicado do Senado Federal sobre o Processo de impeachment. Foto: Roberto Stuckert Filho

BRASIL PRECISA DE MUTIRÃO PELA VIDA

Um pacto nacional deve garantir auxílio emergencial até o fim da pandemia e vacinas para todos, já

Do Dilma.com.br

No Ceará, o presidente negacionista Bolsonaro se superou: conseguiu ser pior do que ele mesmo, pois causou aglomerações, desprezou o uso de máscara para enfrentar a pandemia, negou a gravidade da doença e chantageou os governadores, dizendo que se eles restringissem a circulação de pessoas e adotassem o necessário distanciamento social para evitar o contágio e as mortes deveriam assumir o pagamento do auxílio emergencial.

É uma indignidade.

O auxílio emergencial não pode ser objeto de chantagem.

É justamente quando o país está no auge da pandemia, com 251 mil mortes, colapso hospitalar e falta de vacinas, que os pobres devem receber uma renda mínima do Estado para sobreviver e alimentar suas famílias sem se expor à morte, à doença e ao colapso dos serviços de saúde.

Punir os governadores fere a cláusula pétrea da constituição federal, como o respeito ao princípio federativo e o dever do estado de prover saúde como direito de todos.

É uma atitude genocida, pois acrescenta ao desprezo pelas medidas para barrar as doenças e as mortes a chantagem, com o objetivo de impedir que os governadores o façam.

A OMS disse que a “situação da pandemia no Brasil é uma tragédia” e que “não faz sentido deixar de combater o contágio com o argumento de que isso prejudica a economia”.

É o que o negacionista Bolsonaro faz desde o começo da crise, com negligência, desprezo pelos mortos, incapacidade de gestão e mau exemplo para os cidadãos.

O Congresso, ao votar a PEC Emergencial, deve eliminar a possibilidade de a União utilizar o auxílio emergencial para incentivar o negacionismo quanto à pandemia, chantageando governadores.

Precisamos de um mutirão pela vida. Um pacto capaz de impor o uso obrigatório de máscaras, distanciamento social, veto a aglomerações, auxílio emergencial até o fim da pandemia e vacinas para todos, já.

#PelavidaForaBolsonaro

DILMA ROUSSEFF


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Comentários

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abelardo

Imagino que só exista duas opções para analisar mais esta infração de arroubo de autoridade: ou o atual desgoverno tem muitos rabos de autoridades presos sob o seu domínio, para justificar tanta confiança de impunidade, ou Lula e parte da esquerda provocam um pânico geral na elite, que sempre mandou e dominou o país. Lula humilhou toda essa corja de abonados e arrogantes com seus impecáveis governos. Essa elite podre e corrupta sabe que se ele voltar ao poder e fazer melhor ainda do que fez em seus últimos governos será a pá de cal definitiva no poder e na influência que essa elite dominante tem sobre o país, desde o seu descobrimento. Daí é que vem todo esse medo, temor e desespero.

Zé Maria

É mais um “Foda-se” de Jair Bolsonaro à Constituição Federal.
Esse Criminoso – que eventualmente exerce a Presidência da
República “Federativa” do Brasil – ameaça os Entes Federados.
O Crápula está ameaçando os Governantes que querem
proteger a Saúde e, portanto, a Vida dos Governados.
.
CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
[…]
Seção III
Da Responsabilidade do Presidente da República

Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República
que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:
I – a existência da União;

II – o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público
e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação; [!!!]

III – o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

IV – a segurança interna do País;

V – a probidade na administração;

VI – a lei orçamentária;

VII – o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm)
.
Não é de duvidar que o Miliciano-Mor queira atrasar a Liberação do Auxílio
com a Judicialização que irá ocorrer no Supremo Tribunal Federal (STF).
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