CPI da Petrobras: PT pede a convocação de Aécio Neves e Agripino Maia

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Da Assessoria de Imprensa da Liderança do PT na Câmara, via email

O Partido dos Trabalhadores apresentou nesta quinta-feira (14) na CPI da Petrobras requerimentos de convocação para ouvir o senador Aécio Neves, presidente do PSDB; e o senador José Agripino Maia, presidente do DEM.

No requerimento de convocação do ex-presidenciável Aécio Neves, a bancada petista na CPI argumenta que Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, citou o PSDB em delação premiada como beneficiário do esquema de corrupção investigado pela comissão de inquérito. O delator também disse que teria repassado R$ 10 milhões para o ex-presidente do partido tucano Sérgio Guerra para comprar o “esvaziamento” de possível investigação de irregulares na estatal no Congresso Nacional.

Tais informações foram reforçadas e complementadas em depoimento à Justiça por Leonardo Meirelles, auxiliar do doleiro Alberto Youssef, que disse haver outros tucanos beneficiados pelo esquema de pagamento de propina dentro da Petrobras, apontando inclusive que um dos parlamentares seria natural de Londrina (PR), mesma região do doleiro.

“Portanto, a oitiva do senador Aécio Neves é fundamental para que esta CPI possa elucidar os atos de corrupção que foram efetivamente praticados, os agentes corruptores, os beneficiários e o modus operandi utilizado, ao mesmo tempo em que possibilitará ao referido depoente defender a agremiação que preside de tais alegações”, afirmam os deputados no requerimento.

Já a convocação do senador Agripino Maia está embasada em acusação feita pelo empresário potiguar George Olímpio que disse ter repassado ao parlamentar R$ 1 milhão para permitir um esquema de corrupção no serviço de inspeção veicular, investigado pela Operação Sinal Fechado, do Ministério Público do Rio Grande do Norte. O empresário deu detalhes em seu depoimento dos encontros ocorridos com o senador e da repartição do dinheiro combinada com ele.

 

 

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Comentários

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FrancoAtirador

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O Choque Petrolífero de 2014-15
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Por Rui Namorado Rosa, em O Militante, via GGN
[…]
As monarquias do Golfo que formam o núcleo duro da OPEC têm, como se sabe, ligações íntimas com o capital norte-americano, desde já por terem em 1973 acordado assegurar a adoção do dólar como divisa de referência para o comércio do petróleo em troca de proteção diplomática e militar.
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São corresponsáveis pelos enormes fluxos de petrodólares no mercado mundial, pela afirmação do dólar como primeira divisa de reserva mundial, e pelo privilégio de os EUA beneficiarem de petróleo “gratuito” do Golfo por via de repatriamento dos petrodólares.
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Neste quadro é difícil admitir, não obstante os atuais prejuízos financeiros para alguns produtores nos EUA e para as monarquias do Golfo, que a depreciação do petróleo e a relativa tolerância por parte da OPEP não estejam interligadas, visando vantagens “maiores”.
Quais?
A observação do contexto de relacionamento internacional, incluindo as hostilidades diplomáticas, as guerras económicas e as agressões militares em curso apontam os alvos do imperialismo.
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Em primeiro plano Rússia, Irão e Venezuela – entre os maiores complexos petrolíferos do mundo – por tal cobiçados, e simultaneamente potências hostis – insubmissas perante os ditames do decrépito bloco hegemónico “ocidental” – cujos “regimes” importaria abalar e subjugar.
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Por outro lado Iraque, Líbia e Nigéria, alvos de subversão violenta
visando destruir as coesões nacionais, redesenhar fronteiras,
e desintegrar e absorver as respetivas petrolíferas nacionais
(entre as maiores do mundo). [!!!]
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Essas metas sinistras e ambiciosas dificilmente terão sucesso, mas alguma poderá resultar.
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Neste quadro, vale notar como a produção de petróleo e gás nestes três últimos países, ao longo de anos e anos de desestabilização, agressão e guerra, apesar disso se ir mantendo com relativa continuidade, no interesse de uma estratégia de controle de fluxos físicos e financeiros, quando o espectável colapso total da produção de um só deles bastaria para inverter a balança de oferta-procura no comércio mundial.
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Curioso também notar como e porquê são mantidas “inexplicavelmente” blindadas da atenção da comunicação social “de referência” as monarquias do Golfo, controladas por regimes autocráticos sanguinários instalados pelo defunto império britânico e protegidas pelo “império norte-americano”, armadas até aos dentes – a Arábia Saudita e os Emiratos foram em 2014 o primeiro e quarto maiores importadores de material de guerra no mundo – certamente por terem cometidos objetivos ofensivos não confessados.
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Efeito colateral, a depreciação dos combustíveis fósseis é oportunidade facilitadora da monetização das emissões de dióxido de carbono com origem nos combustíveis fósseis, seja por via da emissão e comercialização de títulos de carbono, seja por via da aplicação de taxas de carbono.
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No segundo caso, taxas de carbono são impostas à comercialização dos combustíveis e da eletricidade, e de produtos com elevado teor de energia incorporada.
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Esta monetização de uma externalidade associada ao consumo de energia corresponderá a uma grossa transferência de rendimentos, de países exportadores de combustíveis fósseis a favor de países importadores.
Porquanto o preço do carbono em bolsa continua a desapontar as instituições financeiras, impende a ameaça de aplicação generalizada da taxa de carbono, a ser suportada pelos consumidores finais; o alvo de $ 25/ t (CO2) significaria um imposto global da ordem de um milhão de milhões de dólares por ano.
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A indústria petrolífera, base insubstituível da economia mundial desde há um século, foi notoriamente instrumentada para acelerar a sua financeirização, ao alimentar a circulação global de petrodólares e até, agora também, monetizar os fluxos de carbono.
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As etapas mais recentes do desenvolvimento do sistema financeiro destacam-no progressivamente da sua vocação económica criativa para lhe conferir maior natureza especulativa e parasitária. Um sector industrial básico e dinâmico, como é o petrolífero, corre o risco de cair presa da dívida e instrumento destrutivo nas mãos do capital financeiro.
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Sendo o petróleo uma commodity de circulação universal, a questão do preço não é separável do valor de uso da commodity nem do valor de troca da divisa em que é cotada. O petróleo é cotado em dólares; o dólar tem estado indexado ao petróleo (convertível) desde 1973 (como estivera em relação ao ouro até 1971).
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Presentemente essa conexão está em disputa, em resultado da rearrumação em curso de forças de capacidade económica e de influência política no plano mundial.
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Enquanto a presente indexação persistir, enquanto essa convertibilidade não for quebrada, ela estará institucionalmente condicionada e tecnicamente manipulada para servir o poder hegemónico do imperialismo, nomeadamente a sua sobrevivência tal qual.
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A questão do seu preço é parte da solução da equação que resolve o sentido e rapidez da evolução das contradições entre os velhos polos (Norte-América e Europa) e os polos emergentes do capitalismo mundial.
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Íntegra em:
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(http://jornalggn.com.br/fora-pauta/o-choque-petrolifero-de-2014-15-por-rui-namorado-rosa)
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Leo

Quem não deve não teme. Tem que convocar a todos e passar a limpo essa sujeira. Que chamem Agripino, Aécio, FHC, Lula, etc.! O Brasil merece saber a verdade e os culpados devem ser devidamente responsabilizados pelos seus atos.

Messias Franca de Macedo

[MAIS UM] ESCÂNDALO [PSEUDO]JORNALÍSTICO!

O PIG, simplesmente, omitiu a notícia acerca do depoimento do deputado federal DEMoTucano Jutahy Magalhães Junior (PSDB/BA)!

Não poderia haver silêncio tão eloquente!

O matuto ‘bananiense’ foi checar:

A pesquisa ‘depoimento do deputado federal Jutahy Magalhães Junior ao juiz Sérgio Moro Operação Lava Jato’

Site do jornal ‘O Globo’:

“Resposta”: Dono da UTC negocia delação premiada, revelam depoimentos

Site da ‘Folha’ online

“Resposta”: Atenção

Nenhum resultado de busca encontrado para a expressão depoimento do deputado federal Jutahy Magalhães Junior ao juiz Sérgio Moro Operação Lava Jato

Tente a busca por “depoimento do deputado federal Jutahy Magalhães Junior ao juiz Sérgio Moro Operação Lava Jato” no Jornal Impresso.

[“‘Vamo’ lá!” Risos]

“Resposta”: no Jornal Impresso.

Atenção

Nenhum resultado de busca encontrado para a expressão depoimento do deputado federal Jutahy Magalhães Junior ao juiz Sérgio Moro Operação Lava Jato

Tente a busca por “depoimento do deputado federal Jutahy Magalhães Junior ao juiz Sérgio Moro Operação Lava Jato” no Site da Folha.

[Só sorrindo!]

Site G1. Globo

“Resposta”: Moro autoriza que deputados e ministro sejam ouvidos na Lava Ja…

Site da Revista Época [as organizações (sic) Globo]

[ imagem de um globo rodando, a pesquisa, e o matuto aguardando investido da paciência seletiva do gilmar mendes do STF [Risos]…]

“Resposta”: “até ‘hoje’ eu espero!”

G1 05/03/2015 19h34

Site da revista IstoÉ

Não foram encontrados resultados da procura correspondentes depoimento do deputado federal Jutahy Magalhães Junior ao juiz Sérgio Moro Operação Lava Jato

Tentei por [deputado] Jutahy Magalhães Junior

Não foram encontrados resultados da procura correspondentes Jutahy Magalhães Junior

Site do jornal ‘Estadão’

Foi encontrado 1 registro

O registro único (sic):

Ministro da Defesa e deputados são chamados para depor como testemunhas de empreiteiro

No ‘Google’ encontrei o ‘link’

‘Tucano diz que foi à empreiteira da Lava Jato pedir doação …

politica.estadao.com.br/…/tu……

cliquei, e…

Access Denied

You don’t have permission to access “http://politica.estadao.com.br…” on this server.

Reference #18.17c77bc8.1431651893.17c0

NOTA FÚNEBRE: procurar no site da escrota ‘veja’ seria burrice! Risos

Com a palavra a indignação!

Lá isso é jornalismo, siô?

[Fasci] Gol-pis-tas! Golpistas!…

    Museusp Batista

    A sua pesquisa revela o notável mecanismo largamente utilizado, desenvolvido pelo PiG, com tecnologia genuinamente nacional, denominado “ilusionismo informativo”, consistente em transformar um NÃO FATO, em notícia e um fato em NÃO NOTÍCIA!! Essa extraordinária ferramenta tem produzido resultados extraordinários na construção de importantes movimentos sociais em vários segmentos da sociedade absolutamente convictos e confiantes da sua condição de cidadãos bem informados de ilusões que vêm se tornando cidadãos atuantes e passaram a se manifestar politicamente, quase como gente consciente e amadurecida, batendo panelas, fazendo selfies com o CHOQUE da PM e formando fã clubes para juízes e promotores “partidários” das suas convicções ilusórias. Tem se demonstrado uma importante ferramente para o tão almejado sucesso buscado pelos “locutores” da GLOBO no sua luta árdua e incessante pela realização do fenômeno social anunciado no século XIX pelo criador do jornalismo moderno, que viria a ser extinto dois séculos depois, Joseph Pulitzer.

Marco Sousa

Não sei (se) por conveniência de oportunidades (andamento do processo + local onde a ação corre, no momento), o PT andou (meio metro adiante) nessa CPI!.

italo

Aécio também é Cunha, indefensável.

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