Brizola Neto: Gorado o negócio, já podem dizer a verdade

Tempo de leitura: 2 min

por Brizola Neto, no Tijolaço

Desfeita a possibilidade de realização do negócio entre o Pão de Açúcar e o Carrefour, por falta de condições políticas para que o Bndespar viabilizasse a operação, começam a surgir, na própria mídia que tanta campanha fez contra isso, os sinais de como aquela ação, além de lucrativa, deixaria o Estado brasileiro em posição de evitar a desnacionalização completa do setor de varejo e em condições de influir na política de compras de um grande grupo mundial do setor.

É o que faz a matéria publicada hoje em O Globo.  

Diz que, agora, as operações do Carrefour no Brasil devem ser compradas pelo americano Walmart, que ficaria assim com perto de 30% do controle do varejo nacional. Com o controle do Pão de Açúcar pelo francês Casino, a partir do ano que vem e a ampliação dos negócios do chileno Cesconsud no país, os estrangeiros controlariam dois terços do setor hiper/supermercadista.

O cálculo é insuspeito, porque vem de Claudio Felisoni, presidente do Programa de Administração do Varejo/Ibevar, defensor da entrega do setor:

“Não vejo problema no predomínio estrangeiro no varejo. Isso já ocorre em outros setores, como o automobilístico”, diz ele.

É, para quem não vê problemas em ter um mercado de 190 milhões de consumidores, com poder de compra crescente, sob um virtual oligopólio estrangeiro – como ocorre no próprio setor automobilístico, por ele citado – realmente não tinha sentido a operação.

Já para os que vêem a economia como um gande jogo não apenas entre grupos empresariais, mas entre nações, o quadro é outro.

Olavo Henrique Furtado, coordenador de pós-graduação e MBA da Trevisan Escola de Negócios, diz que a operação seguia “a linha chinesa de participação pesada do Estado em vários setores”

– Perdemos uma grande chance de ser um player no varejo mundial, que é um segmento de grande visibilidade. Seria de certa forma o que Embraer e JBS representam para o segmento deles.

Muita gente de boa-fé não compreendeu que a operação não se resumia a um bom negócio – e era – para o empresário Abílio Diniz. E que a sua inviabilização política – não havia como o Governo sustentar a posição do BNDES, porque o campo progresista embarcou numa visão simplista e superficial da questão – representa um mau negócio para o país, que caminha para ser o terceiro maior mercado de varejo do mundo.

Um setor que tem forte influência sobre o o poder de venda de milhares de empresas produtivas e que  ficará, inevitavelmente, sob o controle quase exclusivo do capital estrangeiro.

Mas a “liberdade de mercado”, o “valor dos contratos” e a regra de que “o Estado só tem de se meter em setores que não dão lucro e onde os empresários não querem investir”, santos do altar neoliberal, todos estarão preservados, para nos levarem à desnacionalização de uma economia nacional que, quanto mais cresce, menos nossa é.


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Comentários

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Paulo Roberto

Se o negócio era, de fato, lucrativo, por quê nenhum banco privado se dispôs a bancar o negócio?

luiz pinheiro

O argumento de que não importa a origem do capital, mas sim o "benefício" do consumidor, é historicamente usado justo pelo neoliberalismo, para justificar privatizações e outras rapinagens, no Brasil e mundo afora.

Francelino

PiG já monta a campanha de agenda positiva pró Wal-Mart:

Walmart afirma que vai manter foco em hipermercados no Brasil

Marcos Samaha, presidente do Walmart no Brasil, preferiu não falar sobre o fracasso da tentativa de fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour. Também não comentou a possibilidade de adquirir o Carrefour, alegando seguir orientação da matriz de não falar sobre especulações

O Walmart, terceira maior rede de supermercados do Brasil, vai manter no país a aposta no modelo de hipermercados, criticado por varejistas de todo o mundo, para ampliar seus negócios.

A visão do grupo Walmart é similar a do empresário Abilio Diniz, que tentou viabilizar a compra do Carrefour, mas foi bombardeado pelo sócio francês Casino, com quem divide o comando do Pão de Açúcar.

O principal motivo para o Casino recusar o negócio foi a aposta do Carrefour nos hipermercados. O grupo Casino e a própria matriz do Walmart, em sua convenção anual nos EUA, acreditam que a tendência dos supermercados é atender o consumidor local com lojas cada vez menores e horários flexíveis.

"Abrimos hipermercados no passado, continuamos abrindo e vamos abrir no futuro. Estamos felizes com nosso modelo, em que o consumidor pode encontrar tudo em um mesmo lugar", disse Marcos Samaha, presidente do Walmart no Brasil.

Na semana passada, Abilio reagiu a críticas do Casino, que, ao contrário do empresário, acredita na tendência de pontos de venda cada vez menores para atender melhor os consumidores.

Chegou a afirmar que Casino e Carrefour nunca souberam fazer direito hipermercado e que o Pão de Açúcar havia até emprestado um executivo para ensinar a rede francesa a reorganizar esse modelo de negócios.

Até o fim do ano, o Walmart abrirá 80 lojas de formatos variados, como parte do investimento de R$ 1,2 bilhão anunciado em maio.

A aposta do Walmart no formato de hipermercado reforça os rumores de que a rede americana teria feito uma nova proposta para comprar o Carrefour. Em 2009, o Walmart quase comprou o hipermercadista francês.

Samaha preferiu não falar ontem sobre o fracasso da tentativa de fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour. Também não comentou a possibilidade de adquirir o Carrefour, alegando seguir orientação da matriz de não falar sobre especulações.

Apesar de não fazer referência direta ao Carrefour, Samaha deu a entender que o negócio com a rede francesa só valeria a pena se tiver um preço adequado -o Carrefour foi avaliado perto de R$ 8 bilhões na fusão com o Pão de Açúcar. "Uma aquisição para que valha a pena deve agregar valor suficiente para que justifique o preço que você está pagando", disse.

Comentou que o grupo está focado no crescimento de lojas e deve chegar a 550 pontos de venda até dezembro. "Fizemos duas aquisições bem-sucedidas em 2004 e 2005, do ponto de vista estratégico, geográfico e financeiro", disse. "Outras aquisições desse tipo podem ser estudadas no futuro." (Por Claudia Rolli e Toni Sciarretta, 14/07/2011)

Lucas

"É, para quem não vê problemas em ter um mercado de 190 milhões de consumidores, com poder de compra crescente, sob um virtual oligopólio estrangeiro – como ocorre no próprio setor automobilístico, por ele citado – realmente não tinha sentido a operação."

O capital não tem pátria. Oligopólio é oligopólio, não importa se o carrasco é brasileiro ou estadunidense.

    Dude

    Ah, importa, pode ter certeza….

    José Ruiz

    importa especificamente para o carrasco brasileiro ou estadunidense, agora, para quem está levando a naba não faz a menor diferença..

    fernando souto

    Importa sim amigo. Pq se por um lado pra quem leva a naba teoricamente é igual, pra onde vai o lucro faz e muita diferença. E pode ter certeza que os donos sendo de fora, vão sangrar aqui muito mais pra compensar o q não se está vendendo por lá.

    Daniel

    Fato. Vide as montadoras. GM brasileira sustenta a estadunidense desde 98. A Fiat, a mesma coisa. E nas demais, não é diferente.

    O mesmo se vale para as motos. As líderes Honda, principalmente e Yamaha, depenam seus modelos ao máximo e vendem a preço de rim de transplante.

    Aí, vem uma enxurrada de moto chinesa que oferece o que as líderes não querem oferecer, como modelos diversificados, ainda que de qualidade discutível, completos em equipamentos e custando uma fração do preço, já incluído o lucro extorsivo e ficam de chororô e mimimi, dizendo que está havendo "desindustrialização"…

    Uai, as chinesas são montadas no Brasil. As japonesas também.
    tanto uma quanto a outra sofreu tropicalização para rodar aqui.
    As linhas de montagem empregam centenas de pessoas. Em 2010, mais dez fabricantes de motocicletas da China se instalaram em Manaus.

    A BMW está montando motos no Brasil, para venda na América Latina.
    A Triumph está indo para a Índia e a MV Agusta para a China…
    Motivos? Custo de produção menor, para vender mais barato, ou vender pelo mesmo preço, maximizando os lucros…

    Será que noutros países também é chamado de desindustrialização?

Maldoror

Bem… Comentei aqui, no Conversa Afiada, no Brizola Neto… Em todos os lugares eu disse que o Carrefour tava quebrando aqui no ES e que essa fusão salvaria empregos… Todo mundo desceu a lenha e disse o contrário, que a fusão geraria demissões… Bem… Tá aqui a matéria de hoje em http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/07/n… … O Carrefour quebrou em Vitória, busca novo parceiro para fusão e tá todo mundo na rua, inclusive os lojistas que alugavam as lojas lá dentro…

    Bruno

    Que nem a fusão que criou a BRF, que vai fechar um terço das estruturas da empresa e por na rua, daqui a seis meses, boa parte dos 100 mil funcionários dela.

Julio Silveira

Papo furado. O BNDES tem que aplicar nossos recursos em formas que beneficiem diretamente seus acionistas, a sociedade. Quer exigindo contrapartidas sociais dos empresários, na divisão de lucros que em nossos país é estratégia de alguns quixotes do empresáriado, quer em outras ações que estimulem a concorrência com benefícios diretos aos cidadãos, ou outras formas que um gestor de recursos publicos tem obrigação de pensar. Apoiar uma parceria de um mega empresário com uma multinacional só por que é brasileiro chega a ser ridículo quando vemos tantos empresários necessitando de bem menos recursos, sem qualquer apoio, que lutam para permanecer pagando seus impostos em total insensibilidade de governos. Disse governos.
Essa teoria de beneficio pela possibilidade de maior peso no mercado mundial é a tipica conversa fiada para boi dormir, e nada mais é que a defesa ideológica sem garantias de verdade. A unica verdade de fato é que o Abilio iria ampliar sua já grande riqueza, que foi construida com mérito dele, é verdade, mas que somado aos recursos do BNDES, alem de levá-lo e ao Carrefour a outro patamar de riqueza, passaria a ser por merito nosso. Os politicos de todas a vertentes ideologicas quando se tratam de recursos publicos, são experientes em passar a labia na cidadania, e pode-se dizer que sempre beneficiam quem lhes apoia financeiramente. A critica negativa ou positiva sempre aparecerá de acordo com o lado e o interesse. Nós a sociedade é que temos de estar atentos aos nossos interesses, por que esses, no fim, como temos podido observar, sempre compõe em seu beneficio.

operantelivre

Eu sinto falta de uma explicação oficial do BNDES.
Seja para cogitar em comprar, comprar de fato e desistir das pretensões.
Alguém viu isto que eu não vi?

operantelivre

Agora que o BNDES definiu-se, vamos observar o que os órgãos capazes de regular e proteger nossa soberania e nossa mesa vão fazer? Tomara que haja um plano B.

    luiz pinheiro

    Acho que o plano B era a fusão. Como gorou, veremos agora o Abilio Diniz vender o que tem. O Cassino e o Wal Mart vão tomar conta de quase todo o mercado do grande varejo brasileiro.

Luiz Clete

Aqui ta parecendo a midia manjada…morde e assopra…me sentia informado acessando os blogs "progressistas" agora vem essa, o abilio diniz era o salvador do varejo nacionalissta e meteram o páu nele?. Então fizeram campanha contra o país? É pra criticar ou não o negocio de "dar" dinheiro para os pobres ricos? QUE CASA DA MÃE JOANA!

    João

    "É pra criticar ou não o negocio de "dar" dinheiro para os pobres ricos?"
    —-

    é impressão minha ou vc tá esperando alguem te dar uma ordem? "é pra criticar!" ou "não critica, pô!"

    q tal começar a pensar com a própria cabeça?
    definir a sua própria opinião?

    leia tudo q puder… de várias fontes… de todos os lados…

    e depois, vem o mais "difícil" e o mais "prazeroso": TIRE AS SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES!

    experimente!

    corre o risco de vc gostar…

SILOÉ -RJ

E haja mais espaço para esse tipo de discussão.
Com mais um rebaixamento da classificação dos EEuu e vários países da Europa pelas agencias reguladoras, periga uma debandada de empresas querendo investir aqui. Já que a economia do Brasil está voando em céus de brigadeiros, os empresários brasileiros teram que ficar mais espertos e o governo muito mais ainda, visto que desde priscas eras somos sugados em nossas riquezas sem o menor pudor e com a complacência governamental.
Capitalismo é isso aí, é a lei da oferta e da procura. lucros acima de tudo.
O mundo está agora vendo que só a valorização do dinheiro pelo dinheiro além de estimular a exploração e a corrupção, é uma fórmual falida.
A socialização, a melhor distribuição de renda, a valorização do homen através do trabalho, a erradicação da fome e a valorização do meio ambiente, serão os pilares que irão nortear a nova ordem mundial.

João

da série "A mão visivel do Estado na economia": Programa Nacional de Abastecimento dos Pontos de Prostituição – o PRÓ-NABA!
– 1 Ministro da Prostituição, 500 funcionários, 10 mil fiscais de "postura"
– R$ 15 Bi do BNDES para modernização dos prostíbulos (só R$ 400 MM chegarão ao destino)
– 5 prostitutas pra fazer o "trabalho pesado"
– criação do Imposto de reciprocidade (o Gov te "ferra" enquanto vc transa com a "prostituta pública")
– ágio de 10.000% se vc quiser ser atendido em até 6 meses ou pode comprar "uma hora" no PLANO DE EXPANSÃO e ser atendido em 5 anos…
– lançamento do programa "Minha vez chegou" onde vc concorre a 1 dia todinho seu com uma "prostituta pública"… 1 por lance e 1 por sorteio
moral da história:
mais fácil vc ir na banca de jornal e comprar uma revista de "mulér" pelada, pq vc NUNCA MAIS vai conseguir contratar o “serviço estatal”!
ps: e neguinho vem dizer q o Estado é a salvação do varejo nacional? me poupem!

    José Ruiz

    O "estado" somos todos nós… essa ojeriza que você tem do "estado" reflete o que você pensa de si mesmo… equivale ao cara que vota mal e sai por aí dizendo que todo político é ladrão..

    João

    José Ruim

    nooooooooooooossa!

    vc fez psicologia?

    como vc "interpreta" bem os meus pensamentos inconscientes… impressionante!

    vc tá se gastando aqui!

    seu lugar é na ONU, resolvendo os problemas mundiais!

    kkkkkkkkkkkkk

    José Ruiz

    Vou além, João, se o moderador publicar o comentário: o perfil é daqueles caras que votam no Serra, que por sua vez esvazia o estado, detona com tudo, privatiza o que for possível e esculhamba o resto, e aí o próprio eleitor, que indiretamente ajudou a destruir, vem reclamar que o estado não funciona… conheço o tipo…

    João

    José Ruim, meus olhos ficaram cheios d'agua…

    q capacidade de análise, q desenvoltura na escrita, q profundidade no olhar!

    vou "printar" o seu comentário e tô pensando em mandar plastificar e guardar… é MUITO BOM!

    kkkkkkkkkk

    ps: q não fique dúvida… fui irônico!

    MataTrolls

    Otavinho….

    Otarinho.

    Bruno

    De onde você tirou esta bobagem?

    João

    acho q é plágio daquele "a árvere samos noses!"… sabe qual?

    rsrsrsrsrsrs

João

aos "patriotas" e nacionalistas" de plantão q defendem a presença do Estado na economia…

vcs poderiam me dizer ONDE O ESTADO FOI EFICIENTE quando se meteu a ser dono de alguma coisa?

a saude pública é boa?
as escolas publicas são boas?
temos saneamento básico em quantos "%" dos lares brasileiros?
a banda larga "nacional" será privatizada pq o Estado não tem grana pra investir!

e vem neguinho falar q o Estado tem q ser dono de Supermercado pra "baixar preços" ?

No dia q o Estado for dono de "Puteiro" (pode escrever isso aqui?) vai faltar mão de obra "especializada", o seviço vai encarecer 500% e vc vai ter q entrar na fila do BANERJ pra pagar o vale-"refeição"!

    Alvaro Tadeu Silva

    A saúde particular é boa? O Hospital Albert Einstein é ótimo, mas quem pode pagar R$ 100 mil para tratar da saúde? Há centenas de hospitais particulares Brasil afora que são verdadeiros matadouros. As escolas particulares são boas? Depende. Ensino Fundamental e Médio são boas as escolas que cobram R$ 3 mil de mensalidade. Vão ver o lixo que é uma escola particular em Rondônia, Roraima, Amapá, interior de Minas, etc. E a Universidade? quem prefere a universidade particular à pública? Acorda, João, que a Maria já está com o Ricardão!

    João

    vai viver do SUS, cidadão…

    aposto q vc tem plano de saude pra não ficar dependendo do atendimento público…

    e se vc acha q a escola particular de Rondonia é ruim, imagine a pública! será q tem professor na escola pública de Rondônia?

    deve ser por causa do Ricardão q a Dilma está privatizando os aeroportos, né?

    fraquinho vc, viu!

    José Ruiz

    Todas as melhores universidades do país são controladas pelo estado, e estão muito acima, em termos qualitativos, das particulares…

    ChutadorDeLeporaces

    Leporace feeliings…
    Sei, João. Sei.

jura

"Um setor que tem forte influência sobre o o poder de venda de milhares de empresas produtivas e que ficará, inevitavelmente, sob o controle quase exclusivo do capital estrangeiro."

Em seu melhor momento o departamento de comprar do Pão de Açúcar não tinha cadeira e água para os fornecedores. O grupo jamais tratou as médias e pequenas empresas nacionais com qualquer piedade. A burguesia nacional jamais nos deu razões para confiar nela. O Casino – principal acionista do Pão de açúcar e futuro controlado a partir do ano que vem – não aprovou o negócio e não convém investir em briga de sócio.

Não faltam bons motivos para o BNDES ficar longe das veleidades do Sr. Diniz. Há outras formas melhores de se proteger os interesses e o consumidores do país. O CADE que cumpra o seu papel. A perspectiva de exportar mais é uma bobagem, porque quem controla o mercado europeu não é o Carrefour nem o Casino, é a UE. Não entra nada além das cotas sem contrapartida.

Helio Aguiar Filho

Pera la, um pouquinho. Com todo o respeito ao Brizola Neto, que admiro.
Controle estatal? Nas maos de Abilio Diniz?
Controle nacional? Os franceses seriam majoritarios.
Global Player? So rindo.
O governo se livrou foi de uma furada.

    Felipe

    Eu perdi meu respeito pelo Brizola Neto. É impossível que ele acredite nisso, afinal, sabemos que é um homem muito inteligente.

    Bruno

    Se la Red Gluebo es a favor, soy contra, y vice versa! Esta é a ideologia Brizola Neto, infelizmente.

Marcelo de Matos

Azenha, não dá para colocar o nome do cidadão que aparece na foto? Desculpe minha ignorância, mas, às vezes fico na dúvida se é o Brizola Neto, algum torturador ou o tal Túlio Muniz. Grato pela atenção.

Luis

Calma lá. Crítico à oposição tucana, também fiquei desconfortável com a "defesa" do negócio. Essa estória de ter de escolher entre o diabo e o coisa ruim é dose!

Marcelo de Matos

Até agora eu só tinha sido cortado no tamanho do texto. Hoje sofri corte total.

    Davi Lemos

    Puxa, que batalha inglória a sua não? Bebê chorão.

    Bruno

    Até acredito que o corte do comentário do rapaz deva ter sido acidental, mas sua posição alvissareira para com a possível censura de opinião é deplorável.

    Davi Lemos

    Que posição alvissareira, cara? Tá maluco? Tirei sarro do carinha aí pois ele sabe que aqui não tem censura. O que pode ter acontecido é o comentário não ter saído por acidente, e mais do que depressa ele vem aqui bradar censura. Tem isso é nos blogs que voces frequentam lá no esgoto. Sinta-se livre pra jorrar o seu esgoto aqui à vontade. Nunca será censurado.

malu

prá mim tanto faz . Moro ao lado de um Extra enorme, mas só compro num mercadinho de bairro que aceita TR.

    Bruno

    O Extra aceita TR.

    Deixa eu ver se entendi: você compra num lugar até 50% mais caro, com menos da metade das opções de marca em algumas categorias de produtos, apenas para demonstrar seu ódio ao capital?

    Queria ganhar bem assim!

Ivonete

Parece que há pessoas na blogosfera que são quinta coluna do PIG. Sempre que vejo a Globo ser contra alguma coisa, fico achando que tenho que ser a favor.

    João

    "Sempre que vejo a Globo ser contra alguma coisa, fico achando que tenho que ser a favor."
    ——————————-
    q "lavagem cerebral", hein?

    vou me arriscar a dar um conselho…

    comece a pensar por sua conta… a Sra poderá chegar a conclusões surpreendentes!

    Ivonete

    Obrigada colega, mas eu só estava usando uma força de expressão, uma provocação para sugerir que uma parte da blogosfera está defendendo pontos de vista bem aderente ao ponto de vista da Globo. Minha fala tem o objetivo de, ainda que grosseiramente, demarcar limites entre, nós, no caso eu, e o modo como penso, e eles, no caso, a globo e seu modo de pensar.

    João

    ainda bem q a Sra não se ofendeu com o "conselho"…

    e mesmo não concordando com a Sra (de demarcar esse limite como regra) agradeço a resposta educada…

    infelizmente nem é muito comum por aqui!

Milton Freitas

E a esquerda que a direita gosta agira se cala.PHA e outros que passaram a semana falando contra .

Eduardo Raio X

É fácil fazer o dever de casa, apenas incentive, estimule e invista nos pequenos e médios atacadistas e varejistas para que eles possa crescer, progredir e desenvolver seu negócios. Chega a ser irônico e hilário essa situação o governo cobrar impostos de todos e quando aquele que contribui vai buscar um crédito para melhorar a resposta é não. É um absurdo essas trampas vim aqui e querer ganhar numa boa e ter ainda os seus defensores como o PIG fazendo oba oba.

    luiz pinheiro

    Muito bem. Só que precisa crescer muito para competir em escala internacional. E aí, por acaso não fica igual ao Abilio Diniz?

    Bruno

    Não precisa competir em escala internacional. Já dei uma ideia – creio que está aí abaixo – de o governo, através do próprio BNDES, estimular a criação de consórcios ou joint ventures entre as empresas varejistas regionais para fortalecer estes grupos – gerando maior poder de negociação e, assim, às levando ao nível de competitividade necessário para chegar ao nível nacional. Talvez uma linha de crédito de grande porte "licitada" (não acho que este seja o nome correto) para criar, digamos, três ou quatro redes de supermercados com bandeiras diferentes, moldes diferentes, mas geridas por um único grupo nacional que centralizaria TI, distribuição, compras e crédito ao consumidor.

jõao

O varejo na mão de estrangeiros
Enviado por luisnassif, qua, 13/07/2011 – 15:57
Por Weden

Comentário: podemos entender agora o motivo da "grita" contra o aporte financeiro do BNDES no caso da investida do Pão de Açúcar. O Brasil não terá mais participação nacional relevante no setor de supermercados.

A única chance era o financiamento do BNDES, que levaria um grupo nacional a ter presença forte no setor. Mas agora: o Carrefour pode ser engolido pelo americano Walmart. E o Casino será o grande acionista do Pão de Açucar.

A grande imprensa conseguiu o que queria. Jornalistas como Miriam e Sardenberg comemoram. Estamos entregues.

Walmart, meus caros, é um grande anunciante. Se é que vocês me entendem.

    Mel

    Pra ficar fácil. E pra aqueles que ainda caem na lorota do PIG. Raciocinem assim. Tudo, mas tudo mesmo que o PIG for contra, seja a favor. Trem Bala, Itaquerão, a compra do Carrefou pelo Pão de Açúcar, etc. Podem ter certeza, vão acertar sempre.

    Nilo

    Agora entendo porque Lula tentou manter Palocci no cargo, a questão era política, ele sabia que se o PIG o derrubasse se fortaleceria e intimidaria a presidenta a partir daí ao ponto de interferir no andamento do seu governo,. Esta semana tivemos 2 exs, primeiro quando ficou sabendo que sairia uma reportagem na "Veja" sobrel corrupção no min dos transportes correu pra demitir e acabar com a reputação de pessoas que pelo que ta parecendo vai ter que chamar de volta e pedir desculpas pra eles. E essa questão que não sei se seria bom ou não pro país, o que não poderia era deixar de ter um debate sobre o assunto porque a presidenta queria evitar o desgaste pelo PIG e oposição. Minha mãe diz: não abaixa demais senão aparece as calças. Abraço

francisco.latorre

enfim. o óbvio.

parabéns pro cidadão brizola. que ainda sabe a diferença entre nacional e estrangeiro.

..

a dita 'blogosfera de esquerda'.. vem comendo na mão do pig. international. faz tempo.

ajudou a derrubar palocci – o marcado pra morrer. [ com a inestimável e indispensável ajuda do próprio.

boiou total na hora de perceber o que estava em jogo na líbia/gadafi. até o iraque/saddam causou mais.

[ com exceção do viomundo.. o jornalismo brasileiro ignora o mundo.. ativamente. o que afinal serve pra manter a política interna agitada. instável. do jeito que o império gosta. [ falta mundo na mídia tapuia.. desde sempre. mas.. e a altermídia?.. porque reflete/emula o midião reacionário?..

..

quem ajuda a reação a punir seus desertores?..

a moraleira. hipócrita. descalibrada. sem noção.

palocci renan sarney.. a mensagem é clara. serão perseguidos/punidos os trânsfugas da direita. de quebra desmoralizam o sistema político. dão uma vitaminada no moralismo da classe média patrimonialista. e mobilizam a esquerda metafísica subreligiosa anacrônica. [ secreto vício dos 'virtuosos'. queimar viciosos. salvem-me dos bons.

agora é o abílio. e o pão de açúcar. e um pedaço de soberania.

new sugar bread. vai pro mesmo caminho do santander-ambrosiano. ex-banespa. financiar a reação. desnacionalizar.

e viva o wal-mart. e o santander.

..

e.. vem mais por aí. sempre tem uma última/penúltima.. isca.

china o império. podem crer. chineses malvados dominarão o mundo.

colar não cola. mas incomoda. irrita. tira o foco. atrapalha.

..

atenção. moraleiros de plantão. nem vem.

pior que reacionário calhorda.. só moraleiro otário.

..

Eduardo Lima

Azenha, você mesmo mostrou em reportagem sobre a Venezuela como Hugo Chavez consegue baratear os preços dos alimentos através de mercados estatais. O PT é engraçado, na década de 80 queria estatizar tudo, agora tem medo de estatizar até o que deveria.

    Calves

    Não creio a política nacional correta seja estatizar tudo, em particular varejo. É preciso estudar como a China usa o Estado para tirar 1,6 bilhões de chineses da miséria.

Eduardo Vieira

Se o Abílio Diniz não quisesse perder o controle do Pão de Açúcar, ele não venderia metade da empresa (que ele gaba de ser familiar, fundada pelo seu pai) ao Casino na década passada. Simples assim.

Sobre as redes Wal-Mart, Carrefour, Cencosud, Casino… No varejo é diferente. Por mais que elas comprem mercados e mais mercados, sempre surgirão novos mercadinhos da esquina, que se tornarão grandes redes.
Não há o que temer.

    Calves

    Eduardo, a dinâmica de desenvolvimento do setor de varejo, claramente retratada em outros países, não é essa que você descreve. Tem ocorrido concentração do volume consumido em supermercados. O fenômeno do mercadinho pode continuar, mas tende a ter participação cada vez menor no total negociado.

    Silvio I

    Calves:
    O mercadinho não tem poder aquisitivo que tem uma cadeia de supermercados. Eles tem cacife.Eles compram uma produção inteira.Por esta razão tem preços de compra mais baixos que o pequeno comerciante, não pode depois competir no preço de venda.Veja estes supermercados abastecem a pequenos comerciantes.E estes mercadinhos vendem no bairro pela comodidade de estar perto da casa.Mais em general as pessoas hoje compram para todo o mês(aquelas que tem algum poder aquisitivo maior, as outras continuam comprando apenas aquilo que consomem no dia)Tem resolvido muitos problemas, as cestas básicas entregue nos empregos(um negocio discutível).

    Silvio I

    Eduardo Viera:
    O mercadinho não tem futuro ante estes tubarões. O Walt Mark e o que está por trás, do que o Carrefour este com as pernas bambas. Esse foi o juramento feito pelo fundador do Walt. Onde exista um Carrefour no mundo ,vou a abrir um supermercado perto de ele, e o fundi ré. Isso por ele ser preso por tirar fotos do Carrefour na Francia, sendo Diretor da GE.

Bonifa

O caminho é encontar uma fórmula para ajudar as pequenas redes varejistas locais. Fortalecer seu poder de comprar em quantidade e disputar mercado com a vantagem de fazer parte da comunidade local e conhecê-la melhor. Então, todas as padarias do país poderão ser compradas por uma megaempresa que obrigue o povo a comer pão italiano e não francês? Nada justifica o Estado entrar de sócio em uma rede que apresenta mil produtos de uma única marca que lhe pertence, e mais uma alternativa minguada duas vezes mais cara, como fazem estes supermercados, levando o monopólio às raias do absurdo e distorcendo todo o sistema de produção e distribuição com seu poder brutal de imposição. Estaria compactuando com formas de comércio lesivas ao povo e danosas ao consumidor. A regulamentação e a fiscalização do setor são, inegavelmente, de uma precariedade cruel. Talvez até mesmo uma grande reserva de mercado para os grupos locais se imponha.

    Felipe

    É exatamente o ponto! Concordo com você em cada palavra, Bonifa.

    Calves

    Senhores Bonifa, Fabio Passos e Felipe: por favor proponham um REVOLUÇÃO que planifique integralmente a economia para por em prática essas propostas que vocês apresentam.

    Felipe

    Calves,

    Não precisa propor nada, basta não permitir fusões burras dessa ordem. O Brizola, por quem perdi todo o respeito, certamente não acredita nas próprias palavras porque elas não fazem sentido.

    Eu sou a favor da livre iniciativa e do empreendedorismo. Vamos supor que você é um empreendedor e resolve fabricar macarrão. Seus únicos clientes serão mercadinhos de beira de estrada ou os pequenos estabelecimentos de bairro. Suas possibilidades de crescimento são ínfimas e seus clientes não podem crescer (ou são comprados) e nem falir.

    Entre nos supermercados de qualquer país desenvolvido e você encontrará uma variedade de produtos e marcas com a qual sequer sonhamos aqui. Enquanto que eu, que estou cercado pelo Pão de Açucar e pelo Carrefour (que são donos do Dia, do Extra, do Compre Bem e de praticamente tudo) só posso comprar das 2 ou 3 marcas que eles oferecem. No Pão de Açúcar, nem mesmo Ovo Maltine eu encontro mais por aqui…

    Perdi meu respeito pelo Brizola, porque não acredito que ele realmente pense assim. Defender um Abilio multibilionário em detrimento de toda a cadeia de produção só pra que ele seja um global player (!?) não faz qualquer sentido. Esse papo furado nacionalista na verdade é o extremo oposto do que se propõe: dá poder a um grupo transnacional que só vende produtos de grupos transnacionais ou que já praticamente monopolizam a produção e aniquila os fornecedores menores.

    Fabio_Passos

    Exatamente.

    Se de fato existe interesse do governo em ampliar a participação nacional no varejo o caminho são as inúmeras redes regionais.

    luiz pinheiro

    Essa fórmula é sempre boa, Bonifa, devemos estimular as pequenas redes varejistas, mas elas nunca poderão estabelecer competição na escala de grandes redes de supermercados.

    Bonifa

    Conheço um supermercado local que tem dez vezes mais marcas de produtos de limpeza e alimentação que qualquer Carrefour ou Pão de Açucar e vende muito mais barato. Lá se encontra até as ervas medicinais que o povo usa. E ainda oferece brindes o tempo todo. Está sempre repleto de gente. Pertence a um homem simples que sabe de fato o que é comércio, na escala humana, não na escala do anonimato global.

José Ruiz

Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come? Que nada… não temos que ficar entre financiar o capitalista ou viver o complexo de culpa… ó tadinho… coisa nenhuma… se o governo quiser realmente interferir neste mercado, em benefício do povo – claro, crie centrais de abastecimentos, mercados municipais ou até mesmo supermercados estatais… é isso que vai controlar o preço… o resto é papo furado… (ah, de preferência escoando a produção da agricultura familiar e da indústria local)..

    Silvio I

    José Ruiz:
    De acordo totalmente. Mais não faltará alguém que diga que são empregados públicos, e que o estado tem que ser mínimo. E outros vão a disser que isso e comunismo.

Felipe

No sistema socialista, todos consomem basicamente os mesmos produtos que são produzidos por empresas pertencentes ao Estado. Não há livre concorrência e as pessoas reclamam da falta de individualidade, de variedade, etc. Por outro lado, a concentração de renda é muito menor e boa parte dos benefícios é dividida pela população.

No sistema capitalista segundo o modelo brasileiro, todos consomem basicamente os mesmos produtos que são produzidos e comercializados por empresas pertencentes a um único conglomerado. Não há livre concorrência e as pessoas ficam felizes porque os donos do conglomerado são "players mundiais". A concentração de renda é total e praticamente todos os benefícios são divididos entre os 5 ou 6 sócios do negócio em detrimento do povo.

Em Santa Catarina há alguns anos eu encontrava muito mais variedade de produtos nos supermercados do que em SP. Lá havia um número maior de mercados concorrendo e comprando de muitos diferentes (e pequenos) fornecedores, enquanto aqui o Carrefour e o Pão de Açúcar vendiam apenas Nestle, Perdigão e os outros com capacidade de atender à toda a rede.

Pena que o Brasil inteiro está sob o comando de políticos corrompíveis ou muito cegos que apoiam esse tipo de prática.

    Calves

    Desculpe Felipe, mas você está contrapondo dois sistemas como se fossem os únicos. Observe que a China não está praticando nenhum desses dois sistemas que você analisa.

fernandoeudonatelo

Entendo a preocupação do deputado, com a formação de conglomerados produtivos e competitivos internacionalmente. Mas, o problema todo está justamente aí, não haveria maior nacionalização do setor de varejo nacional, muito menos invasão de manufaturados e semi, brasileiros, nas prateleiras européias.

É um fator relacionado no segundo caso, mais ao câmbio. Pois nada impede, da participação internacional do CBD no Carrefour, continuar adquirindo produtos mais competitivos.

O Gupo casino já detém um total de 43% do capital do Pão de Açúcar (consequentemente da CBD), incluso ações ordinárias mais o acordo que o Abílio assinou e concordou (em 2006), de entregar o controle do Grupo Pão ao Casino ano que vem, o que dificilmente seria largado de mão, na possibilidade da fusão.

Se aprovada a fusão, a nova empresa (NPA) repartiria o Pão de Açúcar com o grupo francês Carrefour, na base de 50%-50%. O NPA, por sua vez, teria 100% da filial brasileira do grupo Carrefour, dando a nova empresa pouco mais de 27% do mercado de varejo brasileiro.

    Silvio I

    fernandoeudonatelo:
    Com a última compra das açoes do Pão de Açúcar, parece que pasou para 61% em poder da Cassino.

Calves

Querem mais: "CAPITAL ESTRANGEIRO AVANÇA NO ETANOL": http://altamiroborges.blogspot.com/2011/07/capita… )

Isso não é brincadeira não. Os caras estão comprando usinas brasileiras. Outro dia uma reporter de uma rádio do PIG comentou, entre sorrisos, que só o lucro liquído da Exxon dá para comprar TODO o parque industrial de açúcar e alcoól brasileiro. Eram comentários sobre a provável votação da queda da taxação do etanol brasileiro em curso no Congresso americano.

Ilusionismo sobre livre mercado, Cades, combate a oligopólios (quem é que acaba com esse velhíssimo oligopólio da indústria automobilística brasileira ?!) São firulas e ilusionismos neoliberais, há muito ultrapassados, que não cabem mais hoje para quem acompanha minimamente o que se passa no Brasil e no mundo.

    Silvio I

    Calves:
    No mundo se movem mais o menos uns 30 capitais que são os donos de quase tudo. Eles estão nas fabricas de automóveis, nos laboratórios farmacêuticos, nas firmas que produzem todos os venenos para a agricultura, adubos químicos, petroleiras e mercado financeiro, também nas cadeias de supermercados. Um de esses capitais e o Vaticano.

Marcondes Neto

Eu respeito o Brizola Neto, mas acho que ele está errado nessa questão.

Não acredito que a participação do BNDES iria criar "condições do [Estado] influir na política de compras de um grande grupo mundial do setor [varejista]".

Esse argumento é um conto-de-fadas. Não acontece na prática. É um pretexto nacionalista para justificar o favorecimento de grupos privados brasileiros, ou, pior ainda, de grupos mistos, formados por sócios estrangeiros e brasileiros, os últimos normalmente minoritários.

Já foi utilizado com sucesso em outras ocasiões, como no caso da Ambev e da BrOi, por exemplo, e nada do que havia sido "prometido" aconteceu. Quem sempre perde nestas ocasiões é o consumidor, vítima da concentração econômica que elimina a concorrência.

Perde também é o cidadão, que assiste a transferência de recursos públicos para um pequeno grupo de grandes empresários, que ficarão ainda mais ricos. Essas iniciativas do Estado brasileiro poderiam ser regularizadas e institucionalizadas em um programa oficial designado "Bolsa-Magnata".

Seria muito mais eficiente combater a concentração e o oligopólio utilizando toda essa "grana" para criar um programa de estímulo ao pequeno e médio comércio, de modo a torná-lo concorrencial.

Como? Com uma política dirigida de financiamento e de estímulos fiscais, por exemplo.

Isso, sim, seria uma ação em benefício dos milhões de consumidores, comerciantes, produtores e trabalhadores brasileiros. Seria o BNDES cumprindo o seu papel.

    Marcondes Neto

    Ops… Onde se lê, "de modo a torná-lo concorrencial", leia-se "de modo a torná-lo competitivo".

Calves

Eu lamento, mas muitos comentários aqui mostram que as pessoas ainda não se deram conta de que não se trata de proteger nenhum empresário brasileiro em particular. Trata-se de avançar em uma política pública onde o Estado brasileiro ganhe poder crescente na economia por participação direta em grandes negócios visando a consecução do Projeto Nacional.

Com relação a oligopólio, pequenos comerciantes, proteção ao consumidor e preços que eu pago nisso ou naquilo, aguardem o andamento da carruagem do capitalismo nessa fase de concentração e financeirização. Meu palpite é que o Wall*Mart vai ficar com a grande parte do bolo.

Roberto Locatelli

Mesmo se fosse uma participação minoritária, pelo menos seria o Estado participando de um setor que, me parece, é dos mais estratégicos: alimento.

Não posso aceitar que meia dúzia de milionários tenham o poder de decidir o preço dos alimentos no varejo.

Já que o negócio gorou e teremos 70% do setor controlado por empresas estrangeiras, acho que o Governo Federal deveria considerar a possibilidade de criar uma rede nacional de supermercados estatais. No mínimo ajudaria a regular o preço dos alimentos quando a sanha especuladora dos varejistas mostrar as garras.

    João

    Precisamos de um ESTADO forte…

    Tem petróleo? O Estado explora!
    Tem minério? O Estado explora!
    Telefonia? O Estado explora!
    Energia? O Estado explora!
    Creche? O Estado explora!
    O Povo? O Estado explora!!!!

    Não importa se o Estado é ineficiente, se gasta mal, se triplica o preço dos seus serviços, se aumenta a carga tributária, se não tem dinheiro nem pra fazer o essencial, quanto mais pra investir…

    Viva aqueles q querem construir a MURALHA DO BRASIL!! O Brasil tem q ser como a China… de mil anos atrás ! Fechemos nossas fronteiras !

    Vamos contratar mais funcionários públicos, criar novas repartições, dar o dízimo q o PT merece!

    Vamos estatizar a Vale, pq o minério é nosso!

    Sugiro, como forma de protesto, q todos joguemos fora os nossos celulares e lutemos pela estatização das Teles tb !

    Ai q saudade da TELERJ!!! Do tempo q telefone era patrimônio !

    Viva a Jabuticaba e ela 100% brasileira!

    Calves

    Essa provocação barata, além do desrespeito a esse espaço que debate abertamente, mostra claramente como os trogloditas se associaram ao neoliberalismo.
    E nesse momento da tragédia mundial causada pelo neoliberalismo não resta mais nada a trogloditas, como esse joão, expor sua habilidade principal: tentar destruir o espaço aberto do debate em torno de argumentos. Nesse campo eles perdem sempre.

    João

    pode falar palavrão aqui não, né?

    q pena…

    então, Sr Calves, onde está a provocação barata e o desrespeito ao espaço? ainda bem q o dono do espaço não se sentiu desrespeitado com o meu comentário…

    no mais, é o Sr procurar tratamento da esclerose e seguir a sua vida gritando slogans revolucionários na porta do hospicio!

    Carlos Mundim

    Calma João e Calves, a visão contrária faz parte e é estimuladora de um bom debate, ninguém tem a propriedade absoluta da verdade e o conflito de idéias é salutar para encontrarmos uma via que agrade a grande maioria, já que agradar a todos é impossivel.

    Uma das belezas do nosso povo é a paixão com que expressamos o nosso sentimento. mas infelizmente ainda não aprendemos a defender o nosso país com esta mesma paixão. Entre ir para as pracas e ruas para defender uma causa que acreditamos ou contestar uma politica que achamos permissiva ao país ou ficar em casa para assistir a novela das oito, a grande maioria do nosso povo ainda prefere sentar na frente a televisão. Este é um dos paradoxos da democracia brasileira.

    SILOÉ -RJ

    A jabuticaba é brasileira, mas você … tenho minhas dúvidas.

    João

    vc tem duvidas é?

    q chato…

    fiquei arrasado agora!

    SILOÉ -RJ

    Não precisa chorar!!! Reconheço que exagerei.
    Não há nada que não se possa reverter com uma boa reflexão.
    É claro que nem chegamos na metade do caminho, temos que remover ainda muitas pedras, mas estamos certo que o caminho é esse, ele não será fácil.
    Vai depender muito de você, de mim, e de todos nós, que tentamos ampliar e melhorar sempre a nossa visão depurando as informações através dos debates inclusive com opiniões divergentes. Concorda???
    Abçs, e sem ressentimentos tá!!!

    João

    sem ressentimento algum!

    nem estaria aqui expondo a minha opinião (q é diferente de 99% da dos "frequentadores" do Blog) se fosse assim tão sensivel…

    abraços

    Silvio I

    João:
    Não e assim como você plante ia à coisa. Em Brasil no governo militar, e sendo Delfim Neto ministro, se fez uma lei, que todas as empresas pública como telefones, energia elétrica, devia de volcar todo o dinheiro arrecadado no cofre da união. Isto para poder pagar a divida fabulosa que se tinha. E que si a empresa necessitava tinha que solicitar. Veja o telefone estas empresas enviavam, por exemplo, 4 milhões,como necessitavam fazer compra de equipamento,e colocar mais bornes solicitavam 2 milhões.O governo não dava o dinheiro solicitado.Desta forma o telefone aqui em São Paulo faltava e se pagava a linha muito cara.Essa situação se foi agravando dia a dia,e este foi o pretexto par privatizar,dizendo de que as empresas públicas não prestavam que eram mal dirigidas etc. todo uma mentira que continua enganando a este povo.Hoje em dia o povo acredita, que a privatização fez com que todos nos tenhamos celular, e que si fosse do governo estaríamos ainda usando u orelhão.Cosa que não e verdade, porque si as telefônicas tivessem tido o dinheiro, de elas nos estaríamos muito melhor servidos que atualmente, e esse dinheiro , que se levam do Brasil estaria todo aqui.O mesmo ocorre com a energia elétrica, tarifas caras e as empresas não investindo.Veja caso Rio, os bueiro voadores.

    João

    Silvio I

    "Cosa que não e verdade, porque si as telefônicas tivessem tido o dinheiro"
    ———

    SE… o fato é q nunca tiveram!

    e como dia o ditado: SE meu pai fosse mulher, eu teria 2 mães!

    Silvio I

    João:
    As telefônicas foram todas descapitalizadas. Assim se procedeu com todas as empresas que foram privatizadas. De essa forma se tinha a justificativa de que se estava procedendo certo .Isso a pesar de que os governantes no Brasil, não solicitam ao dono para vender as coisas.Um exemplo claro da forma de proceder foi a Petrobras, que estava sendo preparada para ser vendida.Veja que começarão vendendo as ações e que ainda estão em poder de estrangeiros sô Soros, tem o 29%.

    João

    bom…

    dificil discutir contra quem não apresenta fatos, apenas uma versão.

    quer dizer q as teles foram descapitalizadas? nos ultimos 20 anos ANTES das privatizações, né? pq quando eu era criança, adolescente, jovem e adulto, uma linha de telefone no "paralelo" custava cerca de US$ 5 mil e era coisa tão valiosa q se colocava em testamento!

    dizer q a Petrobras estava sendo preparada pra ser vendida é simplesmente mentira…

    o Sr tem ideia do volume de investimento direto q foi feito no Brasil por causa das privatizações?

    se hj o Gov Dilma está privatizando aeroportos e banda-larga por não ter dinheiro pra bancar os investimentos necessários, imagina em 98!

    mas pelo jeito, o Sr acredita na sua "teoria da conspiração entreguista" e por mais q eu tente lhe dar argumentos em contrário, sei q não terei sucesso…

    Silvio I

    João:
    Você conhece o problema de Brasil antes do ano 1964?O golpe dos 64 foi porque Goulart nacionaliza o petróleo, e tomou algumas medidas que eram contra os interesses de multinacionais e de muitos empresários que estavam em essas negociações com essas empresas estrangeiras. Se usou o pretexto do comunismo.Eu não sou inflexível eu escuto o som de todos os sinos. Você diz que a Petrobrás não estava sendo preparada muito bem. Quisera que me explicasse estes detalhem. A Petrobras estava sendo dividida em outras empresas do conjunto, formando empresas menores, para ir vendendo uma a uma. Não se estava investindo em ela. Chegou-se ate intentar trocar o nome para Petrobráx para que ficasse, mas ao gosto dos estrangeiros interessados. Se venderão ações que chegou a ser de 61%.No governo do Presidente Lula se recuperou bastante de essas ações, agora o governo tem a maioria novamente.Mais ainda não o suficiente.Você fala das telefônicas de 20 anos antes de ser privatizadas.Isso chega ao governo militar que e quando se creia a lei que começa a acabar com as telefônicas.Isto e que creia que as linhas de telefone fossem tão valorizadas não existiam bornes suficientes.O celular e muito posterior.

    João

    hummmm então o seu "se" é assim:

    Se João Goulart não tivesse sido deposto, blá blá blá…
    Se as Teles tivessem dinheiro, blá blá blá…
    Se o Estado conseguisse investir, blá blá blá…

    nem precisariamos de privatizações!

    ahhhhhhhhhhhhhhhh tááááááá

    como eu disse antes, se meu pai fosse mulher, eu teria 2 mães!

    fatos:

    1) o Estado não tem e nunca teve dinheiro pra investir no básico quanto mais em tecnologia!
    2)sua empregada, seu porteiro, sua diarista, seu mecânico têm celular? agradeça à privatização!
    3) dizer q a Petrobras estava sendo preparada pra ser vendida, desculpe, é MENTIRA! O Sr conhece a diferença entre açõs ordinárias e preferenciais? sabe o q foi vendido no Gov FHC? sabe q durante o gov FHC a Petrobras aumentou muito mais a sua produção do q no gov Lula?

    no mais, é sempre um prazer conversar com o Sr…

    Silvio I

    João:
    E interessante o investido, principalmente com dinheiro do BNDES, praticamente não colocarão nada, sô usarão dinheiro nosso. Agora você já fez uma continha de quanto levam anualmente do Brasil, investindo muito pouco aqui. A telefônica foi ate proibida de continuar expandindo seus serviços, ate que não colocasse em dia, o serviço atual.

    Silvio I

    João:
    Não e uma teoria de conspiração entreguista. E sô nacionalismo puro. Veja o Governo de FHC privatizou 69 empresas nacionais. Vender-se- para os amigos, a preço de bananas (valor antigo, as bananas agora estão caras, depois que se passou a vender por kg. por decisão de um jenio) Da um dor terrível pensar que se vendeu a Vale do Rio Doce por 3.5 bilhões de dólares! Se terá roubado o patrimônio de todos os brasileiros?

    Silvio I

    João:
    Eu não estou inteirado que se tenha chamado para alguma licitação para venda de aeroportos, por em quanto e ruído da imprensa, porque se estão movendo muitos interesses e muitos de eles e amigos. O mesmo com a banda larga que não e tão larga assim.E não e venda, e a utilização das fibras ópticas que agora voltarão para o estado, essa também tinham sido privatizadas.E como a Telebrás foi desmontada, e se está montando novamente não tem condições de atender diretamente ao público,por falta de pessoal etc.E a rio revolto quem ganha e o pescador .Aqui também os médios de comunicação diretamente interessados.Por em quanto e uma guerra de desinformação, muito bem orquestrada.Vamos a ver como fica.

    SILOÉ -RJ

    Perguntando ao Locatell:
    O governo não pode intervir se houver qualquer negociação que caracterize cartel ???

Rodrigo Leme

Então toda vez que algum empresário for incompetente na gestão do seu negócio é só ele gritar VAMOS SALVAR O MERCADO NACIONAL e o governo sai correndo para apoiá-lo? Assim é fácil ser o Abilio Diniz.

Quem assinou um acordo entregando o Pão de Açucar pro Casino? Não fui eu, nem o governo. Se a intenção era salvar o mercado nacional, deviam impedí-lo de praticamente entregar o controle da rede dele pros franceses lá atrás.

Se o governo está realmente preocupado com a desnacionalização de alguns mercados (duvido, visto que a indústria automobilística é 100% estrangeira e até ganhou isenção de IPI recentemente), que exija mais de empresas estrangeiras no Brasil. O que seria um retrocesso, mas menos hpócrita que o discurso de "proteger o mercado nacional"..

    Abel Botelho

    E uma das maiores bobagens ditas ate agora: sem a fusão vai diminuir a compra de produtos nacionais, pois as grandes redes passarão a importar mais de seus países. Balela! O Pão de Açúcar, hoje, importa mais produtos que o Carrefour. Por qual razão mudaria caso saísse a fusão?

trombeta

Infelizmente, o moralismo tem invadido as análises da esquerda, esquerdinha de butequim de faculdade, bem entendido. Ficou impossível um debate franco sobre a conveniência ou não do BNDES financiar um empresário brasileiro e salvaguardar os interesses estratégicos do país no ramo varejista.

Não sei se era um bom negócio porque os argumentos técnicos foram soterrados pelo senso comum, de qualquer forma cumprimentos ao Brizola Neto por ter remado contra a maré.

    Nilo

    Concordo Trombeta, a maioria ainda não entendeu que o objetivo do Brizola não é defender o ponto de vista dele, aparentemente a favor da fusão, pelo pouco que conheço dele ele respeita os que pensam diferente dele , mas a questão central é se a Dilma desistiu (sem entrar na questão bom ou ruim) por medo do PIG, da oposição e parte de nós, a impressão foi esta. Se for tamo lascado e ela também.

    SILOÉ -RJ

    Pelo que eu li e entendi foi em respeito a uma cláussula contratual entre o Pão de açucar e o Casino que O BNDSPAR, não pode interferir.
    Nada haver com PIG, que ultimamente só tem dado tiro n'agua.

Ronaldo Cananéia

A intenção até pode ser boa, mas o BNDES é incompetente para este tipo de arranjo.

Vejam o caso da BrOi.

E se o Wallmart vai dominar o mercado brasileiro a culpa não é do BNDES, é do CADE, outro antro de incompetentes.

Esqueceram de comentar que a maior empresa de cerveja do Brasil agora é belga. Nas barbas do BNDES e do CADE.

Não tem jeito. Talvez fique só a Petrobras, uma das boas coisas que o Lula fez. Agora é tentar não piorar . . .

Felipe

Na realidade essa questão do Pão de Açúcar e do Carrefour não é menos absurda do que a da Sadia-Perdigão-Batavo. O Brasil é um país sem concorrência onde o governo tende a aprovar fusões que em qualquer lugar minimamente sério seriam impossíveis.

Nossas instituições são podres e estamos desgovernados. Sinto muito por ter perdido meu tempo votando em pessoas que transformam o país enquanto instituição em uma piada de péssimo gosto.

O Pão de Açucar só não conseguiu se unir ao Carrefour por causa de outra empresa estrangeira. Só por isso.

Lamento por todos nós, que nascemos aqui e que poderíamos ter um lugar decente para viver mas não teremos.

    Silvio I

    Felipe:
    Não te queixes de ter nascido aqui. Deverias felicitar-te de ter nascido aqui. O que temos todos que lutar e contra esta corrupção que campeã no Brasil.Ai e onde radica o mal ,de que ocorram todas estas coisas.Um exemplo,Eu olhando a TV me tenho transformando em um consumista compulsivo.vejo uma TV de 52 polegadas,Eu quero uma para mim,vejo um carrão Eu quero um para mim,vejo um calçado importado, que custa uma fortuna, Eu quero um para mim.Passa que Eu não tenho poder aquisitivo, para ter tudo isso.Bom vou a roubar o tênis do garoto que vai ao colégio particular, muito caro.Si sou um alto funcionário vem um lobista, e me compra com a possibilidade de Eu comprar o carrão, ou uma regia mansão, ou apartamento ,no bairro mais caro.Ai Eu tenho status.esse e o problema que temos que combater!

Marcelo Fraga

Os reaças impediram que a fusão acontecesse.

Quando a situação ficar "preta", os mesmos reaças, hipócritas e mentirosos como sempre, dirão que toda a culpa é do governo, que não fez nada para impedir o caos.

E assim vamos…

mundim

A economia brasileira está desnacionalizada quase por completo, está tudo nas mãos de estrangeiros, o comércio de grãos, soja e outras commodities agricolas é controlado por 5 grande tradings estrangeiras. Telefonia, industria automobilistica e de maquinário não precisa nem comentar.

Na industria alimenticia, até o meu queijinho mineiro já não é mais feito por brasileiros e a marca do café que bebemos pertencem a Sarah Lee. As fazendas estão sendo adquiridas a preco de banana nanica e os fertilizantes estão nas mãos de Americanos, assim como comeca a ser a desnacionalizada a industria alcooleira.

A maioria dos famosos estaleiros revitalizados pelo Governo Lula tem por detrás o controle de armadores da Coreia ou Singapura. Até as empresas de aviação aérea agora são controladas do Chile ou da Colomobia.

Nem as famosas pousadas do Nordeste já mais pertecem a brasileiros.

O Brasil já não pretence mais ao Brasil, esta é a realidade.

E em vez de retomar o controle de nosso futuro, de nossa economia o que nós fazemos é abrir as pernas cada vez mais para o capital estrangeiro.

    Marcelo de Matos

    Chega de catastrofismo, mano. Em que mundim você vive? O nacionalismo parece ter começado com Monteiro Lobato, em 1932, durante a ditadura Vargas. O grande contista defendia o petróleo brasileiro, ameaçado pela Standar Oil, em cartas enviadas a Vargas. O próprio Vargas aderiu ao movimento, tendo criado a Petrobrás. Até o início da década de 60 tinhamos semanários, edição de livros e palestras nacionalistas em toda parte. Ultimamente, entramos (pelo cano) nesse papo de globalização, enquanto a China não aderiu à teoria e fortaleceu seu mercado. A revivescência do nacionalismo, pela pena de Brizola Neto, porém, tem algo retrô. Não vou falar démodé por que o Azenha não gosta muito desse termo.

    Calves

    Marcelo, não me parecem que cabem analises orientadas por preocupações de modismos, retrô ou demodê. Estamos tratando da economia brasileira, cobiçada e alvo de uma avalanche de investimentos, fusões e tudo mais. A China, Marcelo, domina TODOS os seus bancos de âmbito nacional e internacional. O câmbio é diretamente controlado de acordo com o PROJETO NACIONAL CHINÊS. Isso não tem nada de absurdo, muito pelo contrário: o Estado chinês compreendeu qual é o seu papel no Projeto Nacional e participa aberta e diretamente nos rumos da economia. Nada a ver com essa sua preocupação com nacionalismo ….

    Carlos Mundim

    Marcelo, me perdoe a ignorancia do meu nacionalismo estreito e retrogrado, talvez ele seja fruto do olhar de um ser apaixonado que assiste a sua amada a ser estrupada pelo capital internacional.

    Porque você acha que a Franca, Alemanha, itália, China, Japão, Estados Unidos e tantos outros países da matriz do capital internacional enforcam o controle nacional em setores por lá considerados de interesse nacional e que no Brasil e nacões periféricas são considerados apenas como bom investimento e acabam totalmente desnacionalizados?

    Sabe qual é a resposta? Riqueza não se cria, transfere meu amigo.

    Hoje estamos a ver uma transferência escandalosa da riqueza nacional para países que não tem o mínimo interesse de ver um competitor com um território continental e um grande mercado interno, além de uma populacão jovem, capaz de impulsionar um prolongado ciclo de desenvolvimento e uma indesejada competicão no ambito internacional.

    A desnacionalizacão da nossa economia significa que estamos abrindo mãos do controle do nosso futuro, e somente para citar um dos muitos veja o caso do PNBL Estamos plantando hoje as sementes da subserviência no coracão da Nacão Brasileira pois o Estado já foi a muito dominado.

    É miope e ingenuo achar que ser nacionalista é catastrofico, e para simplificar te faco uma outra pergunta, o que você prefere, viver em casa própia ou alugada?

    Hoje a casa do Brasil já não mais pertence aos Brasileiros, vendemos a nossa casa a preco de barraco de periferia e estamos alugando ela de volta pagando preco de cobertura na Vieira Souto ou Jardins, já não podemos mais nem fazer um puxadinho pois este depende da autorizacão dos dono da casa que moram no exterior e nao tem o interesse de desfigurar a sua nova propriedade.

    Em relacao a China:

    Todos os setores considerados vitais para a economia chinesa está em mãos estatal ou controlados por nacionais chineses com a supervisão e protecão do governo/estado. Conglomerados industriais como a AVIC, NORINCO e tantos outros, são estatais e uma resposta chinesa aos chaebol coreano. Estes conglomerados fabricam de maquinas para costura a satelites de telecomunicacões, passando por veículos automotores e bonecas de plástico e são considerados e protegidos pelo governo como de interesse nacional chinês.

    Usando a AVIC como um exemplo próximo ao Brasil, gostaria de lembrar o caso dos aviões ERJ 145 que eram fabricados em parceria com a Embraer. Os chineses sabidamente aprenderam com os brasileiros a fabricar um bom avião regional e paralelamente a fabrica AVIC II, a dos ERJ145, eles prepararam a fabrica AVIC I para o desenvolvimento de um competidor (clone) dos avioes de ERJ de 80/120 assentos da Embraer, e quando o mercado para 40/60 passageiros secou (e eles sabiam o tempo todo do tamanho real do mercado para estes tipo de aviões) e a Embraer quiz fabricar os ERJ-190 o governo simplesmente negou a autorizacão pois a AVIC I já está a fabricar aviões nesta categoria e na visão e interesse do estado chinês não precisa de competidores estrangeiros em seu própio país ou nos potenciais mercados estrangeiros.

    Na China o governo protege a sua industria, que ainda esta na fase da clonagem e enfretam sérios problemas de controle de qualidade, mas nao por menos estão nas mãos e controle firme do interesse nacional chinês.

    Se você quiser abrir uma fabrica ou comprar uma empresa voltada para o mercado interno chinês, você precisa ter autorizacão do governo e se associar, na grande maioria dizendo quase todas as vezes em posicão acionaria minoritária com uma empresa ou governo local, abrindo a propriedade intelectual para o governo e potenciais e certos clones 100% chineses. Os chineses estão fazendo descaradamente o que os Estados Unidos, Europa e outros países de capitalismo mais avancado fazem de uma forma sutil, protegem a sua economia, reservando o mercado interno para as empresas locais, que fortalecidas poderão sair a conquistas dos mercados internacionais. Outro exemplo é a Coreia do Sul.

    Como no provérbio chinês, “a ave que não voa rápido rápido e sabidamente acaba virando comida de falcão”, eu acrescentaria no caso do Brasil a águia americana, o panda chinês, o leão inglês, o galo frances, o touro espanhol além de outros bichos asiáticos e europeus e até mesmo o coyote mexicano.

    rodrigo.aft

    mundim,

    os especuladores continuam os mesmos, só mudou a forma de atuarem.

    como o dolar está derretendo, eles precisam investir em ativos, pois qdo esse papel pintado de verde entrar em colapso, eles tem onde se segurar… rsrs

    há dois tipos tipos de "investidores":
    – os estratégicos, como a china, q vai comprar qquer coisa q garanta abastecimento de matéria prima para eles, não importando deixar terra arrasada depois de esgotarem-se os recursos;
    – os imediatistas, q visam somente o lucro… para eles investir na bolsa, em especulação imobiliária, no fabrico e distribuição de drogas, na prostituição de menores, no tráfico de pessoas, no tráfico de ÓRGÃOS HUMANOS, tanto faz… basta dar dinheiro q eles "investem"…

    (falando em tráfico de órgãos humanos, parece q os palestinos são "doadores voluntários" – mesmo sem saber q foram – e os hospitais e médicos frankstein sionistas são famosos no mundo inteiro por transplantarem qquer coisa no corpo humano e arrumar os órgãos compatíveis em qquer lugar do mundo, e o "doador" pode doar por vontade própria ou contra sua vontade; os traficantes de órgãos humanos, os médicos e hospitais ganham sua modesta fortuna no mercado de transplantes… isso sim é capitalismo no seu grau máximo… fazem o bem sem ver a quem! é para os trouxas das outras etnias)

    qto à tomada da economia por estrangeiros, havendo um governo fraco, omisso e incompetente, uma população inerte, q não tem coragem de sair às ruas por seus direitos, e um mercado "desregulamentado" forte e com agentes públicos cooptados nos 3 poderes, o q vc quer?

    Marcelo de Matos

    Vários clichês são normalmente usados para desconsiderar o gigantesco crescimento econômico chinês: trabalho escravo; danos ao meio ambiente, etc. Se verdadeiras essas colocações nos levariam à conclusão lógica de que os chineses são burros, apesar de seu invejável crescimento. Economistas como Luiz Gonzaga Belluzzo reconhecem que a China tem um mercado altamente competitivo, portanto capitalista. No capitalismo as empresas disputam os melhores empregados pagando mais, o que inviabilizaria o trabalho escravo. Quanto aos danos ao meio ambiente, verdadeiros, é preciso considerar o que a mídia tem noticiado: “Segundo o mais recente relatório da ONU, a China é líder mundial em investimentos em energias renováveis”. “Apenas a China investiu US$48,9 bilhões em energias verdes e pesquisa científica e tecnológica relacionada, especialmente na geração de eletricidade por energia eólica”.

    Silvio I

    rodrigo.aft:
    Os doadores devem de ser palestino, porque os judeus, por sua religião, não permite que se retire nada dos seus cadáveres.

ZePovinho

Eu respeito muito o Brizola Neto,mas receio que uma parceria entre o Estado e um empresário(mesmo que o Estado ganhe muito) seja danosa ao país porque se vale para o Abílio,deveria valer para todos os brasileiros.
Se teremos nosso mercado de varejo controlado por estrangeiros,com falência de empresários brasileiros,sinto muito,isso é o capitalismo.
Estado é Estado;mercado é mercado.Cada um no seu quadrado.
O papel do Estado é proteger o cidadão dos crimes que o setor privado comete e fazer o que o mercado não faz porque só pensa em lucro.O lucro do Estado deve ser o bem-estar de nós,os cidadãos.

    rodrigo.aft

    Zé,

    para refletirmos, um comentário q postei no Brizola Neto:

    vou fazer as perguntas bestas pela enésima vez….

    por que o diniz foi vender participação no pão de açúcar a um grupo estrangeiro há alguns anos atrás?

    qual a visão estratégica q norteu essa decisão? qual foi a vantagem de se submeter a um grupo estrangeiro podendo contar com o BNDES?

    por que, sendo patriota e honesto, não vendeu essa participação ao BNDES ao invés de vender ao Casino?
    o Casino pagou mais? rolou "um por fora"?

    por que o itaú tem EXCLUSIVIDADE de crediário na rede do diniz?
    o banco do brasil ou cx federal não tem know-how de como fazer atuar junto ao varejo?
    se o itaú é tão amiguinho das lojas do diniz, pq não arruma um dinheirinho pra ele tbém?

    não tem nada estranho nessa história, agora do pão de açúcar ser o único capaz de incorporar o Carrefour?

    qto ao Wall-Mart, basta o CADE (pra q serve isso mesmo? LEMBREI!!! para ajudar os empresários, lógico!!!) não permitir a incorporação.

    ou… potencializar outro grupo de varejo, honesto, com dinheiro do BNDES e incorporar o Carrefour…
    não é possível q não haja no país mais uns grupos de varejo com know-how para gerenciar uma incorporação dessas.

    ZePovinho

    Eu concrodo com você,Rodrigo.O Brizola Neto faz uma boa argumentação,mas porque o Estado tem que agir como empresário perseguindo lucros??Será que esses lucros vao reverter como benefícios sociais ou vão engordar o superávit primário para pagar juros da dívida pública?

    Felipe

    O CADE não tem qualquer interesse em proteger o cidadão comum ou os pequenos empresários do país (que são mais de 80% dos empresários e constituem os principais empregadores). O CADE está lá para proteger o patrimônio dos bilionários e aniquilar as pequenas empresas. O CADE parece estar contra o interessa da maioria, pois faz de tudo para que o poder se concentre cada vez mais.

    Sinto muitíssimo pela nossa realidade. Um país com um tremendo potencial sendo desgovernado através de instituições pseudo-democráticas que valorizam a conta bancária dos mais ricos sobre a população. Tremenda inversão de valores.

    Francelino

    Foi o que pensei: Perae, se Abilio Diniz é o administrador que montou um império, como é que ele vende controle acionário pra um grupo estrangeiro? Tava em dificuldades? Por que não pediu socorro pro BNDES na época? Ou pro Itaú, que pinta e borda no crédito pessoal e administração de cartões em suas lojas?

    tudo muito estranho nessa história… Uma pena o oligopólio estrangeiro tomar conta, mas queria entender a verdade do que houve, desde o início…

    Silvio I

    Francelino:
    Montou um império coisa nenhuma, esse império se formou da noite para o dia, com a chegada dos capitais de portugueses, que sairão de Angola e Moçambique quando estes países se libertarão de Portugal. O mesmo passou com a frota pesqueira brasileira, a chegada de barcos pesqueiros, que se encontrava em África, e virão para aqui. Ai Brasil cresceu na frota pesqueira.

    João

    por que o itaú tem EXCLUSIVIDADE de crediário na rede do diniz?
    ————

    pq pagou por ela… simples, né?

    Felipe

    Ele agora defende molopólios e a aniquilação dos pequenos para ser um grande player no mundo…

    Na Alemanha existem várias redes de mercados, nenhuma com o domínio que essas duas empresas separadas já têm no Brasil. Aliás, em qualquer país sério esse tipo de fusão absurda seria vetada.

    Como li há tempos, quando parecia que essa fusão sairia: coitados dos fornecedores. Aliás, coitados de nós, que só teríamos os mesmos poucos produtos em todos os mercados (coisa que de certa forma já acontece).

    Brizola parece ser contra a concorrência. Parece ser contra os pequenos empresários e contra o empreendedorismo. Vamos ser um país controlados por 6 dúzia que empregam 190 milhões…

    Ser contra a livre iniciativa em favor de um sistema socialista até entendo… agora, sê-lo em favor de um sistema de monopólios controlados por mega empresários é o cúmulo da imbecilidade.

    Calves

    Prezado ZePovinho, por favor, leia bem o que diz o deputado Brizola Neto. Não estamos falando de Abílio, de João e José. Trata-se de um política pública estratégica para o Projeto Nacional. O Estado influindo fortemente na economia em escala crescente para ter capacidade de dar direção e consecução do Projeto Nacional.

    ZePovinho

    Eu sei,Calves.Eu sei que o que precisamos é de um Projeto Nacional.Eu não sou contra o Estado atuar onde o mercado não o faz porque o Estado praticamente fez tudo no Brasil;a iniciativa privada só veio depois,quando tudo já estava pronto e amortizado.
    O que eu tenho medo é dessa associação de grandes empresários com partidos políticos.Ela permite a criação de burocracias partidárias que ficam acima das instâncias partidárias(matando a democracia interna) e acima da República,quando os oligopólios ficam tão grandes que começam a mandar no Congresso Nacional e no governo.
    Olhe o caso das telefônicas.Elas ficaram tão grandes(receita de 180 bilhões por ano) que nos impuseram um Plano Nacional de Banda Larga horrível.
    Nós podemos imprensar a burguesia rentista com o discurso deles mesmos.Por que o BNDES não torna o crédito com menos garantias para quem tem poucos bens a oferecer??Se o cara vai pegar um crédito lá,ou no BNB,ou CEF ou BB, é a maior exigência com quem é pobre.Aí chega um desses oligarcas como Abílio diniz e levanta,com o bafo de boca,mais de 4 bilhões de reais.

    luiz pinheiro

    Associação com partidos politicos?
    Que historia é essa?
    A associação seria com o BNDES, banco público destinado ao fomento do desenvolvimento economico e social do país.
    O que pode haver são visões diferentes, entre os partidos, ou entre os governantes, sobre o papel do BNDES.
    Mas não tem sentido falar aqui, neste caso, em associação de grande empresários com partidos.

    João

    e não é q eu finalmente concordo com um comentário seu!!!

    não colocou a culpa no PIG nem no FHC… separou o Estado do Mercado… perfeito!

    vc vai levar muito "contra" aqui, mas concordo com quase tudo (nem sei se isso é bom ou ruim na sua opinião rsrsrs)

    ps: só não tenho esse "respeito todo" pelo Brizola Neto…

    ZePovinho

    O seu problema,João,é que vc acredita que o mercado é um faz tudo.Sem Estado não existe mercado,porque é o Estado quem garante a lei e paga os soldados que protegem a propriedade privada.

    João

    o caro amigo Zepovinho…

    voltamos à normalidade, q bom!

    seu principal problema é achar q sabe em q eu acredito…

    se começou errado, dificilmente vai terminar certo, né?

    depois, me conte mais a meu respeito… quero me conhecer mais!

    rsrsrsrsrs

filho

então a fusão do Abílio não pode, agora a do Wall Mart pode? Eita pensamento tupiniquim..

    João

    acho q vc não entendeu a questão…

    Se Abilio Diniz tivesse convencido o outro sócio frances (Casino) e NÃO DEPENDESSE DE R$ 4 BI DE DINHEIRO PÚBLICO pra fechar a parceria com o Carrefour, ninguem iria falar nada!

    eu "acho" q o Wall Mart nem vai precisar de dinheiro público pra fechar com o Carrefour…

urbano

Brizola esta certo. A Classe Media de esquerda não difere muito da de direira. Só pensa em seu proprio umbigo. Apoia o capitalismo e xinga os capitalistas.

luiz pinheiro

Parabéns ao Brizola Neto. Até que enfim, em meio a tanto chute, a tanta bobagem, a tanta desiformação, surge um artigo consistente sobre esse affair.

Bruno

Ah, faltou comentar algo importante: um ex-deputado que termina um texto desvalorizando a importância dos contratos na estrutura social merece nunca mais ser eleito. Ou sequer ouvido.

    Claudio

    Pra mim, os seres humanos são muito mais importantes do que um pedaço de papel.
    E a julgar pela audiência do blog, tem mais gente que pensa assim.
    Se ele se candidatar no RS ou eu me mudar pro RJ, voto nele.

    Calves

    Bruno, não havia lido ainda esse outro comentário seu. Definitivamente, ou você está tremendamente iludido por uma coleção de baboseiras neoliberais, ou você está tentando nos iludir.

Klaus

Sob o comando de Abílio Diniz a comida ia ficar mais barata? Por que devo ficar mais feliz quando um trilhardário como Abilio Diniz consegue 4 bi para manter seu negócio? O fato de Abílio Diniz ter apoiado Dilma tem a ver com a boa vontade inicial do governo em participar do negócio?

    Felipe

    A Dilma jamais se opôs a qualquer fusão desastrosa para o país (mas excelente para os dois ou três empresários que ganham bilhões). Agora temos a Sadia-Perdigão-Batavo…

    E pensar que votei nela.

    MataTrolls

    Votou nada. Você tá só trollando.

    João

    será? será?

    será!!!!!!

    rsrsrs

    Silvio I

    Klaus:
    Não e que Abílio Diniz apoio a Dilma candidata. Abílio vem atuando na política econômica do Brasil, faz muitos anos. Ele formou parte dos órgãos, que regulam juros etc.

Bruno

Esse Brizola Neto mostra habilidade humorística ímpar ao supor que uma participação minoritária do BNDESPar no negócio moveria interesses e decisões na empresa formada.

A fusão é ruim para o mercado como um todo. Aqui em São Paulo, por exemplo, cerca de metade do mercado de alimentos e bebidas em autosserviço (hipermercados, supermercados, atacarejos, etc.) está na mão da "Carreçúcar", como chegaram a chamar o embrião nefasto de empresa. Com ou sem controle nacional – ainda mais com o controle nacional de alguém sabidamente rígido com clientes e fornecedores, como o Abilio Diniz -, isto seria um crime contra a economia brasileira. E se o Wal-Mart quiser comprar o Carrefour, seja todo ele ou sejam as lojas brasileiras, também deve ser vetado. O CADE está aí para isto, vamos ver se uma vez na sua história ele cumpre sua missão.

    Calves

    Bruno, pelo amor de Deus olhe para o mundo e veja se as coisas ocorrem com base em Cades, controle de oligopólios e toda esse ilusionismo criado pelo neoliberalismo para maximizar lucros de corporações.

    Definitivamente, as pessoas estão iludidas com pregações do PIG, coisas ultrapassadas pela história, bem como por estudos acadêmicos sérios (veja o do prêmio Nobel de Economia do Stiglitz mostrando que essa conversa de simetria e capacidade de decisão racional do agente econômico não existe)

LULA VESCOVI

Agora embananou de vez.Eu estava achando esse negócio com cara de sem-vergonhice com o dinheiro público e daí aparece o insuspeito Brizola Neto e diz o contrário.Preciso me informar mais.

    Maria 1

    Pois é, Lula Vescovi. Como bem mencionado no texto do Tijolaço, " o campo progressista embarcou numa visão simplista e superficial da questão " e, tal qual o PIG, tb omitiu informações importantes para nossa avaliação. Em mais uma referência ao texto, "gorado o negócio, já podem dizer a verdade". O grupo francês nem em sonho podia esperar tanta colaboração dos nativos, além da nossa grande imprensa, sempre solícita e sensível aos reclames dos de fora.

    Nilo

    O que me preocupa é que ficou a impressão que Dilma saiu correndo com medo do PIG. Tenho esperança que não ,mas se for tamo lascado e ela também.

    Aracy_

    Precisamos mesmo nos informar melhor. A antiga Companhia Brasileira de Alimentos (Cobal) foi criada por João Goulart em 1962 justamente para garantir o acesso da população aos alimentos sem atravessadores estrangeiros, conforme vemos abaixo. Acabou, não? http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/ldl/Ldl
    Art. 1º É a Superintendência Nacional do Abastecimento autorizada a constituir uma emprêsa de âmbito nacional, sob o forma de sociedade por ações, denominada Companhia Brasileira de Alimentos, com os objetivos previstos nesta lei.
    Art. 2º A Companhia Brasileira de Alimentos tem por fim participar diretamente, da execução dos planos e programas de abastecimento elaborados pelo Govêrno, relativamente à comercialização dos gêneros alimentícios, essênciais ou em carência, e agir como elemento regulador do mercado ou para servir, de forma supletiva, áreas não suficientemente atendidas por emprêsas comerciais privadas, em regime competitivo.

    rodrigo.aft

    Aracy_,

    mto bem lembrado sobre a Cobal… memória histórica é isso!!!

    povo sem memória é povo fadado ao fracasso e passível de todo tipo de exploração.

    realmente vc trouxe uma terceira via pra essa discussão.

    luiz pinheiro

    Se tivessemos uma Cobal sem dúvida seria bom, mas é preciso perceber que as atuais grandes redes de supermercados vendem muito mais que alimentos, vendem computadores, geladeiras, todo tipo de aparelhos domésticos, roupas, moveis, pneus, tudo, ou quase tudo.

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