Barroso detona sintaxe e gramática de Bolsonaro, chama presidente de farsante e diz que só fanáticos e mercenários acreditam nele; íntegra

Tempo de leitura: 7 min
Lula Marques/Agência PT

Discurso feito pelo ministro-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, nesta quinta-feira, 9:

A propósito dos eventos e pronunciamentos do último dia 7 de setembro, o Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Luiz Fux, já se manifestou com relação aos ataques àquele Tribunal, seus Ministros e às instituições, com o vigor que se impunha.

A mim, como Presidente do Tribunal Superior Eleitoral cabe apenas rebater o que se disse de inverídico em relação à Justiça Eleitoral. Faço isso em nome dos milhares de juízes e servidores que servem ao Brasil com patriotismo – não o da retórica de palanque, mas o do trabalho duro e dedicado –, e que não devem ficar indefesos diante da linguagem abusiva e da mentira.

Já começa a ficar cansativo, no Brasil, ter que repetidamente desmentir falsidades, para que não sejamos dominados pela pós-verdade, pelos fatos alternativos, para que a repetição da mentira não crie a impressão de que ela se tornou verdade. É muito triste o ponto a que chegamos.

Antes de responder objetivamente a tudo o que precisa ser respondido, faço uma breve reflexão sobre o mundo em que estamos vivendo e as provações pelas quais têm passado as democracias contemporâneas. É preciso entender o que está acontecendo para resistir adequadamente.

II. A Recessão Democrática no Mundo

A democracia vive um momento delicado em diferentes partes do mundo, em um processo que tem sido batizado como recessão democrática, retrocesso democrático, constitucionalismo abusivo, democracias iliberais ou legalismo autocrático.

Os exemplos foram se acumulando ao longo dos anos: Hungria, Polônia, Turquia, Rússia, Geórgia, Ucrânia, Filipinas, Venezuela, Nicarágua e El Salvador, entre outros. É nesse clube que muitos gostariam que nós entrássemos.

Em todos esses casos, a erosão da democracia não se deu por golpe de Estado, sob as armas de algum general e seus comandados.

Nos exemplos acima, o processo de subversão democrática se deu pelas mãos de presidentes e primeiros-ministros devidamente eleitos pelo voto popular.

Em seguida, paulatinamente, vêm as medidas que desconstroem os pilares da democracia e pavimentam o caminho para o autoritarismo.

III. Três fenômenos distintos

Há três fenômenos distintos em curso em países diversos: a) o populismo; b) o extremismo e c) o autoritarismo. Eles não se confundem entre si, mas quando se manifestam simultaneamente – o que tem sido frequente – trazem graves problemas para a democracia.

O populismo tem lugar quando líderes carismáticos manipulam as necessidades e os medos da população, apresentando-se como anti-establishment, diferentes “de tudo o que está aí” e prometendo soluções simples e erradas, que frequentemente cobram um preço alto no futuro.

Quando o fracasso inevitável bate à porta – porque esse é o destino do populismo –, é preciso encontrar culpados, bodes expiatórios. O populismo vive de arrumar inimigos para justificar o seu fiasco. Pode ser o comunismo, a imprensa ou os tribunais.

As estratégias mais comuns são conhecidas:

a) uso das mídias sociais, estabelecendo uma comunicação direta com as massas, para procurar inflamá-las;

b) a desvalorização ou cooptação das instituições de mediação da vontade popular, como o Legislativo, a imprensa e as entidades da sociedade civil; e

c) ataque às supremas cortes, que têm o papel de, em nome da Constituição, limitar e controlar o poder.

O extremismo se manifesta pela intolerância, agressividade e ataque a instituições e pessoas. É a não aceitação do outro, o esforço para desqualificar ou destruir os que pensam diferente.

Cultiva-se o conflito do nós contra eles. O extremismo tem se valido de campanhas de ódio, desinformação, meias verdades e teorias conspiratórias, que visam enfraquecer os fundamentos da democracia representativa.

Manifestação emblemática dessa disfunção foi a invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, após a derrota de Donald Trump nas eleições presidenciais. Por aqui, não faltou quem pregasse invadir o Congresso e o Supremo.

O autoritarismo, por sua vez, é um fenômeno que sempre assombrou diferentes continentes – América Latina, Ásia, África e mesmo partes da Europa –, sendo permanente tentação daqueles que chegam ao poder.

Em democracias recentes, parte das novas gerações já não tem na memória o registro dos desmandos das ditaduras, com seu cortejo de intolerância, violência e perseguições. Por isso mesmo, são presas mais fáceis dos discursos autoritários.

Uma das estratégias do autoritarismo, dos que anseiam a ditadura, é criar um ambiente de mentiras, no qual as pessoas já não divergem apenas quanto às suas opiniões, mas também quanto aos próprios fatos.

Pós-verdade e fatos alternativos são palavras que ingressaram no vocabulário contemporâneo e identificam essa distopia em que muitos países estão vivendo.

Uma das manifestações do autoritarismo pelo mundo afora é a tentativa de desacreditar o processo eleitoral para, em caso de derrota, poder alegar fraude e deslegitimar o vencedor.

Visto o cenário mundial, falo brevemente sobre o Brasil e os ataques sofridos pela Justiça Eleitoral.

IV. Referências ao TSE e ao processo eleitoral

No tom, com o vocabulário e a sintaxe que é capaz de manejar, o Presidente da República fez os seguintes comentários que dizem respeito à Justiça Eleitoral e que passo a responder.

I. “A alma da democracia é o voto”.

De fato, o voto é elemento essencial da democracia representativa.

Outro elemento igualmente fundamental é o debate público permanente e de qualidade, que permite que todos os cidadãos recebam informações corretas, formem sua opinião e apresentem seus argumentos.

Quando esse debate é contaminado por discursos de ódio, campanhas de desinformação e teorias conspiratórias infundadas, a democracia é aviltada.

O slogan para o momento brasileiro, ao contrário do propalado, parece ser: “Conhecerás a mentira e a mentira te aprisionará”.

O slogan para o momento brasileiro, ao contrário do propalado, parece ser: “Conhecerás a mentira e a mentira te aprisionará”.

II. “Não podemos admitir um sistema eleitoral que não fornece qualquer segurança”

As urnas eletrônicas brasileiras são totalmente seguras. Em primeiro lugar, elas não entram em rede e não são passíveis de acesso remoto. Podem tentar invadir os computadores do TSE (e obter alguns dados cadastrais irrelevantes), podem fazer ataques de negação de serviço aos nossos sistemas, nada disso é capaz de comprometer o resultado da eleição. A própria urna é que imprime os resultados e os divulga.

Os programas que processam as eleições têm o seu código fonte aberto à inspeção de todos os partidos, da Polícia Federal, do Ministério Público e da OAB um ano antes das eleições. Estará à disposição dessas entidades a partir de 4 de outubro próximo. Inúmeros observadores internacionais examinaram o sistema com seus técnicos e atestaram a sua integridade.

Ainda hoje, daqui a pouco, anunciarei os integrantes da Comissão de Transparência das Eleições, que vão acompanhar cada passo do processo eleitoral. Nunca se documentou qualquer episódio de fraude.

O sistema é certamente inseguro para quem acha que o único resultado possível é a própria vitória. Como já disse antes, para maus perdedores não há remédio na farmacologia jurídica.

III. “Nós queremos eleições limpas, democráticas, com voto auditável e contagem pública de votos”

As eleições brasileiras são totalmente limpas, democráticas e auditáveis. Eu não vou repetir uma vez mais que nunca se documentou fraude, que por esse sistema foram eleitos FHC, Lula, Dilma e Bolsonaro e que há 10 (dez) camadas de auditoria no sistema.

Agora: contagem pública manual de votos é como abandonar o computador e regredir, não à máquina de escrever, mas à caneta tinteiro. Seria um retorno ao tempo da fraude e da manipulação. Se tentam invadir o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, imagine-se o que não fariam com as seções eleitorais!

As eleições brasileiras são limpas, democráticas e auditáveis. Nessa vida, porém, o que existe está nos olhos do que vê.

IV. “Não podemos ter eleições onde (sic) pairem dúvidas sobre os eleitores”

Depois de quase três anos de campanha diuturna e insidiosa contra as urnas eletrônicas, por parte de ninguém menos do que o Presidente da República, uma minoria de eleitores passou a ter dúvida sobre a segurança do processo eleitoral. Dúvida criada artificialmente por uma máquina governamental de propaganda. Assim que pararem de circular as mentiras, as dúvidas se dissiparão.

V. “Não posso participar de uma farsa como essa patrocinada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral”

O Presidente da República repetiu, incessantemente, que teria havido fraude na eleição na qual se elegeu. Disse eu, então, à época, que ele tinha o dever moral de apresentar as provas. Não apresentou.

Continuou a repetir a acusação falsa e prometeu apresentar as provas. Após uma live que deverá figurar em qualquer futura antologia de eventos bizarros, foi intimado pelo TSE para cumprir o dever jurídico de apresentar as provas, se as tivesse. Não apresentou.

É tudo retórica vazia. Hoje em dia, salvo os fanáticos (que são cegos pelo radicalismo) e os mercenários (que são cegos pela monetização da mentira), todas as pessoas de bem sabem que não houve fraude e quem é o farsante nessa história.

VI. “Não é uma pessoa no Tribunal Superior Eleitoral que vai nos dizer que esse processo é seguro e confiável”.

Não sou eu que digo isso. Todos os ex-Presidentes do TSE no pós-88 – 15 Ministros e ex-Ministros do STF – atestam isso. Mas, na verdade, quem decidiu que não haveria voto impresso foi o Congresso Nacional, não foi o TSE.

A esse propósito, eu compareci à Câmara dos Deputados após três convites: da autora da proposta, do Presidente da Comissão Especial e um convite pessoal do Presidente daquela Casa. Não fiz ativismo legislativo. Fui insistentemente convidado.

Lá expus as razões do TSE. Não tenho verbas, não tenho tropas, não troco votos. Só trabalho com a verdade e a boa fé. São forças poderosas. São as grandes forças do universo. A verdade realmente liberta. Mas só àqueles que a praticam.

Foi o Congresso Nacional – não o TSE – que recusou o voto impresso. E fez muito bem. O Presidente da Câmara afirmou que após a votação da Proposta, o assunto estaria encerrado. Cumpriu a palavra. O Presidente do Senado afirmou que após a votação da Proposta, o assunto estaria encerrado. Cumpriu a palavra. O Presidente da República, como ontem lembrou o Presidente da Câmara, afirmou que após a votação da proposta o assunto estaria encerrado. Não cumpriu a palavra.

Seja como for, é uma covardia atacar a Justiça Eleitoral por falta de coragem de atacar o Congresso Nacional, que é quem decide a matéria.

VII. Conclusão

Insulto não é argumento. Ofensa não é coragem. A incivilidade é uma derrota do espírito. A falta de compostura nos envergonha perante o mundo.

A marca Brasil sofre, nesse momento, uma desvalorização global. Somos vítimas de chacota e de desprezo mundial.

Um desprestígio maior do que a inflação, do que o desemprego, do que a queda de renda, do que a alta do dólar, do que a queda da bolsa, do que o desmatamento da Amazônia, do que o número de mortos pela pandemia, do que a fuga de cérebros e de investimentos. Mas, pior que tudo, nos diminui perante nós mesmos.

Não podemos permitir a destruição das instituições para encobrir o fracasso econômico, social e moral que estamos vivendo.

A democracia tem lugar para conservadores, liberais e progressistas. O que nos une na diferença é o respeito à Constituição, aos valores comuns que compartilhamos e que estão nela inscritos.

A democracia só não tem lugar para quem pretenda destruí-la.

Com a bênção de Deus – o Deus do bem, do amor e do respeito ao próximo – e a proteção das instituições, um Presidente eleito democraticamente pelo voto popular tomará posse no dia 1º de janeiro de 2023.


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Comentários

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Zé Maria

.
Horas após ‘recuar’, Bolsonaro não sustenta ‘moderação’
ataca Presidente do TSE e faz insinuação sexual com Barroso
“Barroso, as urnas são penetráveis.
Entendeu, Barroso? Penetráveis”,
disse o presidente.

https://twitter.com/revistaforum/status/1436113649630842882
https://revistaforum.com.br/politica/bolsonaro-faz-insinuacao-sexual-com-barroso/

https://twitter.com/DCM_online/status/1436107000769916928
https://youtu.be/Xw0OTDrA1iI
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/bolsonaro-urna-barroso/

Zé Maria

“Populismo, Extremismo e Autoritarismo”
são Três Elementos Característicos do que
chamamos “Fascismo”.

Henrique martins

complementando resumo do episódio Hail To The Chump digo que Johnny mandou prender um opositor e ele escapou da prisao.

É surreal mais é isso mesmo que vocês estão entendendo.
Há muitas coisas entre o céu e a terra do que julga a nossa va filosofia, já dizia Shakespeare.

Henrique Martins

URGENTE PARA MBL

NÃO TENHO NENHUMA SIMPATIA POR VOCÊS. MUITO PELO CONTRÁRIO. MAS JÁ QUE VOCÊS ESTÃO EMPENHADOS EM DESTRUIR JAIR BOLONARO EU QUERO LHES MANDAR UMA DICA:

NO DIA 12 COLOQUEM MILITANTES DO MOVIMENTO EM PONTOS ESTRATÉGICOS  DA MANIFESTAÇÃO COM CELULARES  PARA FILMAR E FOTOGRAFAR A  AÇÃO DE EVENTUAIS EXTREMISTAS BOLSONARISTAS PARA QUE DEPOIS  ELES POSSAM SER DEVIDAMENTE IDENTIFICADOS E, OBVIAMENTE, PRESOS.

FIQUEM ATENTOS, SOBRETUDO, AO FINAL DA MANIFESTAÇÃO.
PROCUREM SE DISPERSAR LENTAMENTE.
POR FIM, VOCÊS PRECISAM COLOCAR PESSOAS DISFARÇADAS DE FORA DA MANIFESTAÇÃO PARA VIGIAR AS RUAS DURANTE E ATÉ HORAS DEPOIS DELA.

UMA AÇÃO DOCUMENTADA DESSES MALUCOS BURROS VAI QUEIMAR DE VEZ A HONRA DE JAIR BOLSONARO. 

FICA AÍ A DICA. 

Henrique Martins

“Eu, Johnny Bravo, Jair Bolsonaro, ganhei, porra!”

https://www.youtube.com/watch?v=IWSjGSy0WqQ

Johnny Bravo Hail to the Chump Part 1

https://www.youtube.com/watch?v=GlGv6HsR7m0

Johnny Bravo Hail to the Chump Part 2

https://www.youtube.com/watch?v=7m8FCA1NDs0

Johnny Bravo Hail to the Chump Part 3

https://www.youtube.com/watch?v=VnSbQ2HNOwg

VOU RESUMIR O EPISÓDIO ‘HAIL DO THE CHUMP’ DA SÉRIE JOHNNY BRAVO:

O CARA MAIS IDIOTA DE UMA CIDADE FOI ESCOLHIDO PARA GOVERNÁ-LA.
EM SUA PASSAGEM PELO PODER ESSE IDIOTA NÃO TRABALHAVA, TRATAVA AS MULHERES COMO OBJETO, ERA CONDESCENDENTE COM A CORRUPÇÃO, ENTREGOU AS FLORESTAS PARA OS MADEREIROS, DEMOLIU UMA BIBLIOTECA PÚBLICA E COLOCOU NO LUGAR UMA ESTÁTUA DELE E DESTRUIU OS HOSPITAIS PÚBLICOS.
NO FINAL ACABOU PRESO E ENXOVALHADO PELO POVO.

JAIR BOLSONARO JÁ DISSE: EU JOHNNY BRAVO GANHEI PORRA!

ENTENDERAM?

Henrique Martins

ALVORADA VORAZ

Por RPM

https://www.youtube.com/watch?v=RmlfzsRMLPU&list=RDCqttYsSYA3k&index=5

Na virada do século
Alvorada voraz
Nos aguardam exércitos
Que nos guardam da paz
Que paz?
A face do mal
Um grito de horror
Um fato normal
Um êxtase de dor
E medo de tudo
Medo do nada
Medo da vida
Assim engatilhada
Fardas e força
Forjam as armações
Farsas e jogos
Armas de fogo
Um corte exposto
Em seu rosto amor
E eu!
Nesse mundo assim
Vendo esse filme passar
Assistindo ao fim
Vendo o meu tempo passar
Hey!
Apocalípticamente
Como num clip de ação
Um clic seco, um revólver
Aponta em meu coração
O caso Morel, o crime da mala
Coroa-brastel, o escândalo das jóias
E o contrabando
Um bando de gente importante envolvida
Juram que não torturam ninguém
Agem assim
Pro seu próprio bem
Oh!
São tão legais
Foras da lei
Sabem de tudo
O que eu não sei
Não!
Nesse mundo assim
Vendo esse filme passar
Assistindo ao fim
Vendo o meu tempo passar
Hey!

POIS ENTÃO. PARA QUEM SABE LER UM PINGO É LETRA! NÃO É A TOA QUE NO ALTO DOS MEUS CABELOS BRANCOS CONTINUO AMANDO O ROCK.
SÓ COM ALVORADA VORAZ JÁ VALEU A PASSAGEM METEÓRICA DA BANDA RPM NO CENÁRIO MUSICAL.
VALEU RENATO RUSSO COM ´’QUE PAÍS É ESSE’.
VALEU PLEBE RUDE COM ‘ATÉ QUANDO ESPERAR’.
E, SOBRETUDO, VALEU RAUL SEIXAS COM ‘TENTE OUTRA VEZ’. SIM. PORQUE ESSA É A MENSAGEM QUE EU QUERO PASSAR ESPECIALMENTE PARA OS NOSSOS JOVENS. O BRASIL TEM QUE TENTAR OUTRA VEZ!

Tente Outra Vez
Por Raul Seixas

https://www.youtube.com/watch?v=wx0wyD1sXFM

Veja!
Não diga que a canção
Está perdida
Tenha fé em Deus
Tenha fé na vida
Tente outra vez!
Beba! (Beba!)
Pois a água viva
Ainda tá na fonte
(Tente outra vez!)
Você tem dois pés
Para cruzar a ponte
Nada acabou!
Não! Não! Não!
Oh! Oh! Oh! Oh!
Tente!
Levante sua mão sedenta
E recomece a andar
Não pense
Que a cabeça aguenta
Se você parar
Não! Não! Não!
Não! Não! Não!
Há uma voz que canta
Uma voz que dança
Uma voz que gira
(Gira!)
Bailando no ar
Uh! Uh! Uh!
Queira! (Queira!)
Basta ser sincero
E desejar profundo
Você será capaz
De sacudir o mundo
Vai!
Tente outra vez!
Humrum!
Tente! (Tente!)
E não diga
Que a vitória está perdida
Se é de batalhas
Que se vive a vida
Han!
Tente outra vez!

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