Altamiro Borges: Daniel Silveira não está sozinho na aliança do ódio, há mais 7 metidos a valente

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Brasília- DF. 30-10-2019- Deputado Eduardo Bolsonaro (PSL) Foto Lula Marques

Daniel Silveira se tornará exemplo para outros parlamentares bolsonaristas que iam à tribuna e às redes sociais para atacar a democracia e as instituições? O filho do presidente continuará fazendo apologia da ditadura, AI-5 e falando em “cabo e soldado” contra o STF? Duvido! Erika Kokay, deputada federal (PT-DF)

Daniel Silveira expõe oito bolsonaristas

Por Altamiro Borges

O futuro do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) ainda está indefinido.

Cassação do mandato, cadeia por longo tempo ou impunidade? Mas sua prisão já teve um efeito prático.

A Mesa Diretora da Câmara Federal determinou a reativação imediata do Conselho de Ética para tratar do seu caso e de outros deputados encrencados.

A retomada dos trabalhos da Comissão de Ética – que estavam suspensos há quase um ano sob a desculpa da Covid – pode levar até à indicação de cassação dos mandatos de parlamentares que respondem a representações no colegiado.

Caso isso ocorra, a última palavra caberá ao plenário da Câmara Federal.

Há nove deputados com ações contra os seus mandatos.

Destes, não por acaso, oito são bolsonaristas hidrófobos, metidos à valentes e sem qualquer compostura: Daniel Silveira, Bibo Nunes (PSL-RS), Filipe Barros (PSL-PR), Alê Silva (PSL-MG), Carlos Jordy (PSL-RJ), Carla Zambelli (PSL-SP), Coronel Tadeu (PSL-SP) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) – o filhote 03 do presidente da República.

A companhia da deputada Flordelis

O deputado Lúcio Vieira Lima (MDB-BA) é o único que não compõe formalmente a milícia.

Há também acusações de quebra de decoro que ainda não foram formalizadas no Conselho de Ética.

A mais famosa é a da deputada-pastora Flordelis dos Santos (PSD-RJ), também bolsonarista, acusada de ser a mandante do assassinato de seu marido, o pastor Anderson do Carmo.

No geral, há representações por discursos de ódio, difusão de fake news, organização e financiamento de manifestações contra a democracia e incitação à violência.

O próprio PSL – partido com oito dos nove nomes em análise no conselho – ingressou com pedido contra seis deputados filiados à legenda.

A representação foi por quebra de decoro devido à exposição de conversas entre o chefão da sigla, Luciano Bivar, e o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).

O próprio Daniel Silveira, agora preso por ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), já estava com pedido de punição em análise no Conselho de Ética.

Em 2021, o PSL voltou a representar contra 20 parlamentares que declararam apoio à eleição de Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Câmara Federal.

O partido integrou a base de apoio à candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP), mas os bolsonaristas votaram no líder do Centrão por ordens do “capetão”.


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