A emoção do governador Rui Costa ao falar do colapso sanitário na Bahia; vídeo

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Reprodução

Salvador viverá ‘pior momento da pandemia’, alerta Bruno Reis

Por Fernando Valverde, em A Tarde

Após o secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates, projetar que esta será a “pior semana” no enfrentamento à pandemia na capital baiana, o prefeito da cidade, Bruno Reis (DEM), corroborou o discurso do aliado e alertou para a previsão.

De acordo com o democrata, após apresentar os números do balanço das medidas adotadas nas últimas semanas e da situação das unidades de saúde, o impacto das restrições decretadas em parceria com o governo do estado neste fim de semana ainda não poderão ser mensuradas e será natural que os números piorem antes de voltar a decair.

“Essa será a pior semana da pandemia. Podemos esperar que, a partir desse fim de semana, possamos ter algum efeito nessas medidas que adotamos. Neste último fim de semana, regulamos 70 pacientes e outros 90 estão na espera. É um número bem maior que o auge da primeira onda, onde chegamos a 64. Hoje temos 160. É assustador”, alertou o prefeito que teme a iminência de um colapso no sistema de saúde da cidade.

“Se continuar crescendo na proporção que está, por mais esforço que a gente faça, vamos ter, infelizmente, um colapso. Temos limitação de respiradores, de insumos e de pessoal”, lamentou o prefeito que voltou a pedir pelo auxílio da população para frear a alta nos números.

Bruno especificou ainda a situação de algumas das unidades de saúde privadas que estão com altos índices de ocupação.

De acordo com ele, o Hospital São Rafael (94%), o Cardiopulmonar (95%) e o Aliança (98%) estão entre as unidades mais afetadas e a situação pode piorar em outras e forçar a extensão do período estabelecido para as medidas restritivas na cidade.

“Ou seguramos a taxa de contágio ou não vai adiantar abrir leitos de UTI. Vamos avaliar hoje e não está descartada a possibilidade de prorrogação dessas medidas”, afirmou.

Ao todo, a capital soma 148.132 casos de Covid-19 e 3.715 mortos pela doença.


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Zé Maria

Na Entrevista, o Governador da Bahia, Rui Costa (PT), também falou o seguinte:

“Eu não sei qual a religião dessas pessoas, se são católicas, evangélicas,
mas a nossa espiritualidade não pode ficar na retórica.
Quantas vidas humanas serão necessárias para justificar meu comportamento?
‘Ah, eu tenho direito individual de ficar bêbado, de encher os bares.
Eu tenho o direito individual de ir para ‘paredão’ nas ruas.
O seu direito individual é superior a dor de mães e pais
que estão perdendo seus filhos?
Antes de dar entrevista, eu vi um pai desesperado
porque perdeu a filha de 16 anos para Covid”
“É duro você receber mensagem, as pessoas lhe perguntando
‘e o meu negócio e a minha loja?’ O que é mais importante:
48 horas de uma loja funcionando ou vidas humanas?”.

(https://youtu.be/_N_RRrYBm4w)
https://www.bahianoticias.com.br/noticia/257023-governador-rui-costa-chora-ao-falar-sobre-gravidade-da-pandemia-veja-video.html

marcio gaúcho

Sem clientes vivos, não há sentido em manter lojinhas abertas. Sem consumidor sadio, não há negócios e a bancarrota virá. Então, sejamos sensatos:, melhor conter a contaminação com distanciamento e responsabilidade individual. Pois, do contrário, não haverá para quem vender coisa alguma!

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