Fepal, sobre 17 anos sem Arafat: Chama acesa no coração dos quase 14,5 milhões de palestinos no mundo; vídeo

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Yasser Arafat, em 1994, quando consquistou o Prêmio Nobel da Paz. Foto: Yaakov Saar/ Wikimedia Commons

Fepal

Poucas figuras na história recente representam tão bem o martírio quanto Yasser Arafat.

O líder palestino foi um guerrilheiro destemido, o comandante de uma resistência armada que enfrentou o poderio bélico de uma ocupação financiada pela maior potência militar do mundo.

Ele sobreviveu a inúmeras tentativas de assassinato por parte de Israel, admitidas inclusive por alguns de seus principais representantes, como o genocida Ariel Sharon.

Nos últimos anos de vida, já reconhecido como uma das personalidades mais influentes do século XX, um estadista que havia trocado as armas pela diplomacia, Arafat teve de viver cercado por tanques e soldados israelenses.

Sua simples presença despertava o pavor dos sionistas, que enxergavam nele, assim como boa parte do mundo, o símbolo de uma luta apaixonada por libertação nacional e reparação.

Em 11 de novembro de 2004, há exatos 17 anos, Arafat deixava este plano para se tornar definitivamente um mártir.

As circunstâncias da sua morte são pra lá de suspeitas. Há fortes indícios de que ele tenha sido envenenado por anos a fio com uma sustância radioativa chamada polônio 210, como mostram análises do material biológico de seus pertences.

Seja como for, seu legado permanece vivo, e a razão de sua vida e morte, a independência do Estado palestino, é uma chama acesa nos corações de cada um dos quase 14 milhões e meio de palestinos no mundo.

Viva, hoje e sempre, a memória do mártir Yasser Arafat!

 
 
 
 
 
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Comentários

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gonzalez

Arafat, a quem lembramos, respeitamos, admiramos, da saudades de suas falas de sua presença. Existem pessoas no mundo que lembram de Sharon da mesma maneira que lembramos de Arafat ? Ou tem dele um serviçal ? Ou tem lembranças saudáveis ?
Nunca li nota de lembrança deste genocida, os israelitas nunca terão algo real à lembrar, sempre será referências religiosas, mas nós temos algo real com Arafat e outros que lutam. Palestina sempre !

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