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O automóvel do brasileiro: muito dinheiro por pouco

Tempo de leitura: < 1 min

De uma série de reportagens para o Jornal da Record.


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renato

Para simples informação e sugestão de pauta.
Vício Oculto.
Sandeiro da Renault, (2011). notei por experiência, que os tubos de metal que sobem para o distribuidor de ar quente estavam sem nenhuma proteção. Após varias conversas com o SAC eles disseram que isto era característica do produto, portanto não poderiam isolar e manter garantias.
VENDI o carro com três meses de uso, por entender que não era mais seguro e a bem da verdade.
.Pesquisar (fotos) em:
http://www.diariodoscampos.com.br/economia/consumidor-reclama-de-renault-sandero-55500/
Resta a esperança como cidadão. Apenas e tão somente a bem da informação, a tomada de medidas cabíveis de Órgãos competentes, para que os consumidores não paguem pela incapacidade de prover qualidade e segurança, das empresas ao cidadão.
-Listo algumas coisas que poderiam ser respondidas, por alguém especializado:

• 1-Criança ao encostar-se a este tubo logo após o veículo chegar do transito e estacionar na garagem e a mesma ficar sozinha no veículo. Poderá se queimar?
• 2- Se você estiver descalço e levantar o pé. Você se queimará?
• 3- É você quem controla entrada de ar quente no habitáculo ou é o contrário? Ou os dois ao mesmo tempo?
• 4- Você vai usar mais o ar condicionado, se houver um elemento que irradie calor no habitáculo?
• 5- Seu carro tem ar condicionado? E se não tiver?
• 6- Quando utilizar o ar condicionado para resfriar o habitáculo, vai perder potência e gastar mais combustível?
• 7- Sendo seu carro 1.0, carregado nos limites estipulados pelo manual, qual seria seu desempenho se ainda estivesse com ar condicionado ligado?
• 8- Se sofrer uma acidente seu pé pode ficar preso e encostado neste tubo?
• 9- No inverno da Região Sul do país, o calor desprendido continuará lá? E na região Norte?
• 10- Calor traz danos aos materiais que existem próximos aos tubos?
• 11- Com o calor no habitáculo, ao abrir-se o veiculo, não haverá inalação de benzeno em maiores concentrações? ( Ver benzeno nos matérias plásticos dos automóveis na net)
• 12- Posso dirigir descalço; posso dirigir com sandálias abertas; mulher pode dirigir descalça e também com sandálias abertas?
• 13- Encontra-se no manual do veículo Sandeiro ou outros da Renault, indicação da posição de risco de queimadura, neste local?
• 14- Encontra-se no manual dos veículos (todos), posição correta para se manterem os pés no acelerador, e o alerta que não pode levantá-los em hipótese alguma, ou haverá risco de queimadura?
• 15- Existe a possibilidade de este tubo sofrer desgaste, e com o aumento da pressão interna, ou outro fator qualquer vir a esguichar água quente sobre os pés do condutor, já que não há proteção nos tubos e nem contenção?
• 16- Existem veículos da Renault que possuem esta proteção, (Clio 2009/10)? Se possuem onde são fabricados( no Brasil ou Argentina)? Existem planos de montagem que pode ser incluído nos veículos que não receberam a proteção? Recall é possível?
• 17- Qual a temperatura da água de arrefecimento na sua maior marcação?
• 18- Se eu isolar os tubos, a temperatura que não mais se dissipara para o habitáculo, fará com que aumente a temperatura do motor, ou seja, a ventoinha ligará mais vezes ; não trará danos para o motor?
• 19- Porque a ABNT não tem normas técnicas para Ar Quente em veículos?
• 20- Existem estatísticas de acidentes automobilísticos contemplando as Marcas de Montadoras?
• 21- Sabendo que o fato relatado existe realmente: os seguros de automóveis não deixarão mais caros as apólices.
• 22- O mercado de carros usados: sabendo que o fato relatado existe realmente, não avaliará os veículos da Renault para baixo? Isto trará prejuízos para Consumidores?.
• 23- As outras concessionárias concorrentes: sabendo que o fato relatado existe realmente, deixarão de fazer negócio com veículos da Renault? Isto trará prejuízos para Consumidores?.
• 24- Porque na inspeção veicular não é visto A Segurança do Condutor, por itens de responsabilidade da montadora.?
• 25- Se o consumidor não tiver ar quente instalado no seu carro, e fizer esta opção, e procurar nas concessionárias, qual opção é a melhor. Com proteção ou sem proteção?
• 26-Sem o difusor de alumínio (que existe no Clio 09/10), o ar lançado para os pés não levantará o pó que está no piso próximo ao pé do acelerador, diferentemente ao do Clio, que dispersa o ar de forma a não pegar no chão? Nota: difusor é diferente de protetor.
Agradeço a atenção..

almerio

o motorista tentou uma ultrapassagem impossível e se deu mal, mas disse que foi fechado por outro veículo.
eu acho que o país já tem carros demais, o que eu tinha, vendi e vivo mais feliz. Por mim, carro tinha que custar caríssimo mesmo, porque as cidades estão caóticas por causa do maldito transporte individual: o preço que pagamos em stress, horas perdidas no tränsito, saúde comprometida, poluição, é muito alto. Isto sem falar não nos que morrem em acidentes, cujo número é indecente, mas os que sobrevivem incapacitados, que passam de centenas de milhares.

Cibele

Documentário "Entre rios". Se você for de SP, é obrigatório. Assistam e divulguem, por favor.
http://www.youtube.com/watch?v=Fwh-cZfWNIc

Sueli Gutierrez: O alto custo de manter o automóvel | Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] O automóvel do brasileiro: muito dinheiro por pouco   […]

jõao

Lei da mídia esbarra no Congresso
Por Altamiro Borges

Na semana passada, o Ministério das Comunicações sinalizou que finalmente concluiu a sua proposta de “consulta pública” sobre o novo marco regulatório das comunicações. Ela já teria sido encaminhada à Casa Civil e dependeria, agora, do aval da presidenta Dilma Rousseff. Caso venha a público, a proposta vai gerar intensos debates na sociedade sobre este tema estratégico.

Neste sentido, é bom acionar desde já o campo dos que lutam pela democratização da comunicação, pela verdadeira liberdade de expressão. A batalha não será nada fácil e exigirá muita pressão das ruas. Primeiro para garantir que o governo realize a almejada “consulta”. Segundo para enfrentar os barões da mídia, que sabotam o debate sobre o tema e contam com um poderoso lobby.

denis dias ferreira

A reportagem mostra o fato mas não o explica. A única explicação (que nada nos revela) é de um representante desse setor industrial: aqui, no Brasil, o automóvel é vendido por um valor maior porque o consumidor brasileiro concorda em pagar mais. O sujeito, sem nenhum escrúpulo, responsabiliza o consumidor brasileiro por esse sobrepreço praticado em território nacional. O pior é que esse preço maior verifica-se também em relação a outras mercadorias e serviços produzidos e vendidos pelas multinacionais que atuam no Brasil. Pagamos mais caro pelo aparelho de celular, pelo computador pessoal, pelo televisor, pelo micro-ondas, pelas tarifas telefônicas, etc. Sugiro ao Azenha um outro post onde se mostre as verdadeiras causas desses preços abusivos que nos são impostos por essas empresas estrangeiras.

marcio gaúcho

De tudo isso que acabei de ler, digo: compra quem quer. Esses preços exorbitantes que são cobrados por uma lata velha é pago com muito gosto por nós todos, na maioria com financiamentos de longo prazo. Sou caixa de banco e já percebí pagamentos com atraso já na primeira parcela dos 60 meses. Ilusão também traz felicidade. A desilusão pode estar logo aí à frente, mas aí é outro capítulo da história. Gostamos de ser explorados. Êta povo sofredor!

CLP

Ninguém vai perguntar porque a duplinha Lula-Dilma não fez nada para mudar esta situação?Ah, esqueci, para este governo a única coisa que importa é o "investimento".E dá-lhe IPI mais caro para chineses, para beneficiar a indústria da Alemanha(VW), da Itália(Fiat), e dos EUA(Ford e GM).Carros ainda mais caros para 'estimular o mercado interno e produção nacional'(???!!!).Obrigado, meu "querido" presidente Lula e minha "querida presidenta" Dilma…

Valdeci Elias

No fim dos amos 80, li uma reportagem sobre o Passat da Volks. Nela o jornalista dizia, que ele era exportado para os EUA ,com o nome de Fox. Só que a legislação americana era mais rigida, e o Fox americano tinha muitos itens que o Passat brasileiro. O incrivel era ,que o Fox americano ,era mais barato que o Passat.

João-PR

Olá pessoal. Vou fazer um relato de minha experiência com carros da FIAT.

Meu primeiro carro zero foi um Palio Young 2002 (somente gasolina). O carrinho ficou comigo 8 anos, dei a manutenção necessária, rodei perto de 100.000 km com o mesmo. Gostava do meu velho Palio que, na cidade, fazia 10,5 km/litro na cidade, e em torno de 17,5 km/litro na estrada. Embora a gasolina, era uma média muito boa.

No ano de 2010 resolvi trocar meu Paliozinho. Como já era cliente FIAT, fui até a concessionária e comprei um Novo Uno Way 1.0, flex. Se arrependimento matasse.

Como o calor está impossível, coloquei ar condicionado no novo bólido. Coloquei também volante hidráulico, alarme, travas, vidros elétricos, enfim, só não o tal "computador de bordo" (que é um chip que faz o cálculo da média que o carro faz, e que cobram uma fortuna pelo mesmo).

Bom, vamos lá: o carro é barulhento (cheio de barulhos internos), somente na gasolina tem pouca potência – mesmo sem o ar condicionado ligado. Para "solucionar" o problema, adiciono 10 litros de álcool para cada 30 de gasolina – fica um pouco mais potente. Os bancos são desconfortáveis, apesar de bonitos. Recentemente, a telinha que protege o altofaltante das laterais dianteiras quebrou (são de plástico, e muito frágeis). Fui a uma concessionária para trocar a telinha, tive que trocar a lateral toda, porque a telinha é montada junto com a lateral. Nessa brincadeira (troca de duas laterais) foram mais de R$ 400,00 (isso mesmo, mais de quatrocentos reais). O carro não estava mais na garantia.

Sabe o que aprendi com tudo isso: que já que não temos mesmo montadoras nacionais, o negócio é ser exigente! Só compro um carro da Fiat novamente se estiver demente.

Vou usar o carro por uns oito anos (não sou de ficar trocando de carro todo ano), apesar de olhar para o mesmo e lamentar o que paguei e, se fosse trocar de carro hoje, ficaria com o Nissan March (mais barato, custo/benefíco melhor). Somente esperaria ser produzido no Brasil. Só para terem uma idéia, pelo que paguei no Uno Way 1.0 eu compro, hoje, um Nissan 1.6 completo (sem falar que o Uno Way vem sem air bags, coisa que o Nissan já traz de fábrica).

Com relação ao Kia Picanto…parece que a Kia entrou no esquema das montadoras, e o preço não está nada bom…

Temos que ser mais exigentes!! Isso eu aprendi com o meu "caso" com o Uno Way….

Outro Antonio

Brasileiro é bonzinho e gosta de gringo. Gringo sacaneia brasileiro e vende carro muito caro. Brasileiro bonzinho compra sem pestanejar. Gringo manda 40% do lucro, limpinho, para seu país de origem. É assim com telecomunicações, venda de ferro retirado de nossas jazidas e enviado aos montolhões à China, sem ser beneficiado, é assim com eletricidade, carro, caminhão e um monte de outras coisas. E 40% do lucro vai para o país de origem da empresa. Brasileiro muito bonzinho. No caso da eletricidade, das telecomunicações e do ferro, FHC é o pai da pilantragem. Ele e seus correligionários pilantras que ainda governam vários estados importantes criaram esse estado metralha de coisas. Vota neles, vota. Deixa o Supremo tirar o papelzinho que propicia a auditagem de votos. Eles fraudam mesmo e os gringos agradecem, com o PSDB à frente, entregando tudo.

Pinguim

Tô amarradão de comprar meu primeiro carrinho esse ano, um golzinho 1998 1.0. Preço? 10.000 reais, penso que se eu fosse yankee e morase lá, por esses mais ou menos 5.000 dolares talvez conseguise comprar um carrinho mais novo. Quem sabe né?…

    Paulo H G Ramos Jr.

    Boa noite,meu caro.
    Eu tenho um desses (98/98). Nunca me deixou na mão. Faz o mesmo que os chineses (epa!) fazem (fariam? farão?).
    Um abraço e bom feriado.

j.felix

Pior que os brasileiros so aquelas geringonças russas da Lada

JOSE DANTAS

Se por essa fortuna já não cabem mais carros nas ruas, imaginem se o custo fosse metade.

Pablo

O que posso dizer? Esse governo é uma decepção. Só não vê quem não quer. Técnica? Infra estrutura não é tudo. Queremos um verdadeiro País, isso é muito pouco.
Nenhum grande problema vai ser mudado. Telecomunicações, aborto, sistema financeiro, voto sem papel, carros, tvs, privatarias, dívida externa etc.

Fernando

Sugiro que entrem no Facebook, e procurem a comunidade: "Abaixo ao lucro Brasil", la voces podem ter mais informacoes sobre o cartel que foi formado entre VW,GM, FIAT,FORD.
Temos que parar de comprar carros 0 Km…temos que parar de entregar nosso suado dinheiro para essas 4 montadoras que nao respeitam o consumidor.

Zeca Duarte

A culpa é única e exclusivamente do povo brasileiro, que sempre aceita qualquer coisa.

Se não comprassem carro zero km financiado em 80 meses, não teria isso. Mas não, tem sempre que mostrar pro vizinho um carro novo… carro novo, mas defasado.

Só aqui ainda se vende Kombi!

Comprem usados e importados e detonem essa falsa indústria nacional!

José DF

Ocorre que os governos, independente de partidos, são cúmplices e alimentam este absurdo por meio
de subsídios e renúncias fiscais excessivas. Em contrapartida, as empresas empurram um produto caríssimo turbinando seus lucros com dinheiro público e na exploração do consumidor.
Então, aparece aquela tia da economia global e joga a culpa no "custo Brasil".
[youtube QQP9wsf4JaM http://www.youtube.com/watch?v=QQP9wsf4JaM youtube]

Eduardo Diniz

Azenha,

Sugiro que você divulgue a empresa que faz os testes, links dos vídeos, etc… Se a população observar o que acontece com um mille quando bate à 60km/h, vai pensar duas vezes antes de comprar um, ou, ira dirigir com mais cuidado.

Outro Antonio

O pior que ficamos refén das carroças caríssimas produzidas no Brasil. Ficamos reféns dos impostos e taxas cobradas pelos que nos governam, que querem também ganhar nas nossas costas. Veja o IPVA, os pedágios, as multas no Estado de SP. Ficamos reféns porque o Estado e e as prefeituras não investem em transporte público de qualidade e preço decente. As empresas de transporte público são máfias que andam de mãos dadas com o pode público. Veja na cidade e no Estado de SP. O Metrô ruim do PSDB custa R$ 3,00 por passagem e os ônibus idem. Quem trabalha por conta, se for depender do transporte público, deixa seu dinheiro lá e tem um transporte indecente.

Alexandre

A revista Auto Esporte no final de 2010 perguntou ao presidente mundial da Honda pq o Civic, no Brasil, era o mais caro do mundo. A reposta dele, AZENHA, foi: "o preço do carro é de acordo com aquilo que o mercado acha que vale. Não tenho culpa se o brasileiro acha que meu carro vale mais de US$ 35.000,00"

MÁRIO

Muito boa reportagem. Mas agora que sabemos que estamos sendo enganados, roubados a luz do dia, o que iremos fazer diante disso? Sugiro ao AZENHA que abra uma discussão por um período, neste Blog, com objetivos claros de encaminhar alguma medida concreta em defesa do consumidor brasileiro, além de formar uma consciência crítica sobre o assunto de muita importância para todos nós.

    j.felix

    Como diria o saldoso Gonzagao,"O jumento e nosso irmao"

marcus

Fetiche. Isso é o que melhor explica o preço dos carros no Brasil. Fetiche.

Sobre a participação no PIB das montadoras automobilísticas, o número, se analisado sozinho, até que se justifica. Porém para a conta ficar completa não seria necessário adicionar algumas variáveis como custo com acidentes, tempo perdido em engarrafamentos, paralisação das grandes cidades os horários de pico, danos ao meio ambiente, etc…..?

Analisar a perversa indústria automotiva apenas do "ponto de vista automobilístico" não responde muita coisa.

    Eduardo Di Lascio

    O automóvel é o novo cigarro.

Gerson Carneiro

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Licenciamento e IPVA em dia. Esse eu não vendo; não troco; nem dou.

Hiro

E o picolé de chuchu aumentou o ICMS de automóveis, enquanto o a Dilme reduziu impostos.
O psdb é o principal colaborador do aumento de preços, taxas e impostos.
E ainda entrega patrimônio público via privataria.
#CPIdaPrivatariaTucana, Já!

    LuisCPPrudente

    CPI da Privataria Tucana já!
    Marco Maia do PT gaúcho (presidente da Câmara) e as lideranças do PT, quando é que você vão autorizar a criação desta CPI?

    Outro Antonio

    É isso aí. Parece que a pilantragem é geral. Acorda PT ou vai perder seus votos.

    Zeca Duarte

    Reduziu?? E o aumento de IPI?

Marat

O Fó já disse uma vez que há povos que se consideram de "primeira classe", resta a nós, os da "segunda classe" tentarmos alguma coisa, mas, desde já, sei que nada será feito!

Marat

Meus caros, lógico que, quanto mais pudermos evitar a visita da inexorável foice, melhor, mas, se depender de nossa elite automobilística, esse processo natural se dará de uma maneira mais célere!

renato

Um desafio, pegue um Mustang, e venha do Iapoque ao Chuí, por estradas não convencionais, vamos ver como ele saiu e como ele vai chegar. Diferente da Europa que tem mais de 5000 anos de estrada. O carro do Sena teve um problema mecânico, concordo.
Meu Brasil é muito grande para estes carros importados.
E depois se eu pago 30.000 num" POIS È", tenho o direito de pagar 100000000000 num Mustang, se meu vizinho pagou 100 eu quero pagar 200, ATENÇÂO isto só vale para veículos, carros,carroças, carrinho de mão e de rolemâ, na concorrida vida de vizinhos.
Passei minha vida inteira para comprar um carro com vidro eletrico, daí me chamam de otário, ME AJUDA AÌ.

Wilder

Estranho. No Brasil há montadoras da Itália, Alemanha, França, EUA, Coréia, China, Índia e Japão. Será que montadoras dos mais variáveis países combinam os preços para explorar os brasileiros? Muitas destas montadoras produzem carros na Argentina e no México, e lá vendem os carros mais baratos. Terão elas alguma coisa só contra os brasileiros?

Alvaro Tadeu Silva

No site do Le Monde, segunda-feira passada, uma propaganda do Opel, carro alemão. Equivalente a um desses Hondas vendidos no Brasil. Preço? 11.990 euro. Ou uns R$ 29 mil reais. O equivalente a 3 meses de salário médio de um trabalhador francês.

Edemilson

O lucro exorbitante não é privilégio da indústria automobilística com fábricas no Brasil. Basta olhar o sistema financeiro, com os spreads camaradas. E as telefônicas??? Ou seja, o Brasil é um imenso oligopólio, com agências "reguladoras" onde trabalham ilustres futuros consultores das empresas que deveriam regular.

    Mário SF Alves

    É isso aí, Edemilson. Ampliemos um pouquinho mais esse leque, mesmo porque o calor – leia-se capitalismo financeiro – tá de matar.

humberto

A idéia da espoliação existe desde a descoberta do Brasil(esqueceram que fomos colônia por 322 anos?) e somos culturalmente predispostos a aceitar que os maiores lucros mundiais de multis de vários segmentos saiam daqui, e quando vejo esta notícia exposta, quem a propala o faz com um tom "orgulhoso" na voz. Somos o produto dos espoliadores e do "status quo' que sempre teve seus interesses atrelados ao dos estrangeiros. Aí basta uma mídia "confiável" dizendo que isto é bom para o Brasil (gera impostos, empregos,etc…), só esquecem de dizer o quanto a remessa de lucros destas empresas compromete o balanço de pagamentos brasileiro, assim como os 22 bi de dls. que os brasileiros gastaram lá fora. O fato é que o brasileiro ainda está começando a ter orgulho do país, por mais que tenha dificuldade em achar de que se orgulhar…

Mhario Lincoln

Seria melhor falar: carro MONTADO no Brasil. Não é mesmo?
Mas valeu a dica. Retuitei: http://www.portalaquibrasil.com
Visite-nos ou envie seu texto e nós publicamos.
Mhario Lincoln

Johann

Quanto à alegação de que o fabricante de carro cobra lucro extorsivo porque o consumidor aceita pagar, não me parece justo. Não troco de carro tem 3 anos, e os fabricantes não abaixaram para o preço equivalente ao dos outros países para que eu pudesse trocar anualmente (serei obrigado a queimar dinheiro em manutenção de carro velho). O Consumidor brasileiro não sustenta essa industria, ele é totalmente lucro para elas, essa indústria se sustenta fora daqui. Não é o consumidor que aceita tolamente pagar mais, a verdade é que os fabricantes não abaixam o preço se o consumidor não comprar. E esse sistema se estende para todo os produtos criados fora do Brasil, os preços dos tablets são absurdos aqui.

Wilson

No Brasil, infelizmente, segurança é opcional. Quanto aos altos lucros da industria automobilística, esses parecem ser obrigatórios.

@lucasvazcosta

Estou fazendo das tripas coração para me manter sem carro. É uma grande economia. IPVA, gasolina, seguro, manutenção… É gasto demais com nossas verdadeiras carroças para passar o tempo enganchado no trânsito que não anda.

Rasec

A reportagem é excelente! Assistimos no Jornal da Record! Este é só um ponto de uma questão gravíssima que afeta toda a economia capitalista: qual seria uma taxa de lucro razoável? É incrível como os empresários se pelam de medo do tema. Por que não abrir as planilhas de custos dos produtos brasileiros? Mas incluindo as margnes de lucro dos diversos setores. Tudo ali, transparente, no papel. A reportagem trata de carros, mas o que dizer de material escolar, vestuário, calçados, etc? E a indústria alimentícia? A cantinela apoiada por toda a mídia, sem exceção, é o custo brasil, a alta tributação que temos, etc. Vai olhar se não é a margem de lucro que encarece os preços? Lucros de 100%, 200% e 300% são socialmente justos? É esta a função social da empresa, defendida pelo direito moderno e já constante na nossa Constituição?

    Alvaro Tadeu Silva

    Rasec, o tal "Custo Brasil" foi desmascarado em 2009, quando o Lula, em consequência da crise internacional, zerou o IPI de automóveis populares (???) e itens da linha branca. Diziam que os impostos eram metade do preço do automóvel. Um Gol de R$ 27 mil caiu para R$ 24 mil, mas muita gente comprou, porque equivalia a um desconto de R$ 3 mil.

Henrique

Já dei essa idéia à Presidenta: criar um motor a explosão (flex e a disel) totalmente nacional.

    Luís

    Claro, né? Afinal de contas criar motores a explosão nacionais é uma das obrigações dela. Até está na constituição isso.

    É cada uma que aparece.

Outro Antonio

Comprei um Pálio 2007/2008 zero. A parte mecanica, de motor, é ótima. Os bancos são um lixo. Como sou gordo, a cada 3 meses preciso reformar ou trocar o banco do motorista. Um ano após a compra, quando terminou a garantia, o marcador de combustível não funcionava, a tampa traseira começou a cair porque os amortecedores da tampa são um lixo, e o acabamento também é um lixo. E tudo isso custou R$ 26000,00 (vinte e seis mil Reais). E não é só, pois os parachoque são de péssima qualidade. Se houver uma batida eles não absorvem a pancada, pois são de um plástico quebradiço, além de não haver qualquer item de segurança a não ser o cinto. É o meu último carro da Fiat. Tem carros de outras empresas que são mais baratos e têm os ítens de segurança necessários à proteção, com freios melhores, além do acabamento ser bem melhor. Por aí a gente percebe como essas empresas ganham na nossas costas, além de nos deixarem desprotegidos, sem parachoque decente, sem freios decentes e sem ítens de segurança decentes. Nós e os governos também somos culpados por esse estado de coisas, pois não pressionamos essas empresas a fazerem coisa melhor e os governos não fiscalizam a qualidade dos automóveis e não estão nem aí com nossa segurança.

LuisCPPrudente

O Collor de Melo, o Fernando, disse uma coisa certa (mas só isto) em 1989: os carros brasileiros são carroças. E continuam sendo hoje em dia.

Os mesmos que produzem automóveis no estrangeiro, produzem carroças aqui.

José Roberto

Estive no Panamá onde todos os carros são importados (e novos!) Uma CRV Honda que custa aqui 90.000 lá custa 20.000 dolares. Sabe o que o taxista me disse? Se os carros são fabricados no Brasil lá deveria ser mais barato. Fiquei sem saber o que responder.

renato

Não falaram da Renaut , HHHHHHUUUUUUUMMMMMMM!!!!!!!!!!
Não falo agora porque tenho reunião dia 13/03/12, com o PROCON e Renault,e Concessionária. Mas tenho certeza que vai interessar a todos os proprietários de Renault produzidas no BRASIL.
Só não falo porque não sei como a lei me protegeria. Mas vou pedir para o PROCON tornar público o VÍCIO OCULTO.
Obs: Se não me engano, você tem três meses após a compra para reclamar de Vicio Oculto, se não perde o direito.

Julio Silveira

Prezado Azenha, sei que é longo. Mas o tema me enche a mente. Fique a vontade para não liberar. Um abraço.

A proposito desse tema, você já percebeu como os nossos políticos, de todos os partidos, são generosos na doação de recursos públicos, para grandes grupos econômicos. Sendo especifico neste caso, doação as montadoras? Já percebeu que a titulo de marketear para os eleitores incautos, geralmente com a chantagem do emprego, eles financiam a vinda desses grandes grupos econômicos, até com recursos a fundo perdido, oferecem infra estrutura, que negam, na maioria das vezes, a vida toda desses magníficos eleitores incautos. Que ao final das contas são quem paga a conta sem qualquer garantia de fidelidade no futuro? Percebe a perversidade escondida? Esse é nosso amado Brasil, tem gente que defende tudo isso, principalmente aqueles que se beneficiam do sistema. Sistema surrealista, "macunaimico". Aqui, persistem em chamar nosso sistema econômico de capitalista. Mas pare para pensar, veremos que temos um capitalismo mitigado com socialismo, talvez sejamos dos poucos que conseguiu essa façanha. Só que aqui são os grandes grupos econômicos que vivem feito moscas a gravitar em torno das benesses governamentais, São a classe que chamo de "Empresarial-socilista". Mas como lutam pela primazia na obtençaõ de recursos, incluo ao titulo o termo "exclusivista". Trazem despudoradamente o capitalismo aos moldes Yankes como o ideal, mas demonstram não ser um ideal desejado, porém maquiavelicamente propagandista. Se apropriaram do termo para usufruírem do melhor de todos os ambientes econômicos, como um estratagema de chantagem. Querem um social que atenda prioritariamente a eles e um capitalismo que eles ditem até onde deve ir. Senão vejamos, aqui costumamos ver os defensores do sistema sentirem-se ofendidos pelo ascensão social dos menos favorecidos, costumam "implicar" com governos que teimam em incluir cidadãos ao sistema produtivo e dar-lhes acesso a bens de consumo, motor do tal capitalismo. Aqui esconjuram copiar exemplos como o do Madoff que foi algemado e encarcerado por crime econômico em seu país. O que vemos aqui? sabidamente conhecidos Madoffs tupiniquins fazem fortuna, e ainda angariam poder para excluir cidadãos, torná-los muitas vezes sem teto com o silencio quando não apoio do estado. E o estado? não o jurídico, o físico, o que é feito pelos homens, esse é um "Robim Hood" as avessas. Estratégicamente, maquiavélicamente, serve-se dos pobres e dos que estão num patamar imediatamente acima, a chamada classe média, para realizar seus superavits (outro nome para lucro governamental), com uma proufusão de de impostos e uma abstenção de compromissos que chega a surprender os governantes de paises capitalistas, mas para os pagadores o retorno quase sempre vem em conta gotas, para não aumentar o nivel de exigência dos financiadores do sistema.

Marcos Doniseti

Outra coisa importante: o processo de industrialização brasileiro se fez, essencialmente, graças à indústria automobilística e em função dela. Mesmo a indústria de bens de capital e de bens intermediários que se instalou no país a partir deste momento o fez, em grande parte, em função da indústria automobilística.

O fato é que o Brasil virou a 'Civilização do Automóvel'.

É por isso que, a partir do governo JK, em especial, quando essa indústria foi implantada no país, a construção de rodovias virou prioridade nacional e as cidades passaram por reformas a fim de permitir a circulação dos automóveis.

E é também em função disso que o transporte coletivo, tanto dentro das cidades, como o intermunicipal, ficou em segundo plano ou foi abandonado.

emerson57

brasileiro quer "muntá"
se for pobre monta num "pois é" mil cc.
se for classe média o "sonho de consumo (argh!)" é um i30
se for rico faz cara "blasê" embarcado num land rover.
os pontos comuns entre os três são:
agora É MODA, tem que ser BRANCO!
pagam o dobro ou o triplo do que a "latinha" vale,
se "acham" o rei da rua,
justificam o papel de otário que fazem:
a expressão de inveja do vizinho quando vê o seu carro novo,
não tem preço.

anonymus

Sim, nós não somos consumidores iguais aos brancos europeus

Marcos Doniseti

Nos EUA, as concessionárias podem vender os carros que quiserem, independente da marca. Aqui no Brasil, não.

As concessionárias, no Brasil, são obrigadas a trabalhar apenas com os modelos de apenas uma marca. Isso, é claro, beneficia as montadoras, que cobram mais caro pelos veículos, já que as concessionárias não tem outra opção de compra.

Se as concessionárias pudessem trabalhar com as marcas e modelos que desejassem isso, por si só, já contribuiria, e bastante, para acirrar a concorrência entre as montadoras, obrigando-as a reduzir os preços dos carros.

Mas, quem é que tem coragem de fazer algo assim, hein?

Guillermo

Nessa avalanche materilista, onde você É o que você consome, não no que você se inspira, no que você respira, no que você pensa, no que você acredita, eu, professor universitário (com salário congelado desde 2008), engenheiro mecânico, tenho um gol bola 97, branco (reflete mais a luz do sol), gasolina, é extremamente econômico, inteiro, não troco, nem vendo, também não é uma paixão, é só um carro. Não troco, não vendo, não me desfaço. E Deus me livre ter que fazer financiamento. Aguardo, nem que seja até o último parafuso enferrujar, as montadoras terem um preço menos ofensivo. Não adianta popuzuda de feira de carro, propaganda bonitinha, juro zero (hauahuahahahaha…), nem muito menos retirar ítens de segurança para baixar o preço. Além de um preço razoável, tem que vir com TODOS os itens de segurança, visíveis ou não, além do que a legislação manda.

    Alvaro Tadeu Silva

    Guillermo, faltou esclarecer: você é professor universitário de instituição pública ou privada? Se pública, estadual ou federal?

Moacir Moreira

Houve uma época em que um empresário de nome Amaral Gurgel tentou desenvolver um carro 100% nacional, mas foi sabotado pelas multis e ignorado pelo governo.

No Brasil funciona assim.

    j.felix

    E foi assim com O FNM (Fabrica Nacional de Motores)tabem conhecido como Feneme comprada pela Alfa Romeo e mais tarde pela Fiat

    Eduardo Di Lascio

    Os carros da Gurgel eram péssimos, não tinham a menor qualidade para competir com as marcas estabelecidas. O Brasil já tem tamanho para criar uma indústria automobíistica de ponta, baseada nas premissas mais modernas de design segurança e eficiência, com tecnologia de ponta. Falta o BNDES entrar nessa para valer. Mas adivinha só? Não vai acontecer, porque as montadores, bancos e a construtoras arrendaram o governo neotrabalhista brasileiro.

Muchacho

Azenha, bela reportagem, esse assunto mereceria uma série, pois o PIG adora divulgar que carro nacional é caro devido aos impostos (me engana que eu gosto).
Outro tópico importante nesse quesito de segurança é o freio ABS, que praticamente só vem nos modelos de luxo, e lamentavelmente as montadoras enfiam de 2 a 3 mil a mais no preço, se vc optar ao comprar o carro zero. Fiquei indignado quando fiz um curso de direção defensiva e descobri que o custo do ABS para montadoras é pouco mais que R$500, uma vez que nos exercícios praticados vc percebe que a diferença de uso do ABS pode custar vidas, pois o carro sem ABS desliza até uns 20 metros a mais no seco e 30 no piso molhado. Eu não compro caro zero, procuro modelos mais completos nos itens de segurança (controle de tração por exemplo) e com 2 ou 3 anos de uso, em bom estado e de boa procedência.
Por sorte nunca tive problemas e faço uma boa poupança ao não pagar os preços abusivos das montadoras.

Armando do Prado

Que tal o consumidor tomar vergonha na cara e reagir? Como? Comprando, por exemplo, carros que ofereçam o mínimo de segurança como os importados chineses: preços bons e com itens básicos de segurança. Fiz isso e estou satisfeito.

O_Brasileiro

Cade os "espertos", os da "lei de Gérson"?
Espertos nada!
"Brasileiro é tão bonzinho!" como alguém lembrou num post há algum tempo atrás.
País do "complexo de vira-lata".

Gregório

Parabéns Azenha pela reportagem, pena que nossa única montadora brasileira, a Gurgel, tenha sido sacaneada pelo governo na época, pois a idéia do carro popular foi do Eng. Gurgel.

Ze Carlos

A matéria disse tudo. Aliás, o título já diz. Aqui é o fim do mundo. E , sejamos honestos, isso aqui nunca deixou de ser um grande laboratório para os de lá. As cobaias , claro, somos nós.

Não há governo que resolva isso. Nem o governo "socialista" .

Antonio

Enquanto continuarmos, na maioria, a agir como colonizados deslumbrados, as fabricantes e importadoras de automóveis continuarão fazendo o mesmo.
Carros importados a preços quatro vezes maiores para que alguns propietários de concessionárias mantenham seus iates.
Carros nacionais sem equipamentos, vendidos como sendo de luxo quando na europa, por exemplo o Golf é um carro básico, dos mais baratos que podem ser alugados.
Um povo que não tem senso crítico que se preocupa em ter e "divulgar" que pode pagar, é presa fácil de empresas que têm como único objetivo o lucro fácil.

Gerson Carneiro

Carros montados aqui não vêm nem com som (rádio).

Nós, consumidores brasileiros só nos ferramos. Produtos feitos/cultivados aqui para exportação são imensamente superiores em qualidade aos destinados ao mercado interno. Desde banana.

Mas a gente gosta é de pagar caro e se exibir.

Em tempo: meu tomóvel é um fiéti Uno 93, boooom o cabrito. Não quebra nem a pau. Tanto que o apelidei de "El Diablo Blanco".

    Davi Lemos

    Vai me desculpar Gerson, mas a sua "botinha ortopédica" é uma grande porcaria.

    Gerson Carneiro

    [youtube 4knm4owqQBA http://www.youtube.com/watch?v=4knm4owqQBA youtube]

Gersier

Dia desses conversando com um empresário do ramo o mesmo disse a mim e a um amigo em comum que os lucros das montadoras é altíssimo e que via mídia, espalham que os preços altos são devidos os impostos cobrados pelo governo.Pura balela.Um outro amigo que trabalha no ramo da construção contou que quando o Lula abaixou o imposto de vários ítens,muitos empresários aproveitadores não repassaram a baixa para o consumidor final com a desculpa (esfarrapada como sempre) de que não faziam isso para "recompor" os custos.
Não adianta só a boa vontade do governo.O brasileiro precisa fazer a sua parte, ser mais cidadão e exigir os seus direitos,questionar.O brasileiro precisa acabar com essa mania de achar que questionar é ser chato.Agindo assim os empresários inescrupulosos e aproveitadores pensaram duas vezes antes de tentar fazer o consumidor de trouxa,de otário.

Ataíde

Parabéns Azenha,pela reportagem e pela abordagem simples direta e objetiva.

Luiz Felipe

Azenha, acho que a reportagem merece algumas considerações.

Mesmo a despeito dos carros brasileiros não terem itens de segurança de série, eu não creio que nenhum fabricante não ligue para a morte dos consumidores dos seus produtos em troca apenas do lucro.

Não foi dito isso na matéria, mas ficou meio implícito.

A causa do preço exorbitante dos carros foi apresentada como sendo a margem de lucro dos fabricantes, mas será que apenas isso encarece tanto o produto?

Vamos ao quesito "impostos", uma comparação da realidade brasileira com a de outros países:

"TRIBUTO AO CARRO

Brasil – de 27,1% a 36,4% (dependendo da cilindrada e combustível)
Argentina – 18%
México – 16%
Alemanha 16%
Espanha 13,8%
Japão 9,1%
EUA 6,1%
http://quatrorodas.abril.com.br/reportagens/carro

Tentar explicar os altos preços dos carros que pagamos citando apenas a margem de lucro está muito longe da realidade, quando fazemos a comparação acima.

O ideal seria que as montadoras reduzissem a sua margem e principalmente o governo amenizasse os impostos ABSURDOS que são atrelados ao preço final dos automóveis.

    Alvaro Tadeu Silva

    Luiz Felipe, se a 4 Rodas tivesse razão, quando o Lula zerou o IPI dos carros populares para fazer face à crise mundial de 2008, nossos veículos teriam barateado de um terço. Mas foi de apenas 10% ou menos.

    Luiz Henrique

    Finalmente um comentário bem informado.
    Faltaria ainda incluir os impostos sobre o proprio lucro, posto que os sobre a folha jâ devem estar.
    Parabéns
    LHC

    sergio m pinto

    Luiz Felipe,
    Não tenho como provar. Apenas tenho a desconfiança de que se você juntar o custo de fabricação mais os impostos e comparar com o preço final da maioria dos veículos, vai sobrar uma enorme diferença.
    Essa que se fosse um pouco mais decente faria com que os preços dos carros "nacionais" praticamente se equivalessem aos mesmos modelos em outros países.
    Mas o melhor mesmo seria termos um fabricante cem por cento brasileiro e com preços justos.
    Igualzinho aos asiáticos, em seus países

    Luiz Carlos Azenha

    Sergio, esta conta o Joel, entrevistado, fez: sobra um lucro descomunal…

    Augusto Sperandio

    Azenha, como não tenho nenhuma admiração por essas parafernálias eletrônicas embarcadas (air-bag's, freios abs, controle de tração, etc…), por tornar os veículos dependentes dos concessionários – e muitas vezes os mesmos concessionários não dão conta de resolver os pepinos criados porém tendo garantido para si o mercado de prestação de serviços (caros) – assim como diminuir a confiabilidade operacional de simples meios de transporte, o que é natural toda vez que aumentamos o número de componentes envolvidos para executar as mesmas funções, defendo que tais itens não deveriam ser obrigatórios em TODOS os veículos, mas sim, OPCIONAIS. Acho que isso deveria ser um direito de escolha do consumidor, assim como ter preços razoáveis para esses opcionais, e não os atualmente praticados.
    Quanto ao preço dos veículos, apesar de aqui alguns argumentarem com a mesma velha cantilena da imprensa – ah os impostos – a matéria publicada pelo Joel Leite, acho que no Valor, é bastante explicativa. Lá ele aborda claramente o caso do Honda City, fabricado em SP e vendido no México por US$15,000 (R$26.000). Se somarmos aos 26.000, impostos de 40% chegaremos que o City poderia ser vendido no Brasil por algo em torno de R$37.000, porém ele é vendido por aproximadamente R$55.000,00. Acho que a matéria completa dele – excelente por sinal – ajudaria muitos a entenderem a real dimensão do problema.

    marcosomag

    Carro tem que ser caro mesmo! E aquele verdadeiros caminhões "utilitários" que circulam só com o motorista, ocupando espaço exagerado na vias, deveriam ter sua circulação limitada. Seus donos deveriam pagar, digamos, uns R$3 milhões por centímetro rodado, só para inibir um pouco a sua circulação. E o governo deveria acabar com impostos sobre material ferroviário para rápida implantação de metrô e monotrilho.

    Attila Louzada

    A matéria foi muito superficial quanto a isso. Faz tempo li mais de um artigo de jornaistas e economistas que se dedicam ao tema com conclusões semelhantes. Embora, em suas análises, eles levam em conta essa diferença de taxação nos diversos países, na entrevista ficou, de fato, a impressão de que a margem de lucro das montadoras é o único fator e que impostos são iguais.

    herivelto canales

    Não creio que tenha sido superficial porque, mesmo com estes tributos, os veículos continuam caros e sem segurança. Em relação aos lucros em detrimento à segurança, tenho a dizer que isto é real e não fantasia. Toda empresa visa o lucro, não importando os meios para que estes sejam maximizados estratosfericamente.

    Tarcisio

    Prezado Luis Felipe,
    por favor, faça as contas! A diferença em impostos apresentada por você é da ordem de 10% a 30% no pior dos casos. Se a diferença entre os preços dos modelos vendidos no Brasil e no exterior fosse de 30% esta reportagem não existiria. A diferença é da ordem de 100%, 200% ou mais. Veja o exemplo da reportagem, um modelo sedan vendido no Brasil, Argentina e EU:
    Brasil: US$37.636,00,
    Argentina: US$21.685,00,
    EU: US$15.450,00.
    Agora vamos aplicar o imposto brasileiro de 36,4%, fornecido por você, correspondente ao pior caso que certamente não é o caso deste sedan a todos estes preços (retirando o imposto local também fornecido por você). Com o imposto brasileiro mais alto os novos preços seriam:
    Brasil: US$37.636,00,
    Argentina: US$25.066,00,
    EU: 19.862,00.
    A diferença de preços é reduzida de 74% para 50% no caso da Argentina e de 144% para 90%.

    Observe ainda que
    1 – a mão de obra na Europa e nos EU tem um custo bem maior do que 300% da mão de obra brasileira.
    2 – os mesmos modelos vendidos no Brasil são vendidos no exterior com vários equipamentos e restrições a mais.
    3 – um simples ar condicionado custa no Brasil como opcional de US$900,00 a US$1.200,00, 6% a 8% do valor total deste modelo sedan com impostos nos EU. Air-bag, ABS etc. custam uma fortuna e são ítens de série nos EU.

    É evidente que a margem de lucro é o único fator responsável pelos altos preços dos carros no Brasil.

    Suas considerações sobre a importância que os fabricantes dão às mortes por acidentes de trânsito não têm nenhuma relevância, não fazem parte do problema. O que importa é que o mercado brasileiro e as leis brasileiras permitem que os frabricantes vendam porcaria por muito dinheiro. Quanto menos educada é uma sociedade mais ela é consumista, mais ela é suceptível à propaganda e aos modismos, mais aceita imposições e mais ela é superficial. E assim se comporta o consumidor brasileiro, para a felicidade de europeus e americanos fabricantes de carros.

    João-PR

    Caro, já há estudos sobre os preços dos automóveis, em dólar, SEM o custo dos impostos. Procure na rede, e achará. Recentemente esta discussão esteve em alta. E, pasme, as montadoras não quiseram comentar nem entregar suas planilhas.

    Logo, a justificativa "imposto" para o alto preço dos carros não cola.

angelo

"Segundo eles é porque o consumidor paga"

Ou seja, não tem porquê. Não havendo porquê, as montadoras dão essa desculpa pra lá de esfarrapada pra tentar justificar o injustificável: a ganância.

Luiz

A Record e o Azenha deram uma mancada e que acabou sendo uma injustiça com quem faz as coisas direito: Desde que a Renault começou a fabricar ou montar Clio no Brasil , já vinham com Airbag. Sei disso por que na época eu e minha mulher estavávamos pesquisando carros novos e fomos até a agência. Por respeito de quem pensou no cliente,pelo menos no quesito segurança, acho que a Record deve reapresentar a matéria, pelomenos para reparar esse erro. Pode ser?

    pedrocpneto

    Vinham com Airbag, já pegaram a "manha", Clio novo não tem nem como opcional (enquanto o Clio europeu vem de série), apenas no Sandero (não na versão mais simples), o que dá cerca de 37000 reais.

    Ironia que CEO da Renault é brasileiro (Carlos Ghosn).

baader

dizer qual marca/modelo seria uma reportagem. o que se vê no vídeo é o mesmo: medo de ferir susceptibilidade do anunciante. isso também colabora para que os modelos aqui sejam lixo! é esse acordo tácito que prejudica a população, em relação a carro ou qualquer outro produto. sobre carro, as matérias da "quatro rodas" (abril), única fonte maior, em décadas passadas, são uma piada: tudo era maravilhoso, tudo perfeito, nenhuma verdade era dita, nem os acordos entre fábricas para não trazerem novidades. somos otários, sendo enganados e não temos saída, por ora. sugere-se reportagem mesmo sobre operadoras de telefonia. mostrem a ganância criminosa destas. abs

E S Fernandes

Até me estranha ver boa reportagem na TV. Mas é um estranhamento bom.
Parabéns Record. O pouco de TV que assito, nos últimos tempos, é desta emissora.
Espero que aprofunde o senso crítico do seu jornalismo ainda mais.

Pedro Ribeiro

Entendi.

Os fabricantes estão seguindo a legislação feita pelos nossos HONESTOS políticos brasileiros.
Provavelmente os políticos andem em carros produzidos pelas montadoras aqui estabelecidas, mas importados da Europa, certo!
Onde mesmo que entra a ética nesse assunto ?

pece

O problema e que carros feitos aqui, mesmo que de empresas de fora, sao muito ruims e caros. É so comparar o mesmo carro feito aqui da Volkswagen com o vendido na Europa, nada a ver!

Um exemplo: Volkswagen Novo Polo 1.6 TDI 105 CV na Espanha é vendido por 36.240 R$ http://www.volkswagen.es/es/models/polo.html

Aqui o mesmo carro 1.6 101CV custa R$ 44.840

Clavier

O brasileiro se acostumou a comprar VW, FIAT, GM e FORD durante muitos anos. E por um motivo simples: o fato de encontrar mecânicos na esquina para consertar esses ditos carros. Grande maioria desses mecânicos são os chamados curiosos. E, ademais, pelo lado dos empresários (e também dos governos que se sucedem ano após ano) não há nenhuma preocupação com relação a isso. Do lado das empresas até já é sabido o motivo. Grandes lucros, custo mínimo. Do lado do governo, que também se aproveita desse ganho, não há campanhas de conscientização para a população. Não foi tão fácil fazer campanhas contra a Souza Cruz e todas as empresas de cigarros? Então deveria fazer o mesmo em relação a indústria de carros. Alias, nem todo mundo fuma. Mas existe um grande número de pessoas que dia a dia deseja ter um carro.

    Tania

    Queria tanto ter entendido o que vc escreveu…

    Marcos Doniseti

    E você acha que o governo brasileiro é louco de fazer campanha contra um setor da economia brasileira, a indústria automobilística, que:

    1) responde, sozinho, por 23% do PIB industrial brasileiro;

    2) é responsável por 5% do PIB total do país;

    3) é responsável por 5 milhões de empregos, diretos e indiretos, sendo que grande parte deles constituem a 'elite' da classe operária tupiniquim, e os que mais ganham e que tem o mais amplo conjunto de benefícios sociais e trabalhistas?

    Vá sonhando…

    dom pedrito

    Marcos, vc esqueceu de contabilizar o quantum do lucro das empresas os quais são remetidos ao exterior para as matrizes. Pode acreditar que a parte do leão é essa. Se a indústria fosse nacional ficaria tudo aqui.

    Luiz Carlos Azenha

    Dom Pedrito tocou em um ponto-chave. TODAS as empresas estrangeiras realizam LUCRO MÁXIMO no Brasil. Brasileiro é bem bonzinho, como dizia aquela atriz…

    Wilder

    Por que empresas dos mais variados países realizam o lucro máximo no Brasil e não o fazem no México e na Argentina? Num mercado disputado como o automobilístico brasileiro, ter um preço menor não seria um diferencial que, se fosse possível, alguma delas já teria feito? A pergunta de um milhão de dolares é: por que todas fazem isto e por que só no Brasil?

    Igor

    A explicação para isso é a maneira como o produto carro é visto pela grande maioria dos brasileiros. Por aqui o carro é demasiado valorizado, até cultuado, e a insistente repetição por parte da mídia de expressões como "O brasileiro é apaixonado por carro" auxilia na permanência dessa situação. O carro é visto como algo essencial, logo, as pessoas estão dispostas a pagar caro para tê-lo.
    Em outros países, não necessariamente ricos, o carro é visto como deve ser: um veículo de transporte, nada mais que isso. Nesses países, caso as empresas estabelecessem um preço demasiado alto, as pessoas simplesmente deixariam de comprar carros e passariam a utilizar outros meios de transporte com melhor custo benefício, e os lucros cairiam…
    Aqui no Brasil, porém, elas podem aumentar os preços o quanto quiserem, pois o brasileiro está disposto a todos os sacrifícos para adquirir um carro… Triste realidade.

    Wilder

    Será, Igor? Americano bebe gasolina e, mesmo nos países da América do Sul que conheço (Argentina, Chile e Uruguai) carro é igual no Brasil.

    Eduardo Di Lascio

    Enquanto o consumidor for trouxa, nada vai mudar. A culpa é nossa, que trocamos de carro a cada 02 anos, que deixamos de investir em moradia ou cultura para gastar em produtos de validação social, como esses carros bregas supervalorizados. Só muda quando mudar a mentalidade do consumidor. Quem paga tem o poder.

    Marcos Doniseti

    As montadoras instaladas no Brasil são estrangeiras. É normal que envie lucros para as suas matrizes. Todas as empresas estrangeiras que atuam no Brasil fazem isso. E as empresas brasileiras que atuam no exterior (Petrobras, Odebrecht, BB, etc) também remetem lucros para cá.

    A questão dos preços dos carros brasileiros é mais complexa do que se pensa, principalmente quando os mesmos são comparados com os de outros países, que tem impostos menores, produtividade maior, juros menores na hora de fazer os empréstimos, direitos sociais e trabalhistas menores e escala de produção maior. Neste aspecto, por exemplo, o Brasil produz 3 milhões de veículos anualmente; o Japão produz 10 milhões; os EUA produzem 12 milhões, a UE produz 14 milhões e a China produz 18 milhões… Com uma escala de produção maior, o custo por unidade produzida cai e o preço final do produto também. Embora a produção brasileira tenha crescido muito nos últimos anos, ela ainda é pequena quando comparada à dos maiores produtores mundiais.

    Mas o que mais impacta essa comparação dos preços é a questão cambial.

    Quando Lula tomou posse o dólar valia R$ 3,54. Hoje, vale apenas R$ 1,72. Com isso, tudo o que o Brasil produz ficou mais caro quando se compara com os outros países. E tudo o que os outros países produzem ficou mais barato quando se faz essa comparação.

    Exemplo:

    Um veículo que custasse US$ 10.000 nos EUA, quando Lula tomou posse, custaria R$ 35.400 no Brasil (sem incluir os impostos). Hoje, o mesmo veículo sai por R$ 17.200. Será que o desejo de lucro dos produtores estrangeiros diminuiu neste período? Claro que não. Foi a valorização do Real que distorceu essa comparação. E existe um certo consenso de que o Real continua valendo mais do que deveria. Se ele tivesse uma cotação, digamos, mais realista (uns R$ 2,10 ou R$ 2,20), os carros importados ficariam muito mais caros e essa comparação de preços entre os países iria se modificar radicalmente.

    Laurindo

    Marcos, bastante ilustrativo seu comentário. Com 70 anos, aposentado, com a CNH vencida, gastando com meu carro, R$420, na média mensal, sem somar o combustível, há poucos dias tomei uma decisão: não quero mais ser o infeliz e dependente proprietário de um carro. Metrô, ônibus e táxis me custarão bem menos mensalmente (contas já feitas). Ao ver a situação geral, tenho pena dos outros, particularmente de meus filhos e estou me sentindo um privilegiado.

    Percival

    Pera aí, o grosso da produção de carros no Brasil é exportado, e portanto não há pressão na demanda interna. O brasileiro consome mesmo é o carro popular cuja demanda cresceu com a politica de incentivo do governo Lula. Comparar produção do Japão, EEUU, Europa, etc, com o Brasil é fora de propósito. Ademais, no Brasil ainda se comercializa carros usados, o que não acontece nos paises "civilizados" citados pelo Marcos. Outrossim, o custo Brasil (impostos, direitos sociais e trabalhistas, juros, etc) também citados pelo Marcos não é verdadeiro, pois estas Multi escolheram o Brasil para instalar suas fábricas exatamente porque propiciam mais vantagens comparados a outros paises. Resumo da ópera: o carro é caro porque nós pagamos para tê-lo e porque estamos submetidos a um cartel das montadoras.

Thomas Morus

Carro Brasileiro? Como assim cara-pálida…
Volks – Alemanha, GM – USA, Fiat-Itália…
Pela estatal de automóvel CarBras!
Já tivemos a Fábrica Nacional de Motores – FNM.
Não está na hora do LUCRO-BRASIL ficar aqui?
Carro existe a 100 anos e é impossível de ser projetado e fabricado por brasileiros?

    Luiz Carlos Azenha

    Carro "do" brasileiro. abs

    ratusnatus

    Porque comigo é assim: tolerância zero!

    Gerson Carneiro

    Azenha, aonde está aquele post que diz que o pessoal da Esquerda é mais inteligente do que o pessoal da Direita? Sinceramente eu acho que não precisaria nem de pesquisa… uma rápida análise nos comentários já é o suficiente.

    dom pedrito

    Desde o tempo de JK que o Brasil optou por importar o produto pronto ao invés de desenvolver tecnologias próprias. Claro que as multi "influiram" (leia-se pagaram propinas) o governo brasileiro nessa decisão. Hoje o pais é totalmente dependente de tecnologia externa. Uma vergonha. Quando questionado porque o Brasil não se esforçava para desenvolver tecnologia própria um ministro do governo militar (acho que foi o Delfim) respondeu: não vamos querer reiventar a roda. Mas foi o que o Japão, Coréia do Sul, Taiwan, a China agora, e outros fizeram e se deram bem. Esse é o resultado da politica de dependência, preconizada até pelo FHC, que o pais adotou e nos jogou no fundo do poço.

    renato

    Esqueceu da Gurgel.

    Julis

    Na verdade é carro brasileiro sim, o lucro que é estrangeiro, existem vários carros que são projetados e fabricados no Brasil, e também projetos (e em alguns casos projetistas e engenheiros) que são exportados para as matrizes

    Marciliosp

    carro brasileiro sim, ou volks tem coragem de vender gol na alemanha

    a GM celta no EUA?

    abrantes

    No início dos anos 60 um grupo brasileiro chamado N FERNANDES tinha um projeto de fabricação de um automóvel brasileiro ,Eu não tenho muitas informações à respeito ,mas sei que eles já tinham protótipos e estavam construindo uma fábrica em São Bernardo .
    Não sei o que houve depois do GOLPE de 64. Só sei que o o edificio sede do grupo situado no Cambuci em São Paulo passou a ser utilizado pela ditadura como sede do 4º COMANDO AÉREO, onde funciona até hoje.

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