Saul Leblon: O que será dos filhos do pré-sal, cujos sonhos de cidadania foram rebaixados por decreto pelo golpe de 31 de agosto?

Tempo de leitura: 8 min

estudantes ocupação

Guinada conservadora: o que fazer com os filhos da esperança?

O golpe rebaixou por decreto o horizonte da geração nascida nos anos 2000, os filhos do pré-sal, filhos de uma certeza subversiva.

por Saul Leblon, em Carta Maior

A emissão conservadora se espoja no revés progressista, como se a urna de 2016 fosse a prefiguração automática de 2018.

Desse ângulo da arquibancada ideológica o tucano Geraldo Alckmin é aclamado ‘o’ presidenciável campeão.

Credencia-o, diz a ‘crônica uniformizada’, o espraiamento do PSDB no país, mas sobretudo no estado onde o partido já é governo há um quarto de século.

Ter São Paulo é um trampolim eleitoral respeitável.

Mas o mesmo tucano já bateu a cabeça na piscina seca de votos quando saltou daí para o Brasil, em 2006.

Os tempos são outros.

O mensalão em vigor quando Lula derrotou Alckmin com 60,8% dos votos –quase 20 milhões de eleitores a mais que os do tucano–  era um treino de juniores perto da arremetida atual por terra, mar e ar comandada por Sergio Moro & Cia.

A salmoura à qual o PT foi empurrado, apimentada com a perda de 60% das prefeituras de 2012, não é adoçável sob nenhum ângulo.

Mas a crise econômica agora também mudou de calibre.

O arrocho e a agenda ideológica do golpe, pouco pragmática diante de uma economia que afunda um pouco mais a cada dia, começa a  incomodar até o empresariado produtivo.

O conjunto não autoriza a assinatura da extinção eleitoral que a torcida organizada das redações endereça às forças progressistas e a sua principal liderança.

Houvesse tanta certeza, de fato, a caçada a Lula poderia ser suspensa.

A verdade é que questões essenciais do futuro escapam à angulação estreita dos camarotes áulicos.

Todo o sistema partidário brasileiro foi destruído para que o golpe de Estado ancorado na criminalização da política e de suas lideranças, sobretudo as do PT, fosse bem-sucedido.

A aliança da escória com a mídia e o judiciário foi eficaz nisso.

Deixou um cenário de terra arrasada que agora engolfa os próprios ‘vencedores’.

Guardadas as diferenças que separam a grandiosidade literária, da mediocridade elitista, seu triunfo se assemelha ao de Santiago, o pescador de ‘O velho e o Mar’, na novela clássica de Hemingway.

Depois de fisgar um enorme peixe-espada  –alguns pesam mais de 500 kg—  teve o barco arrastado pela presa para o alto mar, onde tubarões devoram seu troféu.

Santiago retornou à terra atado a uma vitória reduzida a um gigantesco amontoado de ossos.

À montanha desordenada de ossos políticos da qual faz parte o golpismo (mesmo poupado por Moro & mídia) agrega-se agora o esqueleto de outra ruína igualmente inseparável de sua existência: a devastação econômica do país.

A escala épica da demolição não frequentou os palanques dos pleitos municipais, mas dominará o debate no escrutínio de 2018.

Não é um vaticínio agourento.

É a dinâmica visível em um declínio desprovido de freios, uma vez que  suprimi-los foi a razão de ser do golpe.

Entregue aos impulsos do mercado  –sem ‘o intervencionismo lulodilmista’ – o Brasil resta como o vertedouro do rio submetido às enxurradas que escavam sua precipitação ao abismo.

As enxurradas e afluentes do golpe são os seus compromissos com os mercados e o dinheiro grosso.

Em nome deles a nação está sendo tangida a uma reconversão tardia ao neoliberalismo.

Em um mundo no qual a seita dos livres mercados vive sua deriva crepuscular, preconiza-se manter a sociedade brasileira em estado vegetativo por vinte anos.

Objetivo: reduzir gastos para evitar a tributação justa da riqueza, indispensável à vigência dos direitos sociais da Carta de 1988.

Daí deriva o resto.

A PEC detalha os redemoinhos e afogamentos intrínsecos à des-emancipação social impulsionada pelo caudal golpista.

Sem ilusões, porém: não será um jorro pacífico

A rebelião dos secundaristas do Paraná é o primeiro pedral da série incalculável na qual esbarrará a torrente regressiva.

Não se trata de um acidente aleatório.

O pioneirismo estudantil reúne variáveis que ajudam a entender por que a ‘guinada conservadora’ de hoje não pode ser projetada para o Brasil de amanhã.

Em primeiro lugar, há o problema da truculência da forma.

Concebidas a toque de caixa por quem tem pouco tempo para se viabilizar, as investidas do ‘ajuste’ são transmitidas à sociedade no idioma dos sentenciamentos inapeláveis

Como soavam os atos institucionais da ditadura, em 1964.

O fato de serem sancionados por uma escória parlamentar não muda a percepção antidemocrática que acendeu o  pavio da rebelião secundarista.

Mas não explica a sua octanagem.

A expansão fulminante e a convicção contagiante condensada na intervenção viral da estudante Ana Júlia levam a uma segunda constatação.

Parênteses: não há despropósito em se repensar o modelo do ensino secundário.

Ao contrário. Há pertinência e urgência nisso.

Currículos anacrônicos, extensos, embalsamados em inércia e desinteresse explicam uma parte daelevada evasão escolar que atinge 10% dos alunos na rede pública.

Dos que persistem, 10% apenas, segundo pesquisas, concluem a maratona com aproveitamento razoável.

Para o indecoroso desperdício concorrem variáveis externas aos currículos, igualmente negligenciadas pelos seus formuladores.

O ciclo médio sobrepõe uma das etapas mais delicadas da aprendizagem à um dos momentos mais sensíveis na vida de qualquer geração.

Em meio a uma travessia biológica açulada por inquietações típicas da adolescência dá-se uma espécie de hora da verdade da vida escolar.

Inconsistências e inquietações trazidas da alfabetização, do lar, do país e do espírito tem no ensino secundário seu estuário catalítico.

No Brasil, um em cada três alunos nessa fase cursa uma série defasada em relação a idade.

Some-se a isso a mudança de paradigma escolar.

No ensino secundário, o aluno passa a contar com um número excessivo de matérias (de 15 a 19), ministradas por diferentes professores, com pouca ou nenhuma relação direta com a efervescência adolescente.

Ao desencanto agrega-se frequentemente, no caso dos estudantes da rede pública, a pressão familiar pelo ingresso no mercado de trabalho.

É sobre esse turbilhão hormonal e social que irrompe o golpe de Estado de 31 de agosto.

Na mais fiel tradição gorila latino-americana, uma de suas primeiras intervenções consiste em ‘comunicar’ a esse universo que o currículo escolar sofrerá uma mudança drástica.

Mais que o currículo.

O anúncio é captado corretamente como um redirecionamento do futuro.

Sobre o qual a sua opinião não conta.

Está aceso o pavio.

Negligenciado pela cumplicidade de método e meta dos noticiosos conservadores, o choque de expectativas atinge toda uma geração de jovens brasileiros.

Não qualquer geração.

Mas aqueles nascidos em um período específico de um Brasil abalroado em meio a um ciclo de mutação.

O de meninos e meninas que cresceram em uma década e meia durante a qual a prioridade do Estado foi igualar as oportunidades, independente da origem de berço e renda dos novos integrantes da nação.

Não é pouco mexer com isso.

O impacto dessa reversão de expectativas é tão ou mais importante para projetar 2018 que a derrota progressista nas eleições municipais de 2016.

Por uma razão muito forte.

O projeto mudancista de sociedade em direção a uma democracia social foi escrutinado e revalidado por quatro eleições presidenciais sucessivas.

A assertiva Ana Júlia nasceu, cresceu, aprendeu a ler e a pensar por conta própria, e a ter sonhos de cidadania, nesse curto mas intenso percurso da história.

Abruptamente interrompido pelo golpe de Estado de 31 de agosto.

Ninguém em pleno domínio das faculdades mentais pode afirmar que esse consenso mais geral foi revogado do imaginário popular num pleito de prioridades fragmentadas, como o que acaba de acontecer entre 5.565 municípios.

Ainda que o ambiente de descrença na política e nos políticos tenha marcado os resultados em grandes capitais, permanece o fato incontornável: o golpe rebaixou por decreto o horizonte de futuro arraigado na vida de toda uma geração.

A geração nascida nos anos 2000.

Os filhos do pré-sal.

Filhos de uma certeza subversiva.

Aquela disseminada diuturnamente nos discursos de Lula e Dilma por quatorze anos seguidos.

A mesma que FHC denomina de ‘voluntarismo populista’.

Ou seja, a esperança de que o Brasil construía um novo e promissor capítulo de sua história.

E de que nele os filhos do pré-sal seriam a geração da virada.

Mil escolas ocupadas é pouco perto da nitroglicerina que a reversão desse sonho em pesadelo condensa.

Seu teor de conflito é suficiente para implodir muito mais que as ligeirezas mecanicistas que extraem das urnas de 2016 o desfecho de 2018.

Há encadeamentos intrínsecos que não deveriam ser negligenciados por quem de direito.

A sublevação do secundaristas não colide apenas com os planos educacionais do golpe.

Sua rota de colisão é mais extensa  e transformadora.

Envelopado em ‘boas’ intenções pedagógicas reserva-se à juventude –sobretudo aos filhos da classe média remediada e pobre—  um claro destino de segunda mão.

Não muito diferente do de hoje ainda.

Mas é pior que ser igual.

A reforma do golpe sepulta o compromisso do Estado nos últimos quinze anos de romper a inércia da desigualdade trazida do berço.  

Estados pobres, alunos pobres, cidades pobres, bairros pobres e periferias metropolitanas –ou seja, a ampla maioria— adaptarão suas escolas a uma especialização precoce de currículos, enxugando as ‘trilhas’ opcionais da reforma para adestrar secundaristas no papel de coadjuvante, ’técnico’, do enredo de sonhos de sua geração.

A condenação à mão de obra barata completar-se-á com o desmonte previsto da CLT, que reserva aos que chegarem ao mercado nos próximos anos, a condição de trabalhadores  terceirizados (projeto nesse sentido,  4330-2004, já aprovado pela Câmara, libera a terceirização em qualquer setor e função, revogando a CLT que perderá espaço também com a prevalência do negociado sobre o legislado, já adotada pelo STF).

A frustração inflamável tem combustível para ir longe, portanto.

Até o golpe de agosto, a geração de Ana Júlia  tinha na soberania brasileira sobre o pré-sal seu passaporte para a cidadania e o sonho.

Está órfã.

O fato de a Petrobrás ter se  transformado no ciclo de vida desses adolescentes, na empresa estatal detentora da segunda maior reserva de óleo do mundo, credenciava-a como fiadora da esperança.

O salto da escola pública –e daí à universidade– estava condicionado à dotação de 10% do PIB à educação, como decidiu o Plano Nacional do setor (PNE), ancorado no fluxo da renda de longo prazo do pré-sal.

Em setembro de 2013, a presidente Dilma Rousseff assinaria a lei que destinava a maior parte dos royalties das reservas à educação

A economia vivia tempos de otimismo e o petróleo era cotado internacionalmente a US$ 110 o barril.

Caiu à metade disso.

Em compensação, a produtividade dos poços surpreendeu.

Cresceu 56% em 2015; já representa mais de 40% da produção do país; pode atingir um milhão de barris/ dia este ano.

A curva ascendente autoriza a previsão de se extrair dois milhões de barris do pre-sal até 2020, ou antes disso.

A lei assinada por Dilma determina que 75% dos royalties do petróleo e 50% do chamado Fundo Social do Pré-Sal sejam destinados à educação, como uma espécie de poupança deslocada de um recurso finito para outro permanente: a juventude brasileira.

Nada disso mais é certeza.

O golpe violou o regime de partilha.

Não apenas para ‘acelerar’ a exploração.

A Petrobrás perdeu a jurisdição, a participação cativa e o poder fiscalizador sobre uma riqueza cobiçada por interesses predadores internacionais.

O conteúdo nacional obrigatório na aquisição de máquinas, navios e equipamentos para a exploração das reservas, desenhado para ser o impulso industrializante do país no século XXI, está em vias de ser revogado.

O conjunto é um violento tapa na cara da geração dos filhos do pré-sal.

Essa da qual Ana Júlia é a porta-voz precursora.

Quantos lutarão com a contundência que ela expressa?

Depende da organização política capaz de vocalizar os sonhos frustrados pelo moedor de carne golpista.

A formação do discernimento social brasileiro está asfixiada por uma implacável  máquina de supressão da autoestima nacional.

Tudo o que não é mercado é corrupção.

Tudo o que não é mercado é ineficiente.

Tudo o que não é mercado é populismo, custo fiscal e desperdício.

Esse é o martelete que ordena a narrativa do jornalismo aliado à escória e ao judiciário partidarizado a serviço do mercado.

O jogral não apenas dificulta a busca de soluções para a transição de ciclo de desenvolvimento vivida pelo país, como nega à sociedade competência para fazê-lo de forma coordenada e democrática.

‘Melhor entregar o destino aos mercados’.

Recusa-se  aos locais a competência até mesmo para discutir uma reforma do ensino médio,  que dirá gerir as maiores reservas de óleo descobertas no  planeta no século XXI?

Ou construir o passo seguinte do desenvolvimento brasileiro, sob o emblema da convergência da riqueza e do direito a um mesmo ponto de partida igual para todos.

Era esse o diferencial da geração de Ana Júlia.

Não é mais uma certeza.

Mas ainda pulsa como possibilidade na clareza contagiante da qual ela se faz portadora.

O ciclo de governos petistas colecionou erros graves no seu percurso.

Mas espetou essa dissonância incontornável no metabolismo da nação.

Ao trazer 60 milhões de brasileiros ao mercado e à cidadania esburacou de maneira formidável a estrada na qual o conservadorismo costumava engatar a ré e acelerar o retrocesso sem nem consultar o espelho retrovisor.

Talvez não seja mais possível fazê-lo assim.

Provar que não mesmo, no tempo curto que resta, é a tarefa que cumpre compartilhar com a geração de Ana Júlia.

Antes que fique escuro demais para tentar.

Leia também:

Advogados trabalhistas querem renúncia de presidente do TST: “Denúncias gravíssimas” 


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Comentários

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FrancoAtirador

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Agora sim, a Classe Média Pira:

“Ração de Animais Domésticos

sobe 10% e póde custar R$ 300”

http://www.campograndenews.com.br/economia/racao-de-animais-domesticos-sobe-10-e-chega-a-custar-rs-300
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FrancoAtirador

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E dê-lhe PEDALADAS do Peão de Luxo da Friboi…

Ué? Mas era Crime de Responsabilidade! Dããã…
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04/11/2016, 17h33
Agência Senado
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Comissão de Orçamento do Congresso votará Créditos Adicionais para 10 Ministérios
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Confira Abaixo o Resumo dos 8 Créditos Suplementares e dos 2 Créditos Especiais:
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1 – PLN 21/2016 – crédito suplementar de R$ 701,5 milhões para o Ministério de Minas e Energia;
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2 – PLN 24/2016 – crédito suplementar de R$ 4,6 bilhões para diversas empresas estatais (também reduz o Orçamento de Investimento de diversas empresas no valor de R$ 27 bilhões);
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3 – PLN 25/2016 – crédito suplementar de R$ 20,7 milhões para o Ministério do Meio Ambiente;
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4 – PLN 31/2016 – crédito suplementar de R$ 2,3 bilhões para o Ministério da Justiça;
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5 – PLN 32/2016 – crédito especial de R$ 845,5 milhões para empresas estatais;
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6 – PLN 33/2016 – crédito suplementar de R$ 317,2 milhões para os Ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento e do Planejamento;
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7 – PLN 39/2016 – crédito suplementar de R$ 189,1 milhões para o Ministério dos Transportes;
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8 – PLN 42/2016 – crédito suplementar de R$ 461,6 milhões para o Ministério da Educação;
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9 – PLN 44/2016 – crédito especial de R$ 399,7 milhões para os Ministérios da Fazenda e do Planejamento;
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10 – PLN 46/2016 – crédito suplementar de R$ 64 milhões para o Ministério da Cultura.
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Para a edição de crédito especial e de crédito suplementar, a Presidência da República é obrigada a indicar de onde virão os recursos para bancá-los.
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Na maioria das vezes, esses recursos são oriundos de excesso de arrecadação de tributos, receitas que não têm destinação determinada no Orçamento, superávit financeiro de exercício anterior, empréstimos externos ou anulação total ou parcial de outros gastos.
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Vale ressaltar que, “em sua maioria”, os créditos suplementares
são simples remanejamentos de recursos dentro dos órgãos,
ou seja, cancelam-se programações e esses recursos são remanejados
para outras programações dentro do próprio ministério ou estatal.
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http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/11/04/comissao-de-orcamento-pode-votar-creditos-adicionais-para-diversos-ministerios
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MAAR

O site liberou o comentário que alerta para o bloqueio de comentário encaminhado nesta página, mas mantém o bloqueado referido comentário, enviado hoje, as 11:30.

Visto que nada no comentário bloqueado justifica sua não liberação, cabe indagar: será mesmo uma censura especial mal dissimulada, ou o quê?

Para verificar, tento mais uma vez reenviar o comentário bloqueado. Vejamos.

[segue reiteração de comentário enviado hoje às 11:30]

Admirável este eloquente editorial de Saul Leblon, que prima por expressar, de maneira contundente e tocante, as angústias e expectativas dos setores conscientes da sociedade, sensíveis aos dramas e dilemas vivenciados por nossa espoliada nação brasileira.

Cabe aqui ressaltar concordância com o entendimento de que a postura engajada do movimento estudantil no firme questionamento dos retrocessos promovidos pelo ilegítimo governo federal através da draconiana imposição de uma reforma canhestra da política educacional, e da torpe postura ditatorial do poder hegemônico, encastelado nas diversas esferas do aparelho de estado após a violação da democracia com o impixe.

Todavia, é dever acrescentar a necessidade de sugerir ao movimento estudantil a adoção de estratégias políticas mais adequadas, em conjunto com as instituições democráticas representativas da sociedade civil brasileira, em face da patente e perigosa inadequação das táticas de ocupação de escolas e prédios públicos. E, neste sentido, vale reiterar as ponderações apresentadas em breve ensaio meu sobre o tema, que foi postado por mim na forma de comentário em duas páginas do Jornal GGN, e que inclusive cita o editorial de Leblon nas referências listadas ao final do texto, conforme segue.

OCUPAÇÃO DE ESCOLAS CONSTITUI EQUÍVOCO PERIGOSO

As ocupações de escolas e prédios públicos constituem uma tática equivocada e perigosa, que tende a isolar e estigmatizar o movimento estudantil, visto que deixa de priorizar a indispensável ampliação do debate com a sociedade.

E é dever ressaltar que as pseudo primaveras, com os scripts que envolvem ocupações e repressão absurda por parte do poder público, têm tido o efeito lamentável de provocar espirais de violência, conforme evidenciado no Brasil em 2013, e com maior dimensão nas experiências trágicas vivenciadas na Ucrânia, na Líbia e na Síria.

Além disso, é essencial ressaltar que a indução de crises de desestabilização em países que ameacem interesses geopolíticos do imperialismo predatório tem sido por vezes denunciada em textos tais como aqueles assinados por Martin Granovski, Paulo Amorim e Eduardo Maretti, cujas referências seguem baixo transcritas.

Ademais, é indispensável recordar que a utilização de táticas de infiltração e provocação constitui uma realidade inegável, bem como que a resistência democrática não deve ficar limitada à realização de iniciativas de ocupação, pois necessita ser ampliada e fortalecida através do debate entre os diversos setores da população e da mobilização das instituições representativas da sociedade brasileira, conforme se evidencia com a leitura dos textos apresentados por Marcelo Auler, Conceição Lemes e Luis Nassif, referenciados nos links ao final transcritos.

Assim, o movimento estudantil e os apoiadores das mobilizações de protesto contra os retrocessos da política educacional devem ser estimulados a substituírem as ocupações de escolas e de outros prédios públicos por iniciativas mais politizadas, com vistas à organização da resistência em moldes democráticos, para desse modo anular as táticas de coerção policialescas e salvaguardar a capacidade de ação coletiva.

Ao invés de manter ocupações que prejudicam a própria comunidade e expõem os estudantes e simpatizantes a táticas de provocação e à repressão crescente, será mais adequado ampliar a mobilização política, com o apoio das instituições democráticas brasileiras e, assim, adotar iniciativas mais eficazes no sentido de alertar e sensibilizar a sociedade para os efeitos danosos dos retrocessos promovidos pelo poder hegemônico.

A estratégia correta para manter e ampliar o movimento de resistência dos estudantes e trabalhadores é a crescente mobilização política, impulsionada através da realização de atos públicos simbólicos e significativos, organizados com amplo apoio das instituições democráticas da sociedade brasileira. E tais iniciativas democráticas podem e devem ser incrementadas por meio de aulas públicas e debates, com a presença de especialistas em história, política e educação, fiéis aos princípios fundamentais da pluralidade cultural e da formação humanística.

A força maior do movimento popular consiste exatamente na capacidade de demonstrar para a sociedade efeitos danosos dos retrocessos promovidos pelos setores reacionários do poder hegemônico. Diante dessa percepção, fica patente o acerto da decisão tomada por um número crescente de estudantes no sentido de ceder terreno com a desocupação das escolas e prédios públicos, para assim avançar com firmeza na defesa da democracia através dos meios democráticos, que pressupõem sempre o diálogo amplo com vistas à definição do modelo de sociedade e de educação adequado ao futuro de todos.

Lembremos que a garantia da preservação e ampliação dos direitos sociais deverá ser obtida pela via democrática, através de vitória sustentável nas eleições presidenciais e legislativas a serem realizadas em 2018. E que, para tornar tal vitória possível, é preciso antes de tudo que as eleições sejam realizadas, e que a vanguarda da nova geração de militantes progressistas esteja habilitada a participar de maneira efetiva. De modo que a prudente perseverança é indispensável, para evitar que o país seja lançado numa espiral de repressão e radicalização, que poderia resultar no incremento do estado de exceção, na supressão das garantias democráticas e no cancelamento das eleições.

Sigamos unidos e mobilizados, para perseverar na coerente resistência democrática.

REFERÊNCIAS

NASSIF, Luis. “Pressionados pela justiça estudantes mantêm mobilização no DF”. Jornal GGN, 02/11/2016. http://jornalggn.com.br/noticia/pressionados-pela-justica-estudantes-mantem-mobilizacao-no-df

AMORIM, Paulo Hebnrique. “Ainda não entendemos o que aconteceu em junho de 2013” Conversa Afiada, 01/11/2016. http://www.conversaafiada.com.br/politica/lula-o-que-derrubou-a-dilma

MARETTI, Eduardo. “Marco Aurélio Garcia defende autocrítica do PT”. Carta Maior. 21/10/2016. http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Marco-Aurelio-Garcia-defende-autocritica-do-PT-sem-aceitar-agenda-conservadora/4/37052

GRANOVSKY, Martin. “EUA querem bases em Ushuaia e na Tríplice Fronteira”. Carta Maior, 21/06/2016. http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/-EUA-querem-bases-em-Ushuaia-e-na-Triplice-Fronteira-/6/36313

NASSIF, Luis. “CNBB se posiciona contra a PEC 241”. Jornal GGN, 28/10/2016. http://jornalggn.com.br/noticia/cnbb-se-posiciona-contra-a-pec-241-e-uma-afronta-a-constituicao-cidada

AULER, Marcelo. “Ato contra a PEC 241. O risco dos provocadores”. Artigo publicado no Blog do Marcelo Auler, 24/10/2016. http://marceloauler.com.br/ato-contra-a-pec-241-o-risco-dos-provocadores/

LEBLON, Saul. “Guinada conservadora. O que fazer com os filhos da esperança”. Carta Maior, 01/11/2016. http://cartamaior.com.br/?/Editorial/Guinada-conservadora-o-que-fazer-com-os-filhos-da-esperanca-/37127

LEMES, Conceição. “Conselho Indigenista denuncia Portaria de ministro de Temer”. VioMundo, 23/10/2016. http://www.viomundo.com.br/denuncias/cimi-denuncia-editada-nas-sombras-portaria-de-ministro-de-temer-golpeia-saude-indigena-pode-aumentar-as-mortes-por-falta-de-assistencia-e-medicamentos.html

DRUMMOND, Carlos. “Essa garotada do MPF não tem a mínima noção de economia”. Carta Capital, 20/10/2016. http://www.cartacapital.com.br/revista/923/essa-garotada-do-mpf-nao-tem-a-minima-nocao-de-economia

Luis Carlos Saldanha

1) “ancorado na criminalização da política e de suas lideranças, sobretudo as do PT,”

Quem criminalizou a política e suas lideranças foram os crimes praticados pelos políticos, sobretudo os do PT!

2)”A rebelião dos secundaristas do Paraná”

A rebelião de 5% dos secundaristas do Paraná, aqueles q foram manipulados pela esquerda!

3)”O fato de serem sancionados por uma escória parlamentar”

A mesma escória q formou a base de apoio dos governos petistas por 13 anos, diga-se de passagem!

4) “o choque de expectativas atinge toda uma geração de jovens brasileiros.”

Querer dar às ocupações de escolas em 1 estado do país, com 5% (se tanto) dos alunos mobilizados, um ar de “toda uma geração” é dose!!!!

5) “A sublevação do secundaristas”

A sublevação de 5% dos secundaristas das escolas públicas do Paraná, não esqueçamos!

6) “Envelopado em ‘boas’ intenções pedagógicas reserva-se à juventude –sobretudo aos filhos da classe média remediada e pobre— um claro destino de segunda mão.”

O projeto nasceu no 1º governo Dilma e, por ele, foi defendido!

7) “projeto nesse sentido, 4330-2004, já aprovado pela Câmara, libera a terceirização em qualquer setor e função, revogando a CLT que perderá espaço também com a prevalência do negociado sobre o legislado, já adotada pelo STF”

Reparem a data do projeto: 2004!!! 1º governo Lula!

8) “O fato de a Petrobrás ter se transformado no ciclo de vida desses adolescentes, na empresa estatal detentora da segunda maior reserva de óleo do mundo, credenciava-a como fiadora da esperança.”
Mas os seguidos governos petistas quebraram a Petrobras!

9)”A lei assinada por Dilma determina que 75% dos royalties do petróleo e 50% do chamado Fundo Social do Pré-Sal sejam destinados à educação, como uma espécie de poupança deslocada de um recurso finito para outro permanente: a juventude brasileira.
Nada disso mais é certeza.
O golpe violou o regime de partilha.”

Mentira!

Nada mudou em relação ao uso dos royalties para a educação e muito menos houve alteração no regime de partilhas!

10)”Tudo o que não é mercado é corrupção.
Tudo o que não é mercado é ineficiente.
Tudo o que não é mercado é populismo, custo fiscal e desperdício.”

Bom

Nem tudo… Mas quase tudo!

11)”Recusa-se aos locais a competência até mesmo para discutir uma reforma do ensino médio, que dirá gerir as maiores reservas de óleo descobertas no planeta no século XXI?”

Nova mentira!

A mudança feita, q acaba com a participação obrigatória da Petrobras de 30% em TODOS os consórcios, não muda em nada o regime de partilhas, como disse!

Cabe ao Governo Federal, portanto a decisão de colocar ou não em leilão as áreas q ele, governo, achar q deve!

Acelerar ou reduzir o ritmo de produção, já q, no regime de partilha, essa decisão tb é do governo e não do consórcio q opera o campo!

Informe-se!

12)”Ao trazer 60 milhões de brasileiros ao mercado e à cidadania”
O PT não caiu por “trazer 60 milhões” à luz… Mas por devolve-los às trevas!

13)”Provar que não mesmo, no tempo curto que resta, é a tarefa que cumpre compartilhar com a geração de Ana Júlia.”
Bom
de 5% dos estudantes das escolas públicas de um estado para “geração de Ana Julia” falta um pouquinho… Bem pouquinho!
rsrs

MAAR

Venho alertar para o fato de que comentário encaminhado por mim nesta página às 11:30 parece não haver sido recepcionado por este conceituado site, visto que não houve retorno de mensagem com informação de aguardo do procedimento de moderação. Apesar disso, as tentativas subsequentes de reenvio foram barradas com mensagem que alega repetição de comentário. E vale destacar que nada há no referido comentário que justifique seu bloqueio, bem como que até o presente momento o referido comentário não foi liberado, à semelhança de falhas idênticas já verificadas em ocasiões anteriores.

MAAR

Admirável este eloquente editorial de Saul Leblon, que prima por expressar, de maneira contundente e tocante, as angústias e expectativas dos setores conscientes da sociedade, sensíveis aos dramas e dilemas vivenciados por nossa espoliada nação brasileira.

Cabe aqui ressaltar concordância com o entendimento de que a postura engajada do movimento estudantil no firme questionamento dos retrocessos promovidos pelo ilegítimo governo federal através da draconiana imposição de uma reforma canhestra da política educacional, e da torpe postura ditatorial do poder hegemônico, encastelado nas diversas esferas do aparelho de estado após a violação da democracia com o impixe.

Todavia, é dever acrescentar a necessidade de sugerir ao movimento estudantil a adoção de estratégias políticas mais adequadas, em conjunto com as instituições democráticas representativas da sociedade civil brasileira, em face da patente e perigosa inadequação das táticas de ocupação de escolas e prédios públicos. E, neste sentido, vale reiterar as ponderações apresentadas em breve ensaio meu sobre o tema, que foi postado por mim na forma de comentário em duas páginas do Jornal GGN, e que inclusive cita o editorial de Leblon nas referências listadas ao final do texto, conforme segue.

OCUPAÇÃO DE ESCOLAS CONSTITUI EQUÍVOCO PERIGOSO

As ocupações de escolas e prédios públicos constituem uma tática equivocada e perigosa, que tende a isolar e estigmatizar o movimento estudantil, visto que deixa de priorizar a indispensável ampliação do debate com a sociedade.

E é dever ressaltar que as pseudo primaveras, com os scripts que envolvem ocupações e repressão absurda por parte do poder público, têm tido o efeito lamentável de provocar espirais de violência, conforme evidenciado no Brasil em 2013, e com maior dimensão nas experiências trágicas vivenciadas na Ucrânia, na Líbia e na Síria.

Além disso, é essencial ressaltar que a indução de crises de desestabilização em países que ameacem interesses geopolíticos do imperialismo predatório tem sido por vezes denunciada em textos tais como aqueles assinados por Martin Granovski, Paulo Amorim e Eduardo Maretti, cujas referências seguem baixo transcritas.

Ademais, é indispensável recordar que a utilização de táticas de infiltração e provocação constitui uma realidade inegável, bem como que a resistência democrática não deve ficar limitada à realização de iniciativas de ocupação, pois necessita ser ampliada e fortalecida através do debate entre os diversos setores da população e da mobilização das instituições representativas da sociedade brasileira, conforme se evidencia com a leitura dos textos apresentados por Marcelo Auler, Conceição Lemes e Luis Nassif, referenciados nos links ao final transcritos.

Assim, o movimento estudantil e os apoiadores das mobilizações de protesto contra os retrocessos da política educacional devem ser estimulados a substituírem as ocupações de escolas e de outros prédios públicos por iniciativas mais politizadas, com vistas à organização da resistência em moldes democráticos, para desse modo anular as táticas de coerção policialescas e salvaguardar a capacidade de ação coletiva.

Ao invés de manter ocupações que prejudicam a própria comunidade e expõem os estudantes e simpatizantes a táticas de provocação e à repressão crescente, será mais adequado ampliar a mobilização política, com o apoio das instituições democráticas brasileiras e, assim, adotar iniciativas mais eficazes no sentido de alertar e sensibilizar a sociedade para os efeitos danosos dos retrocessos promovidos pelo poder hegemônico.

A estratégia correta para manter e ampliar o movimento de resistência dos estudantes e trabalhadores é a crescente mobilização política, impulsionada através da realização de atos públicos simbólicos e significativos, organizados com amplo apoio das instituições democráticas da sociedade brasileira. E tais iniciativas democráticas podem e devem ser incrementadas por meio de aulas públicas e debates, com a presença de especialistas em história, política e educação, fiéis aos princípios fundamentais da pluralidade cultural e da formação humanística.

A força maior do movimento popular consiste exatamente na capacidade de demonstrar para a sociedade efeitos danosos dos retrocessos promovidos pelos setores reacionários do poder hegemônico. Diante dessa percepção, fica patente o acerto da decisão tomada por um número crescente de estudantes no sentido de ceder terreno com a desocupação das escolas e prédios públicos, para assim avançar com firmeza na defesa da democracia através dos meios democráticos, que pressupõem sempre o diálogo amplo com vistas à definição do modelo de sociedade e de educação adequado ao futuro de todos.

Lembremos que a garantia da preservação e ampliação dos direitos sociais deverá ser obtida pela via democrática, através de vitória sustentável nas eleições presidenciais e legislativas a serem realizadas em 2018. E que, para tornar tal vitória possível, é preciso antes de tudo que as eleições sejam realizadas, e que a vanguarda da nova geração de militantes progressistas esteja habilitada a participar de maneira efetiva. De modo que a prudente perseverança é indispensável, para evitar que o país seja lançado numa espiral de repressão e radicalização, que poderia resultar no incremento do estado de exceção, na supressão das garantias democráticas e no cancelamento das eleições.

Sigamos unidos e mobilizados, para perseverar na coerente resistência democrática.

REFERÊNCIAS

NASSIF, Luis. “Pressionados pela justiça estudantes mantêm mobilização no DF”. Jornal GGN, 02/11/2016. http://jornalggn.com.br/noticia/pressionados-pela-justica-estudantes-mantem-mobilizacao-no-df

AMORIM, Paulo Hebnrique. “Ainda não entendemos o que aconteceu em junho de 2013” Conversa Afiada, 01/11/2016. http://www.conversaafiada.com.br/politica/lula-o-que-derrubou-a-dilma

MARETTI, Eduardo. “Marco Aurélio Garcia defende autocrítica do PT”. Carta Maior. 21/10/2016. http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Marco-Aurelio-Garcia-defende-autocritica-do-PT-sem-aceitar-agenda-conservadora/4/37052

GRANOVSKY, Martin. “EUA querem bases em Ushuaia e na Tríplice Fronteira”. Carta Maior, 21/06/2016. http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/-EUA-querem-bases-em-Ushuaia-e-na-Triplice-Fronteira-/6/36313

NASSIF, Luis. “CNBB se posiciona contra a PEC 241”. Jornal GGN, 28/10/2016. http://jornalggn.com.br/noticia/cnbb-se-posiciona-contra-a-pec-241-e-uma-afronta-a-constituicao-cidada

AULER, Marcelo. “Ato contra a PEC 241. O risco dos provocadores”. Artigo publicado no Blog do Marcelo Auler, 24/10/2016. http://marceloauler.com.br/ato-contra-a-pec-241-o-risco-dos-provocadores/

LEBLON, Saul. “Guinada conservadora. O que fazer com os filhos da esperança”. Carta Maior, 01/11/2016. http://cartamaior.com.br/?/Editorial/Guinada-conservadora-o-que-fazer-com-os-filhos-da-esperanca-/37127

LEMES, Conceição. “Conselho Indigenista denuncia Portaria de ministro de Temer”. VioMundo, 23/10/2016. http://www.viomundo.com.br/denuncias/cimi-denuncia-editada-nas-sombras-portaria-de-ministro-de-temer-golpeia-saude-indigena-pode-aumentar-as-mortes-por-falta-de-assistencia-e-medicamentos.html

DRUMMOND, Carlos. “Essa garotada do MPF não tem a mínima noção de economia”. Carta Capital, 20/10/2016. http://www.cartacapital.com.br/revista/923/essa-garotada-do-mpf-nao-tem-a-minima-nocao-de-economia

Tulipa

Paulo Henrique Amorim entrevista o grande Eugênio Aragão

Esse é o meu candidato para a Presidência da República, caso haja eleição em 2018.

Entrevista obrigatória para aqueles que gostam de ouvir pessoas decentes.

https://www.youtube.com/watch?v=O46Et15JV-0

Irene Rir

Fora de Pauta

É como diria o Macaco Simão: Nóis sofre mas nóis goza,

Rir faz bem ao fígado.

Neste vídeo, que mostra parte de um programa da Globo News ao vivo, é apresentado pela primeira vez aos telespectadores um tal de Dr. Cuca Beludo.

https://www.youtube.com/watch?v=eT3DH1Tt8Xk

Pois leia esta matéria do Jornalista Paulo Nogueira sobre o assunto e dê boas gargalhadas.

A Globo acha que pode derrotar a internet…
A INGLÓRIA PERSEGUIÇÃO DA GLOBO AO DR CUCA BELUDO

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-ingloria-perseguicao-da-globo-ao-dr-cuca-beludo-por-paulo-nogueira/

Cláudio

:
: * * * * 04:13 * * * * .:. Ouvindo As Vozes do Bra♥♥S♥♥il e postando: A grande mídia (mérdia) é composta por sabujos sujos e sabujas sujas a serviço dos ianque$ e do $ionismo de capital especulativo internacional e outras máfias (como a ma$$onaria) dos e das canalhas direitistas…
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PARA A ENÉSIMA PUTifARIA ( patifaria + putaria ) DA DIREITA:
Foi com muito cálculo que se preparou mais essa para o PT (e/ou as esquerdas, o progressismo/trabalhismo). E, ao que parece, o partido não contava nem se preveniu para essa eventualidade. Aliás, é estranho o número de vezes que o PT é pego de calças curtas, desprevenido e perplexo. E, o que mais espanta, é que seus inimigos nem parecem ser tão espertos assim.
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AS MORDOMIAS DOS MARAJÁS EM PÉ DE GUERRA:
Os 17 mil juízes receberam em média 46,1 mil por mês em 2015;
Os 1,2 mil promotores e procuradores de Justiça recebem salário máximo teórico de 33,7 mil mensais;
Magistrados e promotores têm auxílio-moradia de 4,3 mil mensais. Se morarem juntamente com um cônjuge que também tem direito a auxílio, ambos recebem da mesma forma;
Todos têm 60 dias de férias por ano e, em caso de trabalho fora do local, uma diária equivalente a 1/30 da remuneração mensal;
Pena máxima em caso de punição disciplinar: aposentadoria compulsória com salario integral (i$$o é punição mesmo ou é premiação ?…)
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Poesia contra a distopia (Distopia = Ideia ou descrição de um país ou de uma sociedade imaginários em que tudo está organizado de uma forma opressiva, assustadora ou totalitária, por oposição à utopia. “Distopia”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/distopia [consultado em 01-10-2016].)

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O fetiche da mercadoria
ou
dA coi$ificaçãØ do ser humano
……………………………………………………………para o poetamigo e Doutor em Comunicação Laerte Magalhães
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………………………………………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØ
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…………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØ
…………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØ
…………………………………………………………………………………………………………(Cláudio Carvalho Fernandes)
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O poema acima (O fetiche da mercadoria…) apresenta-se, no original, em forma de cubo, o protótipo da mercadoria.
::
Desalienando a ma$$ificação coi$ificante
.
É melhor
Ser um, mesmo que zero, à esquerda
Do que, títere-palhaço, a-penas (só) faz-ser nú-mero$-$$ à direita
…………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
::
Poema Z
…………………………………………….Para Dilma, Lula e o PT e todas as forças progressistas brasileiras (e mundiais). Sinta-se homenageado/a, também.
.
Penso
Logo(S)
ReXisto
…………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
::
Sempre
.
A vida
Entre duas pedras:
Sobre
Viver
Ou
Morrer
Sob…
…………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
::
Tão duro mas tão terno
.
É preciso
Não ter esperança alguma
Para se construir
Da necessidade (de viver, do viver)
Algo melhor
Do que não ter esperança alguma
…………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
::
Doce conformismo ?
Ou
Da “queda” da poesia para a história
.
As coisas são como são
E não como deveriam ser
Penar por elas é em vão (ou não)
(S)E ultrapassa o próprio viver
…………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
::
ReXistência
.
Não deixe que aluguem o seu pensamento:
Simplesmente mude de canal ou desligue a TV
Diga “NãO” à Rede Goebbels
…………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
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(Em la lucha de clases)
.
Em la lucha de clases
Todas las armas son buenas
Piedras
Noches
Poemas
…………………………………………….(Paulo Leminski)
::
(Não é a beleza)
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Não é a beleza
Mas sim a humanidade
O objetivo da literatura
…………………………………………….(Salamah Mussa)
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A existência precede a essência.
…………………………………………….(Jean-Paul Sartre)
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Por uma verdadeira e justa Ley de Medios Já pra antonti (anteontem. Eu muito avisei…) !!!! Lula (sem vaselina) 2018 neles (que já tomaram DE QUATRO) !!!!
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Serjão

Essa juventude não vai aceitar passivamente o retrocesso, as crianças do PT, de Lula e Dilma, lutarão para manterem e concretizarem o sonho.
Dia 05/11 a maior tragédia ambiental do Brasil faz aniversário:
https://br.sputniknews.com/brasil/201611036718127-exposicao-mariana-mg-tragedia-fotografia-imagens-cristiano-pedro-mascaro-1ano/

FrancoAtirador

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Injustiça Tributária é Isto

https://pbs.twimg.com/media/CwWNr78XgAAhK7Z.jpg

https://twitter.com/BohnGass/status/794197539599872001
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