Salem Nasser: ‘Eles morreram com fome!’, chora a mãe palestina, como deveríamos chorar; vídeo

Tempo de leitura: 4 min
Ilustração: Reprodução de rede social

“Eles morreram com fome!”

Um pecado montado em pecado. A mãe chora, como nós deveríamos chorar, a morte dos filhos, e chora a fome que eles sentiram antes de morrer.

Por Salem Nasser, em Cegueira Seletiva

A fadiga da compaixão

Uma amiga, enquanto debatíamos a mostra “Lágrimas da Terra”, sobre a qual escrevi aqui, lembrou de ter encontrado, quando trabalhava com o acolhimento de refugiados, o conceito de “fadiga da compaixão”. A expressão é perfeita para nomear o que tantos de nós sentimos nos dias que correm.

Quantos de nós têm dito que evitam o contato com as notícias sobre Gaza, especialmente aquelas que nos contam das crianças que morreram, as que perderam os pais, as que lutam pela vida nos hospitais destruídos?

Dizemos que já não podemos lidar com as imagens e as histórias; que não poderíamos funcionar ou responder às demandas da vida normal se continuássemos a prestar atenção; que já não aguentamos tanto sentir…

É isso a fadiga da compaixão.

Precisamos de algum modo nos fazermos frios. Sabemos que a tragédia continua inteira e que durará; sabemos que somos impotentes em alguma medida; não queremos acreditar que nós, os animais humanos, os civilizados, somos capazes de assim massacrar os inocentes e/ou de calarmos enquanto os inocentes são massacrados.

Eu também, já não quero escrever sobre a Palestina e suas crianças se o meu texto não tiver o poder e o efeito de despertar o mundo.

Se eu não encontrar as palavras justas para mostrar em sua inteireza o drama, as palavras que preenchessem cada consciência com o peso das imagens cruas, nuas, da nossa vergonha, então de que serve escrever?

Essas palavras, esse discurso, existem?

Serão o instrumento de uma única pena, ou de algumas poucas penas?

Justamente, a resposta é não, e isso faz parte do que tenho chamado de cegueira seletiva.

Quem decide o que deve nos preocupar?

Há muito eu percebi a existência de um mecanismo na cobertura midiática de alguns temas internacionais, e percebi um efeito do modo como o mecanismo funciona.

Mas, antes mesmo do mecanismo a que me refiro, cabe levantar um tema importante: quem define e como é definida a pauta de notícias que nos chegam todos os dias?

Quem nos diz que um determinado conflito deve aparecer no jornal e ocupar uma ou duas páginas, se deve receber destaque nas manchetes, e quem nos diz que outro conflito não deve ou precisa ser mencionado?

Quem escolhe as imagens que veremos?…

Poderemos voltar às possíveis respostas a essas perguntas no futuro. Ofereço apenas uma pista mais genérica: aqui no Brasil, será visto como importante aquilo que nos Estados Unidos for visto como importante.

Já o mecanismo a que me referia, funciona mais ou menos assim, e uso um exemplo para ficar mais claro:

  • por um tempo, não há como não cobrir uma guerra no Oriente Médio, especialmente se envolve Israel;
  • o viés tenderá a ser no sentido de reproduzir os argumentos e a narrativa de Israel e/ou dos Estados Unidos e do Ocidente;
  • a intensidade da cobertura e o viés prevalente operam dois efeitos desejados, vendem notícias e reforçam as narrativas oficiais;
  • em algum momento, se a realidade se insurge e chega ao público contrariando a narrativa dominante, é preciso mostrar um pouco mais do “outro lado” para preservar alguma credibilidade;
  • finalmente, chega o momento em que a notícia para de vender, talvez se instale a fadiga da compaixão ou, por mais que os eventos ainda em curso sejam importantes, talvez vitais, já não há novidade que atraia o consumidor médio de informação.

Morre a notícia e ela some dos jornais e das TVs.

Mas, depois de um tempo, semanas, meses ou mesmo anos, algo se dá naquela guerra que nunca terminou ou arrefeceu, algo novo que faz com que ela volte à superfície e ocupe as pautas.

O efeito disso, para a maior parte, é a impressão de que enquanto nada era noticiado nada estava de fato acontecendo; a impressão de que a história tem sempre um novo começo, fresco.

Ou seja, não se entende nada do que interessaria saber. A cada rodada, naturaliza-se as representações que nos são oferecidas por aquelas parcelas de cobertura.

Só vemos o que alguém indeterminado quer que vejamos e entendemos as coisas como nos dizem que elas são…

Eles morreram com fome!

Ontem, enquanto eu tentava desviar minha atenção das imagens que me chegam sem parar de Gaza, enquanto eu tentava não cruzar o olhar daquelas crianças, um olhar sem vida para muitas, um olhar assustado, assombrado, para tantas outras, um olhar furioso, traído, para as demais, enquanto eu evitava tudo isso, de repente, uma frase me capturou e eu já não pude escapar.

Falava-se de uma mãe que perdeu todos os filhos, que dormiam, num único ataque israelense; em estado de choque, ela perguntava: “onde estão as crianças? onde estão as crianças? morreram sem terem comido nada! morreram com fome!”

Um pecado montado em pecado. A mãe chora, como nós deveríamos chorar, a morte dos filhos, e chora a fome que eles sentiram antes de morrer.

A compaixão pode cansar; se não deveria ser assim, não sei.

A revolta talvez canse também, mas dessa eu não me separo. Não saberei esquecer, nem saberei perdoar.


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Zé Maria

Na Palestina
Não há Guerra
Há Chacina.

https://twitter.com/i/status/1736512427246662125

Zé Maria

Enquanto houver uma só Bala Disparada Contra um Palestino
pelo Estado Sionista Terrorista de Israel, continuamos a gritar!

SIONISTAS, RACISTAS !
NÃO PASSARÃO!
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“Banho de Sangue”: Israel Continua a Atacar Hospitais e Civis em Gaza

Não há Trégua no Ataque Militar Israelense, apesar dos Crescentes
Apelos por um Cessar-Fogo e à Entrega de Ajuda Humanitária;
Israel continua a bombardear as Instalações de Saúde e
Áreas Residenciais de Gaza.

Os Bombardeios Aéreos Israelenses de Domingo (17) e Segunda-Feira (18) mantiveram o Foco nos Hospitais e nos Bairros Civis do Enclave Palestino, uma Tática que apenas encorajou Novos Apelos de todo o Mundo para
um cessar-fogo no Território Palestino Sitiado, à medida que as Baixas Civis
[Assassinatos] aumentam.

Os Ataques Israelenses ao Campo de Refugiados de Jabalia,
no Norte de Gaza, mataram 110 Civis Palestinos no Domingo,
segundo o Ministério da Saúde do Enclave Palestino.

Outro Ataque Militar ao Campo de Refugiados de Nuseirat,
no Centro de Gaza, matou mais 25 Pessoas durante a Noite,
segundo a Equipe de Reportagem da Al Jazeera no Local.

Incessantes Rajadas de Balas também foram Relatadas
na Entrada do Hospital al-Shifa, na Cidade de Gaza.
Pelo menos 26 Palestinos foram Mortos em um Ataque Militar
ao Hospital anteriormente, relataram Jornalistas da Al Jazeera.

O Complexo Médico Nasser em Khan Younis, no Sul de Gaza,
foi repetidamente Alvo de Ataques nas Últimas 48 Horas.

Um PROJÉTIL DE TANQUE DO EXÉRCITO ISRAELENSE atingiu
a MATERNIDADE no Domingo, MATANDO uma MENINA de 13 ANOS,
chamada Dina Abu Mehsen, e ferindo várias outras, segundo
o Ministério da Saúde de Gaza (MSG).

Numa Declaração à Al Jazeera, o Porta-Voz do MSG, Ashraf al-Qudra, denunciou Israel por tentar “eliminar” o Setor da Saúde da Faixa de Gaza.

“O que a Ocupação Militar está fazendo no Sul faz parte do Cenário que
começou no Norte de Gaza a partir do Complexo do al-Shifa”, disse ele.

“Alvejar o Complexo Médico Nasser faz parte da Política da Ocupação
para eliminar o Setor e derrubaria o Sistema de Saúde no Sul da Faixa
de Gaza”, acrescentou.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) descreveu a Situação no Hospital
al-Shifa – que já foi a Pedra Angular do Sistema de Saúde do Território –
como um “Banho de Sangue”, já que Centenas de Pacientes Feridos foram
Abrigados lá dentro, com “Novos Pacientes chegando a Cada Minuto”.

A Agência das Nações Unidas disse que o Hospital, que foi Ocupado
pelas Forças Armadas Israelenses no início dos Ataques Beligerantes,
fornece apenas ‘Estabilização Básica de Traumas, não tem Sangue
para Transfusões e quase Nenhuma Equipe para cuidar de um Fluxo Constante de Pacientes’, após uma Visita para Entrega de Medicamentos
e Suprimentos Cirúrgicos para a Instalação.

A Dra. Rana Hajjeh, do Escritório da OMS no Cairo, disse à Al Jazeera:

“O que eles [os Membros da Equipe da OMS] viram foi uma Cena de Terror Completa.
Os Pacientes Feridos estão Espalhados pelo Chão, estão sendo Suturados no Chão.
Não há Camas ou Macas Suficientes.
Não existe Nenhum Medicamento para Dor.
Eles estão basicamente Sangrando no Chão.”

Milhares de Pessoas Deslocadas estão usando o Prédio e os Terrenos
do Hospital como Abrigo durante uma Grave Escassez de Água e Alimentos,
disse Hajjeh.

A OMS disse que estava coletando Informações com Urgência no Hospital,
onde as Autoridades de Gaza disseram que as Forças Militares Israelenses usaram esta semana uma Escavadeira para destruir o Perímetro do Local.

No início da semana, as autoridades em Gaza disseram que cerca de
70 Profissionais Médicos foram Detidos por Israel na Operação.

A Ministra da Saúde Palestina, Mai al-Kaila, pediu, ainda, uma “Investigação Urgente” depois que Forças Israelenses foram denunciadas por ESMAGAR PALESTINOS, incluindo Pacientes Feridos, com ESCAVADEIRAS no Pátio
do Hospital.

Apenas 4 (quatro) dos 24 Hospitais que funcionavam no Norte de Gaza,
antes do início dos Bombardeios Israelenses, tinham Serviço Parcial,
e 3 (três) deles mal funcionam, disse a OMS.

https://twitter.com/AJEnglish/status/1736539606831493207
https://samagame.com/pt/news/banho-de-sangue-israel-continua-a-atacar-hospitais-e-civis-em-gaza-noticias-do-conflito-israelo-palestiniano/

Zé Maria

https://pbs.twimg.com/media/GBlBorbXIAAG2hs?format=jpg

Várias Crianças foram Assassinadas por Israel,
juntamente com dezenas de outros Palestinos,
quando os Militares Israelenses bombardearam
as Casas das Famílias Alwan e Al-Bursh no campo
de Jabalia Al-Balad, no Norte da Faixa de Gaza.”

https://twitter.com/HoyPalestina/status/1736491301548269726

Zé Maria

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“Os soldados das Forças Armadas de Israel (FAI) entraram numa escola
no norte de Gaza e encontraram mulheres, crianças e bebês escondidos.

Imagens divulgadas pela Al Jazeera mostraram que os Militares Israelenses
assassinaram todos em estilo de execução sumária.

Os Repórteres que divulgaram as imagens, o Jornalista da Al Jazeera
Samer Abudaqa foi Assassinado e o seu colega Wael Dahdouh foi Ferido
num Ataque Israelense Direcionado em Khan Younis, no Sul de Gaza.

As Forças Armadas Sionistas não querem que o mundo testemunhe
seus Crimes de Guerra”

https://twitter.com/Resist_05/status/1735808304864284759
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Os Sionistas Converteram o seu “Senhor dos Exércitos”
em um “Deus Assassino” de Mulheres e Crianças, diria
o Escritor Português José Saramago.

https://twitter.com/HoyPalestina/status/1715118378812366936
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Zé Maria

EXTERMÍNIO

Cresce para 19.453 Número de Palestinos

Assassinados por Israel na Faixa de Gaza.

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Zé Maria

https://pbs.twimg.com/media/GBl42hgWQAAF09S?format=jpg

“Irmão do Refém Israelense Morto em Gaza
diz que o Exército de Israel o Assassinou.

Alon Shamriz foi um dos Três Prisioneiros
Baleados pelos Militares Israelenses 6ªfeira.”

https://twitter.com/AJEnglish/status/1736552112920613102

Zé Maria

Parafraseando Brecht:

Que Tempos São Esses em que Falar
de Flores e Búfalas é Quase um Crime,
pois Significa Silenciar sobre Tanta
Injustiça Humana?

https://www.cartacapital.com.br/sociedade/bufalas-vitimas-de-maus-tratos-sao-retiradas-de-fazenda-em-brotas

Zé Maria

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“Realizamos uma Operação contra o Navio
Porta-Contêineres Maersk Gibraltar
que se dirigia a Israel.”

“Atingimos diretamente o Navio com um
Drone/Míssil depois de se recusarem a
responder aos apelos de nossas Forças
Militares.”

“A Operação surge em Resposta
à Opressão Infligida ao Povo Palestino,
que atualmente está Sujeito a Assassinatos,
Destruição e Cerco na Faixa de Gaza”.

Forças Armadas do Iêmen,
Comandadas pelos Houthi.
Em Comunicado à Imprensa.

https://twitter.com/SouPalestina/status/1735459068238508154
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A Companhia de Navegação Dinamarquesa A.P. Moller-Maersk
suspenderá todos os embarques de contêineres pelo Mar Vermelho
até novo aviso, informou um porta-voz da empresa à Reuters
na sexta-feira, 15 de dezembro.

“Após uma quase colisão envolvendo o Maersk Gibraltar ontem [14]
e mais um ataque a um navio porta-contêineres hoje [15], instruímos
todos os navios da Maersk que deveriam passar pelo Estreito de
Bab al-Mandab a interromper a viagem até novo aviso”,
disse a empresa em comunicado.

Na quinta-feira (14), a Maersk informou que o navio Maersk Gibraltar
foi alvo de um míssil enquanto viajava de Salalah, Omã, para Jeddah,
Arábia Saudita.

[Fonte: Reuters]
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Zé Maria

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Governo Sionista Genocida do Estado Terrorista de Israel
não se importa nem com seus Próprios Cidadãos Judeus:
Ordena o Fuzilamento de tudo o que se mexa em Gaza.
Foi assim que os Militares Israelenses mataram 3 Reféns.

https://twitter.com/OperaMundi/status/1736125707510566921
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Zé Maria

Franco-Atiradores do Exército Israelense
atiram em Médicos do Hospital Kamal Adwan,
durante Entrevista Coletiva no Norte de Gaza.
https://twitter.com/i/status/1736409096193003521

Zé Maria

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Estado Sionista é Apartheid, Exxtremínio e Colonialismo
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https://pbs.twimg.com/media/GBfODztXoAAERg_?format=jpg
Imobiliária Israelense faz Promoção
de Novas Habitações à Beira-Mar
entre Escombros e Cadáveres de Gaza:
“O Sonho Sionista de Ter uma Casa na Praia”
https://twitter.com/HoyPalestina/status/1736082748475908430

Zé Maria

“Operação Voltando em Paz”

Segundo Grupo com 48 Repatriados Resgatados de Gaza
pelo Governo Brasileiro chegou em Brasília, no dia 11/12/23,
em Avião da FAB que decolou de Rafah, Cidade Palestina
no Extremo Sul de Gaza, na Divisa com o Sinai, no Egito.

O Grupo que chegou ao Brasil foi Composto por 27 Crianças
e Adolescentes, 17 Mulheres (2 Idosas) e 4 Homens Adultos.
Entre eles, 11 Binacionais Brasileiro-Palestinos e 37 Palestinos
Parentes de Brasileiros.

Segundo informações do Ministério das Relações Exteriores,
da Lista de 102 Brasileiros e Familiares apresentada aos Governos
Envolvidos para a Autorização de Saída da Faixa de Gaza (Israel,
Egito e Lideranças Palestinas), 24 tiveram a saída Negada, incluindo
7 (Sete) Brasileiro-Palestinos. Com isso, Alguns Familiares dos que
não foram Autorizados acabaram desistindo do Voo.

Assim, dos 78 da Lista Autorizada, 47 Pessoas cruzaram a Fronteira
Egípcia no Sábado (9). No Domingo (10), uma Jovem de 22 Anos, que
já estava no Egito, juntou-se aos Resgatados para compor o Grupo
de 48 Pessoas.
Ela é Filha de uma das Integrantes do Grupo de Repatriados em Gaza.

No Primeiro Voo, 32 Pessoas Provenientes da Faixa de Gaza já haviam
chegado ao País no Avião Presidencial, em 13/11/2023,

Desde o dia 07/10/2023, um Total de 1.525 Passageiros e 53 Animais
Domésticos foram Resgatados do Oriente Médio pelo Brasil em 11 Voos
Coordenados pelo Governo Federal.

Íntegra da Reportagem:
https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202312/governo-federal-conclui-resgate-de-mais-48-pessoas-que-estavam-em-gaza

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Zé Maria

Inundando os ‘Túneis’ em Gaza, Israel estará
afogando Mulheres e Crianças Palestinas
que fugiram dos Bombardeios Aéreos e se
encontram Abrigadas nos Subsolos dos
Hospitais e Prédios de Ajuda Humanitária.

Zé Maria

https://pbs.twimg.com/media/GBev_piXoAAyMuc?format=jpg

“As Forças de Israel do fascista
Netanyahu mataram [fuzilaram]
por ‘engano’ 3 reféns israelenses .

Vamos corrigir isso: MATARAM,
crime de guerra, 3 reféns desarmados.
Mataram 3 pq quiseram matar,
assim como mataram 18 mil Palestinos.

Desde o início, tenho dito:
não é autodefesa, é massacre!
[GENOCÍDIO!]

https://twitter.com/PietroDellova/status/1736051341263274028

Zé Maria

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Exército israelense começa a bombear
Água do Mar Mediterrâneo para Túneis
em Gaza, diz Wall Street Journal

Iniciativa pode levar semanas para se concretizar

Os militares israelenses começaram a bombear água do mar
para o complexo de túneis do movimento palestino Hamas em Gaza,
informa o The Wall Street Journal, citando autoridades norte-americanas.

Informações sobre a iniciativa de instalação de um sistema de bombas
para realizar a ação já haviam sido veiculadas.

A intenção de Israel é inundar o sistema de túneis do Hamas com água
do mar Mediterrâneo.

“A tentativa de inundar os túneis com água do mar Mediterrâneo está
em fase inicial”, afirmou a publicação.

Autoridades dos EUA dizem que provavelmente a ação vai levar várias semanas até que os túneis fiquem inundados.

Israel instalou cinco bombas no mês passado, depois adicionou mais duas
e realizou alguns testes.

Alguns membros do governo dos EUA estão, segundo a publicação, preocupados com o fato de a utilização da água do mar poder ser
ineficaz e afetar o abastecimento de água doce de Gaza.

https://sputniknewsbr.com.br/20231212/exercito-israelense-comeca-a-bombear-agua-do-mar-para-tuneis-do-hamas-em-gaza-diz-midia-31985858.html

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Zé Maria

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Cerca de 120 israelenses ainda continuam Reféns em Gaza.
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Genocida Netanyahu diz que não há como libertar reféns
em meio a plano para inundação dos túneis em Gaza

https://sputniknewsbr.com.br/20231205/netanyahu-diz-que-nao-ha-como-libertar-refens-em-meio-a-planos-para-inundacao-de-tuneis-em-gaza-31865815.html

Zé Maria

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“EUA admitem que Reféns Israelenses podem estar

nos Túneis que o Estado de Israel pretende inundar

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Poderão ter reféns nos túneis que o Exército israelense pretende inundar,
reconheceu o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa
Branca, John Kirby, na quarta-feira (13).

“Alguns dos reféns [que foram libertados]saíram e disseram que estavam
detidos em túneis, por isso não está fora de questão que o Hamas possa
estar mantendo pelo menos alguns deles nesses lugares”, disse Kirby
durante entrevista coletiva na Casa Branca.

Na terça-feira (12), os militares israelenses começaram a bombear água
do mar para o complexo de túneis do movimento palestino Hamas em Gaza, segundo o The Wall Street Journal, citando autoridades norte-americanas.

https://sputniknewsbr.com.br/20231213/eua-admitem-que-refens-do-hamas-podem-estar-nos-tuneis-que-israel-pretende-inundar-32010986.html

Zé Maria

https://pbs.twimg.com/media/GBTVGoMWYAA5B9v?format=jpg
“Crianças palestinas fazem fila,
em busca de água e alimentos,
em uma cozinha de caridade
na cidade de Rafah, em Gaza.”
https://pbs.twimg.com/media/GBTVGoNWYAAny7F?format=jpg

https://twitter.com/AJEnglish/status/1735257072848007339

Zé Maria

Thread (Fil):
https://twitter.com/LoudL/status/1735366596422447496

Zé Maria

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“Se os EUA quisessem pôr fim à agressão israelita,
instruiriam em Washington o seu enviado a parar
de vetar as resoluções do Conselho de Segurança
da ONU que apelam a um cessar-fogo”, diz o oficial
do Hamas, Osama Hamdan, numa conferência de
imprensa em Beirute, no Líbano.

AL JAZEERA
https://twitter.com/AJEnglish/status/1735377955822473462

Zé Maria

https://youtu.be/A7n4Y1Fjx4U

https://intercoll.net/local/cache-vignettes/L640xH447/_-_-_-2-cd32e.jpg
https://ichef.bbci.co.uk/news/640/cpsprodpb/6F0B/production/_118572482_west_bank_settlements_nov_2019_portuguese_640-nc.png
http://www.historia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/2/normal_114bantustoes.jpg

Gaza é o Maior de Todos os Bandustões de Israel

Os Sionistas Colonialistas Invasores transformaram
os Territórios Palestinos em “Guetos” nos Moldes dos
“Bandustões”, Áreas de Segregação durante a Vigência
do Regime do Apartheid na Antiga ‘União Sul-Africana’
(África do Sul + Namíbia), com base em Estruturas
Tribais, Destinadas a alojar e concentrar a População
Negra, de modo a mantê-la territorialmente Isolada,
porém não tão distante, das “Zonas Reservadas aos
Brancos”, para que servisse de Mão-de-Obra Barata.

Os Bantustões foram Pilares da Política de Apartheid
Adotada no Sul e Sudoeste Africano de 1948 a 1994.

Durante muito tempo o Segregacionismo Etno-Racial
(Apartheid) na África do Sul foi Tolerado pela chamada
‘Comunidade Internacional’ e, em Determinados Países,
Defendido, como por exemplo pelos Estados Unidos da
América (EUA), Caso Paradigmático ao da Atualidade.

https://images02.brasildefato.com.br/b2464342c48920b27477571db814f153.jpeg
https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/bantust%C3%B5es
http://www.historia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=119&evento=2
https://www.brasildefatopr.com.br/2023/10/09/palestina-apartheid-sionista-e-o-colonialismo-de-israel-sao-as-causas-da-conflito

https://thisisapartheid.btselem.org/wp-content/uploads/2020/12/Israel_map_dot.gif

Em 2021, a própria Organização Israelense de Direitos Humanos B’Tselem
publicou Relatório atestando o Apartheid promovido pelo Regime Sionista
de Israel e o Projeto de “Judeização” em toda a Palestina Histórica:

“Mais de 14 milhões de pessoas vivem entre o Rio Jordão e
o Mar Mediterrâneo [“Palestina Histórica”].

É comum [o governo e a mídia sionista] afirmarem que a área está dividida
em 2 (dois) regimes distintos:

Dentro das fronteiras soberanas de Israel – um regime democrático
permanente que governa cerca de 9 milhões de pessoas, todos
cidadãos israelenses.

Nos territórios ocupados [invadidos] por Israel em 1967 – um regime militar ‘temporário’ que governa cerca de 5 milhões de ‘súditos’ palestinos.

Para os judeus [sionistas], toda a área é aberta e contígua.

O senso comum ignora factos cruciais nesta distinção:
que esta realidade “temporária” persiste há mais de 50 anos;
que Centenas de Milhares de colonos [Invasores] Judeus
vivem [em 2021] em mais de 280 Assentamentos Permanentes
na Cisjordânia; e que Israel ‘de fato’ anexou Jerusalém Oriental
e o resto da Cisjordânia.”

“Mais importante ainda,
obscurece o fato
de que toda a área
está organizada
sob um princípio:
avançar e perpetuar a Supremacia
de um Grupo – os Judeus –
sobre outro – os Palestinos.”

“Na Cisjordânia, mais de 6 milhões de palestinos
vivem em dezenas de enclaves desconectados
sob um regime militar rígido e são negados direitos
políticos.”

“Em Jerusalém Oriental, que Israel anexou em 1967,
os cerca de 350 mil palestinos que vivem lá são
definidos como residentes permanentes de Israel
– um estatuto revogável que lhes permite viver e
trabalhar em Israel, receber benefícios sociais e
seguro de saúde e votar em eleições municipais,
mas não nas nacionais.”

“Na Faixa de Gaza, cerca de 2 milhões de palestinos
também têm direitos políticos negados.
Em 2005, Israel retirou as suas forças e desmantelou
os seus colonatos; em 2007, o Hamas assumiu o controle.
Desde então, Israel tem mantido Gaza sob bloqueio
enquanto controla quase todos os aspectos da vida
a partir do exterior.”

“Dentro do território soberano de Israel, os palestinos
representam cerca de 17% dos habitantes do Estado.
Como israelenses [de Segunda Classe], são-lhes
concedidos certos direitos, mas estes não são iguais
aos dos seus homólogos judeus.”

“Em cada uma dessas unidades territoriais, Israel decide
quais os direitos a conceder aos palestinos.
Em nenhum deles lhes são concedidos os mesmos direitos
que os judeus.”

“O regime emprega vários métodos para
promover a Supremacia Judaica:

1 – Terras

Israel trabalha para “judaizar” toda a área, tratando a terra
como um recurso destinado principalmente a beneficiar
a população judaica.

As comunidades judaicas são estabelecidas e desenvolvidas,
enquanto os palestinos são despojados e encurralados
em pequenos enclaves lotados.

Desde 1948, Israel ocupou 90% das terras dentro do seu território
soberano e construiu centenas de comunidades judaicas, mas
nenhuma para os palestinos (com exceção de várias comunidades
construídas [no Deserto de Negev] para concentrar a População
Beduína, depois de desapossá-los da maior parte de seus direitos
de propriedade).

Desde 1967, Israel também promulgou esta política nos Territórios
Ocupados [Invadidos], desapropriando palestinos de mais de
2.000 Km², sob vários pretextos.

Em Violação ao Direito Internacional, construiu mais de 280 assentamentos na Cisjordânia (incluindo Jerusalém Oriental, separada para os palestinos)
e não estabeleceu uma única nova comunidade palestina.

Israel desenvolveu a política de planejamento destinada exclusivamente a mais de 600 mil cidadãos judeus, com vista a desapropriar os palestinos
das suas próprias terras e permitir que Israel utilize a maior parte das terras da Cisjordânia para as suas necessidades, impedindo o desenvolvimento
palestino.

Todo o potencial de desenvolvimento urbano, agrícola e econômico reside na Área C da Cisjordânia, onde Israel retém todos os poderes de construção
e planeamento.

Israel exerce este controle para proibir a construção e o desenvolvimento
de infra-estruturas palestinas na Área C.

Esta proibição também prejudica centenas de comunidades palestinas
das Áreas A e B, cujas reservas de terras estão na Área C e estão, portanto, também sujeitas à proibição de Israel.

2 – Cidadania de Segunda Classe

Os palestinos que vivem numa unidade territorial têm dificuldade
em obter estatuto noutra.
De acordo com a lei israelense, homens e mulheres palestinos dos
Territórios Ocupados {Invadidos] não podem receber o estatuto
permanente em Israel ou em Jerusalém Oriental, mesmo que se
casem com israelenses.

Os cidadãos israelenses podem participar na política nacional,
incluindo votar e concorrer a cargos públicos.
No entanto, os líderes políticos minam constantemente a
legitimidade dos representantes políticos palestinos.

Os cerca de 5 milhões de Palestinos que vivem nos Territórios Ocupados [Invadidos] (incluindo Jerusalém Oriental) não podem participar do sistema
político que governa suas vidas e determina seu futuro.

Embora a maioria possa, teoricamente, votar na ANP, os seus poderes
são simbólicos e subordinados a Israel.

Aos ‘súditos’ [SIC] palestinos é negado não só o direito de voto, mas também outros direitos políticos, como a liberdade de expressão ou de associação,
e ainda são proibidos de criticar o regime vigente ou de organizar e trabalhar em prol da mudança social e política.

3 – Cerceamento da Liberdade de Ir e Vir e de Deslocamento Territorial

Aos Israelenses e residentes em Israel é permitida passagem livre
entre as unidades, com exceção da entrada em Gaza, que é definida
como “território hostil”, e também da entrada em áreas na Cisjordânia
sob a responsabilidade da Autoridade Nacional Palestina (ANP).

Os Palestinos da Cisjordânia e da Faixa de Gaza precisam de autorização do Governo de Israel para viajar entre as unidades.

Israel mantém Gaza sob bloqueio desde 2007, proibindo o movimento
de entrada ou saída de pessoas, exceto em casos raros os quais define como ‘humanitários’.

Todos os cidadãos israelenses podem sair e reentrar no país a qualquer momento.

Os cidadãos palestinos geralmente não podem voar para o exterior
a partir do aeroporto internacional de Israel e precisam de uma
autorização israelense para chegar ao aeroporto na Jordânia.

4 – Limitação da Imigração

Judeus que vivem em qualquer lugar do mundo, seus filhos e netos
– e seus cônjuges – têm direito de imigrar para Israel e receber cidadania, mesmo se decidirem viver nos Territórios Palestinos Ocupaos [Invadidos].

Os Palestinos [mesmo os Refugiados] que vivem noutros países não podem imigrar para as áreas controladas por Israel – mesmo que eles, os seus pais
ou os seus avós tenham nascido e vivido lá.

A única opção é casar com uma pessoa que já detém status nessas áreas.”

“Regime de Apartheid

“O território entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo [Palestina Histórica]
é governado por um regime único que trabalha para manter a supremacia
judaica.

Para esse efeito, Israel dividiu a Área e os Palestinos em várias Unidades Distintas [Bandustões].
Em cada uma delas, os Palestinos recebem um conjunto diferente
de direitos, que nunca é igual aos direitos concedidos aos judeus.

Esta política, que nega aos palestinos uma série de direitos,
incluindo o direito à autodeterminação, é alcançada através
da engenharia do espaço geográfica, demográfica e política.

Isto inclui:

– conceder cidadania a qualquer judeu no mundo e aos seus familiares,
e geralmente retê-la aos palestinos;

– confiscar terras e alocá-las aos judeus enquanto confinam os palestinos
em enclaves pequenos e lotados [Bandustões];

– restringir o movimento palestino nos territórios; e

– excluir milhões de palestinos de uma participação política efetiva.

“Um Regime que utiliza Leis, Práticas e Violência Organizada para estabelecer e manter a Supremacia de um Grupo sobre Outro é
um Regime de Apartheid.”

“Isto não surgiu da noite para o dia, mas tomou forma gradualmente,
ao longo do tempo.

A acumulação de medidas, que recebem apoio público e judicial
e estão consagradas tanto na prática como na lei israelense,
aponta para a conclusão de que não há mais barreira para definir
Israel como um Regime de Apartheid.”

“Nos últimos anos, o regime israelense [Sionista] tornou-se cada vez mais
explícito em relação à sua Ideologia Supremacista Judaica”.

“Este processo culminou com a Promulgação da ‘Lei Básica:
Israel – o Estado-Nação do Povo Judeu’, que declara ‘a distinção
entre judeus e não-judeus ‘fundamental e legítima’ e permite a
Discriminação Institucional na Gestão e Desenvolvimento de
terras, habitação, cidadania, língua e cultura.

Na realidade, as declarações oficiais relativas à ‘Anexação Formal
de Mais Áreas da Cisjordânia’ atestam as Intenções de longo prazo
de Israel para alcançar o Controle Permanente sobre o Território
Palestino.”

“Este é um apelo à Mudança.

É impossível combater a injustiça sem nomeá-la: APARTHEID.”

É doloroso olhar a realidade nos olhos, mas é mais doloroso
viver sob uma bota.

É por isso que uma luta determinada por um futuro baseado
nos direitos humanos, na liberdade e na justiça é mais vital
agora do que nunca.

A realidade aqui descrita é dura, mas devemos lembrar:
pessoas criaram este regime e outras podem substituí-lo.”

“Existem vários caminhos políticos para um futuro justo aqui,
entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo, mas todos nós
devemos primeiro escolher dizer:

“NÃO AO APARTHEID!”

Íntegra do Relatório da B’Tselem de Direitos Humanos na Palestina:

Em Hebraico: https://thisisapartheid.btselem.org/

Em Árabe: https://thisisapartheid.btselem.org/arb/index.html

Em Inglês: https://thisisapartheid.btselem.org/eng/index.html
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Zé Maria

https://youtu.be/zUU3QGqO56s?t=123

“Esse é o Pior de Todos os Massacres
Sofridos pelos Palestinos desde 2006″

“Agora Parece Ser uma Empreitada
para Israel Aniquilar a Faixa de Gaza.”

Mas Gaza tem 2.300.000 Habitantes.

ARLENE CLEMESHA
Professora de História Árabe do Curso
de Árabe do Departamento de Letras
Orientais da Universidade de São Paulo.

Em Entrevista ao Jornalista Gilberto
Maringoni no Canal DCM:

https://youtu.be/xRO7qfRTwrQ?t=1143

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Zé Maria

https://pbs.twimg.com/media/GBHnEN-W0AA57TB?format=jpg

A Aldeia Yanomami é a nossa Gaza.

3.550 Crianças Indígenas de até 4 Anos de Idade
morreram de Fome ou de Doenças Evitáveis
no Governo de Extrema-Direita no Brasil (2019-2022).

https://apublica.org/2023/07/quase-800-indigenas-foram-assassinados-durante-governo-bolsonaro-aponta-relatorio/

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Zé Maria

Ex-Soldado Israelense admitiu que Crianças Palestinas
são Enviadas para a Prisão, sob Falsas Acusações.
Militares de Israel obrigam-nas a ‘confessar’ sob Tortura.
https://twitter.com/i/status/1732941943674479060

Zé Maria

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Apenas uma Criança Israelense Morta

já seria um Escândalo na Imprensa.

Como as Crianças Palestinas Assassinadas

por Israel são Milhares, não dão Manchete:

Segundo a Organização Mundial da Saúde,
160 CRIANÇAS PALESTINAS SÃO ASSASSINADAS TODOS OS DIAS
e Outras 260 são Feridas pelas Bombas Sionistas em Gaza.

A Cada 10 Minutos, 1 CRIANÇA PALESTINA É MORTA
e 2 Ficam Feridas nos Bombardeios Israelenses.

Na Realidade, as Crianças Palestinassão Alvos Militares
do Estado Supremacista Étnico Sionista. É Extermínio.

https://twitter.com/i/status/1723514852608475175

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Zé Maria

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Quando a Fome a e a Guerra acostumam,
não dão mais Manchetes aos Jornais.
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Excerto:

“A compaixão pode cansar;
se não deveria ser assim, não sei.
A revolta talvez canse também,
mas dessa eu não me separo.
Não saberei esquecer,
nem saberei perdoar.”
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