Rodrigo Vianna: Um sorriso para o líder da independência da América Latina

Tempo de leitura: 5 min

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Foto: Ismael Francisco/ CubaDebate, via Fotos Públicas

Um sorriso para Fidel Castro, líder da independência na América Latina

por Rodrigo Vianna, em seu blog na Fórum, 26/11/2016 

A hora de Fidel Castro chegou. A hora de entrar para a História.

Hum… Essas duas frases fariam sentido se fosse ele um líder político comum. Mas não! Fidel Castro não precisou sair da vida pra entrar na História. Ele já a havia escrito: com os fuzis e a caneta. Com balas e palavras.

Ninguém teve tanta influência na América Latina do pós-Segunda Guerra. Tudo o que se fez, pela esquerda ou pela direita em nosso continente, ao longo de quase 60 anos, foi para apoiar ou derrotar o exemplo de Fidel.

As ditaduras militares, a propaganda anticomunista: eram ferramentas para deixar claro que outras cubas não seriam toleradas por aqui.

As guerrilhas de esquerda, a resistência de trabalhadores e estudantes: eram as ferramentas para deixar claro que (pelas armas ou pelo voto) uma parte deste continente seguia a linha de Fidel.

Qual a linha?

Ninguém pense que a lanterna de Fidel iluminava um caminho que apontava para o socialismo apenas. O legado de Fidel, a meu ver, é outro. É o legado de que podemos ser independentes, de que não nascemos para ser colônias agrícolas dos Estados Unidos.

Foi o brasileiro Moniz Bandeira (um gigante da História e das Ciências Humanas) quem melhor compreendeu a Revolução Cubana, comandada por Fidel e Che Guevara. Escrevi sobre isso (aqui o link – De Martí a Fidel: a Revolução Cubana e a América Latina), há seis anos:

o livro de Moniz Bandeira narra o percurso das lutas nacionalistas na América Latina. E mostra como a Revolução Cubana foi o desdobramento (um deles apenas, ao lado de tantos outros movimentos ocorridos na Guatemala, Peru, Bolívia, Argentina, Brasil…) dessa luta de dois séculos contra o Imperialismo.

Esse é o grande legado de Fidel.

Che Guevara e Raul Castro talvez fossem socialistas já em 1959, quando derrubaram Batista e entraram aclamados em Havana.

Fidel, não. Era um nacionalista de esquerda, era antes de tudo um herdeiro da luta nacionalista de Martí. Caminhou para o marxismo para sobreviver. E também porque intuiu que, sem radicalizar as conquistas alcançadas, ficaria pelo caminho.

Passados quase 60 anos da Revolução que significou a verdadeira independência cubana, é impossível ser de esquerda na América Latina sem ser nacionalista.

Não estou entre os que fazem a defesa unilateral do governo cubano. Mas é preciso compreender a história de Cuba, plantada a menos de cem milhas do Império, para entender a façanha da Revolução de 1959.

Fidel não foi santo. Não deve ser tratado como um semi-deus. Foi apenas um (grandioso) líder que soube ler a realidade e lutar para modificá-la. Sem concessões. Esse o legado do gigante morto aos 90 anos.

Independência e nacionalismo. Um Brasil e uma América Latina mais justos passam pela defesa desses valores – que não saíram de moda. E nem vão sair. Gostem ou não jornalistas e intelectuais entregues a devaneios colonizados.

No início do século XXI, Fidel já se afastava da liderança do processo cubano quando começaram a surgir governos nacionalistas e de esquerda na América Latina: Chávez, Kirchner (Néstor/Cristina), Tabaré/Mujica, Lula, Evo, Correa, Lugo. Todos chegaram ao poder pelo voto. As armas de Fidel pareciam já não ser necessárias.

No entanto, todos esses governos participaram da mesma construção iniciada por Fidel: a de uma América Latina independente.

Não à toa, organizou-se nesse período a CELAC (comunidade de Estados de todo continente americano, excetuando-se EUA e Canadá). Foi um grito de independência.

Ao lado de Fidel e Raul nessa construção estavam personagens como Lula (que jamais foi nem de longe socialista) e Mujica (que já foi guerrilheiro tupamaro no Uruguay, e virou um pacifista sem abrir mão dos mesmos princípios).

Nos últimos anos, a onda conservadora voltou a varrer a América do Sul. Macri na Argentina e o inacreditável Michel Temer no Brasil são símbolos de um continente que quer voltar a ser colônia.

A entrega do Pré-Sal aos EUA, pelo governo golpista no Brasil, mostra que a questão nacional segue a estar no centro do debate político em nossa região. Quem não entendeu isso não entendeu quase nada.

Os governos de centro-esquerda dos últimos anos mostraram seus limites ao não aprofundar as mudanças sociais. Foram incapazes de resistir aos novos ventos da economia mundial quando a onda das commoditties se alterou. Foram governos que mudaram a forma de distribuir riqueza, mas não mexeram quase nada na forma de produzi-los. Chávez queria aprofundar esse debate, mas sofreu uma derrota (a única, num plebiscito) quando tentou aprovar Constituição socialista na Venezuela.

O legado de Fidel de um lado mostra que não é possível ser de esquerda na América Latina sem ser nacionalista. Mas de outro indica que não adianta ser nacionalista sem enfrentar as grandes disputas e sem mudar os regimes de propriedade.

Não se pode chorar de tristeza quando morre um homem de 90 anos. Viveu muito, viveu bem. Não se pode chorar. É preciso sorrir. E sorrio ao lembrar que em 1994 eu era um jovem repórter da TV Cultura quando fui enviado para fazer a transmissão ao vivo de um evento internacional no Memorial da América Latina em São Paulo.

Havia líderes de vários países, entre eles Fidel.

Lá pelas tantas, eu estava ao vivo em frente ao prédio, quando uma pequena comitiva começa a caminhar até o estacionamento. Um deles era mais alto e cheguei a duvidar: não pode ser o Fidel dando sopa assim… Saí gritando: “comandante, comandante”. A segurança correu, furiosa, contra mim. Mas Fidel sorriu, e caminhou em minha direção.

Fidel castro entrou ao vivo na TV Cultura naquele começo de tarde, para alegria do jovem repórter. Não sei onde foram parar aquelas imagens. Nem lembro o que disse Fidel. Mas o sorriso dele ficou gravado na memória.

Três anos depois, fui a Cuba de férias. E ao descer no aeroporto vi o gigantesco cartaz direcionado aos visitantes: “senores imperialistas, no tenemos absolutamente ningun miedo”.

senores_imperialistas

Aí fui eu que sorri. Como era possível ser altivo a esse ponto? Eu vinha de um Brasil que, sob FHC em 1997, tirava os sapatos para os Estados Unidos. E os cubanos, em crise gravíssima depois da queda da União Soviética, seguiam de pé.

Fidel está morto nesse 2016 tenebroso de golpes e regressões. Como disse minha irmã Heloisa: nem Fidel aguentou 2016. Foi demais pra ele.

Fidel está morto?

Algo de Fidel sobreviverá na luta contra as desigualdades, contra a injustiça e contra o projeto neocolonial de temers, macris e seus subalternos na mídia.

Vamos sorrir, com a ponta dos lábios. De forma discreta. Fidel se foi. Mas Fidel não morre.

“No tenemos absolutamente ningun miedo!”

Leia também: 

Fidel garantiu a soberania a Cuba, ajudou a derrotar o apartheid e inspirou gerações contra a injustiça social 


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Comentários

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Tiberius

Que pena, mais um ditador que se vai!

Bacellar

Perfeito, uma trajetória tão incrível sempre deve ser comemorada! Viva Cuba, viva Fidel!

FrancoAtirador

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Documento Histórico

https://youtu.be/zY0Kq-Kwg4A
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Cláudio

:
: * * * * 04:13 * * * * .:. Ouvindo As Vozes do Bra♥♥S♥♥il e postando: A grande mídia (mérdia) é composta por sabujos sujos e sabujas sujas a serviço dos ianque$ e do $ionismo de capital especulativo internacional e outras máfias (como a ma$$onaria) dos e das canalhas direitistas…
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… “los que luchan toda la vida, esos son los imprescindibles”
Fidel: Lider de la Revolución, Salvador del Pueblo Cubano e latinoamericano
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.:.
PARA A ENÉSIMA PUTifARIA ( patifaria + putaria ) DA DIREITA:
Foi com muito cálculo que se preparou mais essa para o PT (e/ou as esquerdas, o progressismo/trabalhismo). E, ao que parece, o partido não contava nem se preveniu para essa eventualidade. Aliás, é estranho o número de vezes que o PT é pego de calças curtas, desprevenido e perplexo. E, o que mais espanta, é que seus inimigos nem parecem ser tão espertos assim.
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AS MORDOMIAS DOS MARAJÁS EM PÉ DE GUERRA:
Os 17 mil juízes receberam em média 46,1 mil por mês em 2015;
Os 1,2 mil promotores e procuradores de Justiça recebem salário máximo teórico de 33,7 mil mensais;
Magistrados e promotores têm auxílio-moradia de 4,3 mil mensais. Se morarem juntamente com um cônjuge que também tem direito a auxílio, ambos recebem da mesma forma;
Todos têm 60 dias de férias por ano e, em caso de trabalho fora do local, uma diária equivalente a 1/30 da remuneração mensal;
Pena máxima em caso de punição disciplinar: aposentadoria compulsória com salario integral (i$$o é punição mesmo ou é premiação ?…)
.

Poesia contra a distopia (Distopia = Ideia ou descrição de um país ou de uma sociedade imaginários em que tudo está organizado de uma forma opressiva, assustadora ou totalitária, por oposição à utopia. “Distopia”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/distopia [consultado em 01-10-2016].)

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O fetiche da mercadoria
ou
dA coi$ificaçãØ do ser humano
……………………………………………………………para o poetamigo e Doutor em Comunicação Laerte Magalhães
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………………………………………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØ
…………………………………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØ
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…………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØ
…………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØ
…………………………………………………………………………………………………………(Cláudio Carvalho Fernandes)
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O poema acima (O fetiche da mercadoria…) apresenta-se, no original, em forma de cubo, o protótipo da mercadoria.
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Desalienando a ma$$ificação coi$ificante
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É melhor
Ser um, mesmo que zero, à esquerda
Do que, títere-palhaço, a-penas (só) faz-ser nú-mero$-$$ à direita
…………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
::
Poema Z
…………………………………………….Para Dilma, Lula e o PT e todas as forças progressistas brasileiras (e mundiais). Sinta-se homenageado/a, também.
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Penso
Logo(S)
ReXisto
…………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
::
Sempre
.
A vida
Entre duas pedras:
Sobre
Viver
Ou
Morrer
Sob…
…………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
::
Tão duro mas tão terno
.
É preciso
Não ter esperança alguma
Para se construir
Da necessidade (de viver, do viver)
Algo melhor
Do que não ter esperança alguma
…………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
::
Doce conformismo ?
Ou
Da “queda” da poesia para a história
.
As coisas são como são
E não como deveriam ser
Penar por elas é em vão (ou não)
(S)E ultrapassa o próprio viver
…………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
::
ReXistência
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Não deixe que aluguem o seu pensamento:
Simplesmente mude de canal ou desligue a TV
Diga “NãO” à Rede Goebbels
…………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
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(En la lucha de clases)
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En la lucha de clases
Todas las armas son buenas
Piedras
Noches
Poemas
…………………………………………….(Paulo Leminski)
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(Não é a beleza)
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Não é a beleza
Mas sim a humanidade
O objetivo da literatura
…………………………………………….(Salamah Mussa)
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A existência precede a essência.
…………………………………………….(Jean-Paul Sartre)
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Por uma verdadeira e justa Ley de Medios Já pra antonti (anteontem. Eu muito avisei…) !!!! Lula (sem vaselina) 2018 neles (que já tomaram DE QUATRO) !!!!
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Serjão

“Unos 600 millones de niños viven en la pobreza. Y más de 27 mil menores de cinco años mueren cada día por causas evitables. Ninguno de ellos es cubano”
Frase estampada na saída do aeroporto José Martí, em Havana.
A Revolução Cubana só foi possível com a liderança e o carisma do Fidel Castro. Há que haver sempre um grande líder que aglutine e dê direção às forças dispersas e latentes de uma nação, para que o mesmo sucesso alcançado pelo heroico povo cubano seja possível.
Nós temos o nosso, cuidemos dele!

Jose Fernandes

Sólo le pido a Dios
Que el dolor no me sea indiferente
Que la reseca muerte no me encuentre
Vacía y sola sin haber hecho lo suficiente

Sólo le pido a Dios
Que lo injusto no me sea indiferente
Que no me abofeteen la otra mejilla
Después que una garra me arañó esta suerte

Sólo le pido a Dios
Que la guerra no me sea indiferente
Es un monstruo grande y pisa fuerte
Toda la pobre inocencia de la gente
Es un monstruo grande y pisa fuerte
Toda la pobre inocencia de la gente

Sólo le pido a Dios
Que el engaño no me sea indiferente
Si un traidor puede más que unos cuantos
Que esos cuantos no lo olviden fácilmente

Sólo le pido a Dios
Que el futuro no me sea indiferente
Desahuciado está el que tiene que marchar
A vivir una cultura diferente

Sólo le pido a Dios
Que la guerra no me sea indiferente
Es un monstruo grande y pisa fuerte
Toda la pobre inocencia de la gente
Es un monstruo grande y pisa fuerte
Toda la pobre inocencia de la gente

Emanuel Cancella

Comandante Fidel Castro, presente!

Em 1959, Fidel Castro, Che Guevara e outros onze homens, vindos de barco de Miami, iniciaram a tomada de Havana, a capital cubana, e transformou em realidade o sonho de uma sociedade socialista. Ele mostrou ao mundo que outra sociedade é possível, enfrentando, por mais de meio século, o maior boicote econômico do planeta.
Se por um lado, Cuba esbarrou na economia por conta do forte bloqueio, por outro, tornou-se referência mundial nos esportes e na medicina. Inclusive acudindo pacientes estrangeiros em vários tratamentos, como no vitiligo e aos tetraplégicos. Cuba mandou médicos para ajudar vários países, inclusive o Brasil!
Os médicos cubanos vieram para o Brasil, para o programa ‘Mais Médicos’ fazer aquilo que os médicos brasileiros não fazem: atender nas periferias e aos pobres. E fizeram mais, já que os médicos cubanos destinaram a maior parte de seus salários para ajudar seu país, Cuba.
Vem de Cuba o exemplo “Milhões de crianças estão abandonadas nas ruas do mundo, nenhuma em Cuba”.
Fidel, filho de latifundiário, rompeu com sua própria irmã, que virou sua desafeta, e foi morar em Miami. A gota d’água do rompimento com a irmã foi o fato de Fidel ter iniciado a ‘Reforma Agrária’ em Cuba em terras da própria família.
Ché Guevara largou o ministério de Cuba e foi estender a revolução socialista ao continente latino-americano. Foi morto pela polícia! Virou para os jovens de várias gerações um símbolo da luta pela liberdade em todo o planeta!
Os EUA conseguiram derrubar vários governos, de forma covarde, principalmente para se apossar do petróleo, inclusive no Brasil, colaborando no impeachment da presidente Dilma (3). E em Cuba não foi diferente, segundo Fidel, os EUA tentaram envenená-lo, através da CIA, por 600 vezes (2).
Fidel enfrentou o império e não caiu! Alguém vai dizer que ele teve o apoio da União Soviética. Entretanto, a URSS se dissolveu e se transformou na Rússia que, apesar de manter-se como uma das potencias mundiais, deixou de lado o apoio material a Cuba. Mesmo sem o apoio russo, Fidel resistiu!
Hugo Chavez, na Venezuela, outro líder revolucionário, furou o bloqueio econômico ditados pelos americanos, fazendo vários convênios de apoio à Ilha, que resultou no envio de médicos a Venezuela e principalmente o de fornecimento de petróleo a Cuba. O sucessor de Chavez, Nicolás Maduro, mantém o apoio à Ilha e sofre uma oposição ferrenha dos EUA. Tanto Chavez quanto Maduro foram vítimas de tentativas de golpes americanos, lá sem sucesso!
Miami, o estado americano que recebe a maioria dos golpistas latino-americanos em fuga, festejou a morte de Fidel Castro. Lá foi um dos poucos locais no mundo que comemorou a morte de Fidel.
O governo brasileiro de Luiz Inácio Da Silva financiou, através do BNDES, a construção do porto de Muriel na Ilha, que vai ser fundamental na retomada econômica de Cuba e importante fator de cresimento para o Brasil (1).
Quando vi o irmão de Fidel, Raul castro, anunciar na TV a morte do grande líder, confesso que não me contive e chorei, mas em seguida sorri, pois Fidel morreu mas deixou para o mundo a alegria de ter provado que um outro mundo, mais humano, fraterno e solidário, é possível.
Hasta la Victoria Siempre!

Fonte: 1 – http://www.cartacapital.com.br/internacional/por-que-o-brasil-esta-certo-ao-investir-em-cuba-1890.html
2 – http://g1.globo.com/mundo/noticia/de-charuto-envenenado-a-canetas-toxicas-os-incriveis-planos-dos-eua-para-matar-fidel.ghtml
3 – http://www.redebrasilatual.com.br/mundo/2016/04/o-201cgoverno-invisivel201d-dos-estados-unidos-e-sua-influencia-no-golpe-em-marcha-no-brasil-8948.html
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2016

Autor: Emanuel Cancella, – OAB/RJ 75 300
Emanuel Cancella que é da coordenação do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP)
(Esse artigo pode ser reproduzido livremente)
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
https://www.facebook.com/emanuelcancella.cancella
http://emanuelcancella.blogspot.com.

Simone A. Gomes

Veja só, Rodrigo, como este poema do Mário Quintana parece direcionado ao Comandante Fidel:

Inscrição para uma lareira
Mário Quintana

A vida é um incêndio: nela
dançamos, salamandras mágicas.
Que importa restarem cinzas
se a chama foi bela e alta?
Em meio aos toros que desabam,
cantemos a canção das chamas!

Cantemos a canção da vida,
na própria luz consumida….

Jair de Souza

Lindo texto de Rodrigo Vianna sobre quem foi e continuará sendo um símbolo da luta pela dignidade dos povos de todo o mundo. Só faria uma ressalva, embora insignificante diante do conjunto do artigo. É quando, no antepenúltimo parágrafo, Rodrigo Vianna escreve: “Algo de Fidel sobreviverá na luta contra as desigualdades, contra a injustiça e contra o projeto neocolonial de temers, macris e seus subalternos na mídia.” Creio que foi apenas um ato falho. Rodrigo Vianna sabe muito bem que as corporações máfio-midiáticas, tanto do Brasil como da Argentina, não são para nada subalternas aos insignificantes temers e macris da vida. São, na verdade, essas corporações máfio-midiáticas que determinam o comportamento de seus peões operacionais, os quais sabem que, se não cumprirem as ordens recebidas, poderão ser substituídos a qualquer momento.

FrancoAtirador

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Um Socialista Latino-Americano,
que Entrou em Coma em 2012,
Acordou Hoje, mas não Resistiu.
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