Lula: “Não podemos permitir que a Petrobras abra mão do conteúdo nacional; covardia não garante emprego”; veja o vídeo

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Lula em angra e petroleiros

Lula rechaçou a política de Temer e a tentativa de entregar o patrimônio nacional aos carteis estrangeiros. Fotomontagem com imagens de Filipe Araújo/Instituto Lula

Lula: Crise virou desculpa para desmonte e entrega da indústria naval

do Vermelho, em 17/11/2016

O ex-presidente Lula participou de ato dos funcionários do estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis (RJ), nesta quinta-feira (17), em defesa da indústria naval.

Ele alertou para o desmonte do setor e denunciou a política entreguista do governo de Michel Temer (PMDB) que sob o argumento da crise econômica, quer transferir a produção de navios petroleiros e sondas a grupos estrangeiros.

“Existe um desmonte da indústria naval brasileira em todo território brasileiro. Vim aqui em 2010 e isso aqui estava bombando de trabalhadores; agora parece que estamos no inferno. Precisamos de luta”, disse o ex-presidente.

“Não existe outro remédio: é preciso reagir enquanto é tempo. Vocês sabem que esse país mudou para melhor e não podemos deixar que retroceda”, completou.

Lula reforçou que o momento é difícil, mas é preciso reagir.

“Não conheço nenhum momento da história que a gente ganhou alguma coisa abaixando a cabeça”, destacou.

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O ex-presidente salientou que a Petrobras não pode abrir mão do conteúdo nacional, pois essa é a garantia de geração de emprego.

“Não podemos permitir que a Petrobras abra mão do conteúdo nacional. Se a direção da Petrobras resolver comprar navios e sondas fora, eles vão engordar os estrangeiros e vocês vão ficar desempregados”, alertou.

“O trabalhador fica com medo de parar numa assembleia como essa e perder o emprego. Mas não é hora de covardia. Isso não garante emprego”, frisou ele, destacando que “o que garante emprego é a organização do trabalhador e a luta dos sindicatos”.

Lula lembrou que “eles tiraram a Dilma num golpe e disseram que o país ia melhorar”, no entanto, disse ele, “faz cinco meses que só se ouve falar em crise”.

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