Livro dos blogueiros sobre o Golpe será lançado com ato nesta segunda; venha conversar conosco

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rua19

Livro Golpe 16 será lançado com ato no dia 12/9 em São Paulo

Obra, que marca o lançamento das Edições Fórum, reúne artigos de blogueiros, jornalistas e ativistas sociais com uma visão crítica sobre o golpe que afastou Dilma Rousseff da Presidência da República; prefácio é assinado pelo ex-presidente Lula

A obra Golpe 16 será lançada com um ato na próxima segunda-feira (12/9), às 19h, no Sindicato dos Engenheiros (Rua Genebra, 25 – São Paulo/SP).

Trata-se da versão da blogosfera de uma história de ruptura democrática que ainda está em curso.

É um livro feito à quente, mas imprescindível para entender o atual momento político brasileiro.

Com artigos de blogueiros, jornalistas e ativistas sociais, a obra revela os bastidores do golpe que afastou a presidenta eleita Dilma Rousseff da Presidência da República.

Os artigos apresentados mostram um lado diferente da mídia tradicional, com uma abordagem crítica sobre a construção de um atentado à democracia no Brasil.

Organizado por Renato Rovai, o livro traz textos de Adriana Delorenzo, Altamiro Borges, Beatriz Barbosa, Conceição Oliveira, Cynara Menezes, Dennis de Oliveira, Eduardo Guimarães, Fernando Brito, Gilberto Maringoni, Glauco Faria, Ivana Bentes, Lola Aronovich, Luiz Carlos Azenha, Maíra Streit, Marco Aurélio Weissheimer, Miguel do Rosário, Paulo Henrique Amorim, Paulo Nogueira, Paulo Salvador, Renata Mielli, Rodrigo Vianna, Sérgio Amadeu da Silveira e Tarso Cabral Violin.

Além dos artigos analíticos, Golpe 16 conta ainda com uma entrevista com Dilma Rousseff. O prefácio é assinado pelo ex-presidente Lula.

Os direitos autorais serão doados para o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

Mais informações: www.revistaforum.com.br/livros

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FrancoAtirador

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Nos Dias Atuais, é o STF e o PGR que Assumem o Papel de Pilatos
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Por Eugênio Aragão (*)
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A Semana que Passou foi Seguramente das Mais Tristes em Minha Vida de 57 anos
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Comparo à tristeza do falecimento de um pai maravilhoso que tive,
do falecimento de minha amorosa mãe que tanto me ensinou,
à prisão injusta e infame de José Genoíno, um dos mais consequentes,
consistentes, coerentes e honestos políticos que conheci na minha vida
e à perda da confiança que depositei no atual procurador-geral da república,
que mostrou não ter o tamanho e a coragem que pensei que tivesse
quando movi montanhas para auxiliar em sua indicação.
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A cassação ignóbil do mandato popular de Dilma à traição, para satisfazer a ganância,
a ambição desmedida e o ódio pelo que ela e seu governo significam para uma corja
de politiqueiros desqualificados lembra-me a paixão de Cristo, traído por seu discípulo
por dinheiro, entregue ao ódio de Caifás, o sumo sacerdote de Jerusalém,
e deixado à própria sorte por Pôncio Pilatos, que o fez crucificar ao lado de bandidos.
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Nos dias atuais, é o STF e o PGR que assumem o papel de Pilatos.
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Não mexeram um dedo para poupar uma pessoa
que sabiam inocente, honesta, corajosa
e sem qualquer compromisso com a bandidagem
que diariamente a chantageava.
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Pelo contrário: praticaram verdadeiro populismo judicial
ao manejarem um inquérito fajuto por obstrução de justiça contra si
às vésperas da votação da admissibilidade do processo pelo senado,
para misturá-la aos bandidos aos quais nunca deu trégua como governante.
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No Governo, vi como usavam vazamentos de depoimentos
que comprometiam a governabilidade,
muitos sem qualquer substância jurídica.

Vazamentos seletivos, em momentos calculados,
que só se destinavam a colocar gasolina na fogueira.
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Depois, quando houve um “descontrole” do noticiário alimentado pelos vazamentos seletivos a atingir atores do outro lado do rio, passou a haver a indignação seletiva de quem antes aplaudia vazamentos contra inimigos.
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Finalmente, ao se dar o nefasto resultado da condenação da presidenta, com a esperta exclusão da pena de perda dos direitos políticos, passou-se a urdir a seletividade da aplicação da doutrina já previamente estabelecida na obra dos algozes de Dilma…
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Isso, definitivamente, não é justiça, é um circo, um show do ratinho para animar os canalhas e os que são providos de dois ou menos neurônios apenas.

Mas domingo o sol voltou a raiar entre as espessas nuvens.

A manifestação de mais de 100.000 cidadãos corajosos que não se deixaram intimidar pelo aparato golpista alimentou-me com a esperança por dias melhores.
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Como disse Dilma ao se despedir por ora, VOLTAREMOS. E não esperem os mesmos erros.
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Aprendemos que conchavo com o inimigo de classe só pode levar a isso:
traição, descompromisso com a causa pública e pilhagem do patrimônio que é de todos nós.
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Não haverá perdão aos omissos e aos traidores,
a história será severa em seu julgamento que começa agora.

Serão reconhecidos, sim, os que lutaram
e resistiram sem pensar na causa própria,
os que se imolaram pela Democracia.
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E cabe a cada um de nós zelar com carinho e honestidade por essa narrativa,
que não é nossa, mas do povo brasileiro, que teve seu voto pisoteado com sapatos
Salamander e Gucci de políticos corruptos, como em 1964 pisotearam-nos
com os coturnos de militares feitos instrumentos dessa mesma casa grande.
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Avante Brasil! Perdemos uma batalha, mas não a Guerra!

E eles terão seu Estalingrado mais cedo ou mais tarde,
porque somos muitos e temos a vontade de projetar
este País à posição das grandes nações do mundo
e não reduzi-lo a um anão feito marionete dos grandes.
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(*) Eugênio Aragão é Procurador da República no MPF.
Ex-Ministro da Justiça no Governo da Presidente Golpeada.
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[Postado no Jornal GGN, por Emanoel Messias que admira
a lealdade, sabedoria, honestidade e coragem do autor]
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http://jornalggn.com.br/noticia/no-impeachment-stf-e-pgr-fizeram-o-papel-de-pilatos-por-eugenio-aragao
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FrancoAtirador

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http://www.revistaforum.com.br/livros
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