Teólogo progressista vê identificação do novo papa com os pobres

Tempo de leitura: 2 min

Teólogo progressista vê identificação do novo papa com os pobres

Novo papa é aberto para as questões sociais e retrógrado na moral sexual. O historiador Beozzo observa que ninguém usou o nome Francisco até hoje “por causa da radicalidade”

por Gilberto Nascimento

A adoção do nome de Francisco pelo novo papa, o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, evidencia uma posição em favor dos pobres na América Latina. Essa é a avaliação do teólogo e historiador José Oscar Beozzo, coordenador do Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (Cesep). Beozzo, um dos maiores especialistas em Igreja na América Latina, é alinhado à Teologia da Libertação e próximo de religiosos “progressistas”, como o arcebispo emérito de São Paulo Dom Paulo Evaristo Arns.

O religioso progressista vai na linha contrária daqueles que apontam Bergoglio como conservador. “Eu gostei. É uma pessoa que vive de maneira muito simples. É muito pobre, anda de ônibus e metrô. E Francisco é o santo mais venerado, é o santo radical da pobreza. Nunca ninguém usou esse nome por causa da radicalidade. Não se pode usar o nome de Francisco e ter uma prática cotidiana contrária a esses princípios”, observou Beozzo.

Bergoglio – o segundo nome mais votado no conclave que elegeu Bento XVI, em 2005 – é tido como um moderado, aberto e sensível aos temas sociais, mas “fechado” e retrógrado nas questões morais. Travou polêmicas inclusive com a presidente de seu país, Cristina Kirchner, ao condenar a adoção de crianças por gays. Tem posições mais à direita sobre temas como eutanásia, camisinha e casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Membro da ordem dos jesuítas, Bergoglio tem ligações com a Comunhão e Libertação, movimento que propõe uma nova forma de leitura da realidade para se contrapor à visão marxista. Defende que seja feita a partir da cultura e não das contradições socioeconômicas.

O novo papa é uma figura controvertida. Em 2005, pouco antes do conclave que elegeu Bento XVI -, um advogado da área de direitos humanos, Marcelo Perrilli, o apontou como cúmplice no sequestro de dois padres jesuítas. O fato teria ocorrido em 1976,  durante o regime militar na Argentina. Bergoglio era o provincial da ordem dos jesuítas na Argentina. Os livros “Igreja e Ditadura’, de  Emilio Mignone, e “El Silencio”, de Horacio Verbitsky, fazem acusações na mesma linha.

Beozzo – ainda ao final da tarde, momentos após o anúncio da nomeação do novo papa -, disse não haver comprovações dessas denúncias. “Ele nem era bispo nessa época. Alguns de seus superiores realmente colaboraram com a ditadura argentina”, argumentou.

Para o padre Manoel Godoy, ex-assessor da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e diretor do Instituto São Tomás de Aquino, de Belo Horizonte, a escolha de Bergoglio é positiva por sua dedicação aos menos favorecidos. “Ele escolheu o nome Francisco pela identificação com os pobres”, ressalta.

Godoy elogia ainda o fato de o novo papa andar de transporte coletivo e se recusar a morar em um palácio. “Mas muitos jesuítas tiveram de se exilar por não sentirem apoio, quando ele era providencial da ordem”, afirmou.

Leia também:

Os vínculos do novo papa com a ditadura militar argentina

Nos bastidores do Vaticano, o poder da Comunhão e Libertação


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

Papa argentino diminui poder da Cúria Romana, avalia teólogo « Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Teólogo progressista vê identificação do novo papa com os pobres […]

Marcelo de Matos

Estão dizendo que o papa é humilde, simpático, boa gente, embora argentino. Tudo bem, eu acredito. Dizem, ainda, que ele recusa limusine, paga a conta de hotel, prefere andar de ônibus e metrô. Legal. O que me encuca, porém, é a entrevista de Dom Cláudio Hummes no UOL: “A igreja não funciona mais. Toda essa questão que aconteceu ultimamente mostra como ela não funciona”.Como assim? Então acabou?
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1247417-a-igreja-nao-funciona-mais-afirma-d-claudio-hummes.shtml

Igor L. S. – ENSA

Pela primeira vez em mais de 1.200 anos, o líder supremo da Igreja Católica não será um Europeu. O Papa de nacionalidade Argentina escolheu ser chamado por Francisco em razão do forte simbolismo com o Santo da humildade, ainda que sua vida antecedida ao Papado fosse levada conforme a conduta do próprio Santo, sem maiores luxos. A escolha do sucessor do Papa Emérito Bento XVI pode representar um rompimento na Igreja Católica, uma vez que que um Papa Sul-Americano demonstra um estereótipo de Globalização Sociocultural dentro da Instituição Religiosa mais poderosa do mundo, com mais de um bilhão de seguidores. Logo, podemos tirar a conclusão de que a Igreja Católica, por mais que em um ritmo lento, está promovendo uma reforma em suas estruturas, sendo apenas o início a quebra da tradição ao levarem um Papa não Europeu ao poder, contudo, o lado social humanizado do mesmo pode ter sido uma forte razão para sua chegada ao posto, que possa futuramente promover uma maior proximidade dos fiéis, assim como o Papa João Paulo II conseguiu tamanha sua popularidade.

    A Lesma Lerda

    “o lado social humanizado do mesmo pode ter sido uma forte razão para sua chegada ao posto”…
    para com isso pessoal. Panglossianismo tem limite (qualquer duvida googla “professor panglos”). Religião hoje em dia so no hemisferio sul do planeta..america do sul, africa e asia.
    Onde está o atraso e barbárie irremoviveis.(A Noruega tem 70% de ateus é o maior IDH do mundo)
    E aqui (Brasil, o maior deposito de débeis mentais religiosos do mundo inteiro) eles estão perdendo a clientela para os evangelicos em sangria desatada, então o novo presidente da maior corporação multinacional do sobrenatural vem tratar de preservar sua maior reserva de mercado. E no caso, Pastor, rebanho e ovelhas tem tudo a ver..e é bom mesmo, pq ele está esta perdendo ovelhas malucas para um negocio ainda mais atrasado e bárbaro…do males o menor.

Maria Rita

Assim como fiquei feliz em ver o otimismo do Leonardo Boff, fico igualmente feliz ao ver que padre Beozzo também está receptivo aos novos ventos. Justamente esses dois (admiro-os muito!), radicalmente ligados à Teologia da Libertação, às comunidades de base, à formação e valorização dos leigos na igreja… Tomara que estejam certos! A esperança é uma bonita virtude, sobretudo em tempos sombrios. No mais, “give peace a chance!”

Urbano

Só para não dizerem que não falei de ciência: deve ter sido visto através de potentíssimo microscópio eletrônico, de última geração.

Eliseu Abrantes

O MELHOR A FAZER NESTE MOMENTO É AGUARDAR AS ATITUDES DO NOVO PAPA. POIS QUEM NUNCA COMETEU ERROS QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA, COMO JÁ DIZIA O ÚNICO HOMEM DIGNO DE TODA A NOSSA DEVOÇÃO, RESPEITO E AMOR QUE JÁ PISOU NESTA TERRA. J E S U S SENHOR NOSSO.

FrancoAtirador

.
.
Primeiro leiam a história do Povo Guarani
na região das missões do Rio Grande do Sul,
para depois virem falar de “Papa Jesuíta”.
.
.
A REPÚBLICA COMUNISTA CRISTÃ DOS GUARANIS

A República Guarani de Clovis Lugon

Antonio Chechin comenta a obra de Lugon, publicada originalmente como
La Republique des Guarani – Les jésuites au pouvoir,
traduzida para o português por Alcy Cheuíche

Por: Antonio Cechin, no IHU OnLine

LUGON, Clovis. A república comunista cristã dos guaranis (Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1968)

Antonio Cechin comenta, no artigo a seguir, a obra A república comunista cristã dos guaranis (Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1968), de Clovis Lugon, padre suíço, já falecido, que se dedicou ao estudo das Missões Jesuíticas da América Latina. A experiência jesuítica-guarani é narrada em quatro partes, é abordada a história dos guarani antes da chegada dos jesuítas; a situação e o aspecto das reduções “no que se refere à população, à organização política, às forças armadas e às relações com a Coroa Espanhola; o trabalho agrícola, “onde predomina o tupãbaê (trabalho para Deus)”; e os ataques do mundo colonial, “os méritos dos jesuítas, o Tratado de limites e a guerra guaranítica onde avulta a figura do índio Sepé Tiaraju”.

Antonio Cechin formou-se em Letras Clássicas e em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS, onde também foi professor. Fez sua pós-graduação no Centro de Economia e Humanismo, em Paris. Iniciou, na Instituição Católica de Paris, a especialização em catequese, quando foi chamado para o Vaticano, na Sagrada Congregação dos Ritos, no início da década de 1960. Depois, retornou ao Brasil e iniciou a luta junto aos movimentos sociais. Cechin participará de uma mesa redonda no XII Simpósio Internacional IHU – A Experiência Missioneira: território, cultura e identidade, onde abordará o tema Sepé Tiaraju. Mito Gaúcho? A programação completa está disponível no sítio do IHU. Confira.

A República Guarani de Clovis Lugon

Já são passados quatrocentos anos que, no cone sul da América Latina e adjacências, tendo como epicentro nosso Estado do Rio Grande do Sul, desenvolveu-se uma experiência de nação tão diferente, tão inusitada, tão fantástica, tão única na história do mundo que causou um terremoto de tamanha grandeza que as duas maiores potências militares de então – Espanha e Portugal – juntaram seus dois exércitos a fim de destruir a obra-prima, que aqui se construía pedra em cima de pedra, com grande amor e devoção, durante decênios. Era a República ao mesmo tempo Comunista e Cristã.
Aliás, em vez do título acima, o primeiro título do livro que serviu de base a este que nos cabe apresentar, era:
A República “Comunista” Cristã dos Guarani.

A assim denominada “grande experiência” pelos intelectuais europeus, não podia vingar de jeito nenhum, porque o povo guarani seria hoje com certeza a nação mais feliz e próspera do continente americano, com uma economia solidária modelar.
Bartomeu Meliá , grande antropólogo, especialista em Povo Guarani, afirma que se produzem a cada ano, nas universidades do mundo, em torno de 15 a 20 teses de pós-graduação sobre a famosa República.
Durante 150 anos, Profecia e Utopia se entrecruzaram aqui nestas terras, por muitos, ainda consideradas selvagens.
Clovis Lugon , um padre jesuíta suíço, para não continuar escandalizando gente fraca, depois de corrigir alguns detalhes e enxugar a obra, decidiu também simplificar o título para “A República Guarani”.
Na edição original francesa, acrescentou agora como subtítulo “Os Jesuítas no poder”.

Em nossa apresentação, queremos enfatizar a candente atualidade da histórica República. Por isso mesmo, iniciamos nossa apresentação da obra com o título “Os oito povos das Missões do Rio Grande do Sul”.

Os Sete Povos do Rio Grande do passado em Processo de ressurreição hoje no seu Oitavo Povo que são as Comunidades Eclesiais de Base, que deram origem à Teologia da Libertação.

O Prefácio da edição francesa é de Henri-Charles Desroches, escritor parisiense.
Lugon, depois de renovar a obra, deixando-a mais enxuta e corrigida em alguns detalhes, manteve o mesmo prefaciador, a fim de reiterar o propósito de não recuar uma letra de sua intuição inicial:
a República foi ao mesmo tempo comunista e cristã.

Desroches logo de cara explicita as definições clássicas de uma sociedade socialista e que se encontram todas no começo do livro “A República Guarani”:

* os utensílios e meios de produção, em lugar de pertencerem a particulares, serão propriedade coletiva social;
* abolidas as classes sociais, os trabalhadores da indústria e da agricultura formarão uma associação livre para se administrar economicamente;
* organizada de acordo com um plano, a economia nacional será baseada na tecnologia industrial e agrícola;
* não deverá haver confrontos entre cidade e campo e entre indústria e agricultura;
* os produtos serão repartidos segundo a regra dos comunistas franceses: “De cada um, segundo sua capacidade; a cada um, segundo sua necessidade”.
* as ciências e as artes terão apoio para seu pleno desenvolvimento;
* a personalidade humana, isenta das preocupações da existência cotidiana e da necessidade de agradar aos poderosos, será realmente livre.

A grande experiência jesuítico-guarani é narrada em quatro partes.

A primeira fala do povo guarani antes da chegada dos jesuítas, da origem das reduções, e das devastadoras destruições dos paulistas, terríveis inimigos das cidades missioneiras.
Sequestraram nada menos que 300.000 índios missioneiros a fim de levá-los para trabalho escravo junto às lavouras de São Paulo.

Em vez de aprisionar índios “selvagens” para trabalho agrícola no centro do país, armados de rifles e espingardas atacavam-nos nas cidades missioneiras porque aqui os encontravam prontos e treinados para a agricultura de tipo europeu que buscavam.

Na segunda parte, o autor se detém sobre a situação e o aspecto das reduções no que se refere à sua população, à organização política, às forças armadas e às relações com a Coroa Espanhola.

Na terceira parte, o destaque é para a agricultura onde predomina o tupãbaê (trabalho para Deus) que é a lavoura comunitária, ao lado do abãbaê (trabalho para si ou para a família).

Por determinação da monarquia espanhola, deviam treinar os índios para a propriedade particular, modalidade de trabalho que nunca funcionou porque os guarani partiam sempre para o mutirão em que vizinhos se juntavam com vizinhos a fim de atacar juntos o primeiro lote, depois o segundo, até o último.

Na quarta parte, são narrados os ataques do mundo colonial, os méritos dos jesuítas, o Tratado de limites e a guerra guaranítica onde avulta a figura do índio Sepé Tiaraju, “o facho de luz” que além de herói acabou sendo canonizado popularmente por índios e movimentos populares.

Culmina com a expulsão dos jesuítas, o fim trágico das cidades guarani pilhadas, saqueadas e arrasadas.

Na conclusão, Lugon levanta os grandes aspectos positivos ao lado também de alguns negativos.
Reforça com dados concretos que a república é eminentemente comunista e finaliza com um “para além da Utopia e da República Guarani.”

O livro finaliza com uma vastíssima bibliografia em que aparecem os mais eruditos autores do mundo que escreveram obras excelentes sobre o que a Europa consagrou para a história com o nome de “a grande experiência”.

Uma palavra sobre o autor

Clovis Lugon é um padre suíço hoje falecido que pesquisou tudo o que encontrou pela frente, em termos de obras escritas ou documentos em bibliotecas da Companhia de Jesus, sobre as Missões Jesuíticas da América Latina.
Aos 72 anos de idade, conseguiu realizar a peregrinação tão sonhada, de visitar os lugares históricos.
No dia 27 de outubro de 1979, pisou pela primeira vez em nosso continente, precisamente no aeroporto de Porto Alegre, a fim de conhecer os herdeiros da república dos guarani, para ele, a sociedade mais perfeita que existiu até hoje.
Vinha de sua casa religiosa localizada em Syon, a 100 quilômetros de Genebra.
Os amigos o conheciam pelo apelido de “o Apóstolo da Utopia” pelo simples fato de ele se recusar a passar recibo da falência do mito da igualdade e da liberdade.
Desembarcou em nossa capital com apenas uma maleta, porém, sua bagagem principal era a certeza de que o homem, algum dia, conseguirá construir uma sociedade justa, fraterna, sem opressão. Quando chegar esse dia, certamente os guarani dos Sete Povos serão reconhecidos como pioneiros do socialismo cristão.

Logo ao desembarcar, ao repórter que o interrogou, declarou que “a sociedade ideal que os filósofos procuram em todo o mundo não está na Ásia nem na Europa.
Ela existiu durante 150 anos no meio da selva, em torno dos rios Paraná e Uruguai, e, apesar de arrasada, ainda serve de modelo para a sociedade do futuro.
Não tivesse falecido antes da invenção do Fórum Social Mundial, com certeza teria advertido com vigor as esquerdas mundiais a colocarem como referencial do eslógão “um mundo novo é possível se a gente quiser”, nada mais nada menos que a sua República “Comunista” Cristã dos Guarani.

“Desde Cristo, não houve, no mundo, nenhuma outra sociedade tão fiel aos preceitos cristãos de fraternidade” afirmou ele.

O livro dele foi lançado em Paris, no ano de 1949. Anos depois, houve uma edição em português.
Virou obra rara e, por temor da ditadura imperante no Brasil, nunca foi reeditada.
Antes de abandonar o aeroporto Salgado Filho, acompanhado do escritor e historiador Guilhermino César, Lugon à pergunta do repórter, “no que teria dado esse socialismo primitivo, devocional, cercado de ícones de todos os lados?”, responde:
“Se a República Guarani tivesse dado certo, possivelmente, a história da América Latina seria a de um continente a salvo da colonização, de uma sociedade crioula com um modelo próprio de convivência, com uma economia eminentemente solidária.”

Realizado o sonho de sentar diante dos remanescentes do povo guarani, ao fitá-los olhos nos olhos, com toda a certeza, matou para sempre a infinita saudade daquela República erigida com tanta dedicação pelos seus irmãos de ordem religiosa que haviam tomado como base as Comunidades primitivas dos cristãos, narradas nos Atos dos Apóstolos, e também na Utopia da Terra Sem Males, projeto histórico-cultural dos nativos.

(http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3281&secao=332)
.
.
E VIVA SEPÉ TIARAJÚ !!!
REVOLUCIONÁRIO BRASILEIRO !!!
.
.

    FrancoAtirador

    Autor: C. Lugon
    Ano: 1968
    Editora: Paz e Terra
    Acabamento: Brochura
    Tradutor: Álvaro Cabral
    Número de Páginas: 353

assalariado.

Esse Sr. José Oscar Beozzo, está querendo nos vender gato por lebre, ou será lobo em pele de cordeiro ou, um presente de grego, quando diz;

“Membro da ordem dos jesuítas, Bergoglio tem ligações com a Comunhão e Libertação, movimento que propõe uma nova forma de leitura da realidade para se contrapor à visão marxista. Defende que seja feita a partir da cultura e não das contradições socioeconômicas”.

Ou seja, o governador do Estado do Vaticano, mais conhecido como papa Francisco, defende a teologia da Comunhão e Libertação.

leia -se —(vamos administrar a exploração do capital sobre os assalariados e a sociedade constituída que, em outras palavras significa dizer, vamos explorar o povo e a sociedade mas, nem tanto. Ao modo social democrata)—.

Por outro lado, defensores da Teologia da Libertação analisam com base na bíblia e as relações sociais de sociedade, sob a ótica marxista.

Leia -se —(Cristo na sua essência doutrinária, defendeu a não exploração de um ser pelo outro. Isto é, em vez de administrar a exploração social do capital sobre o trabalho e, usar o próximo como escada para subir na vida, deveremos sim, acabar/ eliminar com a exploração e expropriação do suor alheio, para vivermos em comunidade/ comunismo. Ao modo Socialista. Ah, é bom não esquecer que, o Estado do Vaticano tem muitas propriedades industriais e latifúndios, saqueadas através do tempo por invasões no quintal alheio)—

Roberto Locatelli

O papa diz que é a favor dos pobres. Serra diz que é de esquerda.

    Fabio Passos

    E o PiG diz que e imprensa.

    E tem quem acredite.
    So por Deus. rsrs

    Jotage

    E o Aócio estatizante.

Fabio Passos

O comportamento do papa bergoglio contra os pobres na Argentina é bem conhecido.

Nestor Kirchner chegou a afirmar que bergolio era o chefe da opisição.

Talvez borgoglio estivesse com saudades da Argentina destruída pelo neoliberalismo.
Ou pior… com saudades de videla.

Paulo Figuiera

Ontem ouvi declarações de Leonardo Boff esperançoso que o novo papa represente uma mudança de rumo na Igreja, falou em identificação com os pobres.

Francisco

É ou não HIPOCRISIA?!
” (…) Nunca esclareceu estes factos, mas, curiosamente, quando o presidente Néstor Kirchner acabou com as odiosas leis de “obediência devida”, com as amnistias aos criminosos e reabriu os julgamentos contra os piores criminosos da história argentina, Jorge Mario Bergoglio –”Pancho I” doravante – descobriu a pobreza e converteu-se no paladino do antikirchnerismo.
Na reportagem publicada pelo Página12, Horacio Verbitsky mostra dois documentos: um, que implica diretamente Jorge Mario Bergoglio – “Pancho I” doravante – no desaparecimento desses dois padres, e outro, adulterado, modificado, amanhado, talvez pela mão do Espírito Santo.
Não há nada de que se alegrar. O conselho geral de acionistas do Vaticano & Company deixou tudo tal como estava…” http://www.esquerda.net/artigo/jorge-mario-bergoglio-ou-o-padre-que-dava-comunh%C3%A3o-videla/27074

Estevão Zanch

“Maduro sugere ‘ajuda’ de Chávez na escolha do novo Papa
Alguma nova mão aproximou-se de Cristo e disse: chegou o tempo da América do Sul. Isso é o que penso”, disse Nicolás Maduro, Presidente interino da Venezuela, após a eleição do primeiro Papa sul-americano da história.”

Depois vcs ainda querem que eu leve esses sujeitos a sério…kkkkk

Regina Braga

Com certeza, o Francisco vai se lembrar dos pobres…Nas orações!Mas pra acabar com a miséria é melhor o Chávez,Lula e Dilma.

    Fabio Passos

    Ao que parece o bergoglio se lembrou dos pobres quando os Kirchner reabriram processos para condenar torturadores e assassinos da ditadura na Argentina…

    “Jorge Mario Bergoglio, ou o padre que dava a comunhão a Videla”
    http://www.esquerda.net/artigo/jorge-mario-bergoglio-ou-o-padre-que-dava-comunh%C3%A3o-videla/27074

    “Jamais condenou os ditadores argentinos, apesar de saber que Videla e os seus sequazes torturavam, assassinavam, faziam desaparecer milhares de pessoas….”

A Lesma Lerda

Francisco não tb chamado de Paco???

Zilda

Identidade com os pobres. Como assim? Para mantê-los dependentes da caridade alheia ou para ajudá-los a se emanciparem? Será aliado dos governos de esquerda e centro-esquerda, na AL, ou ajudará o retorno da direita, apesar do discurso favorável aos pobres??

Moacir Moreira

Vamos ver se o Papa Chico vai doar os palácios da igreja para o povo usar como biblioteca e teatro.

Isidoro Guedes

Normalmente os religiosos conservadores não se ligam aos pobres. Os que se ligam normalmente fazem-no pela via da “caridade”, mas não da libertação ou do compromisso libertário com eles. A tendência de Francisco I, portanto, é dedicar-se a “caridade”, mas não a libertação dos explorados e deserdados.
Com seu curriculum controverso, onde aparece, embora negue, como colaborador da cruel e assassina ditadura argentina, Francisco I vai ter tempo para mostrar sua face humana.
Há os que entendem que da mesma forma que João Paulo II veio para combater e derrotar o “socialismo real”, que já fazia furo na antiga URSS e no Leste Europeu, o papa Francisco I vem para combater governos progressistas e de esquerda na América Latina, fortalecidos a partir do chavismo venezuelano. É uma possibilidade, lógico, mas algo que só o tempo dirá mesmo.

Gerson Carneiro

Status: sensação de estar vendo Eduardo Suplicy defendendo Yoani Sanchez.

Gerson Carneiro

Então o X9 colabora com a ditadura militar da Argentina, depois escolhe o nome fantasia “Francisco” e vira santo. Sei…

“Francisco” é em homenagem ao ídolo dele, o ditador e fascista espanhol Francisco Franco.

    Roberto

    E’ bom saber que nao seja apenas EU que esteja cetico e reservado com a eleicao do novo Papa. Independentemente dele ser argentino ou nao, mesmo que tivesse sido um brasileiro. Desde quando a adocao de um Nome qualifica ou define alguem que, de fato, se identificara’ com os menos favorecidos?

Gerson Carneiro

Ah tá. Eu também ando de ônibus e metrô, e cozinho minha própria comida.

Trololó do caramba. Vêem identificação de um agente da ditadura da Argentina com os pobres, simplesmente pela escolha do nome “Francisco”, e baixam o cacete no Lula.

FrancoAtirador

.
.
Se não fosse a pobreza, o que seria da Igreja Católica?
.
.

A Lesma Lerda

‘Teólogo progressista vê identificação do novo papa com os pobres’ de espírito..

Julio Gambina: Francisco I vem impor disciplina transnacional e neoliberal « Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Teólogo progressista vê identificação do papa argentino com os pobres […]

Magda Viana Areias

Reamente é uma vergonha o que o teólogo Gilberto Nascimento escreve com o intuito de nos enganar; o papa Francisco tem uma história de vida de muita covardia; o que ninguém pode tirar dele; a sua eleição demonstra quaão podre está a Igreja Católica, que nem se envergonha mais de ter uma papa que entregou jesuítas para serem mortos pela ditadura; e ainda dava comunhão a Videla!

    Helen

    Querida, Gilberto Nascimento é o jornalista. O nome do teólogo é José Oscar Beozzo.

    Gerson Carneiro

    Pelo que li achei que seria Bozzo.

augusto2

Estranho: na argentina, não ha casamento civil? e pela constituiçao mesma, o Estado não será laico? E no vatikano melhorou bem, na troca do
chukrut com kartofel pelo bife de chorizo.

Deixe seu comentário

Leia também