Facebook bane empresa de Israel que pagou em reais para disseminar fake news e interferir em eleições

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O primeiro ministro de Israel demonstrou grande interesse pela eleição de Jair Bolsonaro no Brasil. Foto Fernando Frazão/Agência Brasil

Da Redação

Segundo despacho da agência Associated Press, o Facebook baniu na quinta-feira uma empresa israelense que promovia campanhas para influenciar eleições em vários países.

Dezenas de contas foram suspensas por disseminar desinformação.

O chefe da política de cibersegurança do Facebook, Nathaniel Gleicher, informou que foram banidas 265 páginas, grupos, eventos e contas do Instagram.

Por trás das páginas estava o Grupo Archimedes, uma empresa de consultoria política e lobby de Tel Aviv que publicamente promovia sua capacidade de lidar com as mídias sociais e de “mudar a realidade”.

O Grupo Archimedes gastou o equivalente a U$ 800 mil em suas campanhas e pagou em reais brasileiros, shekels (a moeda israelense) e dólares americanos.

Gleicher disse à AP que as páginas “coordenavam comportamento falso”.

A atividade da empresa estava focada em países da África subsaariana, como Nigéria, Senegal, Togo, Angola, Níger e Tunísia, mas também no Sudeste Asiático e na América Latina.

Gleicher não informou se a empresa promoveu ações durante as campanhas eleitorais de 2016 e 2018, no Brasil.

As páginas fake somaram 2,8  milhões de seguidores.

O anúncio oficial da ação, postado por Gleicher, não explica o motivo de o grupo israelense ter pago postagens em reais brasileiros, nem se a empresa terceirizou pagamentos a candidatos.

“As pessoas por trás desta rede usaram contas falsas para organizar páginas, disseminar seu conteúdo e artificialmente aumentar o engajamento. Eles também se faziam passar por locais, criando inclusive sites de notícias, e publicavam informação alegadamente vazada sobre políticos. Os administradores das páginas e donos das contas frequentemente postavam sobre política, inclusive tópicos sobre eleições de vários países, posição política de candidatos e críticas a seus oponentes”, escreveu Gleicher.


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Comentários

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Renata

Eleição fraudulenta desde a prisão antecipada do Lula como pelas mentiras em disparos automáticos pelo whats, mas a esquerda acha feio denunciar fraude eleitoral, o que a direita faz no maior à vontade, vide Aécio. Alguém acha mesmo que Witzel ganhou no RJ na boa, que Dilma de 1o lugar ficou de repente em 4o e que o eleitorado de São Paulo considera Suplicy e Major Olímpio substituíveis entre si? Tem dó. Nunca vi eleição mais fraudulenta. Fora Bolsonaro, novas eleições diretas com Lula candidato e retorno à democracia.

Zé Maria

Ora veja!
O Mito imbecil e o Mourão 2 pediram ajuda pra MoSSada Miliciana do Bibi!

Zé Maria

Não esqueçam que a empresa WhatsApp Inc é Subsidiária da Facebook Inc,
Grupo Econômico com sede nos EUA, que é contumaz em se recusar a
fornecer informações quando solicitadas pelo Poder Judiciário Brasileiro,
sob alegações que possuem respaldo na Legislação do Brasil.
E o TSE está funcionando normalmente para manter Falsários Eleitorais no Poder.

https://www.conjur.com.br/dl/pt-tse-bolsonaro-abuso-poder-whatsapp.pdf
https://www.conjur.com.br/dl/emenda-acao-eleitoral-tse-pt-bolsonaro.pdf
https://www.conjur.com.br/dl/emenda-acao-eleitoral-tse-pt-bolsonaro.pdf
https://www.escavador.com/diarios/837685/TSE/tse-padrao/2019-03-18/403432622/movimentacao-do-processo-0601771-2820186000000

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