Carlos Cleto: Por que o Brasil precisa discutir seriamente a extinção das Forças Armadas ou, pelo menos, sua expressiva redução

Tempo de leitura: 10 min
As Forças Armadas em quatro momentos da história do Brasil. 1) No topo à esquerda, o porta-aviões São Paulo, contendo 10 toneladas de amianto, navega há quase 5 meses sem rumo. 2) Embaixo, imagens de balsa do cruzador Bahia, cujos marinheiros morreram de sede e de insolação, abandonados no meio do Oceano Atlântico, em 1945. 3) Estudante é caçado por policiais na Sexta-feira Sangrenta, no Rio de Janeiro, em 1968. 4) Em 25 de outubro de 1975 o jornalista Vladimir Herzog é assassinado em cela do DOI/CODI, em São Paulo. Fotos: Reprodução de vídeo e de arquivo de O Cruzeiro, Evandro Teixeira/Acervo Instituto Moreira Salles e Silvaldo Leung Vieira

Por Carlos Cleto*, especial para o Viomundo

O Brasil precisa urgentemente discutir uma agenda essencial para o seu futuro: a extinção das Forças Armadas, ou sua expressiva redução.

Militarmente, são inúteis.

Em relação às potências nucleares, porque são incapazes de oferecer qualquer resistência eficaz.

Em relação aos nossos vizinhos na América Latina, porque não se vislumbra qualquer possibilidade de conflito com esses países.

Além disso, trata-se de uma inutilidade cara, já que o orçamento das Forças Armadas é bastante elevado.

Apenas no exercício de 2022 foram R$ 116 bilhões, valor que teria destinação muito mais útil se aplicado na Saúde ou na Educação.

Historicamente, as Forças Armadas são caracterizadas pela incompetência.

Quando se lê as opiniões estrangeiras sobre a “brilhante atuação” do Exército e da Marinha na Guerra da Tríplice Aliança [Brasil, Argentina e Uruguai contra o Paraguai], o queixo cai!

Incompetência, covardia e corrupção grassavam em nossas hostes.

Dezembrada [série de batalhas no final daquela guerra, em dezembro de 1868] era para ser um passeio, com vantagem de 4 x 1 em Itororó — 19 mil brasileiros contra 5 mil paraguaios.

Mas virou uma grande confusão graças a um idoso militar que se meteu no meio da confusão que ele próprio causou.

Tomamos uma surra dos Guarany em Curupaity, deixando 4 mil corpos no campo, em uma batalha onde tínhamos 20 mil brasileiros e argentinos contra 5 mil paraguaios!

Mas, como foram os próprios militares que contaram as histórias das “brilhantes façanhas” brasileiras, muita mentirada está aí até hoje.

O autor inglês George Thompson escreveu sobre Caxias em “The War in Paraguay”, especulando sobre os motivos pelos quais ele não finalizou a guerra após a Dezembrada, quando Solano López [presidente do Paraguai e comandante militar] fugiu a pé, acompanhado por pouquíssimos homens:

“… why did not Caxias, the Commander-in-Chief of the allied army, being at war, not with the Paraguayan nation, but with its Government, and having 8,000 magnificently-mounted cavalry, with nothing to do, pursue López, whom he might have taken without the loss of another man? Was it from imbecility, or from a wish to make more money out of the army contracts?”

“However this may be, the Marquez de Caxias is responsible for every life lost in Paraguay since December 1868, and for all the sufferings of the poor men, women, and children in the power of López”

“…por que Caxias, o comandante em chefe aliado, estando em guerra não com a nação paraguaia, mas com seu Governo, e dispondo de 8 mil cavaleiros magnificamente montados, sem mais nada para fazer, não perseguiu López, a quem ele poderia ter capturado sem a perda de qualquer outra vida ? Isso foi devido à imbecilidade, ou proveio do desejo de ganhar mais dinheiro a partir dos contratos militares?

“Estranho como isso possa parecer, o Marquês de Caxias é responsável por cada vida perdida no Paraguai, desde dezembro de 1868 e por todos os sofrimentos dos pobres homens, mulheres e crianças em poder de López”

Segundo George Thompson, saquear Assunção pode ter sido um motivo para Caxias prolongar a guerra:

“The Allies were, however, determined that the war should not yet be brought to an end, and, instead of sending their cavalry to follow up López, they marched to Asuncion, which the Brazilians occupied, and sacked, the Argentines taking the more dignified course of encamping outside the town.”

“Os aliados estavam, entretanto, determinados que a guerra não deveria ainda ser terminada, e, em lugar de enviar sua cavalaria em perseguição a López, eles marcharam para Assunção, que os brasileiros ocuparam e saquearam, enquanto os argentinos tomaram o caminho mais digno de acampar fora da cidade”.

Lembro do general Villas-Bôas passando o Comando do Exército ao general Edson Leal Pujol, que aos 57min40s da cerimônia bradou: Recebo o Comando do Exército Brasileiro, o Exército de Caxias !!!

Sem dúvida, sem dúvida. Esse é o nosso Exército.

A Marinha não fica atrás. Importei um livro sobre Batalhas Navais do Século XIX (Ironclads in Action A Sketch of Naval Warfare from 1855 to 1895).

Nessa obra, a descrição de nossa “vitória” em Riachuelo é absolutamente vexatória:

“Though the enemy was known to be near, no precautions whatever were taken. The Brazilians had not grasped the fact that it was necessary to keep a look-out, and they did their best to be taken off their guard”.

“The Brazilian ships were nine in number, mounting between them fifty-nine guns. Their names were : the Amazonas, carrying Admiral Barroso’s flag, Jequitinhonha, Mearim, Belmonte, Parnahyba, Ipiranga, Iguatemi, Araguay, and Biberibe. They were vastly better ships, and immeasurably better armed than their assailants, whom they should have blown out of the water in ten minutes”.

“For this deed, Admiral Barroso deserves no credit; he was hiding in his cabin during the battle, and did not reappear till it was over. The Belmonte was hit repeatedly upon the water-line, and filling, had to be run aground”.

“Paraguayan steamers, which were still afloat, at last retired, whilst the Brazilians with seven superior vessels, let them get away, and followed at a safe distance, though two of the Paraguayan vessels were so badly damaged that Admiral Barroso had considerable difficulty in keeping behind them. For this brilliant victory, Barroso was made a Baron”.

“Embora fosse sabido que o inimigo estava próximo, não foram tomadas precauções de qualquer tipo. Os brasileiros não tinham aprendido o fato de que é necessário manter-se um vigia, e fizeram todo possível para serem surpreendido”

“Os navios brasileiros eram nove, montando entre si o total de cinquenta e cinco canhões. Seus nomes eram: o Amazonas, hasteando o pavilhão do Almirante Barroso, Jequitinhonha, Mearim, Belmonte, Parnahyba, Ipiranga, Iguatemi, Araguay, e Biberibe. Eles eram navios muito melhores, e imensuravelmente melhor armados que seus assaltantes, a quem eles deveriam ter varrido da superfície da água em dez minutos”

”Por esse feito, o Almirante Barroso não merece qualquer crédito: ele estava escondido em sua cabine durante a batalha, e não reapareceu até essa ter acabado. O Belmonte foi repetidamente atingido na linha d’água e teve que ser encalhado”.

“Por fim, os vapores paraguaios que ainda flutuavam se retiraram, enquanto os brasileiros, com sete navios superiores, os deixaram fugir, e os seguiram a uma distância segura, embora dois navios paraguaios estivessem tão danificados que o Almirante Barroso teve grande dificuldade em não alcançá-los. Por essa brilhante vitória, Barroso foi feito um Barão”.

Essa “façanha” – uma vitória de navios de guerra contra vapores de passageiros levemente armados e que se retiraram sem grandes perdas – é celebrada como a Batalha do Riachuelo.

Sobre a conduta geral da Tríplice Aliança consta no livro Ironclads in Action A Sketch of Naval Warfare from 1855 to 1895:

“Their opponents had European arms and ironclads, but chiefly distinguished themselves by their cowardice and incapacity. There is a touch of humour in the fact that the more cowardly, the more incapable an allied commander approved himself, the more certain was he to be loaded with honours and to receive promotion. Brazil even went so far as to christen her ships after the men who thus disgraced her reputation (Barroso, Tamandaré)”. 

“Seus oponentes [de López] tinham armamento europeu e navios blindados, mas distinguiam-se principalmente pela covardia e incapacidade. Há um toque de humor no fato de que, quanto mais incapaz se demonstrasse um comandante aliado, mais certo era que ele fosse coberto de honras e recebesse promoção. O Brasil foi ainda mais longe em batizar navios com os nomes de homens que tinham dessa forma desgraçado suas reputações (Barroso, Tamandaré).”

Nem se diga que o autor tinha qualquer opinião pró-López, porque assim fala sobre ele:

“They fought with uniform desperation, because if they flinched or ran they were shot or decimated by López with merciless severity”

(…) “Paraguay during the war was an inferno, almost surpassing in its horrors the darkest imaginations of Dante”

“Eles lutaram com desespero uniforme, porque se vacilassem ou fugissem eram fuzilados ou dizimados por López com desapiedada severidade”

“O Paraguai durante a guerra era um inferno, quase ultrapassando em seus horrores as mais sombrias imaginações de Dante”

A Campanha da Itália foi outro vexame. O comando da FEB (Força Expedicionária Brasileira)  enviou os nossos soldados, de peito aberto contra as metralhadoras alemãs, para estúpido ataque morro acima em Monte Castello.

Já a Marinha teve conduta tragicamente vergonhosa no episódio do afundamento do cruzador Bahia, em julho de 1945.

Na verdade, ele se auto-afundou. O navio atirou nas suas próprias cargas de profundidade durante treinamento, quando estava próximo ao Arquipélago de São Pedro e São Paulo (conjunto de rochedos no oceano Atlântico, a 627 km de Fernando de Noronha, litoral de Pernambuco).

A Marinha conseguiu a façanha de não dar pela falta do cruzador Bahia, mesmo após dias sem comunicação com ele, e, com isso, não organizou o resgate dos sobreviventes.

Resultado: mais de 300 marinheiros brasileiros morreram em condições pavorosas, de sede e insolação, abandonados em botes no meio do oceano Atlântico.

David Nasser contou a história em O Crime do Bahia, reportagem especial publicada pelo revista O Cruzeiro em 2 de novembro de 1946.

Passados 77 anos, o Bahia continua a ser a maior tragédia da nossa Marinha.

Já no quesito vexame há vários navios disputando o título, além da própria Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (veja PS), que não consegue nem vigiar as sucatas largadas na Baía da Guanabara.

É o demonstra o caso do graneleiro São Luiz, que recentemente esteve nas manchetes da mídia.

Em 14 de novembro deste ano, o São Luiz,  arrastado pelo vento, se chocou contra a estrutura da Ponte Rio-Niterói.

Só que, desde 7 de abril de 2016, devido ao seu péssimo estado de conservação, ele estava ancorado próximo à Ponte Rio-Niterói e ao Canal de São Lorenço, implicando risco a outras embarcações.

Localizado entre os municípios de Niterói e São Gonçalo, o Canal de São Lourenço é conhecido como o cemitério de navios da Baía de Guanabara. Está repleto de embarcações enferrujadas e completamente abandonadas.

Enquanto isso a Marinha do Brasil torra US$ 7 bilhões no inútil submarino nuclear.

Daí, pergunto a vocês:

— Quem não consegue lidar nem com sucatas velhas o que vai fazer com submarino nuclear?

A nossa Marinha é tão “eficiente” que não precisa de inimigos para afundar seus navios, ela mesma faz isso sozinha.

Além do Bahia, há outros casos de afundamento:

1. Em 1906, uma explosão destruiu o encouraçado Aquidaban, causando a morte de 212 pessoas. Começou aí tradição da nossa gloriosa Marinha de Guerra de meter a pique os próprios navios, dispensando qualquer ação inimiga.

2. Em outubro de 1980, o Brasil vendeu o cruzador Tamandaré para desmanche em Taiwan, mas não recebou o dinheiro. No caminho, ao passar pela África do Sul, o Tamandaré afundou sozinho.

3. Em 1910, o Brasil comprou na Inglaterra encouraçados Minas Gerais e o São Paulo, então os maiores do mundo. Nem a Marinha Real tinha um navio tão poderoso como o São Paulo. O preço dele era absolutamente proibitivo!

Em 1914, quando começou a Primeira Guerra Mundial, a Inglaterra interessou-se em alugá-los.

Porém, uma breve visita aos dois navios mostrou que a manutenção de ambos tinha sido tão malfeita que estavam sem condições de navegar. E tinham só 4 anos de uso!

Em 1918, o São Paulo viajou para New York para ser modernizado, mas as caldeiras falharam no caminho e teve que ser rebocado.

Em 1951, os nossos almirantes o mandaram para desmanche na Inglaterra. Mas o São Paulo não chegou lá. O navio perdeu-se no meio do oceano Atlântico e nunca mais foi achado.

DELÍRIOS TROPICAIS, SUCATAS E DESCASO

Em 1911, os nossos almirantes encomendaram o encouraçado Rio de Janeiro. Até hoje o único na história naval a montar 14 canhões pesados. Um delírio tropical.

Mas, o Brasil acabou não tendo como pagar e o vendeu para a Turquia.

Em 2000, compramos da Marinha francesa o porta-aviões Foch que, após 37 anos de serviços, estava sendo aposentado.

Em 15 de novembro de 2000, houve até solenidade na cidade portuária de Brest, noroeste da França, para homenageá-lo.

Nesse mesmo dia, local e evento, o Foch renascia rebatizado como São Paulo A12, já na época uma sucata.

A Marinha da França vendeu-o à do Brasil por US$ 12 milhões (cerca de R$ 63 milhões ao dólar de hoje).

Um digno herdeiro da tradição da Marinha brasileira.

Em fevereiro de 2001, começou a jornada pelo Atlântico rumo ao Brasil. Dezessete dias depois, chegava com a missão proteger a costa do país. Porém, trabalhou pouco aqui.

“Em 22 anos de Brasil, o porta-aviões São Paulo navegou menos de um ano. A maior parte do tempo ficou atracado na base naval do Rio de Janeiro, na Baía de Guanabara”, conta a engenheira civil e ambientalista Fernanda Giannasi em entrevista recente ao programa Domingo Espetacular (vídeo abaixo)

Em 2017, a Marinha pensou em reformá-lo. Mas o custo de R$ 1 bilhão levou-a a desistir, e o São Paulo foi vendido para uma empresa turca especializada em desmanche.

Em 5 de agosto de 2022, ele partiu rumo à Turquia.

Em 26 de agosto, quando atingiu o estreito de Gibraltar, que dá acesso ao Mar Mediterrâneo, o governo turco suspendeu a chegada do navio ao país.

Motivo: suspeita de contaminação pelo cancerígeno amianto, que é usado em navios como isolante térmico e só pode ser descartado por empresa especializada.

Sem autorização para atracar na Turquia, voltou para o Brasil.

Vazio, sem rumo, não pode parar em canto algum no mundo inteiro.

Há 2 meses tentou atracar no porto de Suape (PE), mas o governo estadual também não autorizou devido ao amianto.

O porta-aviões e o seu rebocador estão navegando em círculos no litoral pernambucano.

Desde a sua saída do Rio de Janeiro, em agosto de 2022, já teriam navegado 23 mil km. É mais da metade de uma volta ao mundo.

“O São Paulo está muito instável. Se fizer muita onda, é imenso o risco de ele desestabilizar”, afirma Fernanda Giannasi ao Viomundo.

O porta-aviões tem 10 toneladas de amianto.

Fernanda, símbolo da luta pelo banimento no Brasil e América Latina, alerta:

A questão não é se o porta-aviões tem pouco ou muito amianto.

A própria OMS [Organização Mundial da Saúde] diz que não existe nenhum limite seguro para o mineral que é um reconhecido cancerígeno para os seres humanos.

Exatamente por isso está banido no Brasil. E o porta-aviões São Paulo não pode ter amianto. Ponto final.

Sobre o papel da Marinha, Giannasi observa:

O descaso da Marinha com o São Paulo já dura 4 meses e meio.

Desde 5 de agosto, o caso está sem definição. Esse é o legado que vai deixar para o próximo governo.

Mostra o despreparo de nossas Forças Armadas em lidar com o que é realmente de sua competência.

Assim, em vez de se preocupar em fiscalizar urna eletrônica que não faz parte de suas atribuições, a Marinha deveria estar sim fiscalizando a situação dos navios, como os que estão, por exemplo, abandonados na Baía da Guanabara.

Por tudo isso reitero o que disse no início deste artigo.

A extinção das Forças Armadas ou sua expressiva redução é uma agenda que o Brasil precisa discutir seriamente.

Passaríamos muito bem se fizéssemos como a Costa Rica e Panamá, e abolíssemos as Forças Armadas.

Afora os enormes gastos permanentes. Neste ano de 2022, os investimentos do Ministério da Defesa atingiram R$ 8,7 bilhões, mais do que a Saúde (5,2 bi) e a Educação (5,1 bi).

E para quê? Para a compra de armamentos inúteis ao Brasil.

Em 2021, o orçamento do Ministério da Defesa foi de R$ 116,8 bilhões. Para quê?

A banda brasiliense Plebe Rude [criada em1981, na ditadura militar] já explicou isso muito bem na música Proteção:

Será verdade,será que não
Nada do que eu posso falar
e tudo isso pra sua proteção
Nada do que eu posso falar

A PM na rua, a guarda nacional
Nosso medo sua arma, a coisa nao tá mal
A instituição está aí para a nossa proteção
Pra sua proteção

Tanques lá fora, exército de plantão
Apontados aqui pro interior
E tudo isso pra sua proteção
Pro governo poder se impor
A PM na rua nosso medo de viver
O consolo é que eles vão me proteger
A única pergunta é: me proteger do quê?
Sou uma minoria mais pelo menos falo o que quero apesar repressão
...é para sua proteção…
…é para sua proteção…

Tropas de choque, PM’s armados
Mantêm o povo no seu lugar
Mas logo é preso, ideologia marcada
Se alguém quiser se rebelar
Oposição reprimida, radicais calados

Toda angústia do povo é silenciada
Tudo pra manter a boa imagem do Estado!
Sou uma minoria mais pelo menos falo o que quero apesar da RAM!
…é para sua proteção…
…é para sua proteção…
Armas polidas e canos esquentam
esperando pra sua função

Exército brabo e o governa lamenta
que o povo aprendeu a dizer “Não”
Até quando o Brasil vai poder suportar?
Código Penal não deixa o povo rebelar

Autarquia baseada em armas – não dá!
E tudo isso é para sua segurança.
para sua segurança.

Para que servem então submarino nuclear, caças a jato e outros brinquedos?

Prestam-se aos folguedos de eternas crianças fardadas de generais, brigadeiros e almirantes!

PS. sobre as Capitanias dos Portos: As Capitanias, Delegacias e Agências têm o propósito de contribuir para a orientação, coordenação e o controle das atividades inerentes à Marinha Mercante, organizações correlatas e atividades de Esporte e Recreio, no que se refere à defesa nacional, salvaguarda da vida humana no mar, segurança da navegação e prevenção da poluição hídrica, concernente à embarcações, plataformas ou suas instalações de apoio.

*Carlos Cleto é advogado.


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Comentários

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Zé Maria

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Não é necessário extinguir as Forças Armadas;

Só a Polícia Militar. Já seria um Grande Passo.

.

Igor

E mesmo quando militares são aproveitados em funções que podem ser (e são) feitas por civis, tem um rendimento no máximo igual, mas ainda com um custo maior. São mais pompa e circunstância do que execução, as medalhinhas que muitos ganham são por esforços que civis fazem muito mais e corriqueiramente.

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