Ex-Secretário Executivo da Secretaria-Geral da Presidência
da República no Governo de Jair Bolsonaro (2019-2022),
General Mario Fernandes admitiu [confessou] em depoimento
pessoal perante o Supremo Tribunal Federal (STF) que
foi o autor do chamado Plano “Punhal Verde e Amarelo”.
No texto do documento digitado pelo próprio General
estavam previstos os Assassinatos do Presidente da
República Luiz Inácio LULA da Silva, do Vice-Presidente
Geraldo Alckmin e do Ministro da Suprema Corte
Alexandre de Moraes.
Ao responder ao interrogatório no STF, o General
afirmou
que tal Plano não passava de um “pensamento” seu que
foi
por ele mesmo digitalizado.
“É arquivo digital que nada mais retrata do que um
pensamento meu que foi digitalizado, análise de
riscos que fiz e por costume próprio decidi digitalizar.
Não foi apresentado a ninguém nem compartilhado
com ninguém. E garanto que se meu HD fosse extraído
dos autos desse processo em nada impactaria o processo”,
declarou o General Fernandes, que é Réu do “Núcleo 2”
no Processo Criminal (AP 2693)*, em Trâmite no STF,
onde é Acusado dos Crimes de Organização Criminosa
Armada (Lei 12.850/2013), Abolição Violenta do Estado
Democrático de Direito (CP, 359-L) e Tentativa de Golpe
de Estado (CP, 359-M), dentre outros.
Chamado a explicar por que fazer plano detalhado
de Sequestro e Homicídio Contra Autoridades e uso
dos recursos necessários como pistola granada,
lançador de foguete anti-tanque, o general minimizou.
“Não passa de pensamento digitalizado.
Compilamento de dados, análise de um militar…”,
respondeu.
“Por costume pessoal de evitar ler documento na tela. Imprimi para mim e depois rasguei”, afirmou.
Em outro trecho do interrogatório, o General deu a entender
que conversou com o então Presidente Bolsonaro sobre
o que fazer se o golpe fosse executado.
“[O encontro ocorrido] Foi numa das minhas idas ao
[Palácio da Alvorada… o presidente [Bolsonaro] me
disse:
‘estamos fazendo contatos políticos para ver como
podemos desenvolver essa conversa, essa negociação
com os demais poderes'”…
“Em meados de dezembro já notávamos a decisão dele [presidente Jair Bolsonaro], de que ele tinha amparo de
tomar decisão e ter amparo de demais poderes, sempre
apoiado na Constituição”.
[SIC: Não há nenhum artigo na Constituição Federal de 1988
que dê amparo legal a Golpe de Estado ou a Homicídio Premeditado].
Comentários
Zé Maria
Vídeo: https://x.com/i/status/1948524828627280051
GENERAL É RÉU CONFESSO
Ex-Secretário Executivo da Secretaria-Geral da Presidência
da República no Governo de Jair Bolsonaro (2019-2022),
General Mario Fernandes admitiu [confessou] em depoimento
pessoal perante o Supremo Tribunal Federal (STF) que
foi o autor do chamado Plano “Punhal Verde e Amarelo”.
No texto do documento digitado pelo próprio General
estavam previstos os Assassinatos do Presidente da
República Luiz Inácio LULA da Silva, do Vice-Presidente
Geraldo Alckmin e do Ministro da Suprema Corte
Alexandre de Moraes.
Ao responder ao interrogatório no STF, o General
afirmou
que tal Plano não passava de um “pensamento” seu que
foi
por ele mesmo digitalizado.
“É arquivo digital que nada mais retrata do que um
pensamento meu que foi digitalizado, análise de
riscos que fiz e por costume próprio decidi digitalizar.
Não foi apresentado a ninguém nem compartilhado
com ninguém. E garanto que se meu HD fosse extraído
dos autos desse processo em nada impactaria o processo”,
declarou o General Fernandes, que é Réu do “Núcleo 2”
no Processo Criminal (AP 2693)*, em Trâmite no STF,
onde é Acusado dos Crimes de Organização Criminosa
Armada (Lei 12.850/2013), Abolição Violenta do Estado
Democrático de Direito (CP, 359-L) e Tentativa de Golpe
de Estado (CP, 359-M), dentre outros.
Chamado a explicar por que fazer plano detalhado
de Sequestro e Homicídio Contra Autoridades e uso
dos recursos necessários como pistola granada,
lançador de foguete anti-tanque, o general minimizou.
“Não passa de pensamento digitalizado.
Compilamento de dados, análise de um militar…”,
respondeu.
“Por costume pessoal de evitar ler documento na tela. Imprimi para mim e depois rasguei”, afirmou.
Em outro trecho do interrogatório, o General deu a entender
que conversou com o então Presidente Bolsonaro sobre
o que fazer se o golpe fosse executado.
“[O encontro ocorrido] Foi numa das minhas idas ao
[Palácio da Alvorada… o presidente [Bolsonaro] me
disse:
‘estamos fazendo contatos políticos para ver como
podemos desenvolver essa conversa, essa negociação
com os demais poderes'”…
“Em meados de dezembro já notávamos a decisão dele [presidente Jair Bolsonaro], de que ele tinha amparo de
tomar decisão e ter amparo de demais poderes, sempre
apoiado na Constituição”.
[SIC: Não há nenhum artigo na Constituição Federal de 1988
que dê amparo legal a Golpe de Estado ou a Homicídio Premeditado].
*(https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=7285943)
[Com informações da Jornalista Heloisa Villela, via ICL]
.