Márcia Lucena: Sem disparar um tiro, o lawfare mata e destrói. Precisamos enfrentá-lo!

Tempo de leitura: 2 min
Array

Por Márcia Lucena

Por Conceição Lemes

Nesta semana, o tema da videocoluna da feminista e professora Márcia Lucena, no Viomundo, é o lawfare.

Expressão que temos ouvido e lido muito na mídia brasileira, nos últimos anos.

Lawfare, ela ensina, vem da junção de duas palavras em inglês: law (lei, direito) e warfare (guerra).

Lawfare, portanto, é a lei usada como arma de guerra.

Nela, diferentemente da guerra convencional, não há tiros disparados, prédios destruídos e sangue derramado.

Porém, mesmo sem derramar uma gota de sangue, o lawfare mata pessoas, destrói nações, instituições, alerta-nos Márcia no vídeo acima.

Na videocoluna acima, ela explica de forma bem clara e didática o que é o lawfare, os ‘’braços’’ envolvidos, o modus operandi dos bandidos que se fazem passar por mocinhos, as consequências.

”Aqui, o lawfare fez surgir uma sociedade bipolar, doente, capaz de aceitar que o mal seja feito em nome de Deus’’, observa.

No Brasil, há vários casos de lawfare.

Certamente, o mais conhecido é o do presidente Lula.

Mas há outros emblemáticos.

O de Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, é um deles.

Outro é o de Ricardo Coutinho, governador da Paraíba entre 2011 e 2018.

Ele foi o alvo principal da operação filhote da Lava Jato – a Calvário, desencadeada em dezembro de 2019.

Mas, para ”mostrar” que havia uma organização criminosa liderada por Coutinho, era necessário incluir outros ”inimigos” para dar verossimilhança à história.

A Calvário escolheu, então, vários a dedo.

Entre eles, Márcia Lucena, que era prefeita de Conde (PB), e Amanda Rodrigues, ex-secretária de Finanças da Paraíba

Amanhã, 26/04, os três falam no I Seminário Nacional de Comunicação, Desinformação e Reconstrução do Estado Democrático Brasileiro.

Participam, às 14h, da mesa As heranças da Lava Jato. Eu, Conceição Lemes, mediarei.

“Precisamos enfrentar o lawfare”, frisa Márcia. “Quando o combatemos, estamos protegendo a soberania nacional, a Constituição e a democracia’’.

“Lawfare, nunca mais!’’, arremata.

Márcia, Pizzolato, Coutinho e Amanda fazem parte da Rede Lawfare Nunca Mais.

Array

Márcia Lucena

Feminista, professora de alfabetização e de artes.


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

Márcio Caniello

Muito bem, Márcia! Você fala com muita propriedade sobre o lawfare, já que tem sentido na pele e na alma os seus efeitos. Conte com minha solidariedade e luta contra essa opressão abjeta.

Como escreveu Ruy Barbosa, “A pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer.”

Mas, resistimos! E haveremos de mudar essa realidade, recorrendo ao povo e à militância.

Abraço grande.

Deixe seu comentário

Leia também