Pacotaço do Greca: Enquanto vereadores votam aos atropelos, PM reprime violentamente servidores; veja vídeo e fotos

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Segundo o Facebook do Sismuc, o servidor acima foi atingido por tiro de bala de borracha na cabeça; atendido pela equipe de saúde da ambulância no local, ele passa bem.  E a repressão aumentou. Servidores relatam que a PM de Beto Richa usa gás lacrimogêneo,  spray de pimenta e bala de borracha

Da Redação, com Sindicato dos Sevidores Municipais de Curitiba (Sismuc)

A Câmara Municipal de Curitiba vota nesta segunda-feira (26/06), o pacotaço de maldades do prefeito Rafael Greca (PSDB), que, dificultar o acesso da população, transferiu a sessão para a Ópera do Arame.

O pacotaço é contra os servidores municipais, que, por isso, estão em greve.

Só que, além de prejudicar a vida dos servidores municipais, ameaça o direito da população de ter acesso a serviços públicos.

Já faltam remédios nas unidades de saúde, milhares de crianças não conseguem vagas nos CMEIs (creches) e há unidades de saúde fechadas.

“Com o pacotaço, essa situação só vai piorar!”, alerta o PT Curitiba, em nota à população.

Thea Tavares, jornalista de Curitiba, elenca os impactos diretos do pacotaço do Greca sobre servidores:

*Reajuste: altera a data-base de março para novembro, suspende o plano de carreiras (crescimentos horizontal e vertical) e susta as licenças-prêmio. Tanto o reajuste da inflação na data-base (março) quanto os valores referentes ao plano de carreira já estavam previstos no orçamento aprovado em 2016 para este ano. Agora, estão atrasados.

*Servidores não têm FGTS.

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*Previdência: O pacotaço eleva a alíquota dos servidores de 11% (teto do INSS) para 14%. Também quer instituir a previdência complementar (matéria não definida ainda no plano nacional).

*Greca também quer que os vereadores autorizem o saque de 600 milhões de reais da Previdência Municipal. A exemplo do que fez Beto Richa no episódio do Massacre de 29 de abril de 2015.

Greca age como o governador Beto Richa (PSDB) e o ex-governador tucano Álvaro Dias, agora no PV.

O entorno da Ópera do Arame amanheceu cercado pela Polícia Militar do Paraná. Para “reforçar o policiamento”, a cavalaria e o esquadrão antibomba.

“Interdito proibitório” emitido nesta manhã pela Justiça aos sindicatos proíbe o trânsito de veículos na frente da Ópera de Arame.

Segundo o Sismuc, a intenção é barrar o acesso por veículos na região, dificultando a presença da população.

Em negociação com a PM, o Comando de Greve reafirmou a caminhada dos servidores pelo cerco policial, uma vez que a pé podem passar.

Crédito das fotos: Sismuc



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