Ativistas pedem medidas urgentes para conter as mudanças climáticas; no Brasil, protestos em 15 capitais; fotos

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Da Redação

Na sexta-feira passada, 25-03, ativistas foram às ruas de cerca de mil cidades em 80 países, para reivindicar medidas urgentes contra a destruição do meio ambiente e o avanço das mudanças climáticas.

No Brasil, os protestos aconteceram em 25 cidades, sendo 15 capitais: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza, Salvador, Manaus, Belém, Aracajú, Florianópolis, Cuiabá, Curitiba, Natal e Recife.

Os atos — denominados Greve Global pelo Clima — têm como predecessor as Marchas Mundiais do Clima (Global Climate March), iniciadas nos anos 90.

Eles foram convocados pelo movimento jovem Fridays for Future, liderado pela ativista sueca Greta Thunberg, e pela Marcha Mundial por Justiça Climática/Marcha Mundial do Clima, um fórum global composto por integrantes de ONGs, universidades, igrejas, movimentos sociais e sindicatos de 100 países. 

Em ato na Praia do Iracema, em Fortaleza (CE), Roberto Ferdinand, coordenador da Marcha Mundial por Justiça Climática, destacou que “os 1% mais ricos da população mundial são responsáveis pelo dobro da poluição de gases de efeito estufa na atmosfera – GEEs produzida pelos 50% mais pobres”.

Ferdinand, com base no relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), chamou a atenção para a necessidade de cumprir a meta da ONU de acabar com as emissões de gases do efeito estufa em 100% até 2030.

Segundo Ferdinand, “nós não estamos diminuindo as emissões, estamos aumentando”.

“Vivemos com a possibilidade real de extinção da civilização se não cortarmos imediatamente os GEEs”, acrescentou.

Ou seja, o tempo está se esgotando e o cenário é catastrófico, avaliam ativistas.

Ondas de calor escaldante, secas prolongadas, chuvas intensas, inundações, aumento de furacões e ciclones, avanço do nível do mar, salinização do lençol freático e ondas de frio congelante são alguns dos muitos efeitos catastróficos já sentidos devido às mudanças climáticas.

“A culpa não é da natureza”, frisam os ativistas. “Eles são fruto de desequilíbrios ambientais  pela humanidade, capitalismo à frente, que exigem medidas imediatas para serem contidos.”  

O desmatamento zero e o fim da geração de energia por meio de combustíveis fósseis são duas das principais reivindicações apresentadas no manifesto de convocação das mobilizações da Greve Global pelo Clima.

O objetivo é zerar as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera e, com isso, conter a subida da temperatura média do planeta que não pode ultrapassar 1,5º C. Mas…até agora já subiu 1,2º C.

Seguem imagens de protestos na sexta-feira, 25-03, em várias capitais brasileiras.

São Paulo

Rio de Janeiro

Salvador

Fortaleza

Brasília

Manaus

Belo Horizonte

Belém


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