Apeoesp: PSTU, PCO e não professores tumultuam assembleia

Tempo de leitura: 2 min

PSTU, PCO e pessoas que não pertencem à categoria tumultuam assembleia dos professores

NOTA À IMPRENSA DA APEOESP

Em greve desde o dia 19 de abril, os professores da rede estadual de ensino buscaram incessantemente canais de negociação com o Secretário Estadual da Educação em torno da pauta de reivindicações.

Finalmente, após muitas tentativas, ocorreu na manhã de hoje, 10 de maio, uma reunião de negociação entre o Secretário da Educação e a APEOESP, na qual houve compromisso de atendimento de alguns pontos da pauta.

Entre esses pontos estão: fim da prova anual aplicada aos professores da chamada “categoria F”; fim da prova exigida dos professores da chamada “categoria O” que já pertencem à rede estadual; direito de atendimento médico pelo IAMSPE aos professores da “categoria O”; concurso público no segundo semestre para professores PEB II; não privatização do Hospital do Servidor Público e do IAMSPE; convocação da comissão paritária prevista no artigo 5º da lei complementar nº 1143/11 para discussão da possibilidade de novo reajuste e discussão da implantação paulatina da jornada do piso (no mínimo 1/3 da jornada para preparação de aulas e formação, entre outras atividades extraclasse); convênio em torno de projeto a ser elaborado pela APEOESP para prevenção e combate à violência nas escolas; discussão do pagamento dos dias parados e retirada das faltas da greve mediante reposição de aulas.

Ainda que esses resultados não representem o atendimento de todas as nossas reivindicações, o Conselho Estadual de Representantes realizado após a reunião com o Secretário considerou que houve avanços e decidiu encaminhar à assembleia que ocorreu no Vão Livre do MASP, na Avenida Paulista, proposta de suspensão da greve, manutenção de estado de alerta e mobilização para cobrar a efetivação dos compromissos firmados pelo Secretário da Educação.

Dos quinze oradores que se manifestaram na assembleia, que contou com a presença de não mais de três mil professores, apenas quatro defenderam a continuidade da greve.

Na votação, os professores aprovaram por maioria a proposta do CER. Proclamado o resultado, grupos minoritários (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado – PSTU e Partido da Causa Operária – PCO), que arregimentaram estudantes e pessoas que pertencem a outras categorias para comparecer à assembleia dos professores, passaram a realizar um grande tumulto, arremessando objetos e agredindo pessoas.

Entre os que provocaram o tumulto estavam pessoas visivelmente embriagadas e alteradas, comportamento que não condiz com o que se espera de professores. Muitos eram professores da rede municipal de ensino, que estão em greve e queriam forçar a continuidade da greve dos professores estaduais como forma de angariar apoio a seu próprio movimento.

São estes os fatos que serão discutidos pelo Sindicato no sentido de que sejam tomadas providências para estes lamentáveis acontecimentos não mais voltem a ocorrer.

São Paulo, 10 de maio de 2013.

Maria Izabel Azevedo Noronha

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Comentários

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Rickye

A apeoesp é uma vergonha.

janes

tem sido comum esses grupos ligados a Intersindical e Conlutas convocarem estudantes comntratados para tumultual assembleias de diversas categorias. Fizeram isso em vários lugares inclusive no sindicato dos correios no Paraná. é tática comum e definida nacionalmente pelo que parece. Eles defendem que a assembleia é de todos aleatoriamente. Trabalham pela destruição da organização sindical o que diz muito sobre a quem servem. Por favor, Azenha, não comprometa a reputação do seu blog dando voz a quem não tem representatitividade e quando vêem suas propostas serem rejeitadas pelas categorias partem pra pancadaria sem nenhum pudor.

PCO compara ação da Apeoesp à dos pelegos na ditadura – Viomundo – O que você não vê na mídia

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Tiago Tobias

Boa parte dos blogs sujos nem deram muita bola para a nossa greve. Não é a toa que o Viomundo é o mais completo e democrático. Valeu Azenha!

André Murtinho Ribeiro Chaves

Azenha, por que você reproduz sempre ipsis literis o que a Bebel escreve? O número de professores e sócios que não concordam com ela hoje é imenso, visto o que aconteceu na última assembléia. Por que você não ouve, como jornalista, a versão alternativa que, na minha opinião, é a que prevalece. Não faça isto que você perde credibilidade, pois quem estava lá, sabe como realmente foi. A Bebel é autoritária, desquilibrada e não representa os professores.

    Luiz Carlos Azenha

    André, você quer calar a opinião dela? abs

    Rodrigo Leme

    Não, mas engraçado como em certas opiniões o site editoraliza, com apartes, PS e afins, e em outros reproduz o ress-release sem uma ponderação sequer.

    Luiz Carlos Azenha

    Rodrigo, siga o link postado com a opinião do Pedro Toledo, que contesta a Apeoesp.

    JOSE NETO

    Matou a pau, Azenha!!! Bravo!!!

João-PR

A educação e a saúde precisam ser federalizadas urgentemente!!!
Do contrário, os problemas atuais não serão resolvidos.

    FrancoAtirador

    .
    .
    APOIADO!
    .
    .

    Francisco

    Ai entra a pergunta que me incomoda há mais de dez anos:

    Porque o Brasil é uma república federativa se essa porcaria não funciona?

    Existem paises unitários (ex. França)

    Prefeitura não funciona!

    Câmara de vereadores… deixa pra lá…

    Governo estadual, funciona um em cem!

    Camara estadual… existe?

    Praque a gente sustenta essa ruma de desocupado que passa o da leiloando plano diretor disso, plano diretor daquilo?

    Pra que estados?

Sturt

http://www.diarioliberdade.org/brasil/lingua-educacom/38288-greve-dos-professores-do-estado-de-s%C3%A3o-paulo-chega-ao-fim.html

Prefiro este texto do que a reprodução da nota do sindicato “petista” do estado de SP.

Deltre

Vencemos….depois de massacrados em sala de aula poderemos utilizar o IAMSP. iupiiiiiii

Lafaiete de Souza Spínola

Precisamos algo similar!

Federalizar a educação!

Investir!

Na Finlândia, um dos primeiros passos foi a valorização dos professores.

Hoje, para ser professor da rede básica é exigido curso superior e mestrado. Ser professor passou a ser a carreira mais cobiçada, valorizada. Há uma preparação especial e só os melhores alunos conseguem chegar lá. A quantidade de matérias é ampla, permitindo o desenvolvimento crítico dos estudantes. Da escola, não sai, apenas, um técnico, mas uma pessoa com preparo para ter suas opções na vida.

Antes de 1970, a Finlândia era um país madeireiro. Hoje, as pessoas falam duas línguas estrangeiras e o país é conhecido pela Nokia, uma das maiores fábricas de celulares do mundo, produto que importamos e em troca exportamos, entre outros produtos primários, o café.

Em nosso país querem suprimir matérias como Geografia e História, talvez, como consequência da supressão de professores. Educação que para essa gente é gasto e não investimento!

No Brasil, o que precisamos?

O caminho para resolver os problemas estruturais e amenizar as injustiças sociais do Brasil está, basicamente, atrelado à EDUCAÇÃO. Precisamos, com urgência, investir, pelo menos 15% do PIB no orçamento da educação. Deve ser disponibilizada escola com tempo integral às nossas crianças, oferecendo, com qualidade: o café da manhã, o almoço, a janta, esporte e transporte, nas cidades e no campo. Como é uma medida prioritária, inicialmente, faz-se necessária uma mobilização nacional. Podemos, por certo tempo, solicitar o engajamento laico das Igrejas, associações, sindicatos e das nossas Forças Armadas (guerra contra o analfabetismo e o atraso) para essa grande empreitada inicial.

Outros investimentos de grande porte, concomitantemente, devem ser realizados, ajudando, inclusive, a movimentar a economia de todo país: a construção civil seria acionada para a construção de escolas de alta qualidade, com quadras esportivas, espaços culturais, áreas de refeição e cozinhas bem equipadas etc.

Tudo isso exigindo qualidade, porém sem luxo. Durante o período de mobilização, concomitantemente, o governo deve investir na preparação de professores para atender à grande demanda. Como esse projeto é de prioridade nacional, os recursos deverão vir, entre outros: de uma nova redistribuição da nossa arrecadação; de uma renegociação da dívida pública, com a inclusão do bolsa família etc.

Não temos tempo para ficar aguardando a época do pré-sal.

    Tiago Tobias

    Perfeito!

Lafaiete de Souza Spínola

SOBRE INVESTIMENTO NA EDUCAÇÃO

Nesse mundo globalizado, quem não investe em Educação estará mais vulnerável. O Brasil, todos sabemos, é um país de analfabetos e semianalfabetos. Um diploma de segundo grau, quase sempre, não passa de um pedaço de papel. O IDEB e testes internacionais estão aí para comprovar a quem duvida dessa verdade. Depois do primeiro impacto inicial, o bolsa família passa à fase da saturação no que diz respeito à ampliação do mercado interno.

Segundo estatísticas, as classes D e E representam cerca de 75 milhões de habitantes, aproximadamente 40% da nossa população. O poder aquisitivo desses nossos conterrâneos está em torno de, mirrados, 10%. O que podemos esperar dentro desse quadro de calamidade?

Um investimento de pelo menos 15% do PIB na educação, em nossas condições concretas, daria um impulso, em curto prazo, no nosso mercado interno, desde que haja uma mobilização nacional. Boa parte das nossas reservas poderia ser usada, inicialmente, para a construção de escolas, em tempo integral, tipo CIEPS, porém mais amplas, com áreas dedicadas à cultura e ao esporte. Tudo isso nas cidades e no campo.

Reservando aos pequenos agricultores o fornecimento da alimentação dessas escolas, haveria um crescimento do mercado interno oriundo da renda desses agricultores, além de mantê-los em suas terras. Tenho certeza que o tomate não estaria tão caro! Não se faz necessário deduzir que haveria um crescimento, também, na construção civil. Por favor, esse é o trem bala que o Brasil necessita.

Sugiro que se aplique cerca de 40% das reservas na construção de grandes centros educacionais e na preparação urgente de professores, tudo federalizado.

Pedro Toledo: Uma crítica ao comportamento da Apeoesp na greve – Viomundo – O que você não vê na mídia

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Paulo

Sou professor e a apeoesp me ENVERGONHA. Como eles tem a pachorra de dizer que o fim da prova para professores “F” e “O” é uma conquista? Agora professores que não conseguem acertar metade de uma prova em sua área vão entrar em sala de aula sem problema, o que, de fato, só colabora para desvalorizar a profissão e tornar mais distante qualquer sonho de melhores salários e melhores profissinais na rede! Afinal, por que pagar bem a um professor de baixo nível?
Precisamos é de uma prova muito difícil para ser professor (efetivo ou temporário). Eles cantam vitória por ter nos enfiado uma derrota, vitória seria um bom plano de carreira e bom salário. Essa negociata foi um desserviço brutal à educação. Pelegos.

    henrique de oliveira

    Paulo , concordo com voce , o problema é que os professores (nem todos) querm ganhar no mole e se fazer de pseudo educador , mas em muitos casos sabem menos que os alunos.

Lucas

Quero ouvir o contraditório dessa história. Colocar todo o peso da oposição em grupos partidários é o que sempre se faz quando os movimentos sociais e grevistas provocam o governo. E ainda vem com esse história esquisita de que havia gente bêbada, colocando também na conta desta mesma oposição!

    Paulo

    Lucas, os professroes minimamente conscientes estão cansadíssimos da APEOESP, sindicato pelego e manipulador, que quando canta vitória nos entrega em verdade uma derrota. Os professores que estavam lá devem ter perdido a cabeça de ódio dessa corja.

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