Com dez homens, gás de pimenta e armas pesadas, PM de Alckmin derruba ambulante e “conquista” duas caixas de isopor; veja vídeos

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Da Redação, com fotos e vídeos de Daniel Arroyo, Mídia Ninja e Jornalistas Livres

Tem sido assim, todo domingo: a PM de Geraldo Alckmin, a serviço do golpe, apela para pretextos com o objetivo de interferir e causar confusão nos atos Fora Temer.

No primeiro ato, a PM prendeu 26 manifestantes, inclusive jovens e menores, a partir do trabalho de espionagem de um capitão do Exército infiltrado — eles foram mantidos incomunicáveis e enquadrados por formação de quadrilha.

O objetivo era desencorajar a presença de adolescentes, que através das redes sociais têm grande capacidade de mobilização.

Naquele mesmo dia, bombas, balas de borracha e jatos dágua foram atirados em manifestantes quando eles já se dispersavam.

A “produção” de imagens de prisões ou repressão é importante do ponto-de-vista da propaganda.

As cenas recebem grande divulgação da mídia, com o objetivo de desencorajar a participação popular.

Desta vez o motivo foi a prisão de uma ambulante, que vendia água e refrigerantes nas proximidades do carro de som, na avenida Paulista.

Ela foi detida em uma esquina e arrastada para bem diante do carro de som da manifestação.

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Segundo a Mídia Ninja, a ambulante Débora tem 53 anos de idade: “Eu disse que iria guardar minhas coisas, mas não me deram espaço. Me arrastaram no chão e começaram a me agredir e tomar tudo o que eu tinha”.

Alguns manifestantes reagiram. Diante de crianças e adolescentes, PMs sacaram armas de grosso calibre e atiraram gás de pimenta no meio da multidão.

Criar a imagem de manifestações fora de controle é tática corriqueira da polícia para criminalizar os movimentos sociais ligados à esquerda e a PM de Geraldo Alckmin tem feito isso como um relógio a serviço do golpe de 2016.

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