“Eu posso”

Por Conceição Oliveira do Blog Maria Frô, twitter: @maria_fro

Fui para a posse da presidenta Dilma Rousseff, encontrei com os blogueiros sujos, com a mulherada combativa, dei e ganhei um abraço da presidenta, pisei na lama e vi um pouquinho da sofisticação do Itamaraty.

Das muitas mensagens positivas representadas na eleição e posse de Dilma Rousseff a que diz que mulheres podem governar, administrar, podem agir em igualdade de direitos e de responsabilidades com os homens é a mais clara.

Dilma ressaltou com todas as letras o enorme desafio desta missão e, ao mesmo tempo, a força da mulher brasileira para cumpri-la:

“Pela decisão soberana do povo, hoje será a primeira vez que a faixa presidencial cingirá o ombro de uma mulher.

Sinto uma imensa honra por essa escolha do povo brasileiro e sei do significado histórico desta decisão.

Sei, também, como é aparente a suavidade da seda verde-amarela da faixa presidencial, pois ela traz consigo uma enorme responsabilidade perante a nação.

Para assumi-la, tenho comigo a força e o exemplo da mulher brasileira. Abro meu coração para receber, neste momento, uma centelha de sua imensa energia.

E sei que meu mandato deve incluir a tradução mais generosa desta ousadia do voto popular que, após levar à presidência um homem do povo, decide convocar uma mulher para dirigir os destinos do país.

Venho para abrir portas para que muitas outras mulheres, também possam, no futuro, ser presidenta; e para que – no dia de hoje – todas as brasileiras sintam o orgulho e a alegria de ser mulher.” Dilma Rousseff, discurso da posse no Congresso Nacional.

Nos depoimentos da mulherada que recolhi durante a festa da posse, na conversa com a taxista que me trouxe hoje pra casa, em todos os cantos podemos sentir uma grande expectativa de que a presidenta, por ser uma mulher de luta, fará diferença na vida e na resolução dos problemas que nos cercam. Que assim seja.

Fiquem com algumas das cenas que me chamaram atenção durante a festa democrática.

Fotos: Conceição Oliveira (com exceção, é claro, das que apareço).