Charles Carmo: Datafolha descobre o elefante atrás da cortina

Tempo de leitura: < 1 min

14/08/2010

por Charles Carmo, em O Recôncavo

O Datafolha é uma gracinha, diria Hebe Camargo.

O instituto teve que se render à realidade. Dilma 41%, Serra 33%. Novidade nenhuma, só a verdade que era latente, confirmada pelos demais institutos e escondida pelo Datafolha, como um elefante atrás da cortina.

O Datafolha segurou a farsa enquanto pôde, mas agora é tarde.

A credibilidade do instituto foi irremediavelmente comprometida. O Datafolha marcou as eleições de 2010 como o mais fiel aliado de Serra. Quiçá o único.

Só que Dilma atravessou o rubicão.

E agora, diante da inevitável visão do elefante, o Datafolha, maroto, admite: se fosse uma cobra me mordia! Só vi agora…

Com a ajuda inestimável da outra banda do PIG, o Datafolha quer nos fazer crer que, antes, o elefante era só uma cortina. Determinados na farsa, eles disfarçam: o povo deve ter gostado de Dilma no Jornal Nacional.

O PIG acredita que o Brasil é povoado por idiotas fundamentais. É que eles culpam o espelho pela imagem refletida.

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Diante do triunfo dos concorrentes, me refiro agora aos demais institutos, o Datafolha observa o paquiderme à sua frente. E se dá conta do peso de suas patas.

Então, como num épico manjado, o Datafolha, último recurso de um general sem legiões, entregou a cabeça de Pompeu.

Esta é a história de um instituto que acreditava poder transformar um elefante numa cortina.

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