sugerido pela MA
O Gilberto Maringoni já escreveu um artigo, publicado aqui, sobre o significado das estrelas no brasão da Polícia Militar paulista:
ESTRELAS REPRESENTATIVAS DOS MARCOS HISTÓRICOS DA CORPORAÇÃO
1ª ESTRELA -15 de Dezembro de 1831,criação da Milícia Bandeirante;
2ª ESTRELA – 1838, Guerra dos Farrapos;
3ª ESTRELA – 1839, Campos dos Palmas;
4ª ESTRELA – 1842, Revolução Liberal de Sorocaba;
5ª ESTRELA – 1865 a 1870, Guerra do Paraguai;
6ª ESTRELA – 1893, Revolta da Armada (Revolução Federalista);
7ª ESTRELA – 1896, Questão dos Protocolos;
8ª ESTRELA – 1897, Campanha de Canudos;
9ª ESTRELA – 1910, Revolta do Marinheiro João Cândido;
10ª ESTRELA – 1917, Greve Operária;
11ª ESTRELA – 1922, “Os 18 do Forte de Copacabana” e Sedição do Mato Grosso;
12ª ESTRELA – 1924, Revolução de São Paulo e Campanhas do Sul;
13ª ESTRELA – 1926, Campanhas do Nordeste e Goiás;
14ª ESTRELA – 1930, Revolução Outubrista-Getúlio Vargas;
15ª ESTRELA – 1932, Revolução Constitucionalista;
16ª ESTRELA – 1935/1937, Movimentos Extremistas;
17ª ESTRELA – 1942/1945, 2ª Guerra Mundial; e
18ª ESTRELA – 1964, Revolução de Março.
O Celso Lungaretti, em seu blog, já denunciou a Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA), unidade da PM, que louvou assim a partipação do batalhão na quartelada de 1964:
“Marcando, desde a sua criação, a história desta nação, este Batalhão teve seu efetivo presente em inúmeras operações militares, sempre com participação decisiva e influente, demonstrando a galhardia e lealdade de seus homens, podendo ser citadas, dentre outras, as seguintes campanhas de Guerra: (…) – Revolução de 1964, quando participou da derrubada do então Presidente da República João Goulart, dando início à ditadura militar com o Presidente Castelo Branco”.
Mais recentemente, a Folha de S. Paulo tratou do histórico que constava no site da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo para o ano de 1964:
“Em 31 de março de 1964 iniciou-se a Revolução, desencadeada para combater a política sindicalista de João Goulart. Força Pública e Guarda Civil puseram-se solidárias às autoridades e ao povo”.
Não é difícil encontrar outros exemplos. O histórico do site do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) fala em Revolução e nos “ilustres militares” que conduziram a autarquia. Nada sobre o golpe contra o presidente constitucional João Goulart, justamente aquele que transformou o DNOCS em autarquia.
Como notou um colega, jovem jornalista, depois de ler O que resta da ditadura, de Edson Teles e Vladimir Safatle: “Ela acabou, mas não morreu”.
Apoie o VIOMUNDO





Comentários
Nenhum comentário ainda, seja o primeiro!