Pedro dos Anjos: Filipe Martins saca judaísmo de neon para endeusar supremacismo branquela

SACOU UM JUDAÍSMO DE NEON PARA ENDEUSAR O SUPREMACISMO BRANQUELA

Por Pedro dos Anjos*, especial para o Viomundo

Filipe Martins é um jovem extrema-coxinha da nova cepa.

Desponta, às vezes disputa, no mesmo forno ideológico dos Kim’s, Holiday’s e caterva.

Assessor do Big Bozo Brazil para assuntos internacionais empoderou-se mais que os outros.

Seu americanismo vem de longe, inclusive com passagem pela embaixada estadunidense, da qual foi servidor entre 2014/2016, segundo o site Brazil Wire.

Porém, radicalizou-se desabridamente com sua adesão aos ideólogos satânicos Bannon & Olavão.

Sua conversão ao trumpismo o pôs, desastradamente, em um terreno minado: o da disputa eleitoral norte-americana, um apanágio dos caras de lá!

Esta semana, acompanhando o sem noção Araújo em audiência no Senado, tentou farrear. E pode se ferrar, perdendo a posição pelo “gesto bacana” (Big Bozo Brazil) que fez.

Acusado de apologista do supremacismo branquela, tuitou contundente resposta. Sendo ele um judeu, nenhum “palhaço” (antissemita) poderia colar nele a pecha.

Acontece que, segundo levantamento que vem sendo realizado por diferentes jornalistas, o crápula é um judeu de neon.

Aparentemente, ele copiou um velho tio seu, um escroque internacional saído de Goiás, que apelou para a mesma condição: a de judeu fake, para realizar negociatas mundo afora.

O expediente no caso do sobrinho parece procurar um outro apelo: um escudo ideológico para um picareta, cuja origem é cristã.

Este estratagema, originalmente, foi criação dos judeus de extrema-direita e consiste numa espécie de silogismo mais ou menos assim: Todo judeu é vítima preferencial / Toda vítima preferencial é a mais sofrida/ Logo, todo judeu é o mais sofrido.

(Naturalmente, neste silogismo – repudiado por judeus progressistas –, não entram outros povos e grupos populacionais barbarizados na história: povos indígenas, afro-descendentes, LGBT, doentes mentais, etc.)

Filipe, o jovem aprendiz do feiticeiro Olavão, fez uma apelação diversionista.

Tal como a famigerada Marine Le Pen e Farage operam na França e Inglaterra, respectivamente: seu antissemitismo tornou-se cripto-antissemitismo.

Por ora, a tarefa dos cristãos “de bem” é inspirada num mito neo-cristão que consiste em apoiar Israel, a ida de todos os judeus do mundo para lá, quando o Messias (não o BBB) retornará à Terra e os judeus se converterão ao cristianismo, ufa….