Greve contra reforma da Previdência para São Paulo na segunda-feira; protestos em todo o Brasil independem da data de votação do projeto

Tempo de leitura: 4 min

Greve geral contra reforma da Previdência tem cada vez mais atos confirmados

Por todo o país diversas categorias se reúnem para realizar a paralisação nacional contra a reforma da Previdência

Do Brasil de Fato

Do norte ao sul do Brasil muitas assembleias e atos estão marcados para o dia 19 de fevereiro por conta da possível votação da reforma da Previdência.

Independentemente do dia em que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) colocar a proposta em votação, a paralisação em massa vai ocorrer na próxima segunda-feira.

Após 15 meses de discussões e pelo menos 10 adiamentos, o prazo-limite imposto pelo governo para aprovar a reforma é fevereiro.

O projeto parecia ter apoio sólido, mas em ano eleitoral e depois de enfrentar duas denúncias oferecidas pelo Ministério Público Federal, dificilmente os 308 votos serão alcançados.

As manifestações do dia 19 devem cumprir papel determinante, pois visam pressionar os deputados na hora da votação.

Em São Paulo, diversas categorias vão cruzar os braços na capital, litoral e interior. Entre elas os motoristas de ônibus, metroviários, bancários e professores das redes municipais e estaduais.

Além disso, um grande ato está marcado para às 16h na Avenida Paulista. Há ato marcado também na cidade de Santos.

No Rio de Janeiro, a ação está marcada para a manhã no aeroporto Santos Dumont, no embarque dos deputados; e, às 16h, tem ato na Candelária.

Na Bahia, já tem confirmação de paralisação de petroleiros, químicos, rodoviários, professores, bancários, servidores e metalúrgicos, entre outras categorias.

Em Sergipe, foi realizada uma assembleia geral unificada e os servidores públicos aprovaram por unanimidade a participação na greve geral.

No Distrito Federal, as ações acontecerão durante todo o dia, culminando numa atividade conjunta entre os sindicatos e os movimentos populares no final da tarde, a partir das 17h, no Museu da República, em Brasília.

Em Santa Catarina, municípios de todo o estado se unirão à luta contra a reforma da Previdência. Os sindicatos dos professores estão orientando também seus trabalhadores a pararem no dia 19.

Em Porto Alegre, a mobilização começará às 5h com concentração no Monumento ao Laçador, seguida de caminhada até o saguão de embarque do Aeroporto Internacional Salgado Filho.

O projeto da reforma da Previdência, como foi apresentado, demandaria do trabalhador o mínimo de 25 anos de contribuição para acessar a aposentadoria por idade.

A aposentadoria por tempo de contribuição, ao seu turno, demandaria 40 anos de contribuição, além da idade mínima de 65 anos para ambos os sexos.

Na prática, muitos trabalhadores efetivamente contribuirão por um longo período sem que tenham qualquer retorno quando tiverem a sua capacidade de trabalho reduzida por conta da idade.

Edição: Mauro Ramos

Novo texto da Previdência mantém distorções e não combate privilégios

Novo texto da reforma da Previdência mantém tantas restrições de acesso ao benefício que milhões de trabalhadores e trabalhadoras perderão o direito de se aposentar

da CUT

Na tentativa de aprovar de qualquer jeito o fim da aposentadoria para milhões de brasileiros que não conseguirão se adequar as restrições impostas pelas novas regras, o governo já modificou várias vezes o texto da reforma da Previdência.

O novo texto, diz o governo do ilegítimo e golpista Michel Temer (MDB-SP), corrige distorções.

E é com mais essa mentira que Temer está pressionando a Câmara dos Deputados a aprovar as mudanças de regras, rejeitada por mais de 85% dos brasileiros, segundo pesquisa CUT/Vox Populi, na próxima segunda-feira (19).

Neste dia, a CUT e demais centrais farão uma greve contra mais esse retrocesso.

Em entrevista ao Seu Jornal, da TVT, especialistas desmentem o governo e seus técnicos. Segundo eles, o texto continua prejudicando trabalhadores e trabalhadoras.

A proposta apresentada pelo relator, deputado Arthur Maia (PPS-BA), insiste em mudar apenas nos critérios de acesso, com cortes de direitos, quando deveria abordar também a cobrança aos grandes devedores, o combate à sonegação e aperfeiçoamento na gestão dos recursos, afirma o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio.

Segundo ele, a forma mais eficaz para equilibrar as contas da Previdência é a criação de empregos formais.

“Os dados recentes divulgados pela Receita Federal dão conta que grandes empresas no Brasil devem mais de R$ 450 bilhões”, diz Clemente.

“Não há nenhuma medida nesse campo. Portanto o déficit é decorrente de problemas sérios de gestão, na cobrança, e é fortemente influenciado pela crise econômica. Temos mais de 13 milhões de pessoas desempregadas que não contribuem. Se estivessem ocupadas contribuindo sobre um salário mínimo, por exemplo, já gerariam mais de R$ 30 bilhões de arrecadação para à Previdência.”

Para a presidenta da Associação de Docentes da Universidade Federal do ABC (ADUFABC), Maria Carlotto, independentemente da proposta, o governo Temer não tem legitimidade para aprovar mudanças em uma legislação tão fundamental.

Ela avalia que o governo não tem os votos necessários.

“Independentemente do conteúdo, o que é particularmente grave é que essa reforma vai ser proposta num contexto em que o governo não tem nenhuma legitimidade. O nível de confiança da população nas instituições está baixíssimo”, afirma Maria Carlotto.

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Conceição Oliveira: Por preguiça ou má fé, Globo não falou nos Golpresários


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Cláudio

:: * * * * 04:13 * * * * .:. Ouvindo As Vozes do Bra♥♥S♥♥il e postando:

Poesia contra a distopia (Distopia = Ideia ou descrição de um país ou de uma sociedade imaginários em que tudo está organizado de uma forma opressiva, assustadora ou totalitária, por oposição à utopia. “Distopia”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, [consultado em 13-10-2016].)
Poema(s) acróstico(s) para o maior e melhor brasileiro de todos os tempos :

L ouvemos quem bem merece o mais pleno louvor : /
U m homem simples como as coisas boas da vida, /
Í ntimo camarada, nosso irmão e amigo de valor, /
Z elando sempre pelo bem da humanidade querida //

I nimigo dos maus, amigo dos bons, trabalhador /
N ascido do povo, que muito o ama e admira, /
Á rvore de bons frutos, os de melhor sabor, /
C onsciência plena de tudo que no mundo gira, /
I magem perfeita do homem, de si, senhor, /
O humano defensor de humana lira. //

L uz de nossa gente, lutador incansável, /
U m verdadeiro herói do povo brasileiro
L úcido e consciente do mais admirável
A mor pelo ser humano e verdadeiro. //

D igno e sincero, fraterno e muito humano, /
A migo do povo, honesto e sempre lhano. //

S eja o meu/nosso canto para te louvar, /
I sso que a voz do povo já disse várias vezes : /
L ula, o BraSil vive mais feliz só por te amar, /
V itória da melhor sorte no número treze, /
A fazer do brasileiro a humanidade a se ampliar. ////

Autor: Cláudio Carvalho Fernandes (poeta anarcoexistencialista)
.:.
L uz do povo brasileiro, /
U m digno e fiel lutador, /
L astreando com real valor /
A honra do BraSil inteiro.
.:.
L ula livrou 36 milhões da pobreza, /
U m feito memorável, sem precedentes. /
L utando contra a mídia venal, na certeza /
A bsoluta de amar dos brasileiros conscientes.
.:.
L ivrando da miséria extrema 36 milhões de brasileiros, /
U m feito sem igual, que por si só já bastaria, /
L ula segue sendo no mundo um dos primeiros /
A fazer de seu povo a eterna rima rica de sua poesia
.:.

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Por uma verdadeira e justa Ley de Medios Já pra antonti (anteontem. Eu muito avisei…) ! ! ! ! Lul(inh)a Paz e Amor (mas sem contemporizações indevidas) 2018 neles/as (que já PERDERAM, tomaram DE QUATRO nas 4 mais recentes eleições presidenciais no BraSil) ! ! ! ! !
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Messias Franca de Macedo

… Esqueçam a ‘Lata Velha’ do infame DEMoTucano ‘FHC Brasif’!…

[Mais um capítulo da novela Operação nazigolpista ‘Farsa a jato – o pré-sal é dos gringos’ ‘DESmoroNANDO’!
Com o Janot do Boteco da ‘Friboy’, a “Rachel Veio de Táxi da Angélica para o Jaburu do Vampirão”, o DD, o ‘mor(T)o’ e tudo dentro!]

Novas mensagens mostram que Miller usou JBS como trunfo para contrato milionário na advocacia

15.fev.2018 às 16h50

Tinta fresca Novos documentos anexados à apuração sobre a participação do ex-procurador Marcello Miller na delação da JBS devem ajudar os investigadores a traçar uma linha do tempo precisa do caso e delimitar a participação de cada agente no processo que deflagrou o maior escândalo do governo Michel Temer. Tratam-se de mensagens de texto trocadas por Miller e pela advogada Esther Flesch, ex- sócia do escritório Trench Rossi Watanabe.

Os dados foram recuperados de um telefone funcional de Flesch e juntados aos autos apuração a pedido da PGR e por determinação do ministro Edson Fachin, do Supremo, em dezembro.
Segundo o Painel apurou com fontes que acompanham a investigação, as comunicações pelo telefone eram ainda mais explícitas do que as travadas pela advogada e pelo o ex-procurador por e-mail.
Nas mensagens, ainda em fevereiro de 2017, Miller trata o contato com os irmãos Joesley e Wesley Batista como um trunfo para negociar bônus mais vantajosos, por meio de Flesch, com o TRW. O conteúdo da conversa pelo aplicativo deixa claro que é o ex-procurador quem leva o cliente até Flesch –Miller chegou a negar que tivesse sua atuação tivesse sido decisiva para a empresa fechar com a banca.
Ainda em fevereiro, o ex-procurador escreve a Esther que teria um novo cliente, um negócio grande. Depois, deixa claro que fala da JBS. Na época, ele ainda integrava os quadros da PGR, onde atuou como ponta de lança na negociação de delações importantes e que envolveram grampos de autoridades, como a que levou o ex-senador Delcídio do Amaral à prisão. O presidente Michel Temer foi gravado por Joesley Batista em 7 de março.
Neste mês, Miller e Flesch já debatiam abertamente pelo telefone não só a estratégia para firmar um acordo de leniência para a J&F como também deixavam claro que ele acompanhava as tratativas da delação dos irmãos Batista.
O ex-procurador e a advogada chegaram a falar em uma bonificação de até R$ 40 milhões pelos resultados que obteriam com a leniência da empresa. Como se sabe, eles acabaram não embolsando o valor e perdendo o emprego no TRW quando as suspeitas de que o ex-procurador atuou dos dois lados do balcão vieram a tona.
Oficialmente, Miller só deixou a PGR no dia 5 de abril de 2017.
Procurado, o escritório TRW disse que não iria se pronunciar. À Justiça, a banca informou que não tinha conhecimento das tratativas de Miller e Flesch, que foram travadas à margem de seus sócios.
Flesch sempre negou irregularidades e Miller chegou a dizer aos procuradores que fez uma “lambança”, mas não um crime.
O Painel não localizou os representantes de Joesley Batista.
(…)

FONTE: http://painel.blogfolha.uol.com.br/2018/02/15/novas-mensagens-mostram-que-miller-usou-jbs-como-trunfo-para-contrato-milionario-na-advocacia/

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