Emílio foi amigão da Odebrecht que ajudou a eleger e reeleger Fernando Henrique Cardoso

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Patrono de Odebrecht aponta propina às campanhas de FHC

Ministro relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin determinou a remessa dos autos para a primeira instância da Justiça Federal em São Paulo, onde reside o ex-presidente

Breno Pires, Luiz Vassallo, Julia Affonso e Fausto Macedo, no Estadão, em 11/04/2017

Patrono da maior empreiteira do País, Emilio Odebrecht revelou em delação premiada ter pago ‘vantagens indevidas não contabilizadas’ às campanhas presidenciais de Fernando Henrique Cardoso.

“Trata-se de petição instaurada com lastro nas declarações prestadas pelo colaborador Emílio Alves Odebrecht, o qual relata o pagamento de vantagens indevidas, não contabilizadas, no âmbito da campanha eleitoral de Fernando Henrique Cardoso à Presidência da República, nos anos de 1993 e 1997”, narra o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal.

FHC foi eleito presidente pela primeira vez em 1994 e reeleito em 1998.

Fachin declinou da competência sobre essa investigação porque o tucano não detém mais foro privilegiado. Em seu despacho, o ministro relator da Lava Jato no STF determinou a remessa dos autos para a primeira instância da Justiça Federal em São Paulo, onde reside o ex-presidente.

“Defiro o pedido do Procurador-Geral da República para o envio de cópia das declarações prestadas pelo colaborador Emílio Alves Odebrecht, e documentos apresentados, à Seção Judiciária de São Paulo, ficando autorizada, por parte do requerente, a remessa de cópia de idêntico material à Procuradoria da República naquele Estado. Registro que a presente declinação não importa em definição de competência, a qual poderá ser reavaliada nas instâncias próprias”, afirmou Fachin.

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