Gerson Carneiro: Como na ditadura, Folha tenta apagar o passado. Se já foi Eduardo Cunha de coração, hoje ela nem se “lembra”  

Tempo de leitura: 2 min

Folha

por Gerson Carneiro, especial para o Viomundo

Não durou nem um ano entre as capas de comemoração da eleição de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Câmara dos Deputados e a com  editorial que pede a cassação do parlamentar. A primeira é de fevereiro de 2015. A segunda, deste domingo, 13 de dezembro de 2015.

Como não acredito em almoço grátis oferecido pela Folha, não caio nessa. O truque era colocar o Eduardo Cunha lá pra fazer exatamente o que fez.

Mas o “minino” exagerou na dose e agora pode azedar o impeachment.

É preciso trocá-lo com urgência por alguém que tenha condição de pintar uma falsa credibilidade ao golpe.

[Não vai sair no JN: A tropa de choque de Cunha]

Prestem atenção como o editorial é finalizado. Nem Cunha, nem Dilma: o mais importante é o processo de impeachment.

Imperativo lembrar que no dia anterior foi O Globo a pedir a cabeça do Eduardo Cunha.

Em suma, o Eduardo Cunha fez o trabalho sujo que tinha de fazer, agora está atrapalhando. Chegou a hora de descartá-lo.

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“Esperteza, quando é muita, vira bicho e come o dono.”

Agora afaste o olhar do editorial e observe a capa como inteiro. É possível perceber a mensagem complementar escondida na intenção da  Folha. Junte o título do editorial com a manchete principal, põe a culpa no PT.

PS do Viomundo: A piada maior é que a Folha não usa, neste caso, a teoria do domínio do fato, nem a da fruta de árvore contaminada; já que foi achaque, processo de impeachment conduzido pelo Cunha deveria simplesmente ser extinto!

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Pimenta: Já passou da hora de o STF e MPF se manifestarem contra manobras de Cunha 

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