Menos de 24h após Alckmin dizer que não usaria a PM em “escolas invadidas”, há repressão policial em três; veja vídeos

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Ocupação da EE Sylvia Ribeiro, na cidade de Marília:  antes e depois da PM baixar os cassetetes. Fotos: Diário de Marília

por Conceição Lemes

Desde que os estudantes da rede pública estadual começaram a ocupar as escolas em protesto contra o fechamento de 93 e desestruturação outras 700, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) tinha só uma estratégia: reintegração de posse pela Polícia Militar (PM). Tanto que foi à Justiça requerê-la para várias unidades. E PM, todos nós sabemos, significa, no mínimo, porrada, cacetadas, gás pimenta.

Nessa quarta-feira 18, ele resolveu mudar de atitude: “Alckmin diz que não usará PM em escolas invadidas”, publica o Estadão.

Na manhã desta quinta-feira 19, portanto, em menos de 24h, houve repressão policial em três escolas ocupadas: Professora Francisca Lisboa Peralta, no município de Osasco, Professora Maria Petronila Limeira dos Milagres, em Santo Amaro, e na Sylvia Ribeiro, na cidade de Marília, ocupada por 150 estudantes.

Diário de Marília chama a atenção para o que aconteceu lá:  

No momento da invasão policiais militares desferiram borrachadas e utilizaram gás pimenta para tentar disperçar a multidão. Pelo menos dois estudantes com cerca de 16 anos ficaram feridos e foram levados para o Hospital das Clínicas em ambulâncias do SAMU. Uma outra aluna foi detida e levada ao Plantão Policial.

 Os dois vídeos abaixo, gravados na Sylvia Ribeiro, em Marília, comprovam:

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A pergunta que fica: governador, quem então mandou a sua própria PM desocupar à força as escolas Francisca Lisboa Peralta, a Maria Petronila e Sylvia Ribeiro?

Como é de praxe, a mídia se cala.

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