WikiLeaks e MST: Professor desmente O Globo e o vice-consul dos EUA

Tempo de leitura: 4 min

“A palavra ‘espião’ é invenção do Globo”, afirma professor

Da Página do MST

O professor Clifford Andrew Welch, do curso de história da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), foi citado como fonte das informações de telegramas remetidos por diplomatas estadunidenses no Brasil aos Estados Unidos, divulgados pelo Wikileaks.

O jornal O Globo publicou uma reportagem sobre esses telegramas em19/12, dando destaque à existência de espiões do MST dentro do Incra e sobre uma suposta prática dos assentados “de alugar a terra de novo ao agronegócio”.

“Nunca falei e jamais falaria algo assim. No primeiro lugar, a palavra ‘espião’ é invenção do Globo, porque não aparece nos relatos diplomáticos disponibilizados pelos jornais”, denuncia Welch.

Welch desmente também informações de Benjamin A. LeRoy, vice-consul do Consulado Geral dos EUA, em São Paulo.

*****

Abaixo, leia esclarecimento do professor.

Wikileaks, a imprensa, o MST e eu

Por Clifford Andrew Welch, na Página do MST

Demorou. Em abril de 2007, pedi pessoalmente uma cópia do relatório do investigador dos Estados Unidos da América que me entrevistou sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Pedi de novo por email em setembro, mas nem resposta recebi, muito menos o documento.

Foi o grupo Wikileaks que recentemente revelou os resultados dos andamentos do agente estadunidense no Pontal do Paranapanema, São Paulo, e meu nome estava no meio das reportagens que saíram nos jornais nos dias 19 e 20 do mês atual.

Como coordenador ajunto do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária (Nera) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em abril de 2009, confesso que estava pouco animado com a visita do Vice Consul Benjamin A. LeRoy, do Consulado Geral dos EUA, em São Paulo, quando nos pediu uma hora para “conhecer o trabalho do Nera e aprender um pouco mais sobre reforma agrária e movimentos sociais de sem-terra,” como nos escreveu a assistente de assuntos políticos do consulado, Arlete Salvador.

Como historiador especializado em estudos da política externa dos EUA na América Latina, já conhecia figuras como LeRoy e seus relatórios. Eram fontes importantes para entender a natureza da interferência do império em sua esfera de influência.  Agora o disco virou e era eu a fonte. Fiquei assustado com os erros do relatório de Benjamin, a distorção dos fatos interpretados pelo cônsul-geral Thomas White e, mais uma vez, preocupado com o método empírico do historiador, que depende demais em documentos oficiais e notas jornalísticas.

Faz sentido confiar em um investigador que nem sabe onde estava ou com quem estava falando? O despacho que relata a investigação de Benjamin usa a sigla Uneste no lugar da sigla Unesp e dá como a minha afiliação institucional a Universidade de Michigan, ambas afirmações equivocadas.

Pior, ainda, é a fala atribuída a mim por Benjamin e relatado pelo White que ficou como manchete no Globo: “MST teria espiões no Incra para orientar invasões”. Nunca falei e jamais falaria algo assim. No primeiro lugar, a palavra “espião” é invenção do Globo, porque não aparece nos relatos diplomáticos disponibilizados pelos jornais.

No “telegrama” em questão de 29 de maio, White escreveu que “O MST segue uma metodologia programada em suas ocupações de terra que inclui a utilização de contatos dentro do Incra para ajudar selecionar alvos, segundo […] Welch.”

Em outro momento, o cônsul relata que eu o informei de que “o MST aproveita contatos dentro do Incra para determinar qual será a próxima área sujeito a desapropriação.”  Segundo o relato, “Welch contou para Benjamin que o Incra não disponibiliza as informações ao público e que o único jeito para o MST acessar os dados seria através de informantes dentro do Incra.”

O jeito como o cônsul interpretou o relato de Benjamin de coisas que não falei sobre as relações entre o MST e o Incra reflete mais do macartismo que a realidade do Brasil. Macartismo é a ideologia do “medo vermelho” que causou alarme nos EUA nos meados do século passado quando foi alegado que espiões russos infiltrados no setor público estavam minando a segurança nacional do país.

A atual situação no Brasil não tem nada ver com a Guerra Fria, obviamente. O dever constitucional do Incra é fazer reforma agrária. O MST procura pressionar para que o Incra realize a reforma agrária.

É bom lembrar, como falei para o Benjamin, que as informações do Incra são públicas para todo mundo. Me lembro que tentei explicar para o Benjamin que a maioria das ocupações do MST não foram realizadas em maneira aleatória, mas a partir de áreas com desapropriação em andamento. Quer dizer, o movimento faz esforço para colaborar com o processo constitucional de identificação de terras improdutivas ou sujeito a desapropriação por violar as leis trabalhistas ou ambientalistas. É o cônsul que inventou um sentido de clandestinidade.

No mesmo documento de abril, que tem o titulo “O método do MST: Tira proveito do governo, alienar os vizinhos,” o cônsul toma vantagem da investigação do Benjamin para alegar que membros do MST que ganham lotes de reforma agrária do Incra vão acabar “alugando ao agronegócio” a terra “numa pratica cínica e irônica.” A fonte para esta informação parece ter sido “um líder do agronegócio” em Presidente Prudente.

Fora de contexto, assim como apresentado no despacho diplomático, o aluguel dos lotes parece ser de fato “cínico e irônico.”

O relatório não contempla a pressão das usinas nos assentados, com oferta de dinheiro fácil para o plantio da cana de açúcar, que tem causado muitos problemas aos assentados, como demonstram várias pesquisas realizadas pela UNESP. A coordenação nacional do MST é declaradamente contra a prática.

São outros erros de fato e interpretação nos documentos e noticias. A Folha aproveitou o esvaziamento dos documentos para alegar que o MST está em “declínio,” que a “base do movimento encolheu.” O Globo dá destaque para um suposto abandonou da causa da luta pela terra pelo presidente Lula, uma interpretação que apareça nos telegramas do White.

Porém, é difícil sustentar estes argumentos. De fato, os cálculos das estatísticas do governo Lula bem como os do Nera sustentam o contrário, mostrando de que Lula assentou mais famílias que o presidente Fernando Henrique Cardoso que declarou ter feito mais para reforma agrária que qualquer outro presidente brasileiro, mas o governo Lula defende que assentou 59 por cento dos beneficiários de reforma agrária na história do Brasil.

No caso das ocupações de terras e o número de famílias envolvidas na luta pela terra, as estatísticas são quase iguais. Durante os oito anos do governo Cardoso, 571.650 famílias participaram em 3.876 ocupações organizadas por mais que 20 movimentos. Os números do governo Lula ainda não foram calculados totalmente, mas durante os primeiros sete anos, são registrados a participação de 480.214 famílias em 3.621 ocupações.

Temos que agradecer Wikileaks por quebrar o sigilo que ainda reina nos círculos diplomáticos décadas depois do final da Guerra Fria. Em meu caso, deu para desmentir fatos equivocados e desconstruir interpretações anacrônicas, inclusive das reportagens da grande imprensa.

* Por Clifford Andrew Welch, Prof. Dr. Adjunto do Curso de História da Universidade Federal de São Paulo.


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Comentários

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Antonio Pereira

Esta atividade de espionagem efetuada pelos agentes americanos em cima da reforma agrária brasileira é simplesmente repugnante, afinal onde está a propalada democracia e liberdade americanas?. Esta intromissão, aliás pratica corriqueira na América Latina, revela a falta de respeito e confiança nas autoridades brasileiras, destaque-se ainda a preocupação com os muitos cidadãos e empresas americanas donos de terras no Brasil.
Acabar com esta prática americana é muito dificil, mas o controle por parte do nosso governo deverá ser exercido com mais eficiência.

DUDU

Cada vez que leio sobre uma "personalidade" dos estados unidos, buscando informações sobre movimentos sociais, no Brasil, eu fico de orelha em pé!
Está claro, agora, que toda essa gentalha são espiões do império!
A cada dia que passa sinto mais nojo dessa canalha.
São os amiguinhos do fhc e do Padinho Pade Cerra.

monge scéptico

A questão dos atrasos e falta de ônibus e aviões, se dão por causa do olho grande
dos agentes de viagens e emprêsas de transporte, que não interagem uns com os
outros, para checar as disponibilidades. Querem atender a todos(ideal) mas, não
tem cacife para tal(infraestrutura) porque vendem as passagens para essa burrada?.
Passagens + assentos tem que ser igual a aviões ou ônibus +reserva de aparelhos
aviões ou ônibus. Não somando temos o CAOS. E FIM!.

monge scéptico

Os únicos historiadores confiáveis, são os apócrifos e anônimos. Que faz esse "historiador
com nome em inglês ensinando história ao modo estabelecido na USA/uk para sua história,
em estabelecimentos de ensino em nosso paísA história é manipulada, menos a que faze-
-mos neste momento, interpretada por cada um de nós. Isso é história, que pode ser compa-
-rada com similares no tempo e espaço em vivemos. podemos passa-la aos nossos descen-
-dentes como confiáveis, porque a vivemos.
O MST é problema interno do BRASIL. Deve pressionar sim por assentamentos, se esse é o
papel que quer interpretar na nossa história atual e, deve fdazê-lo com total transparência
para evitar opiniões da USA etc. As nossas questões, são nossas quetões. USA FORA!.

Paulo

"Faz sentido confiar em um investigador que nem sabe onde estava ou com quem estava falando? "

Questionamento estranho. Somente o sr. para responder já que foi quem recebeu e conversou com aquele que, agora, diz não merecer confiança.

Mário SF Alves

Uma ode aos bárbaros! Eis que o Professor Clifford Andrew Welch vem a público e desmancha tudo o que foi o *PIG + 1 disse. Por isso nos presta valoroso esclarecimento, inclusive com direito a reconhecimento ao WikiLeaks e salvando a pele dos assentados no Portal do Paranapanema, ambos sujeitos a todo tipo de pressão, e a econômica não deve ser a pior delas. Não sei por que, mas, assim de súbito, fiquei fã deste guy. Está certo Professor. É macartismo puro, mesmo. Fragmentos de retórica e práxis ainda úteis na perpetuação da guerra fria, cujos atuais motivos são: desova de armamento obsoleto; viabilização da hegemonia das The Corporations, e a subseqüente rapinagem de recursos naturais dos povos, daqui e dos de acolá.
Sou especialista em planejamento agrícola e há tempos venho defendendo intransigentemente a necessidade da reforma agrária no Brasil. Porém não entendo a lógica de um dos maiores líderes do país, o João Pedro Stedile, que a meu ver, contribui na produção de dúvidas: 1) qual a razão de tamanha resistência à reforma agrária clássica e 2) onde está fundamentada a idéia de que aos agricultores só interessa terra e liberdade?
Não tenho a menor ilusão quanto a vir a ter um dia esclarecidas tais dúvidas. Imagino que seja uma “razão de estado” qualquer. No entanto, por não me restar alternativas, não tenho o menor pudor em especular. O problema é que enquanto se especula, corre-se o risco de ficar a tecer elucubrações em volta do tacho; roda-se, roda-se e não se sai do lugar. No entanto, e o que me parece contraditório, é que o próprio Stedile enfatiza a necessidade do desenvolvimento das forças produtivas. Mas, como? Como se daria tal desenvolvimento se o ideário preconizado por ele nega o papel e a importância da reforma clássica e, portanto, trava esse mesmo desenvolvimento. Se entendi bem, (veja o link:…) somente a reforma agrária radical deve ser defendida. Coisas do Brasil!?? Das duas, uma. Ou o MST possui razões que a própria razão desconhece; ou, por mais paradoxal que seja, o MST joga o jogo do PIG + 1.
*PIG + 1: partido da imprensa golpista + plena submissão aos interesses dos atuais donos dos USA.
Em tempo: Por favor, “esqueçam todas as abobrinhas que escrevi”, pois ao procurar o referido link, encontrei este vídeo http://www.mst.org.br/node/7734, que mostra o quanto meu “conhecimento” está defasado, e que já não basta apenas enfrentar o latifúndio im/ subprodutivo. O inimigo do MST e do Brasil País de Todos, agora, é outro. É o capital financeiro e suas protagonistas mundiais, as grandes corporações seqüestradoras de Estados e cada vez mais sem nenhum controle, e cada vez mais sem ética nenhuma. E na política do vale tudo, e por mais que a informática tenha evoluído e permitido resultados experimentais ultra-rápidos, com possibilidades de soluções orgânicas nunca antes imaginadas, as corporações do veneno e da gosma transgênica ainda conseguem nos esfregar na cara a esfarrapada bandeira da revolução verde. Mas, sem problemas, isso a gente enfrenta. O problema são as raízes de outras corporações, as do tráfico, já fortemente infiltradas na contradição sócio-econômicas das favelas cariocas, paulistas e outras.
Att. Mário.

augustinho

Entao… entao vamos fazer um acordo.
C omo a maioria de voces sabe acordos costuma ser bilaterais.
Voces consules, xis noves, CIAS e que tais norte americanos nao se metem mais em problemas agrarios brasileiros.
Em contrapartida nós, tupiniquins, não vamos meter o nariz nos planos que centenas de milhares de familas yanques, expulsas de suas casas pelas HIPOTECA podre e que vivem nos carros na rua de OCUPAR as fazendas de milho do meio-oeste nem as bordas do Grand Canyon.

Manoel R.Mello Jr

PELA MORALIDADE NA POLITICA E DEMOCRACIA BRASILEIRA, ASSINEM :
Abaixo-assinado contra o aumento nos salários do presidente da República, ministros e parlamentares. Dezembro/2010 http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoListaSign

mariazinha

Que coisa mais esquisita!
Os alienígenas e traidores estão mais ativos, agindo no território brasileiro, do que poderíamos imaginar. Eles tentam criar raízes profundas por aqui. QUE PERIGO! Ainda bem que acordamos.
Começam a divergir entre si; será o caminho para desmascara-los.

José Manoel

A pergunta que fica é a seguinte: o que os norte-americanos têm que ver com o MST e com a reforma agrária brasileira??????????????????

    Attila Louzada

    Tudo, meu caro. A quem interessa primordialmente a expansão descontrolada do grande agronegócio e a sufocação da pequena agricultura, aquela que produz comida para a mesa do dia-a-dia? Garanto a você que, apesar de todos os seus defeitos, não é ao MST.

fichacorrida

Os EUA se meterem na vida interna dos países é normal. Todo império faz isso. Normal também são os X-9 internos, os nacionais a serviço dos exploradores. Anormal é o cidadão medianamente infomado concordar com isso.

    Attila Louzada

    Concordo.

augustodafonseca13

Completando:

Para “O Globo”, o Brasil não precisa de prefeitos(as) e governadores(as) – Saúde
http://migre.me/38bIK

*

che guevara da fiel

Somente a Lei de Mídia pode minimizar esses abusos. É caso de retratação do jornal ou de direito de resposta.

Alvaro Tadeu Silva

Como qualquer outro brasileiro, já viajei muito de ônibus. Em dias normais, mais de 30% saem atrasados das rodoviárias. Nunca vi a TV comentar. O Metrô de São Paulo, antes dos tucanos, metrô-modelo para o mundo todo, hoje é uma espelunca mal administrada e as composições, sempre atrasadas. Nunca vi a Rede Globo no Metrô para comentar a vida de gado que o paulistano sofre.

El Cid

… se mentem no caso do MST não podem mentir em todo caso?

El Cid

Os jormalistas aprenderam muito pouco com os historiadores…

José Medeiros

Uma coisa é fato: a interferência destes States imperialistas em todo lugar do mundo. E o que é pior, como já previra bem antes Oscar Wilde, hoje os espiões são da própria imprensa, inclua-se a brasileira (?)golpista,. Segundo PHA os relatórios dos embaixadores e cônsules espiões eram pura cópia dos colonistas e jornali$tas do PIG. PHA acaba de relacionar as pérolas de 36 colonistas que se esmeraram em conspirar contra o governo nacionalista e popular nos últimos 8 anos. Lá estão Boris Casoy, Merval Pereira, Sardemberg, Myrian Leitão, Jabor, Lauro Jardim, Reinaldo Azevedo, Alexandre Garcia, Dora Kramer, Eliane Cantanhéde, e muitos outros lambe-botas encharcadas de esterco dos pérfidos representantes do Império. É vergonhoso que estes “colonistas” vendam a pátria (se é que para eles a pátria existe) por um punhado de dólares e, depois de toda a liberdade e impunidade de que desfrutam, estejam cinicamente ainda a falarem em liberdade de imprensa. Ou seria liberdade para conspirarem contra a democracia e o seu povo?

sergio

Esperar o que do PIG? Wikileaks escolheu errado ao designar a Folha para divulgar os cables no Brasil, sabemos que esse pasquim é ultradireitista e distorce os fatos.

    Mário SF Alves

    Sérgio,
    A informação veiculada dá conta de que foram escolhidos apenas cinco grandes jornais mundiais: o Le Monde, o The Guardian, o Der Spiegel, o El Pais e o The New York Times. Os outros, PIG, inclusive, podem ter sido escolha, conveniência e acordo feito a critério destes.
    Att. Mário.

Carlos

Isso que tem que ser dito para esse senhor assange, ou algo que o valha: o senhor errou bisonhamente quando deu exclusividade para esses dois jornais brasileiros, sem pedir maiores informações. Agora manipulam, como é do feitio deles, os documentos vazados, a fim de atingir o presidente, o PT, os partidos de esquerda, o governo, o Itamarati enfim, tudo aquilo por quem eles nutrem inveja e ódio. Mas ainda há tempo de desmascarar esses lixos. Imagine se esse senhor assange faz uma reprimenda pública contra essas organizações que falseam as notícias.

Regi

É para não reconhecer o sucesso do evento do RC no Rio, no qual compareceram milhares de cidadãos de todo o Brasil e….. sem violência.
Cabral está bem na fita.
Enquanto em sampa….. alagões, desmoronamentos, mortes, apagões diários, metrô etc.

Marat

Primeiro: "historiador" que se baseia em jornais brasileiros não é Historiador. Segundo: seria intressante o Wikileaks aumentar a sua velocidade para descobrirmos quem são os espiões infiltrados em escolas, igrejas, seitas, indústria do entretenimento e, principalmente, em nossos meios de "comunicação"

Luiz Fortaleza

Essa PIG É UMA MÁFIA BURGUESA

andre

depois do (des)governo de SP criar o DEVULOMETRO

o PIG criou o ATRASÔMETRO

TOOOODOS os dias a manchete principal do PIG é falar de % de atraso nos aeroportos

é o assunto maaaais importante do país há dias!!!

IMPRESSIONANTE

    Silvio

    Andre:
    Foi muito interessante tocar o tanto por cento dos atrasos e cancelamento de vôos e as filas nos aeroportos. Isso está ocorrendo porque aumentou o uso do avião, em Brasil, graça ao presidente Lula. Por outro lado o PIG, não se preocupa para nada, com a espera para tomar ônibus para ir ao trabalho todos os dias, ou viajar pior que animais, tanto no metro como nos ônibus. Que demoram horas no transito, por governantes não se ter preocupado com o transporte de massa.

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