Nem: “Lula foi quem combateu o crime com mais sucesso por causa do PAC da Rocinha”

Tempo de leitura: 5 min

Meu encontro com Nem

Ruth de Aquino, em Época , sugerido por Fernando

Era sexta-feira 4 de novembro. Cheguei à Rua 2 às 18 horas. Ali fica, num beco, a casa comprada recentemente por Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, por R$ 115 mil. Apenas dez minutos de carro separam minha casa no asfalto do coração da Rocinha. Por meio de contatos na favela com uma igreja que recupera drogados, traficantes e prostitutas, ficara acertado um encontro com Nem. Aos 35 anos, ele era o chefe do tráfico na favela havia seis anos. Era o dono do morro.

Queria entender o homem por trás do mito do “inimigo número um” da cidade. Nem é tratado de “presidente” por quem convive com ele. Temido e cortejado. Às terças-feiras, recebia a comunidade e analisava pedidos e disputas. Sexta era dia de pagamentos. Me disseram que ele dormia de dia e trabalhava à noite – e que é muito ligado à mãe, com quem sai de braços dados, para conversar e beber cerveja. Comprou várias casas nos últimos tempos e havia boatos fortes de que se entregaria em breve.

Logo que cheguei, soube que tinha passado por ele junto à mesa de pingue-pongue na rua. Todos sabiam que eu era uma pessoa “de fora”, do outro lado do muro invisível, no asfalto. Valas e uma montanha de lixo na esquina mostram o abandono de uma rua que já teve um posto policial, hoje fechado. Uma latinha vazia passa zunindo perto de meu rosto – tinha sido jogada por uma moça de short que passou de moto.

Aguardei por três horas, fui levada a diferentes lugares. Meus intermediários estavam nervosos porque “cabeças rolariam se tivesse um botãozinho na roupa para gravar ou uma câmera escondida”. Cheguei a perguntar: “Não está havendo uma inversão? Não deveria ser eu a estar nervosa e com medo?”. Às 21 horas, na garupa de um mototáxi, sem capacete, subi por vielas esburacadas e escuras, tirando fino dos ônibus e ouvindo o ruído da Rocinha, misto de funk, alto-falantes e televisores nos botequins. Cruzei com a loura Danúbia, atual mulher de Nem, pilo-tando uma moto laranja, com os cabelos longos na cintura. Fui até o alto, na Vila Verde, e tive a primeira surpresa.

Não encontrei Nem numa sala malocada, cercado de homens armados. O cenário não podia ser mais inocente. Era público, bem iluminado e aberto: o novo campo de futebol da Rocinha, com grama sintética. Crianças e adultos jogavam. O céu estava estrelado e a vista mostrava as luzes dos barracos que abrigam 70 mil moradores. Nem se preparava para entrar em campo. Enfaixava com muitos esparadrapos o tornozelo direito. Mal me olhava nesse ritual. Conversava com um pastor sobre um rapaz viciado de 22 anos: “Pegou ele, pastor? Não pode desistir. A igreja não pode desistir nunca de recuperar alguém. Caraca, ele estava limpo, sem droga, tinha encontrado um emprego… me fala depois”, disse Nem. Colocou o meião, a tornozeleira por cima e levantou, me olhando de frente.

Foi a segunda surpresa. Alto, moreno e musculoso, muito diferente da imagem divulgada na mídia, de um rapaz franzino com topete descolorido e riso antipático, como o do Coringa. Nem é pai de sete filhos. “Dois me adotaram; me chamam de pai e me pedem bênção.” O último é um bebê com Danúbia, que montou um salão de beleza, segundo ele “com empréstimo no banco, e está pagando as prestações”. Nem é flamenguista doente. Mas vestia azul e branco, cores de seu time na favela. Camisa da Nike sem manga, boné, chuteiras.

– Em que posição você joga, Nem? – perguntei.

– De teimoso – disse, rindo –, meu tornozelo é bichado e ninguém me respeita mais em campo.

Foi uma conversa de 30 minutos, em pé. Educado, tranquilo, me chamou de senhora, não falou palavrão e não comentou acusações que pesam contra ele. Disse que não daria entrevista. “Para quê? Ninguém vai acreditar em mim, mas não sou o bandido mais perigoso do Rio.” Não quis gravador nem fotos. Meu silêncio foi mantido até sua prisão. A seguir, a reconstituição de um extrato de nossa conversa.

Nem, líder do tráfico

UPP “O Rio precisava de um projeto assim. A sociedade tem razão em não suportar bandidos descendo armados do morro para assaltar no asfalto e depois voltar. Aqui na Rocinha não tem roubo de carro, ninguém rouba nada, às vezes uma moto ou outra. Não gosto de ver bandido com um monte de arma pendurada, fantasiado. A UPP é um projeto excelente, mas tem problemas. Imagina os policiais mal remunerados, mesmo os novos, controlando todos os becos de uma favela. Quantos não vão aceitar R$ 100 para ignorar a boca de fumo?”

Beltrame “Um dos caras mais inteligentes que já vi. Se tivesse mais caras assim, tudo seria melhor. Ele fala o que tem de ser dito. UPP não adianta se for só ocupação policial. Tem de botar ginásios de esporte, escolas, dar oportunidade. Como pode Cuba ter mais medalhas que a gente em Olimpíada? Se um filho de pobre fizesse prova do Enem com a mesma chance de um filho de rico, ele não ia para o tráfico. Ia para a faculdade.”

Religião “Não vou para o inferno. Leio a Bíblia sempre, pergunto a meus filhos todo dia se foram à escola, tento impedir garotos de entrar no crime, dou dinheiro para comida, aluguel, escola, para sumir daqui. Faço cultos na minha casa, chamo pastores. Mas não tenho ligação com nenhuma igreja. Minha ligação é com Deus. Aprendi a rezar criancinha, com meu pai. Mas só de uns sete anos para cá comecei a entender melhor os crentes. Acho que Deus tem algum plano para mim. Ele vai abrir alguma porta.”

Prisão “É muito ruim a vida do crime. Eu e um monte queremos largar. Bom é poder ir à praia, ao cinema, passear com a família sem medo de ser perseguido ou morto. Queria dormir em paz. Levar meu filho ao zoológico. Tenho medo de faltar a meus filhos. Porque o pai tem mais autoridade que a mãe. Diz que não, e é não. Na Colômbia, eles tiraram do crime milhares de guerrilheiros das Farc porque deram anistia e oportunidade para se integrarem à sociedade. Não peço anistia. Quero pagar minha dívida com a sociedade.”

Drogas “Não uso droga, só bebo com os amigos. Acho que em menos de 20 anos a maconha vai ser liberada no Brasil. Nos Estados Unidos, está quase. Já pensou quanto as empresas iam lucrar? Iam engolir o tráfico. Não negocio crack e proíbo trazer crack para a Rocinha. Porque isso destrói as pessoas, as famílias e a comunidade inteira. Conheço gente que usa cocaína há 30 anos e que funciona. Mas com o crack as pessoas assaltam e roubam tudo na frente.”

Recuperação “Mando para a casa de recuperação na Cidade de Deus garotas prostitutas, meninos viciados. Para não cair na vida nem ficar doente com aids, essa meninada precisa ter família e futuro. A UPP, para dar certo, precisa fazer a inclusão social dessas pessoas. É o que diz o Beltrame. E eu digo a todos os meus que estão no tráfico: a hora é agora. Quem quiser se recuperar vai para a igreja e se entrega para pagar o que deve e se salvar.”

Ídolo “Meu ídolo é o Lula. Adoro o Lula. Ele foi quem combateu o crime com mais sucesso. Por causa do PAC da Rocinha. Cinquenta dos meus homens saíram do tráfico para trabalhar nas obras. Sabe quantos voltaram para o crime? Nenhum. Porque viram que tinham trabalho e futuro na construção civil.”

Policiais “Pago muito por mês a policiais. Mas tenho mais policiais amigos do que policiais a quem eu pago. Eles sabem que eu digo: nada de atirar em policial que entra na favela. São todos pais de família, vêm para cá mandados, vão levar um tiro sem mais nem menos?”

Tráfico “Sei que dizem que entrei no tráfico por causa da minha filha. Ela tinha 10 meses e uma doença raríssima, precisava colocar cateter, um troço caro, e o Lulu (ex-chefe) me emprestou o dinheiro. Mas prefiro dizer que entrei no tráfico porque entrei. E não compensa.”

Nem estava ansioso para jogar futebol. Acabara de sair da academia onde faz musculação. Não me mandou embora, mas percebi que meu tempo tinha acabado. Desci a pé. Demorei a dormir.

Jamil Murad: O risco dos “depósitos humanos”


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Comentários

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Pitagoras

Caraca! Esta entrevista não é fake? Esse cara tem noção. Voto nele pra qualquer coisa. Dá de dez a zero na maioria dos dos politicóides que temos de aturar eternamente.

Morvan

Boa noite.

O depoimento deste senhor NEM (quem?) não merece a menor consideração. Não tem a menor credibilidade. É um elemento infiltrado do lulopetismo. Sabe-se que ele e a búlgara do Planalto têm tido vários interlóquios anteriores a esta "prisão" encomendada pelos bolcheviques – fonte: a insuspeita Revista Veja (esta reportagem "vermelha" da tal de Época é só para despistar. Estes elementos comunistas são muito astutos). Ele tem, inclusive, elogiado (mais do que deveria) o barbudo símbolo-mor do lulopetismo.
Ah, sim; ia esquecendo: ele, o Nem, está sendo defendido por um tal de Luiz Azenha (se vocês virem um elemento dos blogues sujos, dizendo, mentirosamente, se tratar de homônimo, não ecreditem: é o mesmo elemento "sujo", aquele do tal de V. O.M.). A mentira tem pernas curtas.

Anauê, galera. Ah, ah, ah…

Vivam os companheiros Lula, Azenha e Beltrame e que o senhor Nem consiga escapar das tentativas de "queima de arquivo".

:-)

Morvan, Usuário Linux #433640.

    Pitagoras

    é isso aí morgana. Tá provado que Lula tá associado ao narco-tráfico e recebe dinheiro das farques.
    Tu num entendeu nada né mané?

SILOÉ-RJ

A ROCINHA, será um exemplo de que: Quando o poder público quer, o poder público faz .

Denise

Azenha você é o máximo! Jornalista nota 1000!

luiz pinheiro

O objetivo sórdido da revista foi tentar ligar o Nem ao Lula. Nesse intento, a revista acabou divulgando uma afirmação corretíssima, óbvia, que não deixa de ser verdadeira só por ser do Nem. Sem o PAC, a ocupação da favela não seria possível, pelo menos do jeito pacífico que foi. PAC é presença positiva do Estado. Esperemos que a presença da PM também seja positiva, mas isso vai depender do comando policial não aceitar que seus fardados cometam arbitraridades contra a população.

Vlad

Bip, bip…alerta!
Variante da síndrome de Estocolmo detecteda.

FrancoAtirador

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ROCINHA E A ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA

Com uma área de 95 hectares, mais de 100 mil habitantes e uma população relativamente jovem, divisões econômicas como em qualquer grande cidade e mais de cinco mil empresas instaladas, é este o retrato geral da maior favela brasileira traçado a partir dos dados recolhidos pelos Censos 2009. A Rocinha é uma cidade dentro da grande cidade que é o Rio de Janeiro.

Famílias abastadas vivem de aluguel de imóveis

As famílias abastadas da Rocinha são predominantemente as proprietárias de prédios na comunidade e sua fonte de renda vem dos aluguéis dos imóveis. Os donos de lojas de materiais de construção também estão incluídos na classe média alta da favela. No entanto, durante o censo de 2009, apenas 1,5% dos entrevistados disse ganhar mais de dez salários-mínimos. Uma parcela de 45% respondeu ganhar entre um e três salários mínimos e cerca de 30% disseram não ter renda.

– Embora haja famílias com renda alta, até superior a de moradores do Leblon, a Rocinha não é uma comunidade rica. Os contrastes ainda são muito grandes. O PAC trouxe melhorias, com a instalação de novas unidades habitacionais, creche, UPA, complexo esportivo e centro cultural e a transformação becos em ruas com acesso de veículos. Mas a comunidade ainda tem muitas carências, como na questão de saneamento e abastecimento de água. Há valões correndo sob as construções, que apresentam problemas graves de umidade nas paredes e no chão – diz o urbanista Marat Troina, integrante da equipe que elaborou o PAC Rocinha, além de ter sido o coordenador canteiro social do PAC.

O Censo da Rocinha (que ouviu 73.400 moradores) serviu para dar uma dimensão mais aproximada do número real da população, ainda de maioria nordestina.

– São dados populacionais que vêm sendo atualizados, por meio de relatórios, desde o Censo de 2009. O último deles aponta que a Rocinha tem 101 mil habitantes – explica Marat, que convive com os moradores da comunidade desde 2005.

E trata-se de uma população jovem, pois 11,6% têm entre 25 e 29 anos, 10,9% entre 20 e 24. Apenas 1,4% têm 65 e 69 anos e 0,7% entre 75 e 79 anos.

Outro dado curioso sobre a "cidade" Rocinha, levantado para as obras do PAC, diz respeito à propriedade: 61,6% dos moradores vivem em imóveis próprios e apenas 34,4% em alugados. E, ao contrário de outras favelas cariocas, onde famílias vivem em imóveis de apenas um cômodo, na Rocinha a qualidade de vida parece ser melhor: 33,1% das pessoas moram em imóveis com quatro cômodos, 24,2% de três cômodos, 16,8% de cinco, 6,3% de seis e 3,1% de sete ou oito cômodos.

Com exceção dos bolsões de pobreza, a maioria absoluta dos dos imóveis (89,8%) da Rocinha é de alvenaria. O restante foi erguido em madeira, material misto ou restos de materiais.

A abertura da Rua 4, durante as obras do PAC, trouxe prosperidade à região, principalmente ao comércio – a favela tem cerca de cinco mil empresas. No entanto, Marat, embora defenda mais investimentos em infraestrutura para a comunidade, alerta para um perigo: a valorização dos terrenos e dos imóveis da Rocinha fará crescer a especulação imobiliária e, consequentemente, a demanda por mais espaços disponíveis. Para o urbanista, os investimentos na Rocinha devem estar acompanhados de mais leis urbanísticas.

– Quanto mais se investe numa área, mais ela se valoriza. A tendência, então, é crescer a demanda por mais áreas disponíveis, o que pode ocasionar, no caso da Rocinha, uma expansão em direção à mata ou forçar a verticalização. Hoje, já existe restrição ao gabarito dos imóveis, mas é preciso que se estabeleça novas regras, por exemplo, para definir o afastamento de um imóvel para o outro e em relação à própria faixa de circulação dos moradores. Não adianta impedir a verticalização se os prédios vão avançar para os lados. Sem legislação, os moradores poderão perder em qualidade de vida apesar dos investimentos na comunidade – alerta ele.

http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/n

    SILOÉ-RJ

    Cadê o meu comentário que estava aqui??? A gang comeu!!!

    Conceição Lemes

    Siloé, qual? bjs

    SILOÉ-RJ

    Desculpe Conceição. Estava na resposta ao Franco no mesmo tema, só que em outra repertagem.
    BJS!!!

José Mendes

Azenha, esse é o link correto: http://revistaepoca.globo.com/tempo/noticia/2011/

Pedro Lomba

Há um grande caminho a ser percorrido, sem dúvidas aguma, principalmente em conter a grande quantidade de maconha que vem do Paraguai, a grande quantidade de concaína que entra pela Bolívia, produzida lá e no Peru também, bem como a grande quantidade de armas de guerra que entram no Brasil sem o menor problema pelas nossas fronteiras sem fiscalizaçao alguma, AK47, AR15, M16, Sig Sauer, Pistolas e granadas.

Mas muito já foi feito nesses oito anos do governo do presidente Lula, avançamos muito nesses oito anos e vamos continuar a avançar mais.

Lula você éo cara.

JOSE DANTAS

Será que eu entendi? A revista Época é contra Lula e os evangélicos, ou não? Essa reportagem sem provas, faz uma ligação entre o Nem a igreja e o Lula, assim como se fosse a coisa mais natural do mundo, como se o Nem fosse mais um bispo da igreja e assessor para "assuntos aleatórios" do Lula. Sem essa intimidade toda, o Lula até hoje é acusado de ser assim uma espécie de sócio das FARCs. Se essa "parceria" entre o Nem, o Lula e a igreja colar, imaginem o que não dirão amanhã seus adversários quando passarem a tratar o assunto como "o escândalo da vez", que dessa vez, talvez até pela influência religiosa, o "cajado" acertará os dois principais coelhos.

    SILOÉ-RJ

    Você entendeu muito bem, mas confundiu um pouquinho as coisas.
    Não há no texto nenhuma ligação entre Lula, Igreja e Nem. Quem está fazendo essas ligações, é você.
    O que a jornalista evidência, é o reconhecimento e a admiração do Nem, pelo trabalho dos pastores, e do LULA .
    O problema é:
    Tudo o que ela disse é verdade e pode ser comprovado pelo próprio Nem.
    Depois de comprovado, ela e a revista passam a ter credibilidade para dizer o que quiserem, depois dele morto.

    JOSE DANTAS

    Ligação não há, como não havia no caso das FARCs, porém quando existe má vontade, uma simples referência passa a valer como prova num País onde a imprensa não concede direito de resposta. Um elogio ao Lula numa entrevista que não foi gravada não precisava ser publicado, a não ser que outros motivos estejam por trás.

FrancoAtirador

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Traficante Nem deu “graças a Deus” por ser preso pela Polícia Federal e não pela PM

Por José Antonio Lima, na Revista Época

O delegado Victor Poubel, que acompanhou a prisão do chefe do tráfico de drogas na favela da Rocinha, conhecido como Nem, na madrugada desta quinta-feira, no Rio, deu alguns detalhes sobre a reação do criminoso.

Em entrevista ao Bom Dia Rio, da TV Globo, Poubel disse que Nem ergueu as mãos assim que os policiais abriram o porta-malas do carro em que ele estava escondido e não esboçou nenhuma reação.

Ainda segundo Poubel, Nem comemorou o fato de ter sido preso pela PF e não em uma operação da Polícia Militar ou da Polícia Civil do Rio.

“O Nem, na sede da Polícia Federal, ele falou assim: ‘graças a Deus que a Polícia Federal me pegou’. [Ele disse isso] porque ele sabe do trabalho da Polícia Federal. Ele disse ‘a Polícia Federal não esculacha ninguém’”.

O “esculacho”, no jargão do crime, são as humilhações e espancamentos a que muitos presos são submetidos por determinados membros de forças policiais.

O delegado contou ainda que a única ligação que o traficante fez foi para a mãe, para passar um recado para seus filhos:

“Ele chegou à sede da Polícia Federal aparentemente tranquilo, consciente da prisão, de que teria que arcar com as consequências dos crimes que ele praticou. Ele ligou para a mãe dele, para comunicar que estava preso, estava na Polícia Federal. Ele tem família na Rocinha e passou um recado para a mãe… para os filhos não faltarem às aulas e continuar a vida normal que a ideia dele é cumprir a pena dele e depois se ressocializar e voltar ao convívio normal em sociedade."

http://colunas.epoca.globo.com/ofiltro/2011/11/10

Lu_Witovisk

Isso me lembra Bezerra da Silva "A elite selvagem é que gera miseria em toda nação / e por esse motivo condenam meu samba / por que esclarece o povão / que ta no sufoco mas compra meu disco / pra ficar por dentro da situação"

Concordo com o Nem.

Viva Lula!

Julio/Contagem-MG

Esse nunca dantes !!!!!!!!!!!!!!

Molina

Só faltava mesmo passar a mão na cabeça deste bandido! Arrrggghhh!!!!

    Pitagoras

    Ok, ok. Vamos passar a mão na cabeça do Glmar, do Maluf, do Abdelmassih (?), do Dantas, do Jack, o estripador, do Madoff, do Bush, …

Fabio SP

Nem para prefeito do Rio!!!

    Lu_Witovisk

    Com certeza seria melhor que o Eduardo Paes….

Veralula

Azenha, eu te AMO!!!!

niveo campos e souza

É uma depoimento simples, claro e límpido.
Desnuda o Rio de Janeiro, contruído pelos políticos, elites e privilegiados: INJUSTO, DESIGUAL, COM OS SUPER RICOS E OS MISERÁVEIS.
O poder do Estado sempre fazia vistas grossas.
Duplique-se para o nosso Brasil.
Salve Lula e Dilma!!

Niveo Campos e Souza

    cÁRLO Paulo CArlos

    iNCOMPREENsível tu não leste teu xará moção.
    Aos demais, fôlegos no bom dia. Seja lá quem desconfie quem cá redige. Não sou redator como da laia de quem tá se espantando.
    Natural quando tiras véus de ilusões, intuas tá melhor cada qual dos indivíduos; assim for, afinizamo-nos com próximo grupo do poder q não deixe passar nem meia alma a tá na fome. Isto , antigo Sr L iNácio da S, L iS doravante, sequer tem timbres a fazer. Mal a indicada. Voltando no ponto, a quem nos concede mínimos segundos benignos , é tarmos na coletiva fraterna. Adiante porque avançemos. Saúdes íntegras

Carlos Eduardo

Não tem como não rir. Onde está a gravação da entrevista, como foi marcada , através de quem(e por aí vão minhas perguntas) ? Perguntas básicas de qualquer leitor.

Afinal, o Nem trabalhava antes de pedir 400(? para uma empresa de telecomunicões. Li isto !

    Abel

    A "Época" nunca foi pró-Lula, meu caro. É uma revista da Organizações Globo. Aliás, nesta mesma reportagem, Nem diz que o secretário Beltrame é uma das pessoas mais inteligentes que ele já viu. Isso quer dizer que ele apoia a polícia?

    Polengo

    Eu acho que as respostas condizem com a inteligência de uma pessoa que supostamente está na posição dele, mesmo que ele tenha exagerado em algumas coisas.

    Mas, que ele parece mais lúcido que você, isso eu não tenho dúvidas.

    Pedro Lomba

    Apesar de não ter o áudio, a palavra de Nem é 100% confiável.

John

Valeu.

O Zé Bolinha deve estar roendo as garras.
Afinal, até o NEM é mais inteligente e humano que ele e seu bando.

    FrancoAtirador

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    É isso aí, John !!!

    Falou e disse.
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