“Só usa arquitetura quem tem dinheiro, os outros estão fodidos”

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Nicolau

Niemeyer, o Idiota Util de Lênin, foi um milionário metido a “comunista” em Copacabana!A “arquitetura moderna” de merda desse idiota foi proibida no comunismo como Degeneração Burguesa e Lixo Capitalista, e o idiota foi “comunista” em Copacabana!

Safatle: “Obrigado, Niemeyer. Suas ideias ajudaram a moldar nossas vidas” « Viomundo – O que você não vê na mídia

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Boff: Oscar Niemeyer, Veja online, o escaravelho e o idiota consumado « Viomundo – O que você não vê na mídia

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FrancoAtirador

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Oscar Niemeyer projetou a lápide de Carlos Marighella.
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Memória

CLARA CHARF & CARLOS MARIGHELLA

http://www.youtube.com/watch?v=TfzVVEgAInI&list=PLDluqyFL-QfxYR4qlu4xwSxwEfBFf30Xb&index=16

    FrancoAtirador

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    A Carlos Marighella
    Ana Montenegro

    Em seu enterro não havia velas:
    Como acendê-las, sem a luz do dia?

    Em seu enterro não havia flores:
    Onde colhê-las, nessa manha fria?

    Em seu enterro não havia povo:
    Como encontrá-lo, nessa rua vazia?

    Em seu enterro não havia gestos:
    Parada inerte a minha mão jazia.

    Em seu enterro não havia vozes:
    Sob censura estavam as salmodias.

    Mas luz, e flor, e povo, e canto
    responderão “presente”, chegada
    a primavera mesmo que tardia!

    (Berlim,outono 1969)

    (http://eternocomosempre.blogspot.com.br/2010/04/blog-post_28.html)

    Oscar Niemeyer e Carlos Marighella

    Pouca gente sabe, mas é no Quinta dos Lázaros, cemitério popular de Salvador, que está exposta uma das duas obras que o arquiteto Oscar Niemeyer, morto na última quarta-feira (5/12), tem na Bahia.

    Lá, em meio a uma imensidão de sepulturas, qualquer funcionário sabe apontar com precisão uma das lápides mais ilustres do local:

    “A de Marighella? É aquela, logo ali na frente”, indica o vigia.

    Por Erikson Walla, na Rede Democrática

    Comunista declarado, Niemeyer desenhou o túmulo do também comunista Carlos Marighella (1911-1969), guerrilheiro baiano morto por militares, durante uma emboscada, em São Paulo.

    O projeto foi um presente à família de Marighella, que era um dos símbolos da luta contra a Ditadura Militar (1964-1985), e foi posto em prática no momento que os restos mortais do guerrilheiro chegaram à Bahia, em 10 de dezembro de 1979, dia internacional dos Direitos Humanos.

    No trabalho, há um desenho da silhueta de Marighella, que aparece com o braço direito erguido, em alusão à luta.

    Além disso, estão inscritos os dizeres:

    “Não tive tempo para ter medo”.

    Na próxima segunda-feira (10), data de aniversário da vinda da ossada do comunista para a capital baiana, os familiares e admiradores farão uma visita ao túmulo, ritual que já se tornou uma tradição.

    Ironia ou não, a morte de Oscar Niemeyer coincide com a data de nascimento do homem para quem ele desenhou a lápide. Também na última quarta-feira, Marighella completaria, se vivo, 101 anos.

    Além do Quinta dos Lázaros, o outro local que possui uma obra assinada pelo arquiteto morto, em Salvador, é o Terreiro de Candomblé Casa Branca (Ilê Axé Iyá Nassô Oká), localizado na Avenida Vasco da Gama.

    A Praça de Oxum, que fica logo na entrada do terreiro, que é o primeiro do Brasil, foi projetada por Niemeyer, na década de 1980, de acordo com o Ogã Léo, o mais antigo de lá.

    O Casa Branca surgiu em 1735, primeiro na Barroquinha, no Centro da cidade, e chegou na Vasco da Gama em 1885.

    Desde o início, sofria perseguições e, na década de 1970, teve o território tomado para a construção de um posto de gasolina. Nesse momento, os movimentos sociais e os artistas e intelectuais, como Pierre Verger, Timóteo Anastácio, lutaram para reconquistar o espaço e venceram.

    O trabalho de Niemeyer, que também foi um presente, começou a ser executado no período de retomada do terreiro, e a inauguração da praça aconteceu em 1993.

    Uma das partes da praça que mais chamam a atenção é um espelho d’àgua, que abriga uma escultura de Yemanjá, pois a sua estrutura traz a principal marca do arquiteto: as curvas.

    “Nós nos sentimos muito orgulhosos por ele [Niemeyer] ter se lembrado do nosso terreiro porque, no passado, não éramos valorizados. Mesmo assim, ele se lembrou da gente”, conta Léo.

    O Ogã acredita que, a partir de agora, a visitação no terreiro deve aumentar, depois da morte do arquiteto.

    “Pouca gente sabe que temos esse pedaço de Niemeyer aqui.

    Sempre visitam pela parte espiritual, pelo axé, mas com essa divulgação, espero que venham também conhecer a nossa praça”, finaliza.

    http://www.rededemocratica.org/index.php?option=com_k2&view=item&id=3363:oscar-niemeyer-e-carlos-marighella&tmpl=component&print=1

Lafaiete de Souza Spínola

Muitas vezes me ponho a imaginar o sofrimento daqueles que construíram as famosas e imponentes pirâmides do Egito, somente para o jazigo de faraós que para controlar seu povo autoproclamavam-se divindades. Cheguei a ler que tudo aquilo foi construído de bom gosto e espontaneamente! Sempre se encontra justificativas para tudo. Todos que entendemos isso devemos estar alertas e não passarmos para o outro extremo, não sermos seduzidos pelo instinto de destruir o que está erguido, como foram destruídas obras de arte, por simples impulso juvenil, durante a Revolução Cultural na china, quando o próprio Mao teve que intervir para colocar a casa em ordem.

Não é fácil encontrar o caminho mais adequado para a construção de uma sociedade com justiça social. As rotas singradas e caminhos trilhados por grupos restritos, a história está comprovando que não é possível chegar ao destino só com a liderança de poucos, por mais abnegados que sejam.

Em nosso próprio país, não é preciso ir longe, temos inúmeros exemplos de desvios de rotas e trilhas. Precisamos deixar nossas vaidades e convicções sectárias, quase dogmáticas, para admitir que o processo é longo e só será resolvido com a participação daqueles que mais sofrem as injustiças. Não devemos estar à procura de salvadores da pátria!

Considero que algo é fundamental nessa caminhada e poderia ser o ponto de união entre todos que realmente desejam transformações profundas em nossa sociedade: EDUCAÇÃO! Centralizar esforços na conquista desse objetivo!

UM PROJETO PARA A EDUCAÇÃO NO BRASIL:

A solução para resolver os problemas estruturais e amenizar as injustiças sociais do Brasil está, basicamente, atrelada à EDUCAÇÃO. Precisamos, com urgência, investir cerca de 15% do PIB no orçamento da educação. Devemos oferecer escola com tempo integral às nossas crianças, oferecendo, com qualidade inquestionável: o café da manhã, almoço, janta, esporte e transporte, nas cidades e no campo. Como é uma medida prioritária, inicialmente, faz-se necessária uma mobilização nacional. Podemos, por certo tempo, solicitar o engajamento laico das Igrejas, Associações, Sindicatos e das nossas Forças Armadas (guerra contra o analfabetismo e o atraso) para essa grande empreitada inicial. Outros investimentos de grande porte, concomitantemente, devem ser realizados; ajudando, inclusive, a movimentar a economia de todo país: a construção civil seria acionada para a construção de escolas de alta qualidade, com quadras esportivas, espaços culturais, áreas de refeição e cozinhas bem equipadas etc. Tudo isso exigindo qualidade, porém sem luxo. Durante o período de mobilização, paralelamente, o governo deve investir na preparação de professores para atender à grande demanda. Como esse projeto é de prioridade nacional, os recursos deverão vir: de uma nova redistribuição da nossa arrecadação; de uma renegociação da dívida pública, com a inclusão do bolsa família etc.

Isso não vai solucionar tudo, porém é a prioridade das prioridades.

denis dias ferreira

Não sei o que falar da obra do Niemeyer. Não sou arquiteto. Não sei como avaliar uma obra arquitetônica. Apenas me guio pelo instinto, pelo gosto ou não gosto, pelo bonito ou feio. Moro próximo do Memorial da América Latina. Examinado há uma determinada distância causam prazer à visão, sua monumentalidade, suas curvas e a cor branca. Mas quando se entra pela primeira vez naquele imenso pátio vazio, árido e seco como um deserto, a sensação experimentada é de opressão . É como se aquela obra berrasse altissonante: diante de minha grandeza você não é ninguém, você não é nada, você é apenas um grande merda. Um amigo arquiteto, e que também se considera comunista, explicou-me que aquele imenso espaço vazio era para o povo ali se reunir e ocupá-lo. Nunca vi uma multidão ali reunida. Aquilo está sempre desocupado e desabitado. Um outro aspecto: é difícil saber por onde se entra e por onde se sai. Não há ninguém para informá-lo. À noite é pior. Tudo muito escuro e deserto. Tudo ali é puro concreto. E um concreto sem nenhuma poesia. Rude, implacável, imperioso. Grandioso. Opressor. Um dia, no meio daquele imenso pátio, um calor de rachar o crânio, ao sentir-me um grande idiota cercado por toda aquela grandiosidade, atrevi-me a perguntar: que comunismo é esse, o do nosso Oscar? Neste momento, agora que ele também sucumbiu diante da tenebrosa morte, estou confuso e me perguntando se Niemeyer concebeu sua obra imaginando que, por ser tão monumental, será preservada pelas futuras e longínquas gerações.

    Luiz Carlos Azenha

    Vá ao Ibirapuera!

    márcio

    Denis,

    Talvez seja exatamente esse o ponto. O “comunismo” (leia-se, basicamente igualdade e justica social) nao “surge” do nada, nao está “dentro das paredes”, nem tem como ser “encomendado”, muito menos por uma única pessoa; nao dá para marcar um encontro com o povo, apesar de que é possível provocar. Esse teu sentir-se sozinho em meio a essa imensidao arquitetônica (e que soa como o sentimento de pequenez dos cristaos dentro das catedrais medievais frente ao altar apontando para o céu) parece me antes um lembrete de que sozinho nada se alcanca, justica social nenhuma, e nem mesmo se é alguém. Talvez a experiência semelhante de muitas pessoas sentindo o mesmo que você, de alguma forma, as conduza um dia – quem sabe? – a se encontrarem.

    Claudia

    Concordo plenamente com vc, acabei de escrever algo parecido, veja a diferença do memorial ao pq Villa Lobos, sempre cheio, faça sol ou faça chuva, o q o Paulistano quer e precisa e não sabe expressar, pq a globo não deixa, são parques, árvores, substituir os arquitetos por paisagistas.

Giordano

Nunca tinha visto tanta idiotice publicada no blog de uma vez só. Também pudera, foram dar espaço à tucanalha, só podia dar nisso. É o complexo vira-lata terceiromundista da zelite demotucana. Vôte!!!

    FrancoAtirador

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    É a “mediocridade ativa”.
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A Louzada

Há anos, em conversa com amigos, um deles censurava o doutor Sabin, criador da vacina que livrou o mundo do vírus da poliomielite, era um cara que só queria mesmo era se divertir, passeando pelo mundo, em banquetes e recepções com a nata da sociedade, passeando em iates luxuosos. Conclusão que tiro da leitura dos comentários até aqui: ON estava no mesmo nível de Sabin. Foi um arquiteto dispensável, pois não fez nada útil, suas construções não são funcionais, são feias e áridas; pessoalmente era um sujeto carrancudo e desprezava a humanidade, concentrado apenas no seu criar de monstrengos de concreto; era um cínico, um picareta, que discursava de defensor dos pobres, mas enriquecia com o dinheiro deles, de quem tirava na grana que estados de todo o mundo lhe pagavam; sua única qualidade, pelo visto, não existia, era um poço da mais torpe estirpe. Caramba! Por um momento quase ascreditei no que escrevi, o pessoal foi bem convincente. Ainda bem que um gênio como aquele homem não depende de mentes estreitas que se alimentam do mais primário lugar comum.

marcio gaúcho

Niemayer foi um grande gênio da arquitetura. Conseguiu fazer fortuna vendendo suas exuberâncias e extravagâncias aos município, estados e união.
Ganhou muito dinheiro público na vida. Até, pasmem, no exterior. Suas criações não eram compradas por particulares ou privados.
Como comunista, acumulou ou repartiu com a comunidade seus ganhos? Não!
Ele não era nenhum São Francisco. Acumulou como todo bom capitalista e nada distribuiu, lambuzando-se no dinheiro público. Vá a Minas Gerais e veja com seus próprios olhos todas as suas obras, todas de praticidade duvidosa. Fora outras espalhadas por todo o Brasil. Muito dinheiro empregado, tudo muito bonito, e daí? Muito oba-oba em cima de uma pessoa só…

    Walkiria

    Boçalidade máxima!!!

    Arlete

    Concordo com você. Aqui em MG, o choque de gestão do tal aecim foi para gastar quase 2 bi na construção da chamada cidade administrativa chamada não por acaso tancredo neves, concretização de um delírio narcizista de seu neto, que trata nosso estado como sua fazenda, seu curral e nós mineiros seu gado, digo sempre, nem vaqueiros somos, porque estes podem se rebelar, e o gado tocado com bastão de choque, leia-se perseguições não se rebela.

Paulo Figueira

O mundo inteiro lamenta sua morte e exalta sua obra, enquanto isso no Brasil alguns querem desmerecer a obra e o cidadão pelo fato de ser comunista.

    Willian

    Como somos colonizados, devemos seguir a opinião dos estrangeiros. Você poderia ter dito que vários brasileiros exaltaram Niemeyer em sua morte, mas preferiu citar os estrangeiros.

    Paulo Figueira

    Logo você que vive expondo seu complexo de vira lata, denegrindo o Brasil e a América Latina e exaltando Europeus e Norte Americanos vem qualificar meu comentário de colonizado, o que lamentei e acho lastimável, é ver o cidadão Niemeyer e sua obra ser exaltada no mundo inteiro por sua genialidade, enquanto uma meia dúzia por aqui destila seu anticomunismo, desfazendo do homem e de sua arte

    andre berté

    É verdade! Quanto excesso de rancor de algumas pessoas.!!! Comparar a obra de um artista, goste de sua arte ou não, com questões ideológicas, da maneira como muitos escreveram abaixo, é verdadeiramente apelar. Façam-me o favor! Vocês seguem querendo aliar comunismo e socilalismo à Stalin e nada mais? Ideologia e política é uma coisa, a obra de Niemeyer é outra coisa. Achar tudo quanto é brecha pra otimizar seus rancores ideológicos é algo lamentável. Queriam o que, que ele trabalhasse gratuitamente? Estou certo de que se fosse ele um capitalista convicto estariam exorbitando louros a ele. E outro cita a veja, digo, a (Não)pra embasar uma opinião? Na verdade as coisas estão como estão justamente por isso: excesso de rancores e excesso de olhar pro próprio umbigo. Ao menos ele é bonito!

ZePovinho

Às vezes acho que o Niemeyer gostava da linguagem que o ZePovinho usualmente usa,né Willian?????????

José Melquíades Ursi

LÁ SE FOI NIEMEYER?

Lá se foi? Foi nada.
Deixou lágrimas em meus olhos.
Olhos meus a enxergar sempre,
sem conferir o tempo em relógio algum,
pois Oscar suplantou o ritmo do tempo,
já que a arte iluminada não passa.

Meus olhos identificaram a eternidade
em cada obra sublime e fraterna
desse irmão de alma.

Niemeyer não morreu, apenas hibernou,
à espera de mim, para toda vez que meu olho da cara
ver junto com o olho da sensibilidade
a beleza de sua obra
e a natureza adocicada da pessoa que a inspirou.

Não enxuguem essa lágrima do meu olho: é doce!

Autor: José Melquíades Ursi

    andre berté

    Parabens Jose. linda e humana sua poesia

    Walkiria

    Parabéns! Lindo!

Alan

Trabalho próximo ao Memorial da América Latina em São Paulo, todos os dias me confronto com esse conjunto arquitetônico. Confesso que acho um monstrengo árido e sem vida, construções esparsas em um enorme e quente “quintal” de concreto.

    Ricardo

    Niemeyer, como arquiteto, é comunista “tendence” Stalin. Sua arquitetura é uma espécie de sambódromo na Praça Vermelha; seu modernismo, algo como a sublimação fantástica do realismo socialista. Ele sempre fez absoluta questão de esquecer que as pessoas não moram em monumentos. Não exite coisa mais árida para a habitação que a arquitetura de Niemeyer. A “arquitetura do morar” do Tom Jobim é seu antípoda perfeito: um mundo aconchegante e prosaico, perpassado pela natureza e pelos passarinhos. Niemeyer é apenas a esterilidade do concreto, feita para seduzir apenas os epígonos da ilusão de uma razão perfeita e absoluta, jamais os corações. Os vidros monumentais de Niemeyer em Brasília só servem para matar passarinhos, traídos pelo reflexo de um horizonte falso que o delírio humano pretendeu plantar no Planalto Central como simulacro da razão. Com a arquitetura de Niemeyer não se pode viver, apenas projetar-se nos dogmas de um mundo condenado a jamais existir, senão como caricatura da utopia. Brasília é apenas um museu. Nela, os espaços para viver só podem ser uma subversão ao projeto original. Niemeyer é a expressão perfeccionada da esquizofrenia dos dogmas utópicos.

    Fábio Rezende

    Ricardo, Brasília é mais que o Eixo Monumental, onde está a grande maioria dos edifícios de Niemeyer. Não reduza a cidade. Falar de Brasília e falar em aridez é desconhecer que Lucio Costa projetou uma cidade jardim, onde o pássaros não morem em vidraças, mas vivem e se reproduzem nas árvores que brotam nos enormes espaços arborizados.
    Quando vier a Brasília novamente, não reduza seu passeio a apenas o turismo cívico, que ocorre no Eixo Monumental: entre nas asas. E se os edifícios não o aconchegarem, faça o que quis Lucio Costa que se fizesse em Brasília: que as pessoas saíssem de dentro de casa e comungassem da cidade, com lindos e arborizados espaços abertos. Mas, como Brasília é feita não de brasiliense, de de outros brasileiros, esse fantástico espaço não é usufruído, por que o brasileiro não está acostumado com cidades onde haja espaço aberto, franco, democrático, público; para o brasileiro, o espaço público tem de ser privatizado, para conferir-lhe o aconchego prosaico de você falou.

    renato

    Ricardo do Céu! Homem de Deus!
    Como você escreve bonito, passa realmente
    o que a coisa é! Sem dúvida!
    E matar passarinhos,aí não, vamos colocar
    umas faixas amarelas, para eles não baterem
    aqui colocaram umas faixas amarelas nos vidros
    mas o pessoal ensiste em passar por baixo.
    Mas concorda que tem caixão de defunto que
    é bonito, mas quando pôe gente dentro o troço
    fica feio!
    Mas tudo é feio, o centro de São Paulo e do rio
    visto de pertinho é uma sujeira só! É feio.
    Mas tua casa pode ser bonita, depende de você,
    hoje estou colocando umas lampadas para o Natal.
    Cinco reais apenas, e já alegra a criançada!
    Feliz Natal a Todos!

genital lacerda

Um lado de ON – bem sinistro – que pouco se fala pode ser visto no documentário A Lenda do vaqueiro Voador de Vladimir Carvalho, sobre a vida dos operários na construção de Brasilia..muito..muito instrutivo.
A horas tantas o grande arquiteto comunista é confrontado pelo diretor sobre a questão de operários grevistas fuzilados sumariamente por protestarem contra as condições de trabalho idêntica a do Gulag Stalinista, e isso bem antes de 64…
(mortandade por acidentes e falta de segurança, jornadas de 18 horas diárias, alojamentos e alimentação pra lá de precárias)..quem vê a expressão irada e carrancuda do grande gênio pátrio, e escuta suas palavras de desprezo pela vida humana, dos operários que diz amar em sua pregação ideológica aprende bem o que é o horror stalinista…

    augusto2

    Que otimo,conseguiste localizar os pecados no genio porque era comunista nos anos 50 e depois assinava manifestos sempre que lhe parecia justo.
    Os candangos explorados eram nacionais e quem sobreviveu aproveitou a nova capital e la ficou ate hoje…
    O Oscar porem nao fez nem assinou nada em Dubai, o paraiso da super elite da city,frankfurt e riviera. Vai la ver como estao os operarios filipinos e etiopes que constroem aquilo.

João de Deus Netto

Veja (ôps!) só a quantas andam a “Guerra das Lamparinas” das elétricas tunganas, e a CAPA da VEJA confirmando a idiotice do falecido Niemeyer… Lama e caca.
http://www.facebook.com/joao.dedeusnetto

Carla

Mas: quanto e como o Niemayer contribuiu para “embelezar” as construções para pobres? Quanto influenciou os arquitetos que projetaram os horriveis Singapura de Sampa, por exemplo? O que ele fez, de fato, para os menos privilegiados? Ou ficou aguardando a “revolução” estilo castrista para se mexer? Ele só criticou o governo Lula por non ter nada de “comunista”, mas pelo menos o Lula algo fez… Não, eu não acredito muito em pessoas que ficam com um pé em dois sapatos… É fácil se declarar “comunista” com muito dinheiro no banco e uma belissima cobertura frente o mar de Rio de Janeiro… (talvez seja o meu cinismo europeu falando).

    Raul Bando People

    Não levem em consideração. Isto é resultado da falta de neurônios.
    Mais uma petista fanática.
    Lula fez ? Fez o povo comprar imóveis que não valem o valor cobrado. Imóveis podres, feitos com blocos de concreto onde o propiotário comprador tem que cuidar até com um prego que vai colocar na parede. Construções que não são estruturais, são fracas. E o valor ? Um imóvel de 48 metros (uma merda) a 20 km de Curitiba custa mais de 100 mil reais. Terreno não existe, é tudo grudadinho. Fez o povo se endividar.
    Mas Niemeyer era grande pelo seu coração e atitudes.
    Já o PT é de gente pequena, traidora, usurpadora e corrupta.
    Votei e me filiei a este partido de bandidos, mas estou caindo fora.
    Um partido que tira dos trabalhadores e aposentados para dar às montadoras, aos bancos, aos ruralistas, aos empreiteiros, etc…

    augusto2

    certo, ex petista.
    Lembranças para o dep Babá e luciana genro.

    Eduardo

    o que foi? Não conseguiu cargo, é?

augusto2

China esta criando favelas. Cresce horrores nos Ghuangzous da vida mandarim. (mas parece que vai agora interiorizar a industria),
Angola é um sucesso capitalista: luanda é majoritariamente uma favela com a desvantagem de ser uns 70% da populaçao nacional.
Favela é fenomeno da urbanizaçao, do bezerro de ouro, do ir e vir, do caos com
otimizaçao do lucro por metro quadrado de privilegio.
Isso tudo está passando, já passou.
Agora o chic é pos favela: Detroit, los angeles, new jersey, e notliist,
atenas, madrid, e valencia.
Sao só subprodutos.
Como vc sabe, o “foco” é o produto… Subproduto nao tem importancia.

Francisco

A preocupação com o belo e com a monumentalidade de Niemeyer nunca foi bem entendida. Ele acreditava que, já que o sistema é uma merda que não permite que a arquitetura faça a casa do pobre como deveria, que a arquitetura permita a experiencia urbana de beleza ao pobre. Passa de buzum, vê, acha legal. Melhor ainda se essa experiencia for consumada vendo um prédio público, que é – em tese – de todos.

Tudo somado, Niemeiyer conseguiu resolver melhor do que se imaginaria a aparente contradição de ser profissional de ofico “para burgueses” e ser um cidadão decente. Não deve ter sido fácil, mas dá.

    ricardo

    Não é tão contraditório assim. Muitos dos projetos do grande arquiteto, pagos a peso de ouro, eram para obras públicas financiadas com o suor dos favelados.

    Arlete

    Concordo. Foi a construção de Brasília que contribui para o aumento de nossa dívida externa, que nos sufocou por longos anos.

    Julio Silveira

    Sujeitos como o Niemayer estão cada vez mais raros, e até nem sei se ele, no seu patamar, não foi o ultimo da espécie. Esse foi sobretudo, inclusive por isso, um genio da gente brasileira.

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