Santayana: Se a Lava Jato não for enquadrada nos limites da lei, será uma nova República do Galeão

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O Brasil e a República de Salém

por Mauro Santayana, em seu blog

(Jornal do Brasil) – O Ministro Teori Zavascki retirou da Operação Lava-Jato a investigação de questões relativas à Eletronuclear.

O fez porque o caso envolve o senador Edson Lobão, que tem foro privilegiado.

Mas poderia tê-lo feito também devido a outros motivos. A Eletronuclear não possui instalações no Paraná, nem vínculos com a Petrobras, e não se sustenta a tese, que quer dar a entender o Juiz Sérgio Moro, de que tudo, das investigações sobre o Ministério do Planejamento, relacionadas com a Ministra Gleise Hoffman, à Eletronuclear, Petrobras, hidrelétricas em construção na Amazônia, projetos da área de defesa, da indústria naval, e qualquer coisa que envolva a participação das maiores empresas do país em projetos e programas estratégicos para o desenvolvimento nacional, “é a mesma coisa” e culpa de uma “mesma organização criminosa”, estabelecida, há alguns anos, com o deliberado intuito de tomar de assalto o país.

Pode-se tentar impingir esse tipo de fantasia conspiratória, reduzindo a oitava maior economia do mundo — que em 2002 não passava da décima-quarta posição — a um mero bordel de esquina invadido por uma maquiavélica e nefasta quadrilha de assaltantes, quando esse discurso se dirige para a minoria conservadora, golpista, manipulada e desinformada que pulula nos portais mais conservadores da internet brasileira e dá um trocado para a faxineira bater panela na varanda do apartamento, quando começa a doer-lhe a mão.

Mas essa tese não “cola” para qualquer pessoa que tenha um mínimo de informação de como funciona, infelizmente, o país, e sobre o que ocorreu com esta Nação nos últimos 20 anos.

Operação caracteristicamente midiática, alimentada a golpe de factoides, da pressão sobre empresas e empresários — até mesmo por meio de prisões desnecessárias, e, eventualmente, arbitrárias — e de duvidosas delações premiadas, a Lava-Jato, se não for rigorosamente enquadrada pelos limites da lei, se estabelecerá como uma nova República do Galeão, de Curitiba, ou de Salém.

Uma espécie de Quinto Poder, acima e além dos poderes basilares da República, com jurisdição sobre todos os segmentos da política, da economia e da sociedade brasileira, com um braço doutrinário voltado para obter a alteração da legislação, mormente no que diz respeito ao enfraquecimento das prerrogativas  constitucionais, entre elas a da prisão legal, da presunção de inocência,  da apresentação de provas, que precisa produzir, para uma parcela da mídia claramente seletiva e partidária, sempre uma nova “fase” — já lá se vão 19 — uma nova acusação, uma nova delação, para que continue a se manter em evidência e em funcionamento.

Tudo isso, para que não se perceba com clareza sua fragilidade jurídico-institucional, exposta na contradição entre a suposta existência de um escândalo gigantesco de centenas de bilhões de reais, como alardeado, na imprensa e na internet, aos quatro ventos, que se estenderia por todos os meandros do estado brasileiro, em contraposição da franca indigência de provas robustas e incontestáveis, reunidas até agora, e do dinheiro efetivamente recuperado, que não chega a três bilhões de reais — pouco mais do que o exigido, em devolução pela justiça, apenas no caso do metrô e dos trens da CPTM, de São Paulo.

Uma coisa é provar que dinheiro foi roubado,  nas estratosféricas proporções cochichadas  a jornalistas — ou aventadas em declarações do tipo “pode chegar” a tantos bilhões — dizendo em que contrato houve desvio, localizando os recursos  em determinada conta ou residência, mostrando com imagens de câmeras, ou registros de hotel, e listas de passageiros, que houve tal encontro entre corruptor e corrompido.

Outra, muito diferente, é, para justificar a ausência de corrupção nas proporções anunciadas todo o tempo, estabelecer aleatoriamente prejuízos “morais” de bilhões e bilhões de reais e nessa mesma proporção, multas punitivas, para dar satisfação à sociedade, enquanto, nesse processo, que se arrasta há meses, caminhando para o segundo  aniversário, se arrebenta com vastos setores da economia, interrompendo, destruindo, inviabilizando e transformando, aí, sim, em indiscutível prejuízo, centenas de bilhões de reais em programas e projetos estratégicos para o desenvolvimento e a própria  defesa nacional.

Insustentável, juridicamente, a longo prazo, e superestimada em sua importância e resultados, a Operação Lava-Jato é perversa, para a Nação, porque se baseia em certas premissas que não possuem nenhuma sustentação na realidade.

A primeira, e a mais grave delas, é a que estabelece e defende, indiretamente, como sagrado pressuposto, que todo delator estaria falando a verdade.

Alega-se que os réus “premiados”, depois de assinados os acordos, não se arriscariam a quebrar sua palavra com a  Justiça.

Ora, está aí o caso do Sr. Alberto Youssef, já praticamente indultado pelo mesmo juiz Moro no Caso do Banestado, da ordem de 60 bilhões de reais, para provar que o delator premiado não apenas pode falar o que convém, acusando uns e livrando a cara de outros, como continuar delinquindo descaradamente — por não ter sido impedido de seguir nos mesmos crimes e atividades pela Justiça — até o ponto de, estranhamente, fazer jus a nova “delação premiada”, mesmo tendo feito de palhaços a maioria dos brasileiros.

A segunda é a de se tentar induzir a sociedade — como faz o TCU no caso das “pedaladas fiscais”, que vêm desde os tempos da conta única do Banco do Brasil — a acreditar que toda doação de campanha, quando se trata do PT, seria automaticamente oriunda de pagamento de propina de corrupção ao partido, e que, quando se trata de legendas de oposição — mesmo que ocupem governos que possuem contratos e obras com as mesmíssimas empresas da Lava-Jato — tratar-se-ia de doações  honestas, impolutas e desinteressadas.

Corrupção é corrupção. E doação de campanha é doação de campanha. Até porque as maiores empresas e bancos do país, que financiam gregos e troianos, o fazem por um motivo simples: como ainda não possuem tecnologia para construir uma máquina do tempo, nem para ler bolas de cristal,  elas não têm como adivinhar, antes da contagem dos votos, quem serão os partidos vitoriosos ou os candidatos eleitos em cada pleito.

Se existe suspeição de relação de causa e efeito entre financiamento de campanha e conquista de contratos, simples.

Em um extremo, regulamente-se o “lobby”, com fiscalização, como existe nos Estados Unidos, ou, no outro, proíba-se definitivamente o financiamento empresarial de campanha por empresas privadas, como está defendendo o governo, e não querem aceitar os seus adversários.

O que não podem esperar, aqueles que escolheram, como tática, a criminalização da política, é que a abertura da Caixa de Pandora, ao menos institucionalmente, viesse a atingir apenas algumas legendas, ou determinados personagens, em suas consequências, como é o caso do financiamento privado de campanha.

Vendida, por outro lado,  como sendo, supostamente, uma ação emblemática, um divisor de águas no sentido da impunidade e de se mandar um recado à sociedade de que o crime não compensa, a justiça produzida no âmbito da Operação Lava-Jato está, em seus resultados, fazendo exatamente o contrário.

Quem for analisar a última batelada de condenações, verá que, enquanto os delatores “premiados”, descobertos com contas de dezenas de milhões de dólares no exterior, com as quais se locupletavam nababescamente, gastando à tripa forra,  são liberados até mesmo de  prisão domiciliar e vão ficar soltos, nos próximos anos, sem dormir nem um dia na cadeia, funcionários de partido que “receberam”, em função de ocupar o cargo de tesoureiro,  doações absolutamente legais do ponto de vista jurídico, terão de passar bem mais que uma década presos  em regime fechado, mesmo que nunca tenham apresentado nenhum sinal de enriquecimento ilícito.

Com isso, bandidos contumazes, já beneficiados, no passado, pelo mesmo juiz, com acordos de delação premiada, que quebraram, ao voltar a delinquir, seus acordos feitos anteriormente com a Justiça, ou que extorquiram empresas e roubaram a Petrobras, vão para o regime aberto ou semi-aberto durante dois ou três anos, para salvar as aparências, enquanto milhares de trabalhadores estão indo para o olho da rua, também porque essas mesmas empresas — no lugar de ter apenas seus eventuais culpados condenados — estão, como negócio, sendo perseguidas e ameaçadas com multas bilionárias, que extrapolam em muitas vezes os supostos prejuízos efetivamente comprovados até agora.

A mera ameaça dessas multas, com base nos mais variáveis pretextos, pairando, no contexto midiático, como uma Espada de Dámocles,  antes da conclusão das investigações, tem bastado para que a situação creditícia e institucional dessas companhias seja arrebentada nos mercados, e projetos sejam interrompidos, em um efeito cascata que se espalha por centenas de médios e pequenos fornecedores, promovendo um quase que definitivo, e cada vez mais irrecuperável desmonte da engenharia nacional, nas áreas de petróleo e gás, infraestrutura, indústria naval, indústria bélica, e de energia.

O Juiz Moro anda reclamando publicamente, assim como o Procurador Dallagnol — até mesmo no exterior — do “fatiamento” da Operação Lava-Jato.

Ora, não se pode criar uma fatia a partir de algo que não pertence ao bolo.

Inquéritos não podem ser abertos por determinada autoridade, se não pertencem à jurisdição dessa autoridade.

Continuar produzindo-os, sabendo-se que eventualmente serão requeridos ou redistribuídos pelo Supremo, faz com que pareçam estar sendo criados apenas com o intuito de servirem, ao serem eventualmente retirados do escopo da Lava-Jato, de “prova” da existência de uma suposta campanha, por parte do STF, destinada a dar fim ou a sabotar, aos olhos da opinião pública, o “trabalho” do Juiz Sérgio Moro e o de uma “operação” que se quer  cada vez mais onipresente e permanente nas manchetes e na vida nacional.

Ao reclamar do suposto “fatiamento” da  Operação Lava-Jato, com a desculpa de eventual prejuízo das investigações, o Juiz Sérgio Moro parece estar tentando, da condição de “pop star” a que foi alçado por parte da mídia,  constranger e pressionar, temerariamente, o Supremo Tribunal Federal — já existe provocador falando, na internet, em resolver o “problema” do STF “a bala” — valendo-se da torcida e do apoio da parcela menos informada e mais manipulada da opinião pública brasileira.

Com a agravante de colocar em dúvida, aos olhos da população em geral, o caráter, imparcialidade e competência de seus pares de outras  esferas e regiões, como se ele, Sérgio Fernando Moro, tivesse surgido ontem nesta dimensão, de um puro raio de luz vindo do espaço,  sem nenhuma  ligação anterior com a realidade brasileira, para ser o líder inconteste de uma  Cruzada Moral e Reformadora Nacional — o único magistrado supostamente honesto, incorruptível  e comprometido com o combate ao crime desta República.

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Comentários

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Julio Silveira

Tudo por que o Ministro da justiça da Dilma é “republicano cansado”. Rsrsrsrs. E ainda aspira a ser um constitucionalista do STF. Será que a Dilma indica? tudo indica.

Urbano

Verdadeiro samba do miolo doido…

titus

concordo plenamente com o que vc diz
infelizmente nem os blogueiros tem coragem de abordar essas verdades e ajudar os seus leitores a entender que nao e completamente politica interna mas geopolitica
pesada e bem paga!
opiniao!?

Os meninos do MP da republica do parana

nao foram a NY receber premio, e sim pagamento por servicos prestados! (inclua-se alguns politicos,militares e supostamente empresarios)
Faz parte do dominio global, empresa privada e sempre dominada pelos banqueiros(globais-supostamente nacionais), isto quer dizer (burguesia rentista)
nacionalize os bancos privados
nacionalize as empresas estrategicas (eletrobas/petrobras/telebras etc..}
o ouro foi substituido pelo petroleo nas decadas de 70 como base de valor (padrao) por isso e necessario nacionalizar o petroleo (descoberto e nao descoberto) impedir que conpanhias de extracao tenham direitos ao subsolo ou upsolo
aqueles paises que permitem e permitirao a propriedade do seu subsolo/upsolo pertencer a qualquer entidade que nao seja a nacao esta condenada a miseria do seu povo e/ou ao trabalho escravo (forever)! o que vem acontecendo com o brasil a 515 anos e necessario que o povo entenda isso! portanto cabe aos “blogssujos” criar slogans/caricaturas
para facilmente expor essa realidade. A todo o povo brasileiro.

todos os deputados e senadores tem email nos sites do congresso A campanha entao e encher eles com emails dizendo que sabemos o que estao fazendo!

nao sou conspirador mas,
quarta frota ativada
sete bases na narco colombia
base no paraguay
fuzileiros navais no peru e no chile
espionagem na presidencia/abin/petrobras
— acordo sobre alcantara – (cabeca de praia)perda da soberania
amazonia minerais/oxigenio/agua/terras raras/amazonia azul/presal

muito bem pagos juizes/politicos/militares/imprensa/ong’s
o problema e bem mais complexo do que parece!

ABAIXO alguns websites em que se pode conectar alguns pontos…

BRICS/MERCOSUL/UNASUL/CELAC

http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/wp-content/uploads/sites/41/2015/09/67_DEFESA_P1-othon.pdf

http://independenciasulamericana.com.br/2015/09/cia-financia-pf-para-construir-democracia-extrema-que-levaria-a-tirania-oligarquica/

https://en.wikipedia.org/wiki/United_States_Southern_Command

http://www.commondreams.org/views/2009/08/07/seven-new-us-military-bases-colombia-hardly-move-left

http://www.globalsecurity.org/military/library/news/2010/07/mil-100707-mcn01.htm

http://www.brasil.gov.br/governo/2013/09/presidenta-dilma-critica-acoes-de-espionagem-no-pais

Is she being blackmailed? Is Moro a tool? What is Othon doing in Jail?
What was the Brazilian Admiral recently doing in the US?
Petrobras/Eletrobras/Presal Hummm!

http://www.aljazeera.com/indepth/opinion/2012/05/2012526163512636123.html

http://www.dominionpaper.ca/accounts/2005/09/23/us_militar.html

http://www.globalsecurity.org/space/world/brazil/alcantara.htm

note / military beachhead
https://actualidad.rt.com/actualidad/168113-eeuu-militarizar-latinoamerica-razones

http://leopoldotristao.blogspot.com/2015/10/brasil-petroleo-geopolitica-e-muita.html

https://www.youtube.com/watch?t=1067&v=A6cc-6e8BV0

http://www.jb.com.br/coisas-da-politica/noticias/2015/03/14/a-marcha-dos-insensatos-e-a-sua-primeira-vitima-iii/

https://actualidad.rt.com/actualidad/188548-ocaso-senora-libertad-intervenciones-eeuu-fracaso

e tem muito mais!

Evandro de Manaus-AM

AZENHA, foi mal!

ERRATA: onde se lê Nassif, leia-se: AZENHA.

Evandro de Manaus-AM

Nassif, a gente até dá para desconfiar. Será que o Juiz Moro não sabe que para investigar realmente algo é preciso que as operações tenham foco? Que quem investiga tudo acaba não investigando nada? Será que o objetivo real da operação não era político? Afinal, o primeiro vazamento ocorreu entre o primeiro e o segundo turnos de 2014?

A propósito: o correto não é lava-A-jato? Lava-jato (sem a preposição a) não seria um empresa que lava jatos e outras aeronaves? Lava-a-jato não seria uma empresa que lava veículos automotores utilizando-se de jatos d’água?

Lafaiete de Souza Spínola

O que temos de nacional? Querem terra arrasada?

O Berlusconi subiu ao poder apoiado pelo pior existente na Itália. Teve o apoio da contravenção predominante no Sul!

Magnata controlador da mídia Italiana!

O mundo vive em crise! As mudanças que necessitamos não virão através de meia dúzia de caciques políticos, de donos de partidos, de uma operação por mais justiceira que se julgue! Inclusive, justiça seletiva não é justiça!

O Sistema só será mudado, quando o povo deixar de ser manipulado! Para isso, precisamos Investir em educação, conforme está sendo proposto no link que está no fim deste comentário.

Por uma Petrobrás cem por cento nacional!
Abaixo a desnacionalização!

A grande mídia tem sido a responsável, quando insufla e manipula os incautos e mal informados, em parceria com todos que pretendem pescar em águas turvas, participando estreitamente ao lado, como serviçais, de potências estrangeiras em busca das migalhas que sobrarem do esfacelamento da Petrobras e de grandes empresas nacionais.
Para isso contam com investigações seletivas. Justiça que pune seletivamente não é justiça!
A existência do elemento servil é a maior das abominações (Rui Barbosa).

Quem pretende entregar a Petrobras às multinacionais do petróleo tem o mesmo DNA daqueles que, na época do Presidente Getúlio Vargas, apoiavam ardentemente a ideia de que no Brasil não existia Petróleo.
Naquela época, essas empresas não se interessavam pelo petróleo brasileiro.
Muitos foram perseguidos ou presos e por defender a criação da Petrobras.
Foi um dos motivos que levaram à morte de Getúlio Vargas em 1954, nesse famoso mês de agosto.
Agora, em lugar de facilitar a invasão armada de uma potência estrangeira, estão facilitando a ocupação de nosso país pelas multinacionais. Querem transformar totalmente o Brasil num país dependente, sem um mínimo de soberania!

“FRANÇA DE VICHY – O GOVERNO DA DESONRA DE UMA NAÇÃO”
Durante a segunda guerra mundial, a França, através do marechal Philippe Pétain, assinou o acordo de rendição à Alemanha. Paris passou a ser controlada diretamente pelo regime nazista.
Pétain construiu um regime colaboracionista com os nazistas, movido pela direita conservadora. Durante quatro anos, prenderam cidadãos que se opunham ao regime e fuzilaram suas lideranças.
Uma parcela razoável do povo francês sucumbiu à manipulação orquestrada pelos nazistas locais.
Na contramão da França de Vichy, surgiu a Resistência Francesa, movimento liderado por oponentes idealistas que com operações logísticas de inteligência de guerra, sabotavam, combatiam e lutavam por um país livre da ocupação nazista e do regime infame governado por Pétain.
Passou para a história como o momento mais vergonhoso do povo francês. Por trás da França de Vichy estavam os franceses que sustentavam a ideia de uma França de raça pura e de ideais nacionalistas próximos às ditaduras de Franco, da Espanha, e do próprio Hitler, da Alemanha nazista.
A França é Capitulada pelos Alemães.
O marechal Pétain tornou-se chefe de um Estado com um programa político reacionário, ao qual chamou de “Revolução Nacional”, que se proclamava como regenerador da nação.
Aqui, no Brasil, se pode notar, que:
1. Querem destruir a Petrobras e empresas nacionais.
2. O interesse dessa gente não é punir corruptos. Tudo é manipulação!
3. De fato, atuam como testas de ferro de potências estrangeiras que:
* Bombardearam a Líbia e apoiaram grupos mercenários, para, depois, transformar em um grande caos!
* Quem não lê sobre as milhares de mortes de fugitivos naufragados no mar Mediterrâneo?
* Quem não sabe que estão fugindo do caos aterrorizante, resultante de tudo que criaram no Norte da África?
* Invadiram o Iraque com acusações falsas e deixaram lá o caos!
* Armaram Bin Laden para facilitar a invasão do Afeganistão e lá promoveram o caos!
* Financiaram rebeliões na Síria, gerando destruição e caos. Os interesses pelo petróleo estão presentes!
* Quem não se lembra do terror que levaram ao heroico povo do Vietnam, ceifando mais de 3 milhões de vidas?
* Quem não sabe que o Vietnam está no outro lado do mundo, lá na Ásia, bem distante dos seus algozes?
* Ameaçaram e promoveram invasões na pequena Cuba que não aceitava continuar sendo um grande bordel.
* Como não conseguiram subjugar a Ilha pela força, então impuseram um criminoso embargo econômico!
* Impuseram violento terrorismo à pequena Nicarágua, onde dezenas de milhares de pessoas sucumbiram.
* Os povos africanos, depois da independência, continuam sofrendo as consequências perversas dessas mãos.
* Manipularam, dividiram, para continuar influindo e dominando posteriormente.
* Consideram que devem controlar o mundo pela força e não pela lei, pelo diálogo.
* Procuram criar uma classe especializada (Noam Chomsky) para servir aos que detêm o poder no mundo.
* Gastam bilhões no recrutamento e sustentação de psicopatas colaboracionistas, pelo mundo afora.
* Esses servidores e colaboradores são capazes de acusar até o atual Papa de comunista!
* Vivemos sob uma constante manipulação. Manipulam a nós e seus próprios povos!
Precisamos, nesse caos programado, do surgimento de oponentes idealistas como ocorreu na França. Como ainda não chegaram exércitos, a luta é política. O povo necessita ser esclarecido.
Para resistir à sanha dos colaboracionistas:
https://www.facebook.com/LafaieteDeSouzaSpinola/posts/501948729962540

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