Professores de Minas Gerais estão em greve novamente. Por quê?

Tempo de leitura: 4 min

do blog do Euler

Aos pais de alunos e à sociedade mineira: por que estamos em greve novamente?

Queridos pais de alunos,

Nós, educadores de Minas Gerais, aprovamos, em assembleia da categoria realizada no último dia 08, a greve geral por tempo indeterminado. E por que tomamos essa decisão? Por uma razão simples: porque o governador de Minas se recusa a pagar o nosso piso salarial, instituído pela lei federal nº 11.738/2008. E isso pode destruir a nossa carreira e também a Educação pública.

De acordo com essa lei, que está em pleno vigor, os governos dos estados e municípios são obrigados a:

1) pagar o piso salarial como vencimento básico, ou seja, como salário inicial na carreira dos educadores, sobre o qual devem incidir as gratificações e vantagens que adquirimos ao longo da nossa carreira;

2) implantar o terço de tempo extraclasse na jornada de trabalho dos professores, para que tenhamos no mínimo este tempo para realizar as atividades de preparação de aulas, correção de provas, reunião com supervisão e com a comunidade, estudos e pesquisas, etc., fora da regência de turma.

Mas, o que fez o Governo de Minas? Ao invés de cumprir a lei federal, impôs uma outra lei, a Lei do Subsídio, que descaracteriza completamente a Lei do Piso a que temos direito. Através dessa lei, o governo de Minas realizou um gigantesco confisco nos salários dos educadores, pois:

a) incorporou as gratificações e vantagens dos educadores ao vencimento básico, transformando-o em parcela única e fazendo exatamente aquilo que o STF considerou ilegal;

b) reduziu os percentuais de promoção de 22% para 10%, e de progressão de 3% para 2,5% na carreira. Os educadores de Minas são os únicos a sofrerem esta redução entre todos os demais servidores de Minas;

c) confiscou todas as gratificações e vantagens, como biênios, quinquênios, pó de giz, gratificação por pós-graduação, etc., que conquistamos ao longo da nossa carreira;

d) confiscou o tempo de serviço de todos os educadores, que foram posicionados no grau inicial das tabelas salariais – grau A -, e com isso igualou por baixo os salários dos trabalhadores em educação. Um professor em início de carreira ganhará o mesmo salário de um professor com 10 ou 15 anos de Estado.

Ou seja, o subsídio destruiu a carreira dos educadores de Minas. O governo de Minas, portanto, está fora da lei ao não pagar o piso aos educadores.

Mas, o pior de tudo é que o governo descumpre a própria Lei do Subsídio, já que ela prevê a possibilidade, durante um período de tempo, dos servidores da Educação optarem pelo nosso antigo regime remuneratório, composto por vencimento básico e gratificações.

Contudo, os milhares de educadores que fizeram tal opção ainda continuam recebendo pelo subsídio, contrariando o que diz a própria Lei do Subsídio, criada pelo governo. Mais uma vez, o governo mostra-se fora da lei.

O governo de Minas não paga o piso no antigo regime remuneratório, que está em vigor no estado, e cuja tabela é uma vergonha para Minas Gerais: é o pior vencimento básico do Brasil!

O governo de Minas paga o piso de R$ 369,00 para o profissional com ensino médio, contrariando grosseiramente a Lei do Piso, que determina que nenhum profissional do magistério receba menos que o valor mínimo do piso. Este valor, de acordo com a CNTE, é de R$ 1.597,00 para o profissional com ensino médio. Para o MEC é de R$ 1.187,00 para até 40 horas de trabalho. Mesmo que consideremos o valor menor e proporcional do piso do MEC para a jornada praticada em Minas, de 24 horas semanais, ainda assim o piso que é pago em Minas representa quase a metade do valor exigido por lei.

Além disso, consideramos uma falta de respeito um estado que tem dinheiro para construir cidades administrativas, estádios de futebol, viadutos, etc., ter a coragem de pagar aos professores com curso superior somente dois salários mínimos – além de impor uma lei, a do subsídio, que destrói a carreira dos educadores.

Os agentes das altas esferas dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) recebem entre 30 e 70 salários mínimos por mês, entre vencimentos e verbas indenizatórias. Já os educadores sobrevivem com salários vergonhosos, tendo que trabalhar em dois ou três cargos, bancar o seu próprio transporte e conviver com situações de violência, falta de equipamentos e condições inadequadas de trabalho.

Hoje em dia ninguém mais quer graduar-se em licenciatura e muitos professores têm abandonado a carreira em busca de outras profissões mais atraentes. Ao desvalorizar as carreiras da Educação pública, o governo prejudica diretamente as famílias trabalhadoras de baixa renda que dependem de serviços públicos como Educação e Saúde.

As consequências dessa política desastrosa do governo mineiro podem representar a inviabilização de um ensino público de qualidade, e quem perde com isso são os filhos das famílias trabalhadoras – já que os filhos das elites frequentam escolas privadas.

A nossa greve, portanto, é uma luta não apenas para garantir o pagamento do piso previsto em lei, mas também para salvar a carreira dos educadores e a própria Educação pública.

Pedimos, portanto, senhores pais de alunos, o seu apoio ao nosso movimento, pois, ao contrário do que diz a mídia serviçal do governo – bajuladores comprados por 30 dinheiros -, a greve neste instante é benéfica também aos estudantes e à comunidade como um todo.

E pedimos para vocês, senhores pais, para nos ajudarem a convencer também alguns colegas educadores que, por desinformação ou medo das ameaças do governo de cortar o nosso salário, ainda não quiseram aderir ao movimento grevista. Nossa greve é legal, é justa e é legítima. Assim que terminarmos a greve, vamos repor as aulas – desde que o governo não corte o nosso salário, pois assim será o governo o único responsável pela não reposição dessas aulas.

Estejamos unidos nessa luta, antes que destruam a Educação pública, e no lugar das escolas, o governo tenha que construir cada vez mais cadeias!

Agradecemos a sua compreensão e apoio ao nosso movimento.

PS do Viomundo: Na próxima quarta-feira, 6 de julho, às 14h,  no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, os trabalhadores/as em educação fazem nova assembleia estadual.



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Comentários

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Janaína Mendes

CUIDADO!!!

O CONCURSO QUE O GOVERNO DE MINAS AFIRMA QUE TERÁ, É BASEADO NO SUBSÍDIO!!!
O QUE TAMBÉM É INCOSTITUCIONAL!!!!
TEM COMO ACREDITAR NA EDUCAÇÃO????

    Conceição Lemes

    Janaína, letras minúsculas nos próximos comentários, por favor. abs

Vania

Gente
Cuidado esse Anastasia é anti democrático, opressor, ditador
Vi a presão que ele anda fazendo nos professores
Gente..professores, comunidades, Nunca mais votem nesse Homem que ele é um Sadam Hussen

    Irany

    Que isso menina,Coitadinho do Sadam.
    O Anastasia deu aula pra ele.
    Afinal ele é professor.Pode querer esconder agora.
    Mas o cara é filho de professora,neto de professora e além de tudo irmão de professor.Rsrsrsrsrs
    Acho que ele tem tanta raiva de ter essa profissão no curriculo dele que quer descontar tudo em nós.
    É uma vergonha mas não podemos fazer com ele igual os EUA fez com Sadam.
    Pq afinal somos só educadores uma classe tranquila,sem armas,totalmente da paz.

Maria Aparecida

Eu, não sou educadora, mas dou o meu total apoio a todos. Acho salário dos professores uma miséria, é uma vergonha, como o nosso representaante não valoriza a educação do nosso Estado. O professor se ele fosse bem remunerado não precisaria de acumular cargos, então teria tempo para cuidar da sua saúde, com atividades físicas, para livrá-lo do estresse que é uma sala de aula. Para todos os educadores do Estado de Minas Gerais, a única contribuição que eu posso dar, será nas proximas eleições com o meu voto não mais colocá-lo no poder. Farei de tudo, para convencer as pessoas que eu conheço, fazer mesmo, não votar nesses que aí estao. Não acredito no dito popular, que o povo brasileiro é sem memória. Eu e os demais que conseguirei convencê-los, estaremos bem memorizados no futuro. Força e garra.

Armando S Marangoni

Nunca vi tanta desunião como a dos professores.

Todos os depoimentos que ouvi até hoje são ou cópia de algum panfleto sindical ou repetem a forma e conteúdo do senso comum.

Nosso governo tão dedicado às regras de mercado não consegue ser o que precisa ser. Tenho a impressão que se fosse anunciado o fechamento do congresso nacional como aconteceu no golpe militar de 64, os empresários e os beneficários dos cargos políticos e seus prolongamentos nepóticos iriam levantar-se num movimento nacional magnífico em defesa de seus privilégios.

Alguém duvida?

Vocês professores deveriam ler mais Maquiavel e outros 'iluminados' para entenderem o tipo de pressão a que estão submetidos.

Torço por vocês.

    irany

    Obrigada.Realmente a classe é desunida realmente.E porisso governo faz isso conosco.
    Somos profissionais de planejamento.
    E um dia meus colegas ainda irão me ouvir e vão planejar melhor nossas greves.
    Quando isso acontecer o governador vai ficar perdido que vai até pedir prá sair.
    Eu tento falar mas ninguém me ouve.
    E ai nosso barquinho só vai afundando.

sandra

Aqui em Minas está assim… genocídio sem gastar bala. Desculpe não ter conseguido inserir o texto noutro lugar. Mas educação e saúde andam de mãos dadas mesmo. Logo ou o povo aprende a votar ou vai todo mundo p vala comum…
Luiz Carlos Azenha estou muito triste de ver como as coisas não mudam. Venho corroborar as denúncias da d.Regina , pobre mãe q perdeu o bebê no Sofia feldman(07/07). Tudo q ela falou é verdade. Minha sobrinha nasceu lá . A enfermeira descolou a placenta da minha irmã sem avisá-la q o faria, sob pretesto de ver qtos cm de dilatação . Infelizmente, pela falta de condições financeiras na época da família e não mudou nada. Sujeira, restos de sangue, líquido amniótico, placenta, nos leitos e chão, banheiros imundos, forçam a barra para fazer parto normal ou natural,até as crianças entrarem em sofrimento fetal, vi uma garota penando com o soro,mais de 48h, sem dilatação, até q decidiram pela cesárea e o bebê ao nascer foi colocado numa cuba de plástico, sem roupa, em contato direto com a cuba, na sala em q minha irmã aguardava, ACHANDO que seria anestesiada. O bebê não tinha ninguém o acompanhando. Ao perceber minha estranheza e olhar de condenação, colocaram sobre o bebê, um lençol usado e embuchado. No dia seguinte vi a mãe(17 anos), na porta da UTI…o bebê estava com pneumonia. No dia do parto, minha irmã recebeu um copo de gelatina às 11h da manhã, qdo já estava com 5 cm de dilatação. Uma hora depois, aos 6cm, chamaram a anestesista, que perguntou, vc comeu algo? ela disse q sim, o q havia ingerido e qdo. A médica bem seca, virou as costas e disse: Não vou anestesiar e nem deu uma satisfação. Fui atrás e uma enfermeira me explicou. Fiquei injuriada, pq eles sabiam qto de dilatação ela estava, qdo lhe deram a gelatina e quem sofreu naquele chiqueiro para dar à luz a seco a uma menina de 4 Kg foi minha irmã. Depois no parto me "convidaram a cortar o cordão" também sem higienização das mãos e sem luvas. Cortaram minha irmã sem usar sequer anestesia local. fizeram curetagem à seco tbém. minha sobrinha só não ficou jogada, porque eu a segui após o parto. acompanhei o 1º banho e dei roupas imediatamente e filmei tudo, a enfermeira então foi mais cuidadosa. após o parto, colocam a mãe noutro quarto no 1ºandar e mandam a família entrar rapidamente. esse quarto é limpo e arrumado. Põem a família para fora e começa a segunda sessão martírio, fazem a mãe sair dali e ir para outro quarto, andando, subindo escada, até o 2º andar. suja, minha irmã foi colocada na cama, que permaneceu assim até sair do hospital. Sem orientação de como amamentar, sem ajuda para ir ao banheiro se lavar. As outras mães mais experientes ajudam as de 1ª viagem. minha irmã e sobrinha sairam de lá sãs e salvas graças à Deus. Não àquele povo sem alma. Reclamei e uma psicóloga e supervisora foi até o quarto no dia dela sair. pediu-me que fizesse um relatório q as queixas e denuncias seriam apuradas e teríamos um retorno. estamos aguardando até hoje, mas deve ser difícil ler letra de professora, pois isso foi a 9 anos e meio. Era para rir se não fosse trágico. Aquilo é um açougue, mas q abate seres humanos. Hitler fez mesmo escola nas Américas, mas aqui eles aperfeiçoaram seus conceitos: eliminação em massa das massas sem usar munição. Não deixe mais essa pobre mulher ser calada pelo conveniência do esquecimento .

O nosso dinheiro e o casaco de 29 reais | Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] governadores ou deputados você viu, recentemente, defendendo os professores grevistas em Minas Gerais? Ou em Santa Catarina? E os bombeiros que se amotinaram no Rio de Janeiro? Quem é que se arrisca a […]

Professora em MG

Azenha, fiz uma rápida pesquisa no TJMG e descobri pareceres de desembargadores dizendo que a LC100/2007 é inconstitucional. Apesar disso, está em vigor aqui em MG.
Após ler um post no blog da Beatriz do Sindute-MG, decidi fazer um comentário que gostaria de ver publicado aqui também:

"Beatriz, vou utilizar uma parte da sua fala para iniciar meu comentário que, espero, seja publicado.
"Denunciamos sistematicamente que o Governo de Minas além de não cumprir a Lei 11.738/08, também não respeita a Constituição porque não investe os 25% previstos constitucionalmente em educação. Ninguém fala nada."

O sindute está esquecendo de denunciar sistematicamente o absurdo da LC100/2007, não é mesmo? Uma lei inconstitucional que piora a cada dia. hoje vi no site da SSE um comunicado avisando aos efetivados que todos os direitos deles foram igualados aos dos efetivos(concursados e, portanto, dentro da lei maior que é a nossa constituição). E aí eu uso suas palavras: Ninguém fala nada e o que é mais triste, nem o sindicato fala nada. 
Afinal, o sindicato representa todos os educadores quando pede o cumprimento do piso e só uma parte deles quando não se manifesta acerca da lei 100? Por qual motivo o jurídico não entrou contra esta lei com uma ação de inconstitucionalidade e pediu que o concurso fosse para todos igualmente? Não haverá vaga suficiente se as vagas dos efetivados ficarem de fora, pior é que muitos efetivados nem da área de educação são. Conheço designados que fizeram licenciatura e são muito capazes e conheço efetivados que fazem da sala de aula um bico e nem são professores. Que luta é essa pela valorização da educação que esquece esses pontos?
É desanimador, é triste… Devemos ser firmes na greve, não esmorecer, não aceitar menos que o piso, não confiar em palavras e devemos ter a coragem, mesmo que isto incomode alguns, de lutar pelo cumprimento de todas as leis e não só daquelas que nos interessam.
Ou, quem sabe o sindicato assume a bandeira por uma reforma constitucional que acabe com a obrigatoriedade do concurso para o ingresso no serviço público. Tal reforma poderá, quem sabe, tornar constitucional a Lei 100."

Silvio

Agradeço ao repórter pela chance de tornar pública a situação em que se encontra a política salarial dos educadores de Minas Gerais. Estamos apenas pedindo que se cumpra uma LEI FEDERAL, que depois de votada e aceita pelo Congresso Nacional, foi homologada pelo Presidente da República e vilmente questionada por alguns governadores, foi corroborada pelo Supremo Tribunal Federal em CARÁTER DEFINITIVO. O "Estado" de direito está na contra-mão da esquerda?!!!

Luiz Carlos S. Matos

Devíamos nos organizar de modo a fazer um greve nacional de educadores .Talvez assim ,a própria midia não teria como fazer vistas grossas para um movimento tão grande e a população veria ralmente qual a prioridade no programa de alguns governadores dos estados brasileiros

Professora em MG

Que bom que os comentários voltaram a aparecer! Mais uma vez agradeço ao Azenha este espaço.
Aqui o link para Uma publicação sobre o que ocorreu ontem em Rio Espera:
http://www.fatoreal.com.br/index_ver.php?l=dm_sis

Silvia

Bom, para o mês de junho já houve dois dias de paralisação descontados nos salários dos educadores mineiros. Quero saber quem vai garantir os duzentos dias letivos para os estudantes mineiros, pois, com o desconto, os professores não são obrigados cumprir reposição. E é só um aviso do governo absolutamente democrático que temos aqui: "Voltem agora porque, dessa vez, foram só dois dias. Mês que vem vocês ficarão sem salário" No entanto, a greve continua. Obrigada Azenha pela sensibilidade em mostrar nossa situação aqui nas Gerais. Não está fácil. A Democracia aqui não é o povo no poder.

Edson

Sou Professor de 21 anos bem sofrido na rede pública de Minas. Na última REVOLTA DOS 47 DIAS do ano passado nós tínhamos a faca e o queijo na mão (como dizia o ditado mineiro) para acabar com o Aécio e seu afilhado. Mas não, os professores da lei 100 fizeram a maior campanha para eles. Eu fiz uma campanha de todos os métodos possíveis e cabíveis, em sala de aula, nas ruas, mas foi tudo em vão. Tive a maior decepção. Em minha terra esses dois parasitas ganharam também! O meu salário hoje é igual a de quem inicia no magistério. Insentivo aos alunos e alunas a não fazerem o Magistério, pois vivemos em um mundo globalizado onde prevalece o consumismo e que hoje a profissão não é por amor e sim pelo ganho econômico! Quando foi assinado os acordos com esse parasita no ano passado eu fiz esse comentário: "da cabeça de um político como o GoVERNADOR DE MINAS GERAIS Anastasias e da bunda de um nenê, nunca se sabe o que vai sair." me recriminaram. Está ae a resposta com esse subsídio que ele aplicou. Estou cansado… Não estou em greve pelo simples fato em que minha região e cidade a maioria não aderiu a paralização e isso está ocorrendo, porque essas baratas da lei 100 ( Como dizia o ex-governador Helio Garcia) me perdoe essa expressão aos Efetivados que estão na luta em BH e cidades que aderiram, mas é essa a expressão que uso contra os que me trairam nessa última eleição! Os Policiais Militares de MG tem razão em todas as palavras que dizem: " A CATEGORIA DE VOCÊS NÃO SÃO UNIDA! SE COLOCASSEM UM OU MAIS PROFESSORES NA ASSEMBLÉIA, COMO FIZEMOS COM A NOSSA CATEGORIA, E VOCÊS TEM COMO FAZER ISSO. NÃO ESTARIAM NESSA SITUAÇÃO. a NOSSA SITUAÇÃO SÓ SE RESOLVEU QUANDO COLOCAMOS UM DOS NOSSOS NO PODER!" É a triste realidade e verdade!

    Euler Conrado

    Caro colega Edson, acho que você deveria repensar a sua postura. O fato de você não ter ficado satisfeito com o resultado da greve em 2010, não justifica essa omissão atual. E querer colocar a culpa nos colegas da Lei 100 também não cola, já que são trabalhadores como quaisquer outros e não foram eles os responsáveis pela criação dessa lei. Em várias escolas os colegas efetivados participam da greve e muitos efetivos, não.

    Mas, veja só. Você está diante da possibilidade de perder tudo o que conquistou nos 21 anos de profissão no estado e não aderiu até agora à nossa greve, que luta justamente para salvar a antiga carreira, composta de vencimento básico e gratificações, e implantar o piso salarial.

    Dizer que na sua região o pessoal não quis paralisar, não justifica. Eu já entrei em greve sozinho na escola, em outras ocasiões, porque quem decide pela greve é a categoria em assembleia, e não a escola isoladamente.

    Além disso, eleger um ou dois deputados num universo de 70 não resolve muito o nosso problema. Aliás, praticamente todos os deputados da oposição ao governo, em torno de 20, mais ou menos, apoiam a greve e têm defendido no plenário as nossas propostas.

    Mas, o que decide mesmo é a nossa luta, a nossa unidade e a nossa capacidade de mobilizar e pressionar o governo. Isso vem acontecendo; infelizmente, sem o apoio de muitos, como você, que poderia estar contribuindo com a greve ao invés de simplesmente lamentar os equívocos cometidos pela categoria no passado. Há um momento para tudo. O nosso momento é de unidade e luta pelos nossos direitos, que estão ameaçados. Passado este momento, com as conquistas que tivermos, aí sim, cuidaremos de outras falhas e equívocos anteriores.

    Desejo que você repense a sua atitude, pois, como você mesmo disse, participou ativamente da importante revolta dos 47 dias no ano passado e poderá ajudar muito na atual greve. Eu também fui contrário ao término da greve em 2010, mas a maioria da categoria decidiu assim, em assembleia. Naquela altura, o governo assinou um termo de compromisso, antecipando o pagamento dos dias parados, comprometendo-se a não punir ou demitir nenhum grevista, comprometendo-se inclusive a buscar, em comissão paritária entre governo e sindicato, uma forma de pagar o piso, que naquela altura encontrava-se suspenso no STF por conta da ADI 4167. Na questão do piso, o governo acabou nos empurrando o subsídio, cuja tabela salarial, para uma parcela expressiva da categoria, cujos salários estavam (estão) defasados, representou um pequeno reajuste salarial.

    Mas, hoje a realidade é outra. A ADI que suspendia o piso foi rejeitada no dia 06 de abril deste ano e o governo é obrigado a pagar o piso, não o subsídio, como vem fazendo. Nossa greve, portanto, é legal e legítima. Vamos contribuir para que ela se fortaleça. Um abraço. (Euler)

    Edson Soares

    fico feliz pela sua iniciativa Euler! Estou repensando em minhas atitudes. Estarei com vocês, mesmo sozinho em minha escola! E espero contagiar outros colegas! Abraços Edson

Mineira de Minas

Professores, já passou da hora de fazermos uma MEGA manifestação nacional em uma cidade onde a mídia não poderá virar as costas para nós, de preferência convidando a mídia internacional. Tem passeata para tudo nesse país. Que tal uma a favor da educação? Precisamos apenas que alguém dê o primeiro passo, ou melhor, que lidere essa corrida considerando o nosso atraso …

Adriano

Na cidade de Rio Espera, professores surpreendem governador em cerimônia. Governo impediu a entrada de mais de 10 ônibus na cidade e colocou a PM para dispersar, com violência , uma manifestação pacífica. Truculência em um ato que só exigia o cumprimento de uma lei federal. Isso a imprensa mineira não noticiou.

    Luana

    Teimosa como sou, fui lá comprar os jornais mineiros…..nada, nadica de nada, nem uma mísera linha!

    Almerindo

    Adriano, será que NINGUÉM que estava nesta manifestação filmou tudo isso??? Se não filmaram, foi um vacilo imperdoável, pois hoje qualquer celular mediano ou câmera digital filma. Se filmaram, que coloquem URGENTEMENTE no youtube, pois quero mostrar pra TODOS os meus contatos!

Igor

Em Minas vivemos um autoritarismo de ameças e repressão por parte da PM a todos os movimentos sociais. Direito de manifestação é cerceado aqui.

Cristina Costa

O QUE A MÍDIA NÃO DIVULGA – MAIS UMA DO GOVERNO ANASTASIA
ATÉ PARECE QUE ESTAMOS NA ÉPOCA DA DITADURA ! Cadê a imprensa????
http://blogdoeulerconrado.blogspot.com/2011/07/ur

Marcelo

Colegas professores se voces querem mesmo pressionar o Governador acho melhor voces fazerem uma manifestação aqui no meu Estado o RJ , não vão achar seu governador aí em Minas .

Davi Neves

Aos professores de MG só uma coisa posso dizer: Votem no Aécio novamente … Ano passado vi professores pedirem votos ao Serra-Aécio em sala de aula … Quando vcs puderam entrar numa campanha e mudar as coisas preferiram as migalhas … Enfim, cada povo tem o governo que merece … PSDB.
E Dilma, continue apoiando Paulo Bernardo, Jobim, Cardoso, PR, PP … assim fica fácil pro Aécio em 2014.
Esse PNBL é uma b0$t@ …

rita

o que é vantagem pó de giz?

c) confiscou todas as gratificações e vantagens, como biênios, quinquênios, pó de giz, gratificação por pós-graduação, etc., que conquistamos ao longo da nossa carreira;

aqui em sp, entrará em vigor a nova carreira do magisterio, cheia de faixas e quadros e etc. não me espanta se o governo paulista fizer o mesmo: enquadrar um professor em fim de carreira na faixa de vencimento inicial. é uma forma bem inteligente para se economizar no salario do professor… acorda apeoesp!

    Euler Conrado

    Cara Rita, o "pó de giz" é o nome que damos a uma gratificação de incentivo à docência. Esta gratificação representa 20 por cento sobre o vencimento básico e é paga aos professores que estão em sala de aula. Outras gratificações e vantagens são: o quinquênio (10% a cada 5 anos de serviço sobre o vencimento básico), biênio (5% a cada dois anos), e a gratificação por pós-graduação (10% para quem tem especialização, 30% para mestrado e 50% sobre o vencimento básico para quem tem doutorado).

    Então, pelo subsídio, como todas as vantagens foram incorporadas quando o vencimento básico estava no seu menor valor, resultou em um valor total muito baixo. Um professor com curso superior e 20 anos de casa, por exemplo, na lei do subsídio está recebendo de salário total algo próximo de R$ 1.400,00. No antigo regime remuneratório (de vencimento básico mais gratificações), caso o governo aplicasse o piso, mesmo o do MEC, este professor teria direito a um salário de pelo menos R$ 2.500,00 pelo cargo de 24 horas. Se este professor tiver dois cargos (situação comum entre os professores), significa que ele sofreu um confisco mensal próximo de R$ 2.000,00, pelo menos, pelo não cumprimento de uma lei federal, que já foi inclusive questionada no STF por cinco desgovernadores, através da ADI 4167, que foi rejeitada.

    A lei do piso prevê inclusive que o governante que não tiver dinheiro em caixa para pagar o piso poderá pedir a complementação ao governo federal, desde que comprove não ter dinheiro e que aplica corretamente os 25% da Educação. Então, como a maioria dos governos estaduais e municipais não aplica corretamente este percentual da Educação, prefere confiscar os salários dos educadores a ter que pedir ajuda ao governo federal. Este, por sua vez, agradece esta atitude leviana, lavando as mãos e não pressionando os governantes dos estados e municípios para pagarem o piso.

    Cibele

    Rita , aqui em SC Vantagem pó de Giz foi o nome dado inicialmente (30 anos atraz) para a Gratificação de Regência. Este mes o nosso gov. além de descontar os dias parados (23) diminuiu o % da GR em 15%. Resumindo, entramos em greve para conquistar a implantação do piso na Carreira do Magisterio e agora estamos lutando para reaver a nossa gratificação roubada. Já ganhamos na justiça o direito de pgto dos dias parados pois nossa greve é legal. Mas como nosso (des)governador nao cumpre lei nenhuma entrou com ação para suspender esse nosso direito. E assim vamos lutando. Sabemos q a adesao nao é 100% mas o movimento esta muito forte, em torno de 60%.

    rita

    acho que eu entendi. agradeço a euler conrado e a cibeli pela a explicação. aqui em sp nunca ouvi falar nisso.

Cibele

Boa Noite colegas de Mineiros. Sou professora em Santa Catarina e aqui também nossa situação está crítica. O Governador do estado também vem utilizando manobras para reduzir nossos vencimentos e recusa-se a implantar o piso nacional em nosso plano de carreira. Já estamos em greve há 45 dias e não vemos vontado no governo de antecipar este desfecho. A cada nova reuniao agendada com o sindicato ele traz um fato n ovo, uma nova distorção da tabela mas um aumento real nada.

    Euler Conrado

    Boa noite, Cibele. Estamos acompanhando a greve de vocês aí em Santa Catarina e acho que vocês estão de parabéns pela belíssima mobilização que realizam. Educadores de seis estados estão em greve, neste momento, e é uma pena que os governos, das três esferas – federal, estaduais e municipais – mantenham essa cumplicidade da omissão e do descaso em relação à Educação básica.

    Em MInas já decidimos: não voltamos ao trabalho, enquanto o governo não pagar o piso. Mesmo que isso inviabilize o ano letivo. Hoje, por exemplo, um grupo de manifestantes foi agredido pela polícia de Anastasia, na cidade de Rio Espera, onde o governador inaugurava uma escola. Teve que sair de lá às pressas, pois não convive com a democracia. Um colega nosso foi espancado e preso pela polícia, mas já está solto.

    Precisamos também cobrar da entidade nacional dos educadores, a CNTE, que saia de cima do muro e da omissão e mobilize os recursos de que dispõe – graças à nossa contribuição compulsória – em favor das nossas lutas. Já era tempo desta entidade pressionar o MEC para que este exija dos governos estaduais e municipais o cumprimento da lei do piso.

    Um forte abraço aos bravos educadores de Santa Catarina, cuja luta seguramente não será em vão.

Linder Lener

Como pode, em pleno século XXI, um governo tentar enrolar a sociedade e ainda contar com o apoio da grande midia? não é atoa que o maior (que se acha!), em suas páginas parece que Minas é a França, ninguém em greve, educação falida, saúde nem se fala, por isso é que vem perdendo espaço cada vez mais na nossa Região Leste, muitas escolas e professores, e vários outros segmentos estão dando mais crédito a outros jornais, sem contar com os Blogs que estão bombando a mil!!!

Minas sem saída

O grande problema em Minas Gerais é que aqui o governador faz o que quer sem dar satisfação a ninguém, quem deveria fiscalizar o governo(a assembléia) so faz balançar a cabeça dizendo sim a tudo que o "poderoso" mandar, o judiciario não se pronuncia e assim eles se acostumaram a fazer o que querem por aqui, a lei 100/2007 é um claro exemplo, com o concurso poderia resolver esse problema, já foi dito que as vagas ocupadas por eles não vão para o concurso, como se uma lei inconstitucional valesse mais do que a constituição, o problema é que ele não pode perde sua "massa de manobra", as pessoas que ocupam cargos sem terem feito concurso como manda a CONSTITUIÇÃO. Mas para que seguir a constituição, ele não será cobrado por ninguem mesmo. Agora ele faz o mesmo com a lei do piso.

Arlene

Em Pernambuco, aconteceu a mesma coisa. Incorporaram tudo e "deram o piso". Há 27 anos em regência, tudo que consegui por mérito nessa longa caminhada foi jogado no lixo literalmente. Viva o brasil!!! (minúsculo mesmo.)

Professora

Ainda bem que existem pessoas como você, Azenha, que sem medo, divulgam o que está acontecendo!
O Governo de Minas não cumpre a Lei do Piso! Lei federal! E nada acontece! A greve é necessária. É justa!
Mas, pasmem, este mesmo governo cumpre uma lei estadual que é inconstitucional e ninguém fala nada. Em MG existe uma lei 100 que efetivou inúmeros funcionários públicos sem concurso. Por meio desta lei há pessoas que não tem formação ministrando aulas, pessoas que ainda nem completaram a licenciatura e, pior, há profissionais de outras áreas ( engenheiros, farmacêuticos, etc) ocupando o lugar de professores formados e ministrando aulas, efetivados pela famigerada lei e sem qualquer preparo. Rasgaram a constituição que diz ser o concurso a porta de entrada para o serviço público. E a justiça?

Rafael, BHte

Essa tchurma da 'education' e da 'seguration' ficou com a boquinha guardada em algum lugar durante quase os 8 anos do desgoverno do netinho do vovô e de repente resolveu acordar! O que foi q mudou de lá para cá (desgoverno do Tio Anastácia)??!! Não era tudo a mesma coisa, não era só uma 'prorrogation'??!! Não gosto de nenhum desses dois desgovernos mas pq deixaram Aécio sair ileso, pq deixaram as reivindicações acumularem dessa maneira?! Tinha gente das direções levando uns por dentro ou uns por fora para calar o rebanho??!! Não se envergonham de terem lhes passado a perna com os abonos ou lá q diabo de nome tenham aquilo que o Aécio lhes dava? Os manés que moram nesse amado e estremecido estado virtual que é MG e q pagam impostos precisam de pelo menos algumas respostas para se situarem!

    Euler Conrado

    A coisa não é tão simples assim, Rafael. Você, que parece ser de BH, sabe bem que até o PT, a maior "oposição" ao governo Aécio-Anastasia, andava de namorico com este governo. Tanto assim que entregou a prefeitura de BH para um candidato indicado por Aécio Neves, Márcio Lacerda, numa aliança muito criticada, mesmo dentro daquele partido.

    Além disso, houve uma combinação de fatores que favoreceram a gestão do tucano: 1) toda a mídia comprada, fazendo propaganda dia e noite em favor do governador mineiro e não publicando qualquer crítica ao governo Aécio-Anastasia; 2) a ausência de uma oposição consistente e com força para se contrapor ao governo; 3) os desgovernos anteriores, como os de Eduardo Azeredo (aquele infeliz do AI-5 digital), Itamar Franco e Newton Cardoso; e 4) a própria conjuntura favorável de crescimento do PIB nacional e uma relação de conivência e troca entre o governo federal e o governo estadual, entre outros fatores.

    Não queira colocar nas costas dos educadores a culpa pela permanência do desgoverno de choque de gestão, que representou um grande confisco nos nossos salários. No primeiro ano de governo de Aécio-Anastasia fizemos uma greve e fomos derrotados, em parte por conta (aí concordando com você) da então direção sindical, que conduziu mal o movimento.

    Mas, os educadores mais combativos, apesar do grau de miserabilidade a que foram submetidos, jamais se calaram. No último ano do governo Aécio-Anastasia (2010), fizemos uma greve histórica de 47 dias, com tudo contra a gente: desembargadores considerando a greve ilegal, e a gente resistindo em greve; a mídia nos atacando e omitindo as nossas mobilizações – com assembléias que reuniam até 15 mil pessoas e inúmeras passeatas pela Capital mineira; com o corte de ponto e ameaças de demissão.

    Não é fácil lutar contra uma máquina desta, que controla Legislativo, Judiciário, imprensa e Ministério Público. O governo Aécio era interessante até mesmo para o projeto do PT no plano federal, já que houve uma dobradinha eleitoral com o Lula no primeiro mandato deste, e com a Dilma, de maneira bem informal, fazendo com que o playboy das Alterosas (também conhecido como Faraó) se omitisse e não apoiasse, de fato, o outro candidato, o infeliz Serra.

    Mas, para além da questão eleitoral, o que se discute aqui é a prática, comum a todos os governos, de descaso para com a Educação pública e para com os educadores. Isso é ruim para Minas e para o Brasil e atinge diretamente a população de baixa renda.

Nelson

Por que mais uma greve? Porque o Estado não se dedica à educação pública como deveria. Mas, por que o Estado não cumpre seu dever? Porque, se investir realmente para recuperar a antiga qualidade da educação pública, sobrarão poucos a quererem estudar em escolas privadas. Por serem gratuitas, preferirão, obviamente, as públicas.
Então, o mercado do ensino privado, que cresceu muito a partir da débacle da educação pública, vai murchar.
Como a maioria dos governantes só consegue ganhar as eleições com significativa ajuda financeira de empresas privadas, inclusive do ramo da educação, só poderemos esperar deles discursos vazios. Não ousarão "roubar" mercado de seus financiadores de campanha

Yarus

E como sempre, o PIG de Minas Abafando e passando mel no Aébrio/Anastasia.

Viva o IMPRENSALÃO!

Juliano

pois é, tiveram a chance de mudar, mas votaram no sucessor do então governador, Aecio Neves. outra coisa, a classe dos professores, seja eles de minas, ou de qualquer parte desse pais, é a mais desunida, tenho certeza absoluta, os professores mineiros não aderiram 100%, ou aderiram? ficam nesse chove e não molha, uns aderem, outros não. daqui uns dias, ficam com dó dos alunos que estão sem aula e terão que passar as ferias estudando e terminam a greve sem conseguir nada desse governo podre!!! os professores precisam ocupar seu lugar de direito. o que seria desse governadorzinho sem seus professores antigos??? a categoria tem que aderir 100% e fazer valer seus direitos. lembrem-se, eles são nossos empregados, se os colocamos lá, pq não podemos tira-los???

Rafael Patto

Durante oito anos, Aécio NEVER governou Minas com autoritarismo. Seu governou, que sempre gastou rios de dinheiro com publicidade absurdamente extravagante, nunca se sensibilizou com a causa urgente e legítima de servidores públicos que lutam por um mínimo de dignidade e valorização. Calou a imprensa mineira durante todo seu governo e engessou a Assembléia Legislativa. Como se não bastasse, fez do vice, Antonio Anastasia, seu sucessor para mais quatro longuíssimos anos de sofrimento para a população mineira. Minas vive a dinastiva NEVER, similar àquelas impostas por Sarney, ACM e outros coronéis e caciques políticos em seus respectivos domínios territoriais. Que tristeza ver a gente do meu querido estado se comportando como rebanho.

João PR

É esse o tal "xoque de jestão"?? O Governno mineiro é um Robin Hodd às avessas? Tira dos pobres para dar aos ricos??
A máscara cai, cairia um dia de qualquer jeito.
Pobres mineiros, pobres de nós paranaenses.

Em tempo: assistam a este vídeo do governador beto richa (minúsculo mesmo). Vale a pena ver a nova definição de nepotismo que o mesmo deu: http://www.youtube.com/watch?v=PJ_R2yPmqMQ

Leandritec

A alma demotucana transpira corrupção. Para ter o máximo de dinheiro desviado dos cofres públicos e para cobrir o rombo dos demos anteriores, os atuais governadores precisam achatar salários, desmantelar o Estado ao máximo. A política demotucana e neoliberal se basea na corrupção, na entrega do Estado aos amigos e à escravidão do povo. Não vê quem não quer ou não consegue ter visão crítica.

M. S. Romares

Se depender desses governantes mineiros e sua "inteligensia", o povo de MInas vai voltar logo-logo a se dedicar tão somente a produção de queijos. E pagar pedágio em SP para vendê-los.

Dinha

Mais um estado em greve. Quando o Haddad vai agir hein?

    Jorge Nunes

    Estado? Haddad?

    Poxa, não era para o governo de Minas agir?

    ANDRE

    Tá pensando que vai enganar quem? o problema é estadual

mineiro revoltado

A educação em minas, reflete na verdade, a realidade de toda administração PSDBISTA, onde o descaso com a população e a causa pública, é o marco administrativo mais forte. O brasileiro precisa com urgência, alongar sua visão política, enxergar um pouco além do que nos trás a mídia (normalmente fatos totalmente distorcidos), obtendo assim, uma opinião propria dos fatos ocorrentes em nosso país. O governo faz seu papel; detiorar a educação publica, para cada vez mais, manipular uma população ignorante e carente de opinião propria, que briga e muitas vezes matam, por resultado de um jogo de futebol ou carnaval, mas que no entanto, cruzam os braços e aceitam passivamente um aumento de 150% no salário de um representante público ou o aumento na idade minima para aposentadoria.
Resumindo, brigar e reivindicar, até que o brasileiro sabe, falta lutar e brigar pelas causas certas.

O_Brasileiro

É esse o "país do futuro"???
Então não quero nem saber como era o passado…

    sandra

    é preciso conhecer o passado, para ver que só mudou o cpf da bandidálha, mas as práticas são similares e então mudar o futuro.

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