Os sinais árabes que o Ocidente não vê

Tempo de leitura: 6 min

9/2/2011
por Sami Moubayed*, Asia Times Online

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu

DAMASCO. Em menos de um mês, quatro governantes árabes apareceram nas televisões para dizer que não se candidatarão à reeleição quando expirarem seus mandatos constitucionais.

Começou com Zine el-Abidine Ben Ali da Tunísia, que tentou entrar numa batalha perdida com jovens tunisianos irados e foi derrubado do poder dia 14 de janeiro, apenas 24 horas depois de pronunciar o hoje famoso discurso “Eu vos entendo”. O velho Bem Ali, 74 anos, estava no poder desde 1987 e planeja continuar, reeleito em 2014.

Depois foi o decadente, Hosni Mubarak, 83 anos, senil, presidente do Egito. Enfrentando revolta semelhante – que prossegue e chega hoje ao 16º dia, nas ruas do Cairo – Mubarak anunciou que não se candidataria a um sexto mandato presidencial ao final do atual mandato que expira em setembro.

Mubarak demitiu o governo de Ahmad Nazzif, prometeu reformas e anunciou que não passaria o poder ao filho, Gamal, 50 anos, empresário influente. Depois de governar com mão de ferro desde 1981, as reformas de Mubarak são fracas demais e vêm tarde demais, face às aspirações do indignado povo egípcio.

Depois, dia 2 de fevereiro, foi a vez de Ali Abdullah Saleh, 69 anos, presidente do Iêmen, que também anunciou que deixará o poder em 2013 e não passará a presidência ao filho, Ahmad Saleh. Ali Abdullah Saleh governa o Iêmen há 33 anos, desde 1978.

E por fim (até agora), o primeiro-ministro do Iraque Nuri al-Maliki, 61 anos, declarou que não se candidatará à reeleição, quando os iraquianos voltarem às urnas, em 2014.

Ao mesmo tempo em que tudo isso acontecia, e em menos de um mês, o poder das ruas no mundo árabe derrubou o governo do primeiro-ministro da Jordânia Samir al-Rifaii; e, no Líbano, caiu constitucionalmente o governo de Saad al-Hariri.

Alguma coisa está mudando, muito depressa, no mundo árabe; mais depressa, talvez, do que o ocidente e seus déspotas senis conseguem digerir. As multidões que ocupam as ruas e derrubam regimes – ou os forçam a fazer reformas sérias – são jovens, homens e mulheres, a maioria com menos de 25 anos de idade.

Em Túnis, Ben Ali tentou conter os tumultos à força; depois, com prisões em massa. No Egito, os capangas de Mubarak espancaram manifestantes, com porretes e chicotes e os atacaram com espadas. Quando nada disso funcionou, homens à paisana, misturados à multidão, abriram fogo contra os manifestantes. Nada disso conseguiu conter o decidido movimento das ruas, nem fez arrefecer a ânsia por mudanças.

A menor diferença de idade entre os manifestantes e os ditadores aconteceu no Iraque, e é de mais de 35 anos. Mubarak tem idade suficiente para ser avô da maioria dos que protestam na praça Tahrir no Cairo, todos evidentemente fartos de enfrentá-lo.

Mubarak diz coisas que o povo já não quer ouvir e fala língua que a praça já não entende. Acrescentando insulto à injúria, os jornais informam que Mubarak, por exemplo, acumulou fortuna pessoal de 70 bilhões de dólares – riqueza de proporções astronômicas, em país no qual milhões têm de sobreviver com menos de 2 dólares por dia. Por três décadas, o regime de Mubarak recebeu aproximadamente 30 bilhões de dólares dos EUA, nenhum dos quais chegou ao bolso dos egípcios comuns, porque todos foram diretamente embolsados pela oligarquia reinante que cerca o presidente.

A maioria dos manifestantes são solteiros, não têm mulheres ou filhos pelos quais temer, e estão fartos de viver cercados por corrupção, miséria, nepotismo e total descaso com suas repetidas demandas.

Chama a atenção também que nem na Tunísia nem no Egito, há líderes para orientar as manifestações, como aconteceu quase sempre nas grandes revoluções. Não há Vladimir Lênin como houve na luta contra o absolutsimo russo, nem há aiatolá Ruhollah Khomeini como houve no Irã, nem há Gamal Abdel Nasser para liderar os jovens árabes, agora.

No Egito, não há motivação ideológica ou religiosa: o movimento não é islamista, nem comunista, nem marxista, nem capitalista. Não se viram clérigos de turbante pondo abaixo um monarca autocrático, como no Irã em 1979. Tampouco se viram galantes jovens oficiais do exército derrubando um igualmente galante jovem rei, como no Egito em 1952.

Não se veem, no Cairo, tanques americanos ocupando capital árabe para derrubar ditador que os mesmos tanques americanos puseram e mantiveram no poder durante anos, como no Iraque em 2003.

Ao que parece, os manifestantes da praça Tahrir não foram arrastados à ação política contra a tirania movidos por qualquer tipo específico de literatura. Não houve manifestos clandestinos, tipografias clandestinas imprimindo cartazes em porões, rodando panfletos que militantes ‘conscientizados’ tenham distribuído para a população, nem discursos incendiários que se divulgavam por rádios clandestinas ou estúdios de televisão estatal ou comercial temporariamente ocupados.

O movimento do Cairo foi disparado por mensagens de SMS e tweets que circularam por grupos das redes Twitter e Facebook. Todos produzidos no contexto da efêmera literatura “virtual”, que é rapidamente apagada ou esquecida para sempre no mundo das relações online.

Acabou-se o mundo árabe que o ocidente conheceu, no qual as massas eram hipnotizadas e arrastadas à adesão cega a regimes autoritários. Está acabado e não ressuscitará. Por mais de 40 anos, três gerações nasceram e envelheceram convencidas de que não conseguiriam alterar a realidade miserável que conheciam, porque eram governados por governos impostos e preservados pelos EUA.

Esse “fator EUA” é o denominador comum que liga entre eles os ditadores Mubarak, Hariri, Ben Ali, Makiki e Saleh. Todos trabalharam servilmente para consecutivos governos nos EUA, combatendo o comunismo durante a Guerra Fria, o Khomeinismo no Irã depois de 1979 e o fundamentalismo islâmico depois de 11/9.

Todos adotaram posições impopulares contra movimentos muito populares a favor da resistência na Palestina e no Líbano, e essas posições foram levadas para todos os lares árabes, por canais de televisão árabes como a rede al-Jazeera. Resultado daquelas atitudes que todos esses ditadores tomaram em todo o mundo árabe, sempre contra a resistência e a favor de Israel e dos EUA na Palestina e no Líbano, todos esses ditadores enfrentam destinos semelhantes em um único fatídico mês de janeiro de 2011.

Única exceção talvez seja a Síria. Semana passada, ativistas convocaram, pelo Facebook, o que chamaram de um “Dia de Fúria” em Damasco, semelhante aos que se convocaram na Tunísia, Jordânia e Egito. Jornalistas ocidentais voaram rumo à Síria, para presenciar o drama do povo sírio que estaria “derrubando o governo”.

Perderam a viagem. Não houve sequer uma manifestação de rua em toda a Síria. No ocidente, houve quem esperasse que as ruas fossem ocupadas por manifestantes e que houvesse confronto com o governo sírio. Não viram sequer um confronto, pequeno que fosse – e por várias boas razões.

Uma dessas razões é que, diferente nisso de Mubarak ou Ben Ali, o presidente Bashar al-Assad, 44 anos, da Síria, é governante muito popular, sobretudo entre os mais jovens.

Os jovens sírios, diferentes dos jovens tunisianos ou egípcios, confiam em seu presidente e o veem como seu próximo, como um deles, como alguém que trabalhou muito, por dez anos, para melhorar a renda do país, para criar novos empregos, para criar uma sociedade mais moderna, enfrentando e superando as mil e uma armadilhas que os EUA lançaram em seu caminho.

Em resumo, Assad é o homem que promoveu universidades privadas e bancos privados, mas que, simultaneamente, elevou os salários e lançou as sementes de uma hoje emergente classe média síria, que floresce nos esportes, na Internet, na mídia privada diversificada, em sociedade na qual as ONGs têm espaço e voz realmente independentes do Estado.

Recentemente, por exemplo, o governo de Assad criou um fundo para financiar a assistência a 450 mil famílias que viviam em situação de miséria, e aprovou aumentos de 100% no salário mínimo ao longo da última década. Além disso, enquanto Mubarak vive num bunker no Cairo, Assad é presidente acessível, que é seguidamente é visto entre os sírios comuns, jantando com a mulher e os filhos, dirigindo seu carro pela cidade, que freqüenta teatros, cinemas, exposições e shows.

O presidente al-Assad anda próximo ao povo, pelas ruas, quase diariamente, ouve a rua, conhece as preocupações e trabalha para atender as demandas da rua. A posição de apoio ao Hamás em Gaza e ao Hezbollah no Líbano o fazem muito admirado e popular na rua síria, prestígio que só aumenta por al-Assad não se ter rendido à violenta pressão dos EUA durante os difíceis anos do governo de George W Bush.

As posições do presidente Assad sobre o arabismo e a resistência explicam, por exemplo, que o jornalista egípcio al-Tahrir Rahaf Talaattenha dito em Midan, recentemente, que esperava que “algum dia o Egito tenha um presidente como Bashar al-Assad.”

O fato de ser jovem o torna ainda mais popular em país no qual mais de 60% da população tem menos de 25 anos.

Por fim, também diferente do que se vê no Egito e na Tunísia, a oposição síria não encontrou nenhum nome que se aproxime de Assad em termos de inteligência política, carisma, visão e popularidade. Mubarak e Ben Ali e os demais são velhos demais, senis. A oposição síria é ou marxista ou Ba’athista, discursos que já expiraram entre os jovens sírios; ou são islamistas que, na Síria, são desorganizados ou impopulares.

Por fim, a rua síria vê Assad como estadista e líder político inteligente – o homem que enfrentou Bush dos EUA e Jacques Chirac da França, derrotou-os e sobreviveu para contar a história.

*Sami Moubayed é editor-chefe da revista Forward, Damasco


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Comentários

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Confuso da Silva

Artigo interessante na Al Jazeera sobre os motivos pelos quais uma rebelião popular é improvável na Síria: http://english.aljazeera.net/indepth/features/201

Além do que foi exposto no artigo de Sami Moubayed, o artigo da Al Jazeera menciona também o medo que os sírios têm do exército, a sangrenta repressão a qualquer um que se levante contra o governo, a proibição de demonstrações sob a lei de emergência vigente e as constantes prisões de ativistas políticos.

O artigo da Al Jazeera menciona que em 1982 houve uma revolta liderada pela Irmandade Muçulmana, a que o governo respondeu com o bombardeio da cidade de Hama, chegando ao que se acredita somar cerca de 20.000 mortes.

Ou seja, além do que menciona Moubayed, aparentemente existem outros fatores "estabilizantes" na Síria…

Jair de Souza

Qualquer pessoa decente do mundo pode reclamar do governo da Síria, ou protestar porque um cidadão sírio publique um artigo e que Viomundo o divulgue, menos um defensor do sionismo. O sionismo é uma ideologia nazi-fascista e todos os seus defensores, por mais moderados que queiram se mostrar, estão a favor da segregação racial, da discriminação de todo um povo e do roubo de suas terras. Por isso, devemos ter claro que os sionistas de plantão estarão sempre por aqui e por outros blogs progressistas para tentar impor sua visão nefasta e anti-humana. Eles não se contentam com toda, repito, TODA, a grande mídia do mundo capitalista, eles precisam impedir que qualquer outra visão diferente chegue aos povos do mundo. Recomendo a todos que vejam o documentário A guerra que você não vê, de John Pilger. Está no youtube.

    Beto_W

    Caro Jair de Souza

    Devo discordar. Sou sionista, e sou contra a ocupação da Cisjordânia e a construção dos assentamentos, e contra segregação racial. O sionismo em sua essência é uma ideologia que defende um lar nacional para o povo judeu. Existem várias correntes, cada uma com visão muito diferente, e isso é tudo que elas todas têm em comum. Há correntes radicais, insanas até. Uma delas prega que Israel deveria se expandir e tomar a Jordânia, que é segundo eles o território dos tempos bíblicos e, portanto, "direito divino". Mas há o sionismo socialista, o sionismo pacifista, e várias correntes moderadas.

    Entendo o motivo da confusão, já que muita gente usa sionismo como sinônimo do governo israelense, mas se puder não colocar todos os sionistas no mesmo balaio eu agradeço. Há sionistas que genuinamente desejam a paz. Infelizmente, não temos muitas vozes influentes…

    O Marcelo Silber tem tanto direito quanto qualquer um aqui de expressar suas opiniões. Acho que todos aqui percebem que ele puxa sardinha para o seu lado, mas é sempre preciso ouvir os dois lados em um conflito. E este site não seria tão interessante se só fossem permitidos comentários de um lado do espectro político.

    Agora, se puder me considerar uma pessoa decente do mundo, mesmo eu sendo sionista, gostaria sim de reclamar do governo da Síria. E não se preocupe, eu costumo reclamar bastante do governo de Israel também.

    O governo da Síria tem várias características de uma ditadura, onde a dissidência é reprimida violentamente, e onde o poder é mantido em família. Só porque o presidente é popular e tem uma postura anti-EUA e anti-Israel não quer dizer que ele seja "do bem". O artigo da AlJazeera que o Sr. Confuso da Silva compartilhou mostra bem isso. E infelizmente mostra que a probabilidade de uma revolta popular derrubar o governo na Síria é tanta quanto a dos israelenses se levantarem e derrubarem seu governo.

    Pronto, agora que já tentei impôr minha visão nefasta e anti-humana, pode seguir com sua programação normal.

Nilva

Infelizmente não existe democracia em nenhum país do Oriente Médio, incluindo Israel. A não ser que se copnsidere democrata um país que proíbe seus e outros jornalistas de publicarem as atrocidades que cometem contra outros povos, a exemplo do genocído contra os Palestinos na Faixa de Gaza em 2008/2009, a legislação que tenta expatriar filhos de estrangeiros que lá nasceram etc. A diferença entre as ditaduras se dá na relação com EUA , como verdadeiros enclaves americanos, se travestem de modernidade, Jordânia, mas submetem sua população a condições de miserabilidade. Ou são teocracias (Irã), califados e quetais. A Síria não foge a este esquema ditatorial. A diferença está na defesa do arabismo em contraposição aos EUA e Israel.

Galerius

É necessário saber ler matérias como essas que neste caso vem da Síria. O jornalista não é necessariamente fã do regime sírio que é ditatorial mas é preciso sobreviver e para isso é necessário ter criatividade. A segunda parte do artigo foi o jeito dele de evadir a censura. Podem estar certos disso.

SILOÉ

O problema é: Os EUA não tem mais cassif para sustentar tantas colônias, resolveu cortar os gastos se desfazendo das menos rentáveis e ou estratégicas, e barateando os custos das demais. Enquanto não sai o pré-sal, ainda é conveniente o canal de Suez mesmo porque Israel fiel escudeiro ou o contrário não sei direito,é ali bem próximo como o Irã agora desafeto, só na boca de espera. Daí o apoio solidário só agora ao povo Egípcio por um preço mais barato, como se não fossem eles os responsáveis por tantas mazelas.

Marcelo Silber

continuando…
Hoje, qualquer um com a opinião contrária a da maioria é insultado e chamado de troll…
Troll são pessoas que não se identificam e se escondem atrás de pseudonimos idiotas.
Meu nome é Marcelo Silber, sou médico, brasileiro, trabalho com muita honra nos Hospitais Sirio-Libanes, Albert Einstein e das Clinicas da USP e adoro discutir qualquer assunto, a não ser que o elemento seja anti-semita ou anti-corinthiano
Muito obrigado e desculpe se me alonguei.
Shalom

    josé Ricardo

    O racismo sionista contra os povos Árabes ,que são semitas também,esta tão arraigado que será impossível de desaparecer.
    Os sionistas europeus,OS KHAZARES, roubaram as terras e a identidade cultural dos povos semitas Árabes.
    Parece que os judeus têm mais ódio dos Árabes do que dos Europeus facistas e dos Norte Americanos de extrema direita.
    Não é por acaso que pessoas como Olavo de Carvalho,Jair Bolsonaro,o pessoal da TFP,TEA PARTY,CRISTÃOS FUNDAMENTALISTAS defendem tanto o estado de Israel.

Marcelo Silber

Luiz Carlos Azenha

Li o artigo acima, algumas vezes, e não acreditei no que estava lendo (ou melhor, não acreditei que vc tenha publicado). Um artigo escrito em um pais, com um regime político lamentável, escrito por um jornalista a soldo de um ditador, filho de outro ditador, no total Bob pai (Hafez Assad) e Bob filho (Bashar Assad) governam a Síria ha 40 anos. Censura total a imprensa, Internet vigiada,repressão total, miséria absoluta política, econômica e cultural. Alguem se esqueceu das " leis de Hamma???
Qual as credenciais do " ilustre" presidente?? Se opor aos USA e apoiar o Hamas…
Gostaria de saber se na opinião do " Vi o Mundo " ditador que é favor de Israel (Mubarak) deve ser derrubado e ditador que é contra (Assad) deve ser perpetuado no poder, inclusive com dinastia hereditária.
Bons tempos em que " Vi o Mundo" era plural, democrático (adorava minhas discussões com o amigo Jair de Souza) que a despeito de suas posições anti-israelenses sempre me respeitou…

    edu marcondes

    Boa Marcelo
    Também acho que tanto o ditador sustentado pelos EUA assim como o sustentado por Israel deve ser condenado, pressionado, pois ditaduras insultam e ferem os direitos do cidadão e da humanidade. Só não acho que se deva desqualificar o jornalista. Afinal, pelo menos eu não tenho elementos para acusá-lo de estar a soldo do governo. Se o fizesse estaria incorrendo em preconceito.

    Vera Palmer

    A única coisa que o artigo acima afirma é que o Assad-da-Síria é popular e não será derrubado por levante popular. Não sei por que essa afirmativa dispararia todo esse conversê sionista do Dr. Silber.

    Não sei sobre Viomundo e só respondo por mim: governo pró-Israel é governo sionista fascistizante. Não sei se 'deve ser derrubado'. Só sei que, podendo, EU farei o que puder para derrubar todos os governos sionistas fascistizantes do mundo.

    O fato de haver governos sionistas fascistizantes ditos 'democráticos' é, no mínimo, tão absurdo quanto haver ditaduras populares. Não entendeo por que o Dr. Silber se mostra tão indignado com haver uma ditadura popular, mas parece considerar normal por-se aí a defender Estados sionistas fascistizantes como Israel sempre foi e ainda é, hoje, sob o governo Nitanyahu.

    augusto

    é meio que contraditorio aceitar que na siria a internet é vigiada e que na mesma síria o Facebook tentou outro levante tal qual na tunisia e egito. So que fracassou.
    A proposito, o dr Silber ja pensou em devolver democraticamente as colinas de Golan?

    Dr Marcelo Silber

    Augusto
    Tudo Bom??
    O dia em que Israel e Síria assinarem um acordo de paz (o que quase quase já aconteceu e certamente acontecerá) certamente elas serão devolvidas, assim como foi o riquíssimo deserto do Sinai ao Egito), mesmo com a oposição dos direitistas-xiitas-fundamentalistas religiosos que tambem existem em Israel.
    Forte abraço velho
    Dr Marcelo Silber

    Alceu Gonçalves

    Ah, dr. Silber, então quando a Siria assinar um "acordo" igual ao do Egito… Isto é, ser como o Egito, um cão de guarda de uma fronteira do gueto que os sionistas criaram para despejar os Palestinos? Muita cara de pau da sua parte, doutor.

    AlceuCG.

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