Obama, inimigo dos Estados Unidos, governa tomado por espírito de bêbado e polígamo

Tempo de leitura: 13 min

Para quem imagina que a mídia brasileira “pirou”, pense outra vez. Depois dos anos 80, quando houve uma espécie de coalizão entre os grandes grupos midiáticos e a sociedade civil brasileira — culta, limpinha e moradora no eixo Rio-São Paulo –, as empresas de mídia cresceram durante os dois mandatos de FHC, incorporaram novos negócios e transformaram o jornalismo, acima de tudo, em um veículo para defender seus próprios interesses políticos e econômicos, fazendo isso quase sempre sob o manto da defesa do “interesse público”.

A Folha de S. Paulo, neste momento, por exemplo, busca reconquistar legitimidade defendendo a liberdade de expressão que não foi ameaçada, em nosso nome!

Não é um fenômeno exclusivamente brasileiro. Vejam esse ataque a Barack Obama, na revista Forbes, que está causando grande polêmica nos Estados Unidos. É uma “formulação” intelectual calcada no preconceito, na ignorância e na xenofobia — três coisas nas quais a direita é especialista em qualquer parte do mundo. Uma coleção de anedotas que termina com uma espécie de ritual satânico:

Como Obama pensa

por Dinesh D’Souza, na revista Forbes

Barack Obama é o presidente mais anti-iniciativa privada em uma geração, talvez na história dos Estados Unidos. Graças a ele a era do grande governo está de volta. Obama acumula dívidas para o contribuinte não em bilhões, mas em trilhões. Ele expandiu o controle do governo federal sobre os financiamentos da casa própria, os bancos de investimentos, serviços de saúde, setor automobilístico e energia. O Weekly Standard (Nota do Viomundo: Bíblia dos neocons estadunidenses) resume o estilo Obama como onipotência em casa, impotência fora.

As ações do presidente são tão bizarras que elas confundem tantos os críticos quanto os apoiadores. Considerem esta manchete na edição de 18 de agosto de 2009 do Wall Street Journal:””Obama apoia a exploração de petróleo no mar”. Você leu corretamente? Sim. O governo apoia a exploração no mar — mas no mar da costa do Brasil. Com o apoio de Obama, o Banco de Importações-Exportações dos Estados Unidos ofereceu empréstimos e garantias de 2 bilhões de dólares para a empresa estatal brasileira Petrobras financiar a exploração na bacia de Santos, perto do Rio de Janeiro — assim o petróleo não virá para os Estados Unidos. Ele está financiando a exploração brasileira para que o petróleo continue no Brasil.

Mais comportamento estranho: o discurso de Obama no dia 15 de junho de 2010 em resposta ao vazamento de petróleo no Golfo não focou as estratégias de limpeza mas o fato de que os estadunidenses “consomem mais de 20% do petróleo do mundo mas tem menos de 2% das reservas”. Obama continuou falando sobre “o vício de um século dos Estados Unidos em combustíveis fósseis”. Mas o que tem isso a ver com o vazamento de petróleo? Teria sido a calamidade um problema menor se os americanos consumissem meros 10% dos recursos do mundo?

As estranhezas vão em frente. O governo Obama declarou que mesmo os bancos que quiserem pagar tudo o que emprestaram do governo [durante a crise financeira] precisam pedir permissão para fazê-lo. Apenas depois que a equipe de Obama no Tesouro submeter o banco a um “teste de stress” ele pode devolver o dinheiro emprestado dos contribuintes. Mesmo assim, declarou o secretário do Tesouro Tim Geithner, o governo pode forçar os bancos a ficar [mais tempo] com o dinheiro.

O presidente continua a defender um pacote de estímulo ainda que centenas de bilhões de dólares em fundos utilizados tenham tido pouco efeito. A taxa de desemprego quando Obama assumiu o poder em janeiro de 2009 estava em 7,7%; agora, está em 9,5%. Ainda assim ele quer gastar mais e quer colocar a conta nas costas dos americanos que ganham mais de 250 mil dólares por ano. Os ricos, Obama insiste, não estão pagando a “fatia justa”. Isso parece estranho já que 1% dos americanos mais ricos pagam 40% de todos os impostos de renda federais; os próximos 9% pagam outros 30%. Os 10% de cima pagam 70% dos impostos; os 40% de baixo não pagam quase nada. Isso de fato nos parece injusto — para os ricos.

A política externa de Obama não é menos estranha. Ele apoia a construção de uma mesquita de 100 milhões de dólares que deve ser construída perto do lugar no qual terroristas derrubaram o World Trade Center em nome do islã. A razão de Obama, de que “nosso compromisso com a liberdade religiosa é inquebrantável” parece irrelevante para a proposta de construir a Cordoba House perto do Marco Zero.

Recentemente o Times de Londres informou que o governo Obama apoiou a liberdade condicional de Abdel Baset al-Megrahi, o terrorista de Lockerbie condenado pela morte de 270 pessoas, a maioria de americanos. Isso chamou a atenção porque quando a Escócia soltou Megrahi da prisão e o mandou de volta para a Líbia em agosto de 2009 o governo de Obama protestou pública e apropriadamente. O Times, no entanto, obteve um documento que o governo Obama mandou para a Escócia uma semana antes do evento, no qual disse que soltar Megrahi “por motivos de compaixão” era aceitável desde que ele fosse mantido na Escócia e que isso era “preferível” a mandá-lo de volta para a Líbia. As autoridades escocesas interpretaram como se as objeções dos Estados Unidos à soltura de Megrahi não fossem para valer. Elas soltaram Megrahi para seu país de origem, onde ele vive hoje como um homem livre.

Mais uma anomalia: alguns meses atrás o chefe da NASA Charles Bolden anunciou que de agora em diante a missão primária da agência espacial americana seria melhorar as relações com o mundo muçulmano. Como é que é? Bolden disse que recebeu ordem direta do presidente. “Ele queria que eu encontrasse uma forma de aproximação com o mundo muçulmano, para que nos engajássemos com as nações majoritariamente islâmicas e eles se sentissem bem quanto às contribuições históricas do islã à Ciência, à matemática e à engenharia”. Bolden acrescentou que a Estação Espacial Internacional era o modelo para o futuro da NASA, já que não era apenas uma operação dos Estados Unidos mas inclui russos e chineses. A nova direção dada por Obama causou consternação na agencia, de ex-astronautas como Neil Armstrong e John Glenn e mesmo entre apoiadores do presidente. A maioria das pessoas pensa que o papel da NASA é fazer pousos na lua e em Marte e explorar outros destinos longínquos. Com certeza todos nós somos pela autoestima dos muçulmanos, mas o que o Obama quer nesse caso?

Há muitas teorias para explicar as ações e os objetivos do presidente. Os críticos na comunidade de negócios — inclusive alguns eleitores de Obama que agora se arrependem de seus votos — tendem a focar em dois temas principais. O primeiro é que Obama nada sabe sobre o mundo dos negócios. O segundo é que Obama é socialista — não um marxista, mas um socialista do estilo europeu, com uma queda por redistribuição de renda governamental.

Essas teorias não estão erradas, mas inadequadas. Mesmo que pudessem dar conta da política doméstica de Obama, não explicam sua política externa. O problema real com Obama é pior — muito pior. Mas ficamos cegos sobre sobre sua agenda real porque, em todo o espectro político, procuramos enquadrá-lo em alguma versão da história dos Estados Unidos. No processo, ignoramos a própria história de Obama. Aqui está um homem que passou seus anos formativos — os primeiros 17 anos de vida — fora do território continental dos Estados Unidos, no Havaí, na Indonésia e Paquistão, como jornadas múltiplas subsequentes à África.

Uma forma simples de discernir o que motiva Obama é fazer uma pergunta simples: Qual é o sonho dele? É o sonho americano? É o sonho de Martin Luther King? Ou é outra coisa?

Não é certamente o sonho americano como concebido pelos fundadores [dos Estados Unidos]. Eles acreditavam em uma nação como “uma nova ordem para séculos”. Meio século depois Alexis de Tocqueville escreveu que os Estados Unidos criavam “uma espécie distinta da Humanidade”. Isso é conhecido como o excepcionalismo dos Estados Unidos. Mas quando perguntado sobre isso em uma entrevista coletiva em 2009, se ele acreditava neste ideal, Obama disse não. Os Estados Unidos, ele sugeriu, não são mais únicos ou excepcionais que o Reino Unido, a Grécia ou qualquer outro país.

Talvez, então, Obama tenha o mesmo sonho de Martin Luther King, de uma sociedade cega para a cor da pele. O presidente tirou proveito deste sonho; ele fez campanha como um candidato não-racial e muitos americanos votaram nele porque ele representa esse ideal. Mesmo assim, o sonho de King não é o de Obama: o presidente nunca defende a ideia de neutralidade racial. Essa falta de ação não é meramente tática; a questão racial simplesmente não é o que impulsiona Obama.

Qual é, então, o sonho de Obama? Não precisamos especular porque o presidente nos diz em sua autobiografia, Dreams From my Father. De acordo com Obama, o sonho dele é o sonho do pai dele. Notem que o título não diz “Sonhos de meu pai”, mas sonhos “Sonhos vindos de meu pai”. Obama não escreve sobre os sonhos do pais dele; ele escreve sobre os sonhos que recebeu do pai.

Então, quem era Barack Obama Sr.? Era um homem da tribo Luo que cresceu no Quênia e estudou em Harvard. Era um polígamo que, no curso de sua vida, teve quatro mulheres e oito filhos. Um de seus filhos, Mark Obama, acusou o pai de bater na mulher. Ele também era um alcoólatra que se envolveu em vários acidentes, matando um homem e fazendo com que suas próprias pernas fossem amputadas devido a ferimentos em outro acidente. Em 1982 ele se embebedou em um bar de Nairobi, bateu numa árvore e se matou.

Uma escolha estranha, certamente, para um herói. Mas para o filho, o velho Obama representava uma causa grande e nobre, a causa do anticolonialismo. Obama pai cresceu durante a luta da África para se tornar livre da colonização europeia e ele foi um dos integrantes da primeira geração de africanos escolhidos para estudar nos Estados Unidos e depois dar direção ao futuro do país [Quênia].

Sei muito sobre o anticolonialismo porque nasci em Mumbai, na Índia. Sou parte da primeira geração nascida depois da independência de meu país do Reino Unido. O anticolonialismo era a palavra de ordem da política no Terceiro Mundo pela maior parte da segunda metade do século 20. Para a maioria dos norte-americanos, no entanto, o anticolonialismo é uma ideia pouco familiar, assim deixem-me explicar.

Anticolonialismo é a doutrina pela qual os países ricos do Ocidente enriqueceram ao invadir, ocupar e pilhar os países pobres da Ásia, África e América do Sul. Como um dos que influenciaram intelectualmente Obama, Frantz Fanon, escreveu em The Wretched of the Earth, “o bem estar e o progresso da Europa foram construídos com o suor e os corpos de negros, árabes, hindus e gente das raças amarelas”.

Os anticolonialistas dizem que mesmo os países que garantem independência política podem se tornar economicamente dependentes de seus exploradores. Essa dependência é chamada neocolonialismo, um termo definido pelo estadista africano Kame Nkrumah (1909-72) em seu livro Neocolonialismo: O último estágio do imperialismo. Nkrumah, o primeiro presidente de Gana, escreveu que os países pobres são nominalmente livres, mas que continuam a ser manipulados de longe por poderes corporativos e elites plutocráticas. Essas forças do neocolonialismo oprimem não apenas o povo do Terceiro Mundo mas também cidadãos em seus próprios países. Obviamente a solução é resistir e derrubar os opresssores. Esta era a ideologia anticolonial de Barack Obama Sr. e de muitos de sua geração, incluindo muitos de meus parentes na Índia.

Obama pai era um economista e, em 1965, publicou um artigo importante no East Africa Journal chamado “Problemas diante de nosso socialismo”. Obama pai não era um socialista doutrinário; em vez disso, ele via a apropriação dos meios de produção pelo estado como uma forma necessária para atingir o objetivo anticolonial — tirar recursos dos estrangeiros e restaurá-los para o povo da África. Para Obama pai era uma questão de aut0nomia nacional. “É o africano que tem posse do país? Se sim, por que ele não deveria controlar os meios econômicos de crescimento deste país?”.

Como ele escreveu, “precisamos eliminar as estruturas de poder que foram construídas através da excessiva acumulação de riqueza, de forma que poucos indivíduos controlem a grande magnitude de recursos, como é o caso agora”. Obama pai propôs que o estado confiscasse terras privadas e aumentasse impostos para os mais ricos. Na verdade, ele insistiu que “teoricamente não há nada que possa evitar que o governo cobre 100% de impostos, desde que as pessoas recebam benefícios do governo equivalentes à renda taxada”.

Surpreendentemente, o presidente Obama, que conhece a história do país muito bem, nunca mencionou esse artigo dele. Ainda mais surpreendente é que não há virtualmente notícia de um documento que parece diretamente relevante ao que Obama junior está fazendo na Casa Branca.

Enquanto Obama pai pedia que a África se tornasse livre da influência neocolonial da Europa e especificamente do Reino Unido, ele sabia quando veio para os Estados Unidos em 1959 que o equilíbrio de poder estava mudando. Mesmo então, ele reconheceu o que se tornou um novo parâmetro da ideologia anticolonial: o líder neocolonial de hoje não é a Europa, mas os Estados Unidos. Como o teórico palestino Edward Said — ele foi um dos professores de Obama na Universidade de Columbia — escreveu sobre cultura e imperialismo, “os Estados Unidos substituiram os grandes impérios e são a força dominante”.

Da perspectiva anticolonial, o imperialismo americano está no ataque. Por um tempo, o poder dos Estados Unidos estava em cheque diante da União Soviética, mas desde o fim da guerra fria os Estados Unidos são o único superpoder. Além disso, o 11 de setembro forneceu a ocasião para que os Estados Unidos invadissem e ocupassem dois países, o Iraque e o Afeganistão, além de buscar o mesmo domínio político que os impérios francês e britânico tiveram um dia. Na visão anticolonial, os Estados Unidos são o elefante que subjuga e pisa sobre os povos do mundo.

Pode parecer incrível sugerir que a ideologia anticolonial de Barack Obama pai é a mesma do filho, o presidente dos Estados Unidos. É o que estou dizendo. Desde os primeiros anos de vida e nos anos formativos, Obama aprendeu a ver os Estados Unidos como uma força da dominação e destruição global. Ele passou a ver os militares americanos como instrumento de ocupação neocolonial. Ele adotou as posições do pai de que o capitalismo e os mercados livres são palavras-código para a pilhagem econômica. Obama cresceu para entender os ricos como uma classe opressiva, uma espécie de poder neocolonial dentro dos Estados Unidos. Em sua visão de mundo, o lucro é uma medida de quanto eficaz você foi furtando o resto da sociedade e o poder dos Estados Unidos no mundo é a medida de quanto o país consome dos recursos do globo e como ameaça domina o resto do planeta.

Para Obama, as soluções são simples. Ele precisa trabalhar para acabar com o neocolonialismo nos Estados Unidos e no Ocidente. E aqui é onde nosso entendimento do anticolonialismo de Obama realmente decola, porque fornece uma chave vital para explicar não só suas principais ações políticas mas também os pequenos detalhes, de forma que nenhuma outra teoria consegue.

Por que apoiar a exploração de petróleo na costa do Brasil e não nos Estados Unidos? Obama acredita que o Ocidente usa uma fatia desproporcional dos recursos de energia do mundo, então ele quer que os Estados Unidos neocoloniais tenham menos e os países que foram colonizados tenham mais. Mais amplamente, sua proposta de impostos sobre o carbono tem pouco a ver com o fato do planeta se tornar mais frio ou quente; é mais uma forma de penalizar e, assim reduzir, o consumo de carbono dos Estados Unidos. Tanto quando era senador como agora, em seu discurso como presidente nas Nações Unidas, Obama propôs que o Ocidente subsidie maciçamente a produção de energia em países em desenvolvimento.

Rejeitando a fórmula socialista, Obama não demonstrou a intenção de nacionalizar os bancos de investimento ou o setor de saúde. Em vez disso, ele procura descolonizar essas instituições e isso significa colocá-las sob coleira governamental. É por isso que Obama retém o direito de se negar a receber os pagamentos dos bancos — para manter controle sobre eles. Para Obama, as companhias de seguro de saúde são golpistas opressivas, mas assim que elas se submeteram ao controle federal ele ficou feliz em fazer negócios com elas. Ele até prometeu expandir os negócios como resultado de uma lei que força todo americano a comprar apólices de seguro.

Se Obama é parte da mesma cruzada anticolonial de seu pai, isso explicaria porque ele quer que pessoas que já pagam perto de 50% de sua renda em impostos paguem ainda mais. O anticolonialista acredita que desde que os ricos prosperaram às custas dos outros, a riqueza deles na verdade não pertence a eles; desta forma o que quer que for extraído deles é automaticamente justo. Relembrem o que Obama pai disse em seu artigo de 1965: não há impostos muito altos, e mesmo uma taxa de 100% é justificada sob certas circunstâncias.

Obama apoia a mesquita no Marco Zero porque para ele o 11 de Setembro é um evento que libertou o monstro americano e nos levou ao Iraque e ao Afeganistão. Ele vê alguns dos muçulmanos que estão lutando contra os Estados Unidos como resistentes ao imperialismo americano. Certamente foi assim que o terrorista de Lockerbie Abel Baset al-Megrahi se via em seu julgamento. A percepção de Obama de Megrahi como um integrante da resistência anticolonial explicaria porque ele deu apoio tácito para que o assassino de centenas de americanos fosse libertado da prisão.

Finalmente, a NASA. Nenhuma explicação que não o anticolonialismo faz sentido para o curioso “mandato” que Obama deu para converter a agência espacial numa agência para relacionamento com os muçulmanos e o mundo. Podemos ver como nossa teoria está certa relembrando o pouso da Apollo 11 em 1969. “Um pequeno passo para o homem”, Neil Armstrong disse. “Um salto gigantesco para a Humanidade”.

Mas não foi o que o resto do mundo viu. Eu tinha 8 anos de idade então e vivia em minha Índia nativa. Eu relembro meu avô dizendo sobre a grande disputa entre os Estados Unidos e a Russia para colocar um homem na lua. Claramente, os Estados Unidos tinham vencido, e se tratou de um salto gigantesco não para a Humanidade, mas para os Estados Unidos. Se Obama tem essa mesma visão, não é de estranhar que ele queira detonar o programa espacial, tirando dele o papel de símbolo da grandeza dos Estados Unidos para transformá-lo em programa mais modesto de relações públicas.

Claramente a ideologia anticolonial de Barack Obama pai ajuda a explicar as ações e as políticas de seu filho no salão oval. E podemos ter dupla certeza da influência de seu pai porque aqueles que conhecem Obama bem testemunham sobre isso. Sua avó Sarah Obama (não é avó real mas uma das outras esposas do pai) disse à Nesweek, “eu olho para ele e vejo as mesmas coisas — ele tem tudo do pai. O filho está fazendo tudo o que o pai queria. Os sonhos do pais ainda estão vivos no filho”.

Em seus próprios escritos Obama enfatiza a centralidade de seu pai não apenas em suas crenças e valores mas em sua própria identidade. Ele chama o seu livro “o registro de uma jornada pessoal, interior — a busca de um filho pelo pai e através daquela busca um sentido para sua vida como um negro americano”. E, de novo, “foi na imagem do meu pai, um homem negro, filho da África, que eu carreguei todos os atributos que buscava para mim”. Embora o pai tenha ficado ausente virtualmente por toda a sua vida, Obama escreve, “a voz de meu pai ainda assim permaneceu límpida, inspiradora, dando ou segurando a aprovação.  Você não trabalha suficientemente duro, Barry. Você precisa ajudar na luta de seu povo. Acorde, homem negro!”.

O climax da narrativa de Obama é quando ele vai para o Quênia e chora no túmulo do pai. É arrebatador: “Quando minhas lágrimas finalmente estavam gastas”, ele escreveu, “eu senti a calma sobre mim. Senti que o círculo tinha se fechado. Eu me dei conta que, quem eu era, as coisas que me preocupavam não eram mais uma questão de intelecto ou de obrigação, não mais uma construção de palavras. Vi minha vida nos Estados Unidos — a vida negra, a vida branca, o sentimento de abandono que senti quando criança, a frustração e a esperança que eu tinha testemunhado em Chicago — tudo isso estava conectado a este pequeno pedaço de terra, a um oceano de distância, conectado por mais que acidente de um nome ou cor de minha pele. A dor que senti era a dor de meu pai”.

Numa conclusão arrepiante, Obama escreve que “eu sentei no túmulo de meu pai e falei com ele através do solo vermelho africano”. Em certo sentido, através da terra em si, ele faz comunhão com o pai e recebe o espírito do pai. Obama adota a luta do pai, não pela recuperação do corpo, mas abraçando sua causa. Ele decide que, onde Obama pai fracassou, será bem sucedido. O ódio de Obama pai pelo sistema colonial se torna o ódio de Obama Jr.; as tentativas fracassadas do pai de endireitar o mundo definem o objetivo do filho. Através de um rito sacramental na tumba da família, a luta do pai se torna a marca de nascença do filho.

O colonialismo hoje é uma questão morta. Ninguém se preocupa com ele a não ser o homem na Casa Branca. Ele é o último anticolonialista. Economias de mercados emergentes como a China, Índia, Chile e Indonésia resolveram o problema do atraso; eles estão explorando a vantagem competitiva no trabalho e crescem muito mais rapidamente que os Estados Unidos. Se os Estados Unidos pretendem ficar no topo, precisamos competir num ambiente cada vez mais duro.

Mas em vez de nos preparar para o desafio, nosso presidente está preso na máquina de tempo do pai. Incrivelmente, os Estados Unidos estão sendo governados de acordo com os sonhos de um homem da tribo Luo dos anos 50. Este socialista africano, bêbado e promíscuo, que odiava o mundo por negar a realização de seus sonhos anticoloniais, agora define a agenda da Nação através da reencarnação de seus sonhos em seu filho. O filho faz acontecer, mas ele admite que está apenas vivendo os sonhos do pais. O pai invisível fornece inspiração e o filho diligentemente faz o trbalho. Os Estados Unidos hoje são governados por um fantasma.

Dinesh D’Souza, the president of the King’s College in New York City, is the author of the forthcoming book The Roots of Obama’s Rage (Regnery Publishing).


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Comentários

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Fábio Venâncio

Não acredito que a politica dos E.U.A. seja muito diferente com fulano ou sicrano ,republicano ou democrata na presidência.Mas que para o Brasil a eleição de Obama foi dos males o menor ,isso não tenha dúvida.
Tão não teria dúvida nenhuma que pelo fato dele ser negro ,era só uma questão de tempo para que ele começasse a ser atacado publicamente ,independente doque oque ele esteja fazendo seja bom ou ruim para o povo americano.
Acredito eu que mais do que aqui no Brasil a midia nos E.U. ,consiga fazer até a proxima eleição com que o Obana não seja releeito ,a não ser que ele consiga o milagre economico.
Aqui a midia não tem mais tanto poder como imagina ainda ter.

Baixada Carioca

Pelo menos agora a gente fica sabendo em qual paradigma a nossa velha e golpista mídia se espelha. Como eles gostam dos EUA não?

Roberto Locatelli

Azenha, mais uma prova de que não podemos tomar nossas decisões baseados no Databranda ou na mídia golpista.

Aqui temos um vídeo das declarações de José Dirceu no Sindicato dos Jornalistas:
http://www.youtube.com/watch?v=v9gu81t16sQ&fe

O vídeo mostra que a velha mídia MENTIU sobre suas declarações. Falsificou tudo. Os jornalecões e grandes portais (inclusive o Portal R7) disseram que ele se declarou contra a liberdade de imprensa. Veja o vídeo e comprove que, ao contrário, ele disse que, para quem viveu a ditadura, nunca há excesso de liberdade.

Não tenho afinidade ideológica com o Sr. Dirceu, mas neste episódio sou obrigado a defendê-lo.

Juscelino

Parece ser a fonte de onde o Olavo Carvalho retira seus "ensinamentos".

Mateus

Hehehe! Esse ai e o PIG International. Tem jeito mesmo não. PIG e igual em todos os lugares.

    André

    aff…é bem pior que a nossa!!! Essa explicação espírita é a melhor….O espírito do pai do barack entrou no obama e agora o estados unidos está sendo governado pelo líder da tribo Luo!!!! auhauhauahuahauh…Aqui no Brasil o espírito da múmia entrou no Serra!!!

francisco.latorre

notável mistura de fatos e fantasia.

na índia também tem viralata.

..

Lucas Cardoso

"Além disso, o 11 de setembro forneceu a ocasião para que os Estados Unidos invadissem e ocupassem dois países, o Irã e o Afeganistão,"

Azenha, tem um erro ou na tradução ou no texto original, o Irã não foi invadido (ainda).

    Luiz Carlos Azenha

    Corrigido! Obrigado pela dica. abs

Fernando

O Eximbank, óbvio, se 'apoia' a produção de petróleo no Brasil é pq defende interesses ou um naco para as empresas americanas, qualquer dois neuronios entende isso mas vá convencer um americano médio ou um jornalista americano de direita de qi médio. O dia q americanos vierem apoiar alguma coisa feita no Brasil ou em outra parte qualquer do mundo sem visar segundas intenções para seu país e/ou empresas é pq o apocalipse já estará a caminho (não no sentido religioso mas ecológico, nuclear, ou um asteróide rumo a Terra), aí já viu né? nada terá muita importância ou precisará fazer sentido mais mesmo…

Renato

Obama=Chavez=Fidel, nossa o Lenin está comemorando no inferno.
Na realidade, qualquer governante que apoia o roubo de propriedade privada (socialista) tem que ser combatido e expulso para Cuba.

Druida

Mas que a "grande" midia no Brasil pirou de vez, ah, isso pirou!

Gabriel

Dinesh já é uma figurinha carimbada. Foi conselheiro do presidente Ronald Reagan, é homofóbico, e é contra a separação entre a Igreja e o Estado. Quando eu olhei seu nome abaixo do título já deu para matar boa parte da charada…

João

A frase do texto "O colonialismo hoje é uma questão morta" merece uma análise mais apurada.
Questão morta para quem, cara pálida?
Somente um neocolonizado como o que escreveu esta matéria para escrever tamanha sandice.
Os EUA jamais deixarão seu ímpeto colonialista! Como explicariam à indústria de armas que não necessita mais de tantas?
Pobre Obama, ele não é o Lula, e os EUA não são o Brasil.

patrick

O sobrenome Souza é de origem portuguesa, porque o referido cidadão é oriundo de Goa, antiga colônia lusitana encravada na Índia. Tal como no Brasil, na Índia proliferam esses cabeças colonizadas que pensam que o melhor para seu país é simplesmente abdicar de sua soberania e abaixar a cabeça pro Tio Sam.

Amaury Andrade

Oxalá! o dia Azenha. "Mataremos" os vermes.

O_Brasileiro

O texto se pressupõe uma crítica. No entanto, é um dos mais exemplares elogios ao atual ocupante da Casa Branca.
Os milhões que foram dar vivas à esperança desde o Capitólio até o Memorial de Lincoln e todos os arredores não esperavam nada diferente do "quase-muçulmano, quase-africano". Ali estavam representados os milhões e milhões de americanos que se viram na pobreza depois dos governos de Clinton e Bush, e que não acham que liberdade seja continuar dando tudo aos ricos e quase nada aos pobres!
O Sr. D'Souza entende bem sobre o que fala porque viveu na pele a opressão do capitalismo, e como um portador de síndrome de Estocolmo, se faz porta-voz de seus algozes.

P.S.: Imaginem se os bancos brasileiros tivessem mantidos inativos seus milhões de imóveis ao invés de usar o dinheiro obtido com eles para dar, na forma de crédito, e depois receber, na forma de juros. Estariam nanicos como antes, e o Brasil continuaria estagnado. Até nos escritos antigos, de quando nem escrita havia, se sabe: é dando que se recebe!

Luciana

Os racistas de lá e daqui se aproximam pela mentalidade escravocrata. É o grande problema da humanidade o racismo, lá e cá.

Luis Armidoro

Azenha e camaradas do blog

O que é para assustar é que em tempos de crise econômica, trastes como este começam a falar e dizer asneiras – e começam a ser ouvidos e lidos

jayron

Tempos de insanidade total, as equações deliberadas pelos donos do mundo são a manobra perfeita para manipular os fantoches…

Passolargo

A cobiça leva à soberba, que leva à ignorãncia, que leva ao nazi-fascismo. Sujeitinho deplorável.

Joseph Shafan

É ‘aquela turma’ identificada com ‘a turma daqui’:
"Inquisição Americana censura e queima livros na praça" http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/252268

SérgioFerraz

O autor do artigo deve ter feito pós-graduação no PIG brasileiro.

deliciosasinecura

Esse autor aí não precisa mais se preocupar com seu Green Card, já tá garantido!

Só precisa tirar os sapatos e abanar o rabinho de vez em quando…

Fernando Spíndola

Continuação

Sou obrigado a reconhecer que a manchete da VEJA é verdadeira: a liberdade está sob ataque, inclusive a minha e a de 130 milhões de brasileiros. Estão atacando o nosso direito de escolher nosso futuro presidente (prefiro presidenta), graças a essa imprensa indigna que comanda o país. Pelo meu filho de 1 ano AZENHA e direito dele de viver uma verdadeira Democracia e usufrir da verdadeira Liberdade autorizo a publicação desse desabafo pelo VIOMUNDO, caso o blog entenda como conveniente.

Fernando Spíndola de Ataides – Brasília – DF

Fernando Spíndola

Azenha e blogosféricos,

Fui ao supermercado neste domingão (26/09) comprar leite em pó para o meu filho de um ano e vi algo interessante: vários pontos de venda da revista VEJA (ou óia) espalhados com aquela manchete: "A liberdade sob ataque". O curioso é que compro o mesmo leite desde quando o meu pequeno primogênito tinha quatro meses pelo mesmo preço, hoje estava até em promoção, sinal de inflação controlada e maior poder de compra para a população. Se imaginarmos democracia como a política do acesso, percebemos o aumento do acesso dos mais pobres aos alimentos, à educação superior e a informação, já que o computador e a internet são mais acessíveis para cada vez mais pessoas.

Fernando Spíndola de Ataides – Brasília – DF

Jaime Silva

Ebora seja triste ver a desumanidade deste sr. que escreveu o artigo sobre Obama, é bom ver a similitude no Brasil com grupos de comunicação como a Globo, que voltando aos velhos tempos da postura assumidamente de direita, hoje, mostra a sua verdadeira face elitista e conservacionista, tentando a todo custo provocar uma atitude autoritária do governo Lula contra a liberdade de expressão. Da mesma forma que devemos denunciar todo e qualquer tipo de corrupção, temos que denunciar a origem ideológica dos atores envolvidos na disputa política no país e esclarecer os propósitos dos agentes. Ali Kamel e derivados precisam ser identificados. As ideologias só acabaram na ficção, ou não?

jack

Dinesh D' Souza is a fricking retard. No one should ever give a crap what he says.

hiro

Nossa, "socialista africano, bêbado e promíscuo", presidente "fantasma"…Dinesh deve ter feito um curso de imersão profunda sequencial nas suínas PiG's – Globobo, Falha, inVeja, Estadico… Ou foi o contrário….Um dos dois. Como diz o ditado "cara de um, focinho do outro".

SILVIO MIGUEL GOMES

A questão do Pres. Obama é que ele quer receber o dinheiro que emprestou aos bancos. Tem um representante (deve ser testa de ferro) ou Banqueiro, não sei, que o ofendeu de moleque quando disse que o dinheiro precisa ser pago. Quem conhece um pouco os Presidios sabe porque o banqueiro xingou o Prs. Obama: vingança de bandido é ofender a Autoridade. Esse artigo mostra uma mente doentia, psicopata, sem escrúpulos. Recebo a Revista Catolicismo. Ali estão os torquemadas que ainda controlam a Igreja Católica. Já estou acostumado com reacionários.

ZePovinho

Eu nunca vi tanta besteira em tão pouco espaço de tempo.É melhor voltar aos velhos liberais como Paul Craig Roberts,os quais dizem que o chamado "big government" é o Pentágono e a nomenklatura de Wall Street-responsável pela dívida de trilhões de dólares nas costas dos estadunidenses.O governo,aqui,não passa de um tapume onde vários gatunos do sistema financeiro mamam na teta do contribuinte.
O americano,coitado,não entende o que se passa e acredita em artigos imbecis como esse.Isso é compreensível,dado que em 1983 existiam 50 corporações de mídia nos EUA e hoje só existem 5 e quase todas nas mãos de Rupert Murdoch,o patrão do cachorro louco Rush Limbaugh.O pensamento único vai continuar único por muito tempo.Isso é liberdade de expressão????????????
Antes eles não pagavam imposto de renda.Depois que criaram o FED,o banco central privado que emite o dólar,foi que surgiu o IRS que come mais de 35% da renda dos americanos.E eles acham que o Estado é reponsável pelos seus problemas.Pode??????????????

mano

Eu penso que este texto é apenas uma suposição, uma tentativa de entender a mente do Obama, que o escudo presidencial preserva do circo da imprensa de Washington. Para mim este texto é tipo 'vamos publicar qualquer coisa como armadilha, para ver se tem coelho na toca'. Creio que o multiculralismo que Obama representa não pode ser entendido pelos 'falcões' empedernidos, red necks, cowboys e etc.. Acho que foi o irmão do Homer Simpson que escreveu o texto com um pseudônimo. Faz um falsa associação do fato de Obama gostar de tomar cerveja com as pessoas e o pai bebum. Eu acho que o autor gostaria de ter bebido um trago com ele, mas não deixaram…

@matinta_perera

Esse Dinesh D’Souza, quem é? Um Imigrante ou filho de imigrante, que subiu na vida tentando se equiparar aos seus patrões ricos e brancos, copiando a xenofobia e ódio de seus servos??

E o colonialismo é algo do passado??

Típico, escolhem um imigrante vendido para escrever o artigo. Nojento.

Messias Macedo

Digite o texto aqui![youtube cbq8neDVVFk http://www.youtube.com/watch?v=cbq8neDVVFk youtube]

Ary

É fácil de entender o que está acontecendo com o Obama. Provavelmente o Serra pediu ao araponga Itagiba que fizesse um dossiê do pai do Obama e entregou na redação da Veja e da Folha. Pronto, tá difamado.

    Hilton

    Só para completar. O casal 45 noticiou no JN na segunda-feira e a Marina disse que o Obama deveria governar com o melhor do PSDB e o melhor do PT.

Joel Bueno

Ah!…. quem me dera! Imagina, o Obama lutando contra o Império, por dentro! Doce ilusão…

@matinta_perera

Seria o Zé Pelintra, a tal entidade?

Nikacio Lemos

Obama o presidente + poderoso do mundo, tem o Premio Nobel da Paz.
O Premiu o qual o mentiroso, demagogo do Lula sonha + não terá.
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Nikacio Lemos

LULA DA SILVA, O ESPERTINHO. USA O METODO DO ATAQUE PARA SE DEFENDER E POUSAR DE VITIMA FAZENDO DAS VITIMAS CULPADOS .
MAS SABEMOS QUE ESSE DEMAGOGO E OPORTUNISTA É UMA GRANDE AMEAÇA A DEMOCRACIA .

O DIA “D” ESTAR PARA CHEGAR ( Ditadura e Perpetuação do PT no Poder )

Eles querem e vão se apropriar do Brasil Porque a Oposição e o Povo Nada Fazem para mudar este destino desastroso .

Vejo que muitos blogs, parte da imprensa, famosos, instituições, empresas, políticos entre muitos outros por todo este Brasil a fora criticam as sucessivas denuncias de corrupção do governo Lula, da clara e evidente tentativa de censura e ditadura do governo Lula, e da possível apropriação do Brasil por parte da Quadrilha do PT .
O Interessante é que reclamamos, reclamamos, reclamamos, reclamamos e nada muda e com isso Lula, Dilma e Toda a quadrilha do PT vai avançando em sua conquista(Se apropriando do Brasil ) assim sendo se concretizando a real possibilidade do Brasil ser transformado em Venezuela Ou Cuba.
Oito anos no Poder e esse incompetente do Lula que nada implantou de novo no Real , apenas seguiu na íntegra o Real de FHC conforme recebeu .
Nem a Reforma tributária Lula teve capacidade de fazer .
Diante de Tantas reformas necessárias para fazer um Brasil promissor de Verdade , Lula não fez uma só reforma relevante para tentar diferenciar o seu governo do antecessor..
Lula não Fez nem a reforma Tributária a qual ele tanto cobrou quando era oposição.
Mas temos que reconhecer que Lula tem trabalhado e se empenhado pessoalmente e Muito em uma única reforma. A Reforma para fazer do Brasil uma Venezuela ou Cuba e com isso se perpetuar no poder.
Essa Reforma será alcançada porque no Brasil temos o péssimo habito de aceitar as coisas de maneira pacifica até ser tarde D + .
Quando acordarmos, será tarde porque a reforma que Lula busca realizar , será conquistada por esta quadrilha do PT .
Aliais amizade e exemplos como fazer não falta para Lula , até porque seus amigos íntimos como por Exemplo: Irã, Cuba e Venezuela sabem muito bem como apoiarem Lula nessa Hora.

Que Deus nos proteja do que vem por ai, e saudades, muita saudades iremos ter de um Brasil democrático , promissor e saudável .

Fui….
Nikacio lemos
23 anos
P.S. Todos dizem: Lula quer se perpetuar no poder !!!
Lula vai fazer do Brasil uma Venezuela ou Cuba!!!
Lula é Ditador!!!
PT E Lula Vão se apropriar do Brasil!!

    Eder

    Nikacio Lemos, o que vc anda tomando meu filho?????

Maria Dirce

Quando que o Brasil pediu dinheiro pra yanque pra explorar petróleo nos nossos mares?????Obama se cuida, seu povo adora dar tiros e ja mataram alguns presidentes,acho melhor vc sumir dai vem pro Brasil que o cara, aquele que vc gosta, com 80% de aprovação popular, a nossa mídia tupiniquim é muito mais nefasta que no seu país,mas, mesmo assim com a mídia demonizando o presidente Lula,o povo vai eleger dia 3 a presidente do Brasillllllllllllllllllllllllllllllllllll

Carlos Cruz

Os norte-americanos não aceitam que o mundo, e seu país, mudou. Já não se concebe uma nação como um império, espoliando, invadindo,matando, em nome do bem estar dos seus (dos seus ricos!). Não aceitam sua decadencia. Desde o fim da 2nda guerra promoveram guerras, implantaram ditaduras, aumentaram os gastos com armamentos, indo até o limite (hoje) economico do país. Como exemplo temos a California, o mais rico estado americano, quebrado. A dívida do americano explodiu. São trilhoes de dólares, impagáveis. Paises pensam em trocar títulos da dívida por cestas de papéis, não acreditam em sua solvência. Mas o pior foi o (des)governo de Bush Jr. Irã, Iraque, Afeganistão, Oriente Médio, Paquistão, etc, em tudo meteram-se. Hoje a bomba cai no colo de Obama, negro, perseguido pelo racismo e pela decadencia do império norte-americano. Talvez ele preferissem novamente Ronald Regan, George Bush pai, Clinton e Bush Filho. A queda seria mais rápida, causando mal ao mundo inteiro. Quantas ditaduras sobreviveriam?

turmadazica

Só falta falar que será obrigatório melancias e frango frito em todas as escolas…

Valdir

Prezado Azenha: Parece que este cara "passou " pelo nosso Instituto Millenium aqui em São Paulo. Palavras bonitas, sem sentido.Ele cita o caso do líbio que derrubou um avião no qual morreram muitas pessoas, inclusive americanos. Realmente temos que lamentar, mas o autor do artigo não diz quem derrubou um avião líbio com mais de l80 passageiros na época e nem sequer toca no assunto.Realmente, você tem toda a razão quando diz que a direita é quase sempre a mesma em qualquer lugar do mundo.

Francisco

Este é o samba do afro-americano mentalmente alternativo (rsrsrs). O Obama está com encosto! É isso! Tem que dar um banho de descarrego nesse sujeito, tirar esse obcessor, mizifim!!

Eu acho bom Obama se cuidar. Daqui dois minutos vão dizer que esse perengue dos EEUU só podia ser "coisa de preto", que no tempo de Bush não era assim e por aí vai. Na boa, eu Obama tomava um passe…

Sergio F. Castro

Isto não é um artigo, mas sim um samba do crioulo doido (sem nenhuma conotação racista, por favor), um chorrilho sem pé nem cabeça de idéias(?) do tea party e dos neo e old cons, deve ter sido escrito após o autor ter preenchido sua declaração do imposto de renda.

Robson Porto

Bem, sempre achei que os USA, que visitei por 25 anos de forma intensa, e onde tenho família constituída, são na verdade uma empresa e não um país.

É um país republicano (GOP) onde, de vez em quando, um democrata assume para após curto espaço de tempo ser enxotado. Todos os valores são em cima do lucro e, em seu nome, tudo é permitido. O estilo de vida é calcado no consumo exacerbado e sob este ponto de vista não cabe nenhum tipo de vigilância, seja ambiental, econômica ou ideológica.

Obama tenta administra-lo como um país, tentando corrigir distorções sociais históricas, sempre relegadas a um plano inferior pelo frenesi empresarial que divide seus cidadãos em winners e losers. Tenta também regulamentar a questão do crédito (que banca a farra de consumo desenfreado e há muito tempo é visto como um forte fator de distorção) e imediatamente é taxado de ser anti-business.

Como Lula, é perseguido por uma mídia comercial que apenas olha seus interesses imediatos, e de seus anunciantes, que querem continuar a vender a qualquer preço. Mas, infelizmente, diferentemente de Lula não tem o suporte popular que 8 anos de bom governo lhe respaldam.

Obama corre sério risco de ser triturado pelos mesmos que levaram os USA à posição difícil que se encontra hoje.

    Elton

    Excelente comentário, descreveu os EUA como poucos têm coragem!!!

    Frugalista

    Nao e perseguido, nao. Pelo contrario, o mainstream em geral o apoia e apoiou a campanha dele. Mas a midia nos Estados Unidos e plural. Tem espaco para direita e para o liberalismo, que eles chamam la de esquerda. Nao tem espaco pra esquerda real, isso e verdade. Mas e dizer que o pais e Republicano e uma conclusao apressada sua. O pais e as duas coisas: republicano e liberal. O liberalismo dos democratas dos Estados Unidos tambem e parte do pais. Eles nao vivem so de conservadore, tem muito doido, muitos 'hippies' , gays, gente que fica fora dessa conservadorismo. A California e o Havai tambem existem nos Estados Unidos, nao sao so as cidadezinhas de estados conservadores, nao. Em termos de consumo, as biblias neocom nao tem expressa (em termos de vendagem) e o mainstream press e dominado mais pelo liberalismo dos Democratas mesmo, apesar de poucos assumirem isso. Sao super nacionalistas, nas duas esferas.

    Márcia Aranha

    Robson, que maravilha de síntese. É claro que os USA são muito mais do que apenas os pontos que você abordou mas a visão de empresa e não de país é simplesmente perfeita. Nunca tinha parado para ver a coisa sob este ângulo.

    Rezo muito por Obama e rezarei muito por Dilma; as forças conservadoras, tanto lá como cá, jogam muito sujo para defender seus "pouco nobres" interesses.

Luiz Soares

O entrelaçamento das idéias expostas no presente escrito com outras matérias que lemos nos jornais brasileiros é muito marcante. A idéia central é desconstituir o Presidente da Repúbica cá ou alhures. Fico pensando: Será que entre indivíduos como esse D´Souza e alguns jornalistas brasileiros ocorre o mesmo que com a evolução dos primatas? Quando um bate com uma pedra num coquinho do outro lado do oceano o outro faz o mesmo desse lado. Quem bateu com a pedra primeiro? Os jornalistas de cá ou os de lá? Evidente que a direita, em defesa dos seus privilegios, possue racioncínio idêntico, independentemente da região onde esteja instalada. Todos eles, independentes de nacionalidades, rezam com base no mesmo catecismo. Quando não conseguem chegar ao poder pelo meio que eles proclamaram ser o legítimo (democracia), buscam desvios no sistema para atacar, criando novos nomes para desconstruir a bandeira que tanto defendem (democracia), como sejam: populismo, ditadura civil, democracia sindical etc…

    Mariano S.Silva

    A mídia no mundo inteiro é uma medéia só. Freud, ou melhor o poderio das agências de notícias explica… O que estamos vendo aqui no Brasil está perfeitamente encadeado com o que ocorre lá. Note-se que a defesa feita pelo neocom é a do poderio imperial americano, que é justamente o que está desfarçadamente ocorrendo aqui. Que não se caia na besteira de achar que é só um problema de dinheiro. Dinheiro importa sim, mas ele só foi amealhado devido a postura subserviente a este poder quase diabólico.

Ismar Curi

Uma questão de leitura dá o formato do texto, poderíamos simplesmente reconhecer em todas as palavras interpostas ao texto do indiano, fornecidas pelo livro biográfico de Obama, como a nova excepcionalidade do homem amecano num mundo globalizado, em que convivemos com a PAX Americana. Parece simples dar sentido ao discurso ideológico da direita ler Obama desse jeito. Eu quanto mais conheci o texto do livro de Obama, mais o admirei por causas que o meu próprio ideário confirmaram…

Josnei Di Carlo

Putz, além desse disparate ter sido publicado numa revista, alguém teve coragem de assiná-lo. Estão transformando o jornalismo em spamismo.

Vera Silva

Azenha,
Como o segmento que concorda com a política de Obama reage a este tipo de pronunciamento da imprensa?
Esta direita atribui a Obama a miséria de milhões de americanos (esta informação foi retirada daqui: "http://pedroayres.blogspot.com/2010/09/44-millones-viven-en-la-pobreza-en.html"?
Existe um movimento de contrainformação na Internet para melhor informar o americano sobre isto?
Seria interessante conhecer melhor como está a situação de Obama e também quais informações deste artigo são corretas.

    Cícero

    Ia perguntar justamente isso, Vera! Será que não existe blogosfera pro-Obama por lá?

    Obama vem sendo implacavelmente perseguido e agredido moralmente pela Fox News e afins, mas o jornal New York Times a CNN que repercutiam as ofensas da Fox, mudaram sua postura e passaram a desmentir as calúnias da concorrente (assim como 'parece' estar fazendo, por aqui, a Revista IstoÉ).

    Pablo

    Acho que não existem "blogs sujos" nos EUA…

    Elton

    Creio que os estadunidenses de tão "anestesiados" pela crise que assola seu país, estão à busca desenfreada por culpados, se não pelo início da crise, pela "não recuperação" da economia de lá. O americano comum é despolitizado e ignorante demais para perceber tal disparate. Há pessoas muito bem intencionadas, intelectuais de esquerda, mas quantos os lêem por lá? Quantos respeitam tais idéias?
    Eis a questão!!

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