O que os gringos estão falando sobre a mãe de todos os vazamentos

Tempo de leitura: 5 min

December 7, 2010, 9:00 pm

Is Julian Assange Helping the Neocons?

By ROBERT WRIGHT, no blog Opinionator, do New York Times

Agora sabemos que nosso governo está mentindo para a gente sobre o envolvimento de nossas tropas em operações de combate no Paquistão. O Pentágono tinha dito que a missão de soldados americanos estava restrita a “treinamento de forças paquistanesas para que elas pudessem treinar militares paquistaneses”, mas na verdade nossas forças estão engajadas em unidades militares paquistanesas, dando a elas informações eletrônicas e outro tipo de apoio para matar o inimigo.

Sabemos disso por causa do WikiLeaks. É também graças ao WikiLeaks que sabemos do arranjo dos Estados Unidos com o presidente do Iêmen: matamos terroristas baseados no Iêmen e ele diz que é o Iêmen que está matando.

Nestes casos, penso, o WikiLeaks está fazendo o trabalho de Deus. Concordo que há razões táticas para estas duas mentiras, mas vejo que elas atropelam o direito básico dos cidadãos em uma democracia de saber quando o dinheiro deles está sendo usado para matar gente — especialmente quando estas pessoas vivem em países que não estão em guerra conosco. Assim, se vamos calcular o karma do Julian Assenge, eu colocaria isso na coluna do positivo.

E calcular é preciso. Assange vai presumivelmente ser escolhido a “Pessoa do Ano” da revista Time e a publicação com certeza vai nos lembrar que o prêmio reconhece impacto, não virtude; Hitler e Stalin foram ganhadores no passado. Ficará por nossa conta colocar Assange entre os bons ou os diabólicos. Vamos começar.

Assange tem razões elaboradas para suas ações. Ele as descreveu em um grandioso manifesto online que vai do plausível (“Se o poder conspiratório total é zero, não há conspiração”) ao metafórico-excêntrico (“Como computar uma conspiração? Computando a próxima ação”) ao opaco. Mas o argumento central é claro. Ele acredita que um problema básico do mundo são os “regimes autoritários”, um termo que usa — em forte contraste com o uso nos Estados Unidos — aplicado aos Estados Unidos.

Um regime autoritário, ele diz, oprime as pessoas e mantém seus planos secretos. A transparência arranca o véu, expondo os planos. E transparência radical — como a avalanche de informações do WikiLeaks — faz com que regimes autoritários guardem suas futuras comunicações internas. Isso faz com que o regime tenha um funcionamento inadequado. Na medida em que “mais vazamentos induzem a medo e paranoia”, nós veremos “declínio cognitivo sistemático, resultando em menor capacidade para se manter no poder”. (A esse respeito, como o jornalista Glenn Greenwald notou, Assange é como Osama bin Laden: eles quer que o inimigo reaja a suas provocações de forma autodestrutiva).

Assange escreveu isso em 2006, e é difícil imaginar que não tinha em mente o governo Bush. Certamente Bush queria centralizar o poder, não era grande defensor das liberdades civis e algumas vezes manteve as violações que promoveu de nossas liberdades em segredo. Assange neste sentido é o anti-Bush, desafiando a autoridade secreta e centralizada com transparência que é altamente descentralizada. (Os apoiadores dele criaram espelhos na rede que garantem acesso aos documentos do WikiLeaks e Assange diz que mais de 100 mil pessoas possuem os arquivos completos e criptografados).

Ainda assim Assange é também o anti-anti-Bush.

Bush foi criticado por suas tendencias unilaterais, por fracassar no desenvolvimento de boas relações com outras nações — e, em particular, por descartar nações suspeitas (veja “eixo do mal”) como nações com as quais não se deveria conversar. Obama chegou ao poder prometendo “engajamento”. Ele procuraria outras nações, enfaticamente incluindo aquelas com as quais as relações eram frágeis, como a Rússia e nações muçulmanas, incluindo até o Irã.

Se nosso governo abandonasse a manutenção de segredos explosivos sobre o que estava fazendo no estrangeiro, então suas ações no estrangeiro mudariam.

Engajamento é a busca de resultados vitoriosos em jogos de soma zero. Como qualquer teórico de jogo pode confirmar, uma chave para chegar a esses resultados é comunicação, e a comunicação dá mais resultados quando existe confiança mútua. Assim, graças ao Assange, muitas nações agora vão hesitar em conversar abertamente conosco, com medo de que suas comunicações privadas se tornem públicas.

Comunicação, e confiança, podem esfriar pelas recentes revelações de nossa avaliação de líderes estrangeiros. Presumo que os líderes turcos não vão olhar positivamente para a mensagem vinda de Ancara que diz que esperamos por um dia em que “não teremos mais de lidar com o atual elenco de líderes políticos [turcos], com seu especial interesse em drama e retórica destrutiva”. E Vladimir Putin não deve estar gostando de nossa descrição dele como bandido.

Muitas de nossas relações externas vão se provar resistentes. Os antigos aliados europeus vão superar os insultos e vão eventualmente aceitar as garantias de que estamos tornando mais seguras nossas comunicações. Mas esse tipo de reaproximação será mais difícil com as Rússias e as Turquias do mundo — nações que são mais remotas culturalmente de nós e menos seguras de nossa amizade. Em outras palavras, os relacionamentos que mais vão sofrer são os mais frágeis, aqueles que o governo Obama ao assumir o poder prometeu restaurar com engajamento.

Estes incluem muitos relacionamentos que os neoconservadores que deram forma à política externa de Bush estavam decididos a arriscar. Os neocons geralmente encorajavam políticas e declarações que ameaçavam relações com a Rússia e a Turquia, assim como a China, o Irã e assim por diante. Na verdade, o neoconservadorismo parecia dedicado a exacerbar as linhas de tensão geopolíticas. E agora o WikiLeaks ajudou a exacerbar as tensões. Talvez Assange, quando tiver tempo para uma nova onda conspiratória, possa considerar a possibilidade de que os neocons tenham implantando eletródios na cabeça dele [para espionagem].

De onde me encontro — uma posição enfática de anti-bushismo — esta é uma séria acusação: ajudando e auxiliando o anti-anti-bushismo. Mas, da mesma posição, há uma defesa possível de Assange.

A maior lição de todas de tudo isso é um fato do qual já se tocaram o Tiger Woods, o Michael Phelps e o Mel Gibson: privacidade não é mais o que era. A tecnologia tornou os segredos difícil de guardar.

Com certeza, podemos isolar melhor nossos canais de comunicação — para início de conversa, negando a sargentos do Exército o acesso às jóias da família. Mas não queremos cair na armadilha do Assange de transformar  nossas comunicações internas  numa forma desfuncional — além do que, não temos como controlar as burocracias estrangeiras que partilham nossos segredos. Temos de enfrentar o fato de que os segredos são mais difíceis de guardar na idade da Internet, quando um único descontente de uma organização pode dividir informações relevantes com todo o mundo.

Assim, segredos incendiários deveriam ser evitados. É melhor não mentir sobre o que nossas tropas no Paquistão estão fazendo, e não conspirar com o governo do Iêmen para enganar os iemenitas. Por um  motivo simples: estes segredos, quando expostos, deixam os estrangeiros com raiva dos Estados Unidos. E nos dias de hoje o ódio de base dos Estados Unidos, especialmente em países muçulmanos, é talvez nosso maior inimigo  — sendo, como é, a plataforma para o terrorismo.

Se nosso governo seguisse este conselho e deixasse de manter segredos explosivos sobre o que está fazendo no estrangeiro, então seu comportamento mudaria. Se a presença de nossas tropas no Paquistão se tornasse visível, o Paquistão talvez não autorizasse a entrada delas. E o governo do Iêmen talvez vetasse ataques transparentes de aviões não tripulados dos Estados Unidos.

Isso significaria matar menos terroristas no curto prazo, mas provavelmente significaria criar menos deles no longo prazo. Certamente (como o jornalista John Judis sugeriu) isso significaria fazer menos do que causou o ódio antiamericano de bin Laden para começo de conversa: ter uma presença militar em países muçulmanos, uma presença que algumas vezes significa cooperar com regimes repressivos e absorver o ódio que eles inspiram.

Não sei se esta mudança de rumo compensaria pelos danos de curto prazo causados pelo WikiLeaks — o dano causado a relações frágeis e cruciais com outros estados, a reação que está começando agora no Iêmen, no Paquistão e em outros lugares. Mas, se acontecer, então o impacto inicialmente pro-neocon de Assange poderia ser compensando por sua influência mais benigna no longo prazo. E o karma dele, calculado por mim, estaria no campo do território positivo.

Para que isso aconteça — para que os Estados Unidos respondam de forma inteligente ao fiasco do WikiLeaks — os políticos dos Estados Unidos devem considerar que Assange não é assim tão importante. Se ele nunca tivesse nascido, eles ainda assim teriam de se adaptar à idade da transparência, para um mundo em que mentiras “boas” para mascarar nossa colaboração com regimes dúbios são uma ameaça de longo prazo à nossa segurança nacional. Mais cedo ou mais tarde, os Estados Unidos forçosamente acordariam para as implicações da tecnologia moderna. Julian Assange simplesmente tornou este despertar mais doloroso.


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Comentários

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Fernando Antonio

Calcular Karma???
Como diz aqui em Minas :
Vamo com Karma pessoar…

Pedräo

Pessoal, o que Wikileakes vem revelando é o que qualquer pessoa mais curiosa já encontra no Youtube ou em blogs alternativos. Logo logo os EUA vão criar leis severas para punir os internautas mais rebeldes.

Pedräo

Júlio Assenge é o novo inimigo americano. Só que como ele não é um país que poderia ser invadido, os EUA acabarão com a liberdade na rede mundial de computadores como represália. Bin Laden e Júlio foram criados no mesmíssimo lugar.

Urbano

A austeridade do big brother está se desmanchando numa rapidez de fazer inveja às calotas polares da Terra.

george

é uma hipocrisia ou má fé dos nossos meios de comunicao venderem uma imagem de democracia e respeito aos direitos humanos dos estados unidos da america do norte, um coisa que nuncao houve la foram estas duas coisas, como aqui tambem no brasil nao ha democracia, so a que os meios de comunicacao podem vender as leitores, telespectadores e eleitores para os candidatos que eles desejam que comandem o pais e seus proprios interesses , outra coisa e o respeito a direitos humanos, como pode um pais invadir outro sequestrar seus cidadaos , envia a outro pais como prisioneiros sem julgamento nenhum, ou seja eles mantem presos, torturam e julgam cidadaos de outros paises e sao democraticos.
E os nossos meios de comunicacao, se e que sao nossos, pois defedem os desejos e interesses americanos, no nosso pais . isto seria traiçao. devemos boicotar estas globo, veja, epoca, estadao e folha.

Maria José Rêgo

Com o vazamento pela WikiLeaks dos telegramas dos embaixadores americanos e de vídeos de assassinatos de civis nas guerras, penso que os cidadãos americanos agora saberão onde está sendo aplicado os tributos por eles pagos. Assim desejo. Assim espero ou serão eternos Simpsons

Claudio Ribeiro

O que o Wikileaks revela e todo dia há uma avalanche de "novidades" sobre os bastidores da atuação política dos Estados Unidos em todos os continentes do mundo, reforça o quanto o mundo ainda corre sério risco de, a pretexto de preservar a "democracia e a liberdade", presenciar atos golpistas mundo afora, patrocinados pelo governo americano e seus propósitos de "ocupação cultural" pela força…
http://palavras-diversas.blogspot.com/2010/12/est

Rios

O problema não é "só" o governo americano mas os poderosos lobbies que existem em Washington… Militar, farmaceutico, de alimentos e petroquímico… com essa gente não existe governo forte… ou se está com eles ou contra eles…

Marcelo

Imagine se o EUA não tivessem atirado em reporteres no Iraque, se não tivesse invadido e deposto SadanHussein, se não tivesse defendido o Kwait, se não tivesse apoiado a guerra dos seis dias, se não tivesse apoiado as ditaduras na AL, se não tivesse ajudado a formar o estado de israel, se não tivesse ajudado a depor Mossadegh no Irã, se não tivesse jogado a duas bombas atomicas sobre civis, se não esquecesse o poder dos lobbys do petroleo, se não tivesse tivesse tomado territorio indigenas, se não tivesse matado Siox, Apaches e outros cara vermelhas, se não tivesse sido colonizado por luteranos, quaquers e outros maulos que queimavam gente na fogueira.
A resposta é não seriam os EUA e não teriam um carma tão grande pra pagar por muitas gerações.
Pobre dos inocentes que vivem o "american way of life".

paulo chacon

Os EUA sempre foram os maiores terroristas do mundo. Só não vê quem não quer. Não é po acaso que são odiados por grande parte dos países.

bernardo peres

Toda essa conversa me faz pensar uma coisa: os EUA "venceram" a guerra fria quando caiu o muro de Berlim. mas essa vitória se tornou derrota nos últimos dez anos, pois o "grande vencedor" não soube se adaptar ao novo cenário; deixou-se seduzir por suas desde sempre muito fortes tendências imperiais. Em sua volúpia desenfreada em dominar o mundo – me lembra um desenho animado com dois ratos de laboratório – angariou o ódio do mundo e perdeu o respeito que ainda inspirava no resto do mundo.
Ao mesmo tempo em que esse processo se dava, os EUA – ou melhor, sua classe política – se deixou seduzir pelo finansismo dos bancos, terceirizando seu mercado de trabalho e provocando uma monstruosa concentração de renda, além de uma sensação de impunidade e onipotência nos feiticeiros de wall street.
O resultado é claro: o império está de joelhos.
Ninguém ganhou a guerra fria, nem o Capitalismo venceu o Comunismo. E a Democracia, perdeu.

    Mário SF Alves

    Bernardo,
    Gostei da sua observação. Mas… e se o povo americano, aquele lá do We Can! acordar para a realidade e perceber que seu País foi seqüestrado por todas essas mega-corporações, algumas das quais, inclusive, militarizadas? Será que uma vez acordados, a coisa ainda assim não retomaria o rumo?

Substantivo Plural » Blog Archive » O que os gringos estão falando sobre a mãe de todos os vazamentos

[…] aqui […]

doctormario

Em tempos de liberdade individual de manifestação do pensamento, o episódio WikiLeaks mostra que os donos do poder estão muito pouco à vontade com este fenômeno e dispostos a calar aqueles que vão contra seus interesses.

joão gonçalves

Em frente, Assange, sempre em frente…

El Cid

.. por enquanto só ensaios para profissionalização do amadorismo…e deu certo !!

nessa fase, quando encaram como espionagem e ameaça, é que o mundo descobre que os EUA não estão com nada, todo bichado por dentro e nas mãos de especialistas de quinta categoria. Um perigo para o planeta ter que flertar com essa ditadura militar, com alguém que só tem poder de destruição, nada mais.

Acredito que já podemos perceber que wikileaks e nossos blogs livres equivalem-se.

Qualquer insatisfação interna ou saída de um presidente safado e corrupto, como Bush, correm para aprovar uma invasão, uma interferência qualquer, visando apenas ter alguém para chamar de inimigo

Quero ver quando coincidirem os pontos fixos do sistema, entre os quais, acredito, wikileaks vai poder contar com militares, juízes e banqueiros suíços, informantes por convicção…

aí é que o tio sam vai gemer legal na agulha…tomara…e por aqui também !!

El Cid

… O império está ruindo. 'Alea jacta est'.

monge scéptico

Estão desnudando o MONSTRO IANQUE e, motrando suas formas horrendas.
E o povo americano? coniventes ou tolos?. Extasiados com o way of life com
o bem "estar", é fácil para o governo, mante-los a parte do que realmente ocorre.
O que essas "revelações vai fazer no côco ianque? Cobrarão do governo trans-
-parência ou, calarão com receio de serem "investigados" por razões "plantadas
pela CIA etc? Se, se calarem, a USA continuará a matar impunemente no mundo
todo, entre outras coisas. Perto deles HITLER era anjinho de louça.
e a tão decantada imprensa "livre" ianque como fica? Fica abaixo do nível do PIG
tupininquim.

    Mário SF Alves

    Anjinho de louça?!! É… entendo, o louco seria um… Não. Acho que não. Hoje, e por mais paradoxal que possa parecer, ele talvez seja o mestre. Os caras só não saem por aí botando aquelas bandeirinhas por todo lado porque não precisam mais. O canal de propaganda mudou. Agora é a mídia corporativa globalizada. E tem nome e sobrenome; por aqui, em terras tupiniquim, responde por PIG (des)Information!

Paulo

Agora sabemos que nosso governo está mentindo para a gente sobre o envolvimento de nossas tropas em operações de combate no Paquistão

Robert Wright eh mais um jornalista americano ingenuo e jovem ( 1957). Uma pena que as dezenas de milhares de inocentes mortos e mutiliados nao tenham gritado alto o bastante para ele ouvir.
Alias, pelo texto ele nao ouviu absolutamente nada.

Mário SF Alves

O que faz o autor crer que ele se diferencia dos demais neocons, Sarah Palin, mega-corporações – sem corpo e sem alma – et caterva? E essa coisa de Bin Laden side by side com o Assange. Ah! Covenhamos, assim não dá, assim não pode. Se esse autor for um exemplar de americano típico, cara!, eu me demito, imediatamente voto na China para guardiã do mundo. E mais, com ligeiras exceções, viro adepto da cartilha do Freedon, aí em cima: “Tirando esse blá, blá, blá lamentável de Bin Laden e terrorismo (que sabemos que é na verdade CIA, família Bush, Dick Chenney, Donald Rumsfeld e grande elenco), o artigo é muito bom. 9/11 was an inside job!”
Saudações Wikileakszadas.
Em tempo: em vez de só falarmos, vamos agir – assinem a petição – http://avaaz.org/en/ – e façam valer Primeira Emenda da Constituição do EEEUU, da CF que determina:
O Congresso passa a ser impedido de:
Estabelecer uma religião oficial ou dar preferência a uma dada religião (a "Establishment Clause" da primeira emenda, que institui a separação entre a Igreja e o Estado)
Proibir o livre exercício da religião;
Limitar a liberdade de expressão;
Limitar a liberdade de imprensa;
Limitar o direito de livre associação pacífica;
Limitar o direito de fazer petições ao governo com o intuito de reparar agravos.
Fonte: Wikipedia [ou,meio que la garantía soy yo]

    Mário SF Alves

    Encontrei no Google:
    1- Aproximadamente 160.000 resultados (0,22 segundos) para "9-11 Was an Inside Job";
    2- Aproximadamente 504.000.000 resultados (0,17 segundos) para "Wikileaks";
    3- Aproximadamente 72.900.000 resultados (0,32 segundos) para "Assange";
    4- Aproximadamente 8.390.000 resultados (0,29 segundos) para "Karl Marx";
    5- Aproximadamente 97.700.000 resultados (0,21 segundos) "Michael Jackson"
    6- Aproximadamente 124.000 resultados (0,19 segundos) para "Vi o mundo"
    7- Aproximadamente 122.000 resultados (0,19 segundos) para "I Amendment" que é a referida Primeira Emenda.

easonnascimento

Os ianques matam ou ajudam a matar muita gente no Iraque, Afeganistçao, Paquistão, Palestina, por exemplo. E vejam que ainda não esquecemos do Vietnã ou dos japoneses em Hiroshima e Nagasaki. E ainda estão de olho no Irá e Coréia do Norte. Neste meio bélico e recheado de mortes, ficam assanhados quando informações detalhadas de como agem, ficam expostas. Com o que vazou para o Wikileaks, ficou claro o terrorismo que os EUA causam no mundo sob o falso pretexto de se defender e defender seus interesses comerciais. Em pelo século XXI, a presença americana no mundo merecia uma lição.
http://easonfn.wordpress.com

MirabeauBLeal

.
O NEW YORK TIMES É O GLOBO DELES.
.

Mário SF Alves

O que faz o autor crer que ele se diferencia dos neocons, Sarah Palin, et caterva? E essa coisa de Bin Laden side by side com o Assange? Ah! Covenhamos, assim não dá, assim não pode. Se esse for um exemplar de americano típico, cara!, eu imediatamente voto na China para guardiã do mundo. E mais, com ligeiras exceções, viro adepto da cartilha do Freedon, aí em cima: “Tirando esse blá, blá, blá lamentável de Bin Laden e terrorismo (que sabemos que é na verdade CIA, família Bush, Dick Chenney, Donald Rumsfeld e grande elenco), o artigo é muito bom. 9/11 was an inside job!”
Saudações Wikileakszadas.
Em tempo: em vez de só falarmos, vamos agir – assinem a petição – http://avaaz.org/en/ – e façam valer Primeira Emenda da Constituição do EEUU. "O Congresso passa a ser impedido de:
Estabelecer uma religião oficial ou dar preferência a uma dada religião (a "Establishment Clause" da primeira emenda, que institui a separação entre a Igreja e o Estado)
Proibir o livre exercício da religião;
Limitar a liberdade de expressão;
Limitar a liberdade de imprensa;
Limitar o direito de livre associação pacífica;
Limitar o direito de fazer petições ao governo com o intuito de reparar agravos."

Marat

Eu bem me recordo quando um dos heróis de nossa direita, Luciano Huck, fora assaltado… Foi um deus nos acuda para defendê-lo de seus comentários infelizes. Dentre a defesa, algum desses jornalistas-pagos, disse que havia um clamor por tornar a vítima o réu… Agora com relação ao Assange, eles são os primeiros a defender punições ao corajoso australiano…

vanraz

Assange é o profeta da libertação. Á àguia está com a asa ferida. http://www.vanraz.wordpress.com

ana

O que assistimos é que há uma nova ordem mundial fora do controle da política neoliberal do planeta: as informações e sua transmissão, análise e discussão não são mais monopólio, ao contrário, são expandidas a todos nós, humildes e infleuentes internautas.
É o fim da Ditadura do Quarto Poder!
Com isso, Jürgen Habermas não contava…

Carlos

“Você pode enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas não consegue enganar todas por todo o tempo.” …

milton freitas

talvez agora os estadunidenses venham a conhecer os EUA.
E os que ainda querem ser a colonia ou o quintal deles venham a tomar ciência do real vendo que este não esta no PIG

O_Brasileiro

Muitos se dizem decepcionados com Obama. Mas ele não foi eleito para governar para minorias, e nunca disse e nem deu sinais de que favoreceria outra nação que não fosse os EUA.
A mudança que Obama prometeu foi lutar contra os interesses das corporações e resgatar o estado de bem estar social que um dia os EUA tiveram!
Obama foi eleito prometendo continuar, embora em ritmo mais lento, a guerra ao terror. E ninguém duvide de que o fará, pois é isso que os norte-americanos querem depois do 11 de setembro. Orgulho ferido dói mais do que enxergar a fragilidade da segurança nacional.
E Obama tem se mostrado mais hábil político do que Bush ao dialogar com os republicanos.
Os EUA precisam, mais do que nunca, de união!

Paulo Roberto

Bastaria serem sinceros ao invés de propagarem a mentira como arte diplomática. A verdade não precisa ser escondida ou dissimulada.

emerson57

" muitas nações agora vão hesitar em conversar abertamente conosco, com medo de que suas comunicações privadas se tornem públicas"

nações não conversam.
quem conversa são funcionários públicos temporários em nome das nações.
funcionário público temporário tem que dar conhecimento das suas ações ao povo.

wikileaks faz o que essa gente deveria fazer.

WandersonBrum

Huuum…O artigo é bom sim, mas…O que me parece é que ao autor não preocupa que os EUA sejam "Imperialistas Maus" e sim "Maus imperialistas", me parece mais um curso de boas maneiras para opressão mundial tipo livro de auto ajuda. "Como adestrar o seu imperialista" seria um bom titulo.

Os EUA alicerçaram -se sobre o espolio dos povos por eles dominados desde os tempos de colonia com fazer isso sem causar "antipatia" realmente eu não sei, nem consigo imaginar mas facil transformar chumbo e ouro!

José Luiz Rossi

Existisse internet e Assange nos idos de 64,nossos generais/marechais golpistas também seriam desnudados.O Assange é o menino da fábula,que aponta a nudez do rei.

Pedro

Até quando os americanos vão continuar achando que o seu país é o pai de td democracia do planeta. será que já descobriram que tanto faz um candidato democrata ou republicano, ao votar eles não estarão escolhendo coisa nenhuma, estarão apenas legitimando através do voto o candidato que o governo que governa o governo dos EUA já havia pré determinado. O PIG de lá que é mais poderoso que o daqui, há muito desenvolve o seu trabalho criminoso, mas o cidadão americano não pode mais ficar apenas como espectador. Será que Lincoln, Jackson, Kennedy e outros morreram por nada???

ebrantino

Notem a distorção : mesmo se for retórica, é grave – O Jornalista menciona que o contribuinte americano "tem o direito de saber se o dinheiro dele está sendo usado para matar gente em paises com os quais não estamos em guerra". Quer dizer, não se trata de saber se o governo está praticando um crime (e um erro), mas se está aplicando bem o dinheiro público. E se dizem cristãos, civilizados e éticos, e querem ensinar modo de vida aos outros…Lamentavel.
Ebrantino

Cunha e Silva

Concordo com a análise da Sra. Rejane . O umbigo está nas costas .

Sergio

A tônica é ajeitar as coisas fora da terra deles, matar com mais competência sem deixar rastros. Vivemos tempos em que o mundo declara cada vez mais seu ódio á essa nação de escroques que fazem qualquer coisa pelo dinheiro. São o que ha de mais podre na humanidade. Inferno pra eles é pouco.

Antõnio Carlos

O engraçado é que ele fala que a ataitude do Assage irá distanciar o relacionamento entre os Estadus Unidos e os paies de Cultura dúbia ou atrasada. Como sempre os americanos se colocam nesse emaranhado de esconde escnde como o ser supeiror que está tentando melhorar as culturas de outras nações.

Luis

PREZADO AZENHA E DEMAIS: ESTE BLOG PODERIA INICIAR A CAMPANHA: ASSANGE PARA PRÊMIO NOBEL DA PAZ!
O ponto de partida deveria ser o rol "blogs livres" (ou como queiram, sujos) e deveríamos pedir a assinatura de apoio da Cantanhede, do Gaspari, do Merval e de toda essa gente…

Freedom Fighter

Tirando esse blá, blá, blá lamentável de bin Laden e terrorismo (que sabemos que é na verdade CIA, família Bush, Dick Chenney, Donald Rumsfeld e grande elenco), o artigo é muito bom. 9/11 was an inside job!

Antonio Sousa

A arrogância ianque explícita nas palavras do jornalista embaça a visão daquele povo e não lhes permite ver que as relações entre nações devem se pautar pelo respeito mútuo. O cidadão americano que raciocina, o que é raro, deve ter um pensamento não muito distante do exposto. Naturalmente eles se acham na condição de defender seus interesses levando a desgraça por onde andam e, hipocritamente atribuem suas ingerências à causa da liberdade. Não me surpreendo se o sentimento antiamericano recrudescer.

@stelles_13

A anarquia é uma comum pauta da direita que se nega a pagar impostos e sustentar o Estado, não a esquerda. O formato anárquico do Wikileaks pode sim servir para radicalizar práticas conservadoras, ao questioná-las. É o mesmo processo que a China está vivendo ao ter suas liberdades questionadas internacionalmente, está se fechando ainda mais. A melhor via de conquistas é sempre a diplomacia e a conscientização popular, que também não acontece em episódios como esse. Mas o Wikileaks vieram em ótima hora para reafirmar o que já se virava lenda, muita gente considerava "teoria da conspiração" que os EUA atuam sorrateiramente mundo afora, derrubando democracias contrárias e sustentando ditaduras que são amigas.

    Leider_Lincoln

    Se alguém tivesse muita paciência, recolheria dezenas de depoimentos de trols os mais diversos, desde aqueles pagos, que surgiram com a campanha do Serra, até os pró-Israel e um há muito "finado" chamado John Bastos que diziam justamente isso: éramos uns paranoicos, e nossas teorias conspiratórias seriam ridículas como a gente mesmo, por que na verdade os EUA eram a "maior democracia do mundo". Está aí o WikiLeaks para desmenti-los fragorosamente. Pois é: não éramos paranoicos. E eles que eram ou muito inocentes, ou piores do que podíamos pensar.

m.a.p

Prezado Azenha
Acredito que Assange é o caudatário de vazamentos das proprias Agencias Americanas de Segurança.
Existem dezenas delas nos EUA, sera que não existem divergencias entre elas.?
O exemplo que me vem a cabeça e o da Alemanha nazista onde as diferentes agencias lutavam entre sí.

Fabio_Passos

Latuff mostra o tio sam com a bunda de fora:
http://twitpic.com/3e81m9

Que tal calcular o Karma dos ianques?
Vão pro inferno!

Rejane Cavalcanti

Os americanos não tem jeito mesmo. São prepotentes demais. O jornalista até que parece que vai por uma linha crítica do (s) seu (s) governo (s), especialmente com relação a Bush, mas no fundo no fundo é muito forte entre eles a arrogância e o que no fundo essa reportagem passa é isso. Eles não conseguem enxergar um palmo além dos seus próprios umbigos. Haja saco.

    jefferson

    E esses são os progressistas americanos….

    Maria Libia F. Spina

    Vc quer conhecer o povo americano, more pelo menos um ano nos suburbios das grandes cidades, ou no interiorzão. Eles não conseguem saber, num mapa, onde está o EUA, imagine o resto do mundo. São de uma burrice extremamente tacanha, individualistas, acham-se os melhores e não entendem por que o mundo não gosta deles. Estão se lixando com o que acontece no RESTO do mundo. É impressionante, só mesmo vivendo com eles para acreditar.

Nilva

Nooosssa! O artigo é mais ou tão bombástico quanto as revelações do wikileaks.
É um conselho que o Pentágono deveria seguir à risca.

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