Nassif, as feministas e a blogosfera

Tempo de leitura: 11 min

A nova blogosfera e o episódio com as feministas

por Luís Nassif, em seu blog

No fragor da batalha de 2010, recebi o convite para integrar um grupo de blogueiros incumbidos de organizar um encontro nacional de blogueiros em São Paulo.

Foi uma experiência inesquecível, a de ver brotar uma nova militância em blogs espalhados por todo o país.

A iniciativa foi do Altamiro Borges, do Vermelho, junto com o Renato Rovai, militantes políticos com história, e da Conceição, feminista com sensibilidade social.

Depois, convidaram pessoas que nasceram na militância digital, como nosso Eduardo Guimarães, e jornalistas egressos da grande mídia, que também montaram suas trincheiras na Internet – casos do Luiz Carlos Azenha, Paulo Henrique Amorim, Rodrigo Vianna e eu. Somos jornalistas, não militantes. Nosso papel foi o de avalizar o movimento. Creio que todos concordaram fundamentalmente em aderir devido à confiança depositada em Miro e Rovai – e que se consolidou nesses tempos de guerra.

Na minha apresentação no encontro dos blogueiros, procurei destacar a importância do nascimento da nova blogosfera mas, também, o fato de que o que nos unia era um pacto em torno da democratização da nova mídia, do combate ao jogo pesado apresentado pela velha mídia e de princípios consagrados, como a defesa da inclusão social e o combate a toda forma de preconceito.

O grande desafio se daria mais à frente quando, passadas as eleições, começassem a aflorar as divergências. Aí iríamos conferir, na prática, nossa capacidade de divergir, de ter ideias diferentes e conviver civilizadamente.

O que ocorreu nas últimas semanas, em torno do episódio com as feministas, permite uma boa discussão sobre os rumos da blogosfera.

A entrevista com Lula

O fator deflagrador desse imbróglio foi o convite de Lula para a entrevista aos chamados “blogueiros sujos”. Foi a institucionalização política da blogosfera mas, ao mesmo tempo, criou um problema danado: quem fala em nome dos blogueiros, se a característica da blogosfera é a anarquia, a formação de pactos provisórios em torno de temas pontuais, se ela comporta tantas linhas políticas, tendências, pensamentos individuais? E abriu espaço para uma demonstração gigantesca de egos feridos.

Convidado, não apareci nas reuniões que decidiram pelos nomes, pela grau de arbítrio que a decisão exigiria: como escolher meia dúzia em um universo de centenas? Não teria capacidade para essa seleção.

Recusei também o convite para engrossar a coletiva, por julgar que o momento era para os blogueiros puros e os que nasceram e se consolidaram na própria blogosfera, vindo da mídia tradicional.

Mesmo assim, nenhum reparo à escolha. Foram, de fato, os que se colocaram na linha de frente da grande batalha de 2010, os que levaram tiros, que se expuseram, que ajudaram a construir a gloriosa história da blogosfera nesse embate eleitoral, que inscreveram seu nome na história da blogosfera.

Mas essa grande frente acabou com o fim das eleições.

Hoje em dia, há amplo espaço para uma nova militância, com cada tendência definindo suas lideranças.

O caso “feminazi”

É nesse contexto que surge o episódio das “feminazi” – o problema com as feministas decorrente da publicação de um post com a palavra depreciativa.

É um bom momento para analisar erros, fazer auto-crítica e permitir uma definição mais clara sobre o papel de cada ator no universo da blogosfera.

Primeiro, vamos aos mal-entendidos

Publiquei o comentário sem atentar para o significado da palavra “feminazi”. Até aí, acontece. Duas feministas de bom nível me enviaram emails solicitando o contraponto. Em viagem, não os li. Só dias depois, alertado, localizei os emails. Mas aí a fogueira já tinha se alastrado.

A falta de respostas foi interpretada pelas feministas como descaso. A reação foi agressiva, compreensível para quem julgava que eu estaria minimizando sua indignação. Como, de minha parte, não conhecia o que estava por trás dos ataques, não compreendi, fiquei perdido, no início, e irritado na sequência. Mas, por enquanto, tudo no reino da chamada confusão informacional.

Aí começaram a surgir os erros de minha parte.

Primeiro erro, julgar o todo pela parte – no caso, imaginando que o movimento feminista tivesse a cara de uma delas, especialmente agressiva e desagradável. Com sua agressividade, “exigindo” retratação, me deixou amarrado. Qualquer explicação, tentando desmontar o imbróglio, significaria o recuo com a faca nas costas.

Besteira minha, julgar que ela fosse a cara do movimento – e não era.

O segundo erro foi o de publicar no Blog twitters agressivos de algumas pessoas empenhadas em “detonar”, personalizando os ataques sofridos. Às pessoas atingidas, peço desculpas.

O terceiro erro foi, no fragor da batalha, publicar o comentário de uma leitora mostrando as tendências políticas às quais pertenciam algumas das moças que me atacaram. Aí virou um forrodobó, um terreno movediço no qual não deveria nunca ter entrado. Aliás, um terreno que me fez desistir da militância sindical nos longínquos anos 80.

E, agora, o que julgo terem sido os erros das feministas.

O primeiro, o de permitirem que as feministas mais agressivas assumam o controle da reação. Sei que as mais bem preparadas tendem a ter um perfil mais maduro e discreto, não gostando de se envolver em quiproquós. Mas, para os usuários do Twitter, a cara do movimento passa a ser a das extremamente agressivas.

O segundo, o receio do patrulhamento, de investir contra a onda. Isso é uma praga que impede, no fragor dessas catarses, que as vozes de bom senso se manifestem.

O terceiro ponto, foi o de não se darem conta do espaço que se abre para toda sorte de mesquinharias, jogos de ego. Nesses dias de ataques infindáveis, juntaram-se aos militantes de esquerda ectoplasmas do ex-Graeff, pessoal barra pesadíssima ressuscitado por essa maluquice de me tratarem como inimigo.

Durante três dias seguidos fui apresentado como homofóbico, machista, misógino, Mainardi, um jogo barra pesada. E qualquer um que acompanha o blog sabe que sempre defendemos direitos de minorias e conquistas femininas, como a Lei Maria da Penha.

E aí se entra em um campo importante: separar a militância propriamente dita das incursões oportunistas de quem quer aproveitar qualquer brecha para ganhar visibilidade política, protagonismo.

Não estou me referindo às feministas, que tiveram suas razões para o desabafo, embora não percebessem que a continuidade da campanha de “detonar” foi além do razoável. Mas às pessoas que jogavam gasolina na fogueira, assim que a campanha começava a amainar.

Nem estou procurando minimizar minha responsabilidade no episódio. Errei, sim, e me desculpo pelas impropriedades, fruto de um extremo cansaço. De cabeça fria, certamente não teria incorrido naqueles erros.

A inclusão política

Há uma longa luta pela democratização da informação, onde haverá espaço para muitos novos atores.

Alguns grupos que me atacaram tem a agressividade típica de quem busca espaço político. A presença desses militantes aguerridos faz parte do jogo, do enorme biossistema que está sendo criado na blogosfera. Exige paciência, conversa, amadurecimento recíproco.

Errei ao, de cabeça quente, ter ignorado esses aspectos.

Mas houve outros pontos em jogo.

Originalmente a velha blogosfera se resumia a poucos nomes que tratavam os blogs como uma espécie de diário intelectual. Era um mundo pequeno, muito interessante, mas ainda não massificado. Era como uma aldeia com figuras dominando o espaço e sendo tratadas reverencialmente.

De repente, esse mundo foi invadido por jornalistas, ativistas, repórteres sociais, repórteres investigativos, e uma ampla gama de novos blogueiros, de movimentos de favela e periferia a novos personagens muito interessantes. Aquele mundo inicial, pequeno e interessante, começou a mudar, tornou-se um segmento de um mundo muito maior, convivendo com novas formas de atuação, algumas mais eficientes e adequadas aos novos tempos.

Nosso Eduardo Guimarães, por exemplo, foi o primeiro a se valer da militância digital, criando eventos com repercussão e acima das tendências políticas. Jornalistas que romperam com a velha mídia entraram na guerra, transformando-se em uma espécie de “hub”, ampliando a visibilidade desse novo mundo, ao dar espaço às mais diversas manifestações.

Como explica o blogueiro Hugo Albuquerque – em artigo de bom nível -, que se considera do grupo dos “acadêmicos pioneiros”.

Em seus defeitos e virtudes, esses jornalistas não se confundem com acadêmicos que construíram suas carreiras na blogosfera e ainda que defendam o voto no PT – e até militem em favor disso como fizeram na campanha -, exercem uma função crítica como é o caso do Idelber Avelar ou do Celso de Barros.

Exagerou, mas tudo bem.

Ao contrário dos blogueiros intelectuais, os jornalistas não se pretendem donos de blogs autorais. Nosso papel foi encarar as brigas pesadas, abrir janelas de visibilidade para os novos protagonistas que apareciam, fazendo jornalismo. Foi através dessas janelas que novos personagens vieram enriquecer a mitologia da blogosfera, tirando o exclusivismo dos antigos donos de cátedra.

No novo modelo, ganharam visibilidade os Stanley Burburinho, NaMaria, Cloaca, Hermeneuta, blogs distantes – como o de Altino -, belos jornalistas, sem muito espaço, que entraram para o primeiro time da imprensa – como o Leandro e a Maria Inês (cujo reconhecimento começou pela net) e tantos outros que, se for falar dos novos protagonistas, hoje não vou terminar.

Foi essa enorme frente que encarou a grande batalha da Satiagraha e a pior campanha eleitoral de todos os tempos, dando a cara para bater, acumulando ferimentos e vitórias, correndo riscos e permitindo à blogosfera ganhar maioridade. E terminando o período com a lealdade forjada nas grandes batalhas.

Alguns acadêmicos estavam muito atarefados para participar dessas guerras. No dia seguinte ao do fim da guerra, acordaram e constataram que a blogosfera tinha se tornado grande demais, diversificada demais, para comportar donos, gurus. Ganhava dimensão política, especialmente após a coletiva de Lula aos blogueiros que se destacaram na grande guerra. Viram seu mundo ser invadido por uma nova fauna, diversificada e que ganha visibilidade imediata graças à grande rede informal tecida no período das grandes batalhas.

Quando um post do Cloaca ganha espaço nos blogs do PHA, Azenha, Rodrigo e no meu, ajuda a blogosfera a conhecer rapidamente seu trabalho. O pioneiro da blogosfera, que se considerava quase um dono de cátedra, vê novos atores brotando a cada minuto, de forma muito mais eficiente e rápida, e entra em pânico: como é que eu fico?

Em certo sentido, repetem – no ambiente da blogosfera – a mesma resistência de setores da classe média com a ascensão dos novos protagonistas: estão invadindo a minha praia! E aí precisam encontrar um culpado.

Os intelectuais na blogosfera

O artigo do Hugo é de muito bom nível. Tem algumas divagações próprias de um certo tipo de acadêmico das humanas. Por exemplo, dedica longos espaços ao termo “progressista”, fazendo uma crítica ao nacional-desenvolvimentismo, me atribuindo a adesão ao conceito – precisaria ler meu “Cabeças de Planilha” para entender que a série na Folha (da qual resultou o livro) foi das primeiras a romper com o conceito do nacional-desenvolvimentismo e falar em novo desenvolvimentismo.

O mais curioso é entender o que o nacional-desenvolvimentismo tem a ver com os chamados “blogueiros progressistas”. Como bom acadêmico de humanas, Hugo encontra em uma palavra razões que o próprio autor desconhece.

O problema aqui não é que o comitê organizador deliberou conscientemente em favor desse equívoco histórico (ao usar o “progressista”), mas é que ele só referendou algo que está inscrito no desejo, no inconsciente de nossa sociedade, e, ao mesmo tempo, constitui-se em um equívoco histórico em relação ao qual já pagamos um preço alto. É justamente a inconsciência do gesto o fato que constitui o grande erro da questão em específico, é ainda estar sujeito a esse desejo e alheio a essa reflexão, o que mostra que o projeto em questão não reconhece a natureza e o tamanho do desafio real que se apresenta.

Mas, no geral, foi o melhor levantamento que li sobre as mudanças estruturais na blogosfera.

O problema são os métodos de guerra adotados por alguns desses intelectuais orgânicos (não me refiro ao Hugo), muitas vezes melífluos, especializados no método florentino de enfiar uma adaga nas costas do aliado sem sujar as mãos de sangue. E cujo único objetivo parece ser o de conquistar espaço pessoal, não o de contribuir para as grandes causas, como um a mais, em um exército sem oficiais e em uma ambiente sem catedráticos.

É um estilo totalmente diverso dos “blogueiros progressistas” com quem convivi nesse período, pessoas com a dura objetividade de um Cloaca, Hermeneuta, as jovens briguentas do blog Os Amigos do Presidente, enfrentando a barra pesada do faroeste, como Altino, escarafunchando diários oficiais e correndo riscos, como a NaMaria. E é um estilo ineficaz em um modelo – o da criação de redes voluntárias, espontâneas – em que a lealdade, a camaradagem, a confiança são elementos centrais.

Nesse ambiente diversificado, recorrem a velhos estratagemas de patrulhamento que funcionam apenas em ambientes acadêmicos restritos e junto a tendências partidárias.

As acusações de plágio

Um dos episódios que me surpreendeu, nessa campanha, foi quando entraram feministas no Blog me acusando de me apropriar de traduções de um blogueiro, sem lhe dar o devido crédito.

O blogueiro era meu conhecido. Mas até então não tinha percebido sua participação no episódio porque todos seus twitters me atacando… não levavam meu nome, nem meu endereço de Twitter. Com isso, não entrava no meu timeline. Eram ataques em “off”.

Fui conferir seu timeline apenas após as acusações e descobri a guerra santa em “off.

Aí mandei um email para ele, tentando saber o que se passava:

Prezado Idelber

uma leitora do grupo que está me detonando entrou no Blog para me “acusar” de não ter dado crédito a um artigo seu. Tive a curiosidade de conferir seu timeline e li acusação semelhante sua, embora sem citar meu nome de usuário.

Diariamente publico em média 50 posts, grande parte de comentaristas do Blog. Sempre alerto para colocarem link e fonte (http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-5-de-setembro-da-folha).

Mas não tenho condição de conferir todos os posts e saber quem é o autor. Sempre que alertado por algum comentário, procuro corrigir imediatamente a informação.

Se você tivesse tido a iniciativa de me mandar um email que fosse, um recado pelo twitter, imediatamente a autoria seria corrigida. Em vez disso, leio twitts seus com essas insinuações:

@ManiOhS @vleonel Deve ser o mesmo assistente que copia e publica traduções minhas sem creditar ou linkar a fonte…

As mesmas, aliás, feitas pela leitora. Confesso não ter entendido esse movimento. Muitas vezes posts meus saem em outros blogs sem o link. E não vejo nenhuma intenção de boicote ou de se apropriar de temas alheios. Muitas vezes os posts são clonagens de posts colocados pelos leitores em seus respectivos blogs no Brasilianas.

Se conferir o Blog, há uma infinidade de posts do Azenha, Rodrigo, PHA, suas (http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-resposta-de-dilma-sobre-o-ira).

Se tivesse sido alertado por você, imediatamente teria providenciado a correção da autoria. Acredito que entre pessoas maduras, esse é o melhor procedimento, inclusive para evitar esse acúmulo desnecessário

de mágoas.

Independentemente do episódio, peço que me envie links ou títulos dos posts em que não há crédito a você, para que possam ser devidamente corrigidos.

Abraço,

Nassif

Recebi uma resposta muito simpática:

Carissimo Nassif:

Te respondo muito precariamente, de uma roda de choro, em Ouro Preto, pelo telefone. Vou conferir tudo e fazer, com calma, um post bem ponderado. Te adoro, meu cumpadi.

Idelber

No dia seguinte, novo post em seu blog, colocando mais gasolina na fogueira que estava começando a apagar.

No meu blog, o comentarista Antonio ADS colocou suas explicações sobre o episódio e sobre o post publicado e avalizado pelo Idelber:

Antônio CDS

Ivan,

A esquerda. Ah, a esquerda. Acho que o Paulo/Idelber (vou considerar os dois já que ele(s) co-responsabilizam o Nassif pelo texto do André – inclusive exige retratação deste, não daquele) escreveram este texto possuído pelo ectoplasma do Cesinha.

Parece que o protagonismo de alguns blogueiros está fazendo aflorar ressentimentos.

Só pra completar a desfaçatez permeada no post do Paulo/Idelber, talvez por não ter sido escolhido para ir na entrevista, ele “acusa” os blogueiros de terem escolhido apenas homens para entrevistar o presidente, numa clara mentira, haja vista que havia quatro mulheres selecionadas e que não foram por motivos pessoais. Uma delas (Maria Frô) participou pelo twitter.

Alegar que não sabia disto seria “argumento infantil”, pq foi amplamente divulgado em todos os blogs progressistas.

Coloco esses dados apenas para completar o quadro. E para demonstrar a loucura em que se transformaria a blogosfera se se permitisse que a mesquinharia passasse a dominar as discussões. Entrar nesse terreno pantanoso das intrigas é mais desgastante do que enfrentar um exército inteiro de zumbis do Serra.

O pacto da blogosfera

O momento é propício para se tirar lições e analisar o papel de cada ator nesse jogo político.

Repito mais uma vez, o que nos une é a crença em alguns valores fundamentais de inclusão social, direitos civis e individuais, luta contra o monopólio da informação e respeito à diversidade. E a esperança de que as divergências (necessárias) se deem em um ambiente civilizado, de tolerância e de camaradagem.

A força da Internet consiste na rede de relações, de lealdades, de pactos que são formados diariamente, que se fazem e refazem ao sabor dos temas do momento. Mas sempre tendo a lealdade como elemento central, pois ele consolida as relações entre universos e pessoas tão díspares. Por trás de cada blog existe uma pessoa, com virtudes e defeitos. Se se monta uma rede alicerçada nas puxadas de tapete, o caráter da rede será um, independentemente do caráter de cada membro; se se monta fundada na lealdade, o caráter será outro.

Na rede, o militante tem seu papel e o jornalista outro papel. Não se vá exigir de um jornalista o pensamento homogêneo do militante. O papel do jornalista da blogosfera é o de abrir espaço para as mais diversas manifestações, dando prioridade aos órfãos da velha mídia; é estimular os enfoques novos da notícia; é defender valores gerais, não bandeiras do grupo A ou B; é mediar as discussões, não ser o condutor dos povos.

Não existem blogueiros de primeira ou de segunda classe, nem gurus nem tarefeiros. O que caracteriza a blogosfera é a horizontalidade. E o que garante a formação de redes é a mútua confiança.

Com o tempo, a própria nova opinião pública terá condições de formar ideia melhor sobre cada ator nesse imenso jogo político que está sendo criado.

De minha parte, abro mão de participar formalmente dos “blogueiros progressistas”. Aliás só não o fiz até agora por falta de tempo porque, no próprio encontro, disse que o pacto se encerraria com as eleições. As sementes já foram plantadas. Hoje em dia há encontros em todos os lugares do país, sem comando centralizado nem nada, sem gurus, sem condutores de povos.

O blog continuará aberto às grandes questões suscitadas pela blogosfera – inclusive das feministas.

Mas levarei na minha memória afetiva a beleza de ter participado e acompanhado esse florescer da nova blogosfera e de ter conhecido tantas pessoas de primeiríssimo nível.

PS do Viomundo: Por motivos parecidos com os do Nassif, eu e a Conceição Lemes já havíamos nos retirado da organização formal do II Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas. Há muita agressividade gratuita, mal colocada e destrutiva em alguns internautas, alguns militantes digitais e alguns blogueiros. Agressividade que vai além da crítica, sempre necessária. Porém, a decisão do Viomundo — como frisei anteriormente — visa abrir espaço para que gente nova continue a construir sobre os alicerces que todos nós ajudamos a assentar.


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Comentários

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SILOÉ

E eu que pensei que fosse só uma "briguinha de comadres"…

Edson

O texto do Nassif é um desabafo que demonstra que a liberdade de expressão é uma coisa e informação e comunicação de interesse público é outra.

Assisti a fundação de um instituto para dar espaço para os debates sobre a imprensa alternativa, e lá desisti de andar com os referenciais, uma das coisas que pensei era exatamente que a visibilidade do movimento se dava nos canais dos profissionais que detêem audiência já tradicionais, seriam assim dissidentes da grande mídia, equivo meu, esses profissionais de relevo, que asseguram audiências baseadas no seu profissionalismo, cumprem uma grande missão de dar boa informação e servir de plataforma para o trânsito de bons debates, para ficar claro, a blogosfera é a praça atual do povo.
Mas longe de ser uma assembléia, para incoroporar de poderes os blogueiros que querem dar como costela de adão a afirmação de uma suposta representação poítica de um setor tão amplo como os internautas que escrevem blogs e ou leem, uma criatura nascida num novo tempo sem costela de quem gosta de criar criatura a suas imagens e semelhanças.
Pelas barbas dos internautas repercutiu o tema sobre as feministas, natural que tenha sido esse tema, pois esse machismo é evidente, mas uma fonte de necessária atividade para esclarecimentos, já o grau de participação de jornalistas nos movimentos de blogueiros não deixa de causar preocupação, pois são eles que dão vigor ao que de fato torna importante, a mídia alternativa é diferente da tradicional na distribuição de seus conteudos, talvesz até na estética, mas o rigor e a qualidade dos profissionais devem balizar a informação.

noctivagovago

Jornalista , de fato é isto: ver mudanças no fenômeno midiático , na sociedade , na economia , na história , na marcha da civilização , notadamente a brasileira. Isto é pensar o jornalismo, antenado com a sociedade e o que a condiciona. Nassif é um raro talento e não é de hoje: vê e constrói razões e infere ligações de maneira , no mais das vezes, irretorquível. Seus cuidados com a informação manuseada, seja ela técnica ( econômica ) que é de fato sua praia, política (no post acima), social e o pensar de sua própria profissão ( Nassif , imagine-se, defendia que o jornalista econômico , em busca de um grau de excelência, de estado de arte , deveria entender de economia mais que um economista , talvez sendo até bi-diplomado). Espantoso , inovador e surpreendente o seu cuidado no tratamento da informação e no cuidado com a fidúcia desta ante o leitor. E isto bem no campo alagadiço do saber econômico. Talvez por ser tanto adiante do seu tempo, foi ser empresário da informação, ( a boa ) informação econômica. Só tem paridade na classe do texto jornalístico econômico com os vivos LG Beluzzo e Delfim Neto.Ou, pelos mortos , com a mordacidade na defesa das idéias econômicas com o eterno Bob Fields, ou como Mário Henrique Simonsen escrevendo não sobre economia em texto jornalístico mais sobre arte e … ópera.
Nassif, como diriam os não-afogáveis, não se avexe. Neste belíssimo texto, post e reflexão acima você se descobre um dinossauro , dentro da mídia e dentro da sua profissão. Pensa numa velocidade de 500 por segundo , já de alguns anos. Mas seu maior patrimônio são seus leitores , arduamente e por décadas cultivados. Dá-lhe !: chorinho, economia e intelligentsia , e profundamente Jornalismo , classudo Jornalismo.

Cristiana Castro

Azenha, sabe o que eu não estou entendendo? Pq, pela segunda vez, o feminino entra como o fator polemizador? A questão do aborto levou as eleições ao segundo turno e agora, essa presepada, que tinha como alvo a entrevista de Lula e usou como pretexto uma postagem ( ou melhor, uma resposta a um comentário ) do blog de um " machista". Alguma coisa aí não tá boa. Pq a polêmica feminista está nos blogs dos " machistas"? Pq não está nos blogs das feministas? Pq não vimos essas " feministas", indicando ou impugnando nomes para a entrevista? O que faz o blogueiro do Biscoito Fino, liderar a luta das feministas? Onde estão os tais blogs e blogueiras tão atuamtes que foram preteridas na entrevista? Pq qq feminista daria mais importância a sua pauta do que a prioridade da blogosfera, que era a quebra do monopólio midiático e, que em última análise é o grande engessador do feminino?

    Paulo Silva

    Instigantes perguntas. Será que estão achando que vão fazer alguma barulheira infernal que até a nossa Presidente vai ter que opinar? Ou será que acham que o Nassif deve ir para fogueira, acompanhado de todos os blogueiros progressistas com mais visibilidade e frequência?
    Todo o mistério um dia será desvendado!
    Mas concordo com vc: a polêmica feminista deveria estar sendo discutida amplamente e com seriedade nos blogs das blogueiras feministas. Aí todos iríamos lá opinar.

Ivan Moraes

AVISO A TODOS:

Eu ja vi tudo isso acontecendo antes. Pouco tempo depois o jornal aonde aconteceu "tudo isso", isso eh, polemicas ideologicas internas, foi vendido. Hoje o "Village Voice" eh distribuido de graca em NY e ha mais de 20 anos nao tem sequer um artigo legivel.

Voces estao caindo em uma fria com essa "polemica" toda pois ela so contribui para a desagregacao.

(Fiquei longe de "defender" Nassif por essa mesma razao. Mas principalmente por nao me achar necessario a essa "defesa".)

    Eugenio Hansen, OFS

    Paz e bem!

    Ivan Morais:

    A diferença
    é que no mundo virtual
    existem centenas de "jornais"
    (e outros estão surgindo).
    Uma parte vai seguir
    o trágico caminho do 'Village Voice'
    mas nem todos

PT Zona Norte

"PS do Viomundo: Por motivos parecidos com os do Nassif, eu e a Conceição Lemes já havíamos nos retirado da organização formal do II Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas.."

De todo esse teretêtê o "PS" é o que mais me causa preocupação. Repense sua posição. Faço aqui a mesma critica feita àquelas companheiras do Movimento Feministas que, mais ponderadas, deixaram que as histericas tomassem conta do movimento.
O poder é um gás que ocupa todos os espaços vazios. Não há vacuo no poder. Nós não podemos abrir mão do poder que conquistamos. E, nesse caso, no amanhã, nunca há espaço para arrependimentos. É durante o tempo que passa que construimos o mundo, sempre.

Quero ver vc e a conceição no terceiro encontro.
Vamos dar umas caneladas também!

ppentelhao

Publicado no Blog do Passarinho Pentelhão:

“Merval anda procurando a verdade. Pois bem, eis ela aqui: Nassif é nosso!!! Merval é deles.”

O Pentelhão pergunta: não é crime revelar o nome das pessoas doentes quando se discute os casos médicos em público como fez Merval???
http://passarinhopentelhao.zip.net

Twitter: ppentelhao

Mico Jäger

Isso tudo é muito ridículo e só favorece ao PIG e seus asseclas blogueiros "oficiais". Se por um lado conflito de idéias é positivo e faz as coisas avançarem, conflito disfuncional é uma m*. Dificilmente dá para manter uma conversa funcional, de alto nível, quando há agressividade, e no fim quem ganha com isso?

Fui militante de esquerda nos meus anos de secundarista, e tenho que dizer: ô turma desunida. Essa discussão no seio dos "blogueiros progessistas" me parece exatamente isso: coisa de estudantes secundaristas, onde "seitas" sectárias são edificadas para sustentar vaidades pessoais.

Pode ser que isso seja parte da natureza do blogueiro, afinal creio que um dos motivadores para blogueiros é a possibilidade de ter visibilidade para suas "idéias" – não é no fim um resultado de um certo egocentrismo? Sendo isso ou não, sugiro que os "progressistas" consigam uma pacificação de egos, ou no fim quem ganha são Reinaldo, Merval, Josias, Bonner, Kamel, etc, etc.

ZePovinho

Digite o texto aqui![youtube 3VDVoUP92A0 http://www.youtube.com/watch?v=3VDVoUP92A0 youtube]

ZePovinho

Nessas ocasiões é melhor rir com o totalmente incorreto Costinha

[youtube q1rYtYoDLpo http://www.youtube.com/watch?v=q1rYtYoDLpo youtube]

mello

Chega de brigas, de ataques, de diversionismo. Todos já se explicaram, a discussão merece um fim. Todos tiveram sua chance, foram publicados. Vida que segue: os que teem credibilidade vão continuar a serem acessados ou vão ter seus comentários acolhidos e referendados ou não. Paz e vida que segue!!

Marcelo

Ai pessoal, o blog do Nassif é de excelente nível técnico , quando não traz textos maravilhosos sobre política e econômia ou cultura, então dêem um tempo.

José Medida

O Nassif acertou em cheio quando diz: " Em certo sentido, repetem – no ambiente da blogosfera – a mesma resistência de setores da classe média com a ascensão dos novos protagonistas: estão invadindo a minha praia! E aí precisam encontrar um culpado. " Os "intelectuais" não suportam que o Eduardo Guimarães Sem-Diploma-Acadêmico, por exemplo, seja mais influente do que "elles" na blogosfera; "elles" que possuem tantos e quantos títulos acadêmicos-nobiliárquicos de m… Com orgulho e preconceito não pode haver respeito pelo outro e portanto justiça! É assim que "elles" querem ser respeitados?

    Fabio_Passos

    Não creio nisso de ego envolvido. Os ativistas e blogueiros que li parecem pessoas bem resolvidas. Não questionam a imensa popularidade do Nassif. Creio que estavam sinceramente chateados pela questão da "feminazi" e apenas faltou habilidade no trato da questão.

    rodrigo.aft

    Fábio e outros comentaristas "centrados" (posicionamento ideológico é uma coisa, radicalismo e intolerância é outra; saber conversar e trocar idéias, mesmo as q nos incomodam, E CHEGAR A UM CONSENSO É UMA ARTE),

    vcs já participaram de assembléia estudantil? assembléia sindicalista? vcs têm amigos de correntes radicais, seja de direita, esquerda ou ativistas? (no caso, vou me ater à esquerda e às ativistas)

    conversar com essa gente é um porre…
    se vc concorda com eles, eles(as) "deixam" vc ser seu (deles(as)) amigo, e até partilhar certas intimidades… rsrs (antes q a patrulha ideológica venha me "reprimir", não estou declinando quais intimidades)

    se vc é neutro, eles até te cumprimentam…. alguns até te tratam educadamente (vai q sendo neutro vc se converta pra doutrina deles);

    bom, aí mora o perigo… a caixa de pandora! experimente fazer uma crítica… melhor, até uma crítica construtiva e embasada em práticas e teorias.
    VOCÊ VIRA INIMIGO! NO MÍNIMO, PERSONA NON GRATA…. rsrs

    quem já participou de política universitaria ou sindical sabe do q estou falando. eu sempre participei de quase tudo q cabia na minha agenda, sempre gostando posições à esquerda, e mesmo sendo bastante politizado, sempre fui apartidário, e ajudava quem trabalhava para a MAIORIA das pessoas, não para seu próprio grupelho ou para ajudar aqueles q faziam "escada" nos movimentos políticos.

    não importa se vc tem razão ou não! a regra é IMPOR um ponto de vista e não discuti-lo.

    falam tão mal da direita (ou da maioria ou dos preconceitos) e se comportam tão agressivamente como qdo vão defender suas próprias idéias…

    e bom humor então? acho q a cara mais azeda e sem esboço de sorriso é eleito pra lider… só pode ser!

    eu, particularmente, acho o bom humor um sinal de inteligência (não fazer piada o tempo inteiro ou fazer piadas sobre pessoas… fazer "tiradas" eventuais ou ver graça em circunstâncias inusitadas são minhas prefiridas.

    voltando ao caso feminista, ALGUMAS mulheres são "engraçadas" (ou contraditórias)…
    a)reclamam qdo o homem sufoca a relação. Qdo vc dá espaço e atenção, elas tentam sufocam o homem, praticando o mesmo q tempos atrás criticavam….
    b) outras, qdo tem por companheiro um homem "calmo", equilibrado, acham, no fundo, bem lá no fundo, acham que casaram com um bundão, vai daqui, vai de lá e sempre sai uma frase tipo "bem, vc não vai fazer nada (quer dizer tirar satisfação, brigar)? ou "eu não tenho sangue de barata (supondo q o companheiro tenha).
    c) qdo tem por companheiro um homem meio "sossegado, bonzinho", aí é um prato cheio! mandam e desmandam no cara, numa atitude às vezes mais tirânica do q os homens q tem atitudes "autoritárias e preconceituosas".

    então, onde estão as feministas para dizerem q essas mulheres q há pouco reclamavam do jugo masculino estão se comportando tão ou pior do q os homens? como disse há pouco, engraçãdo, não?

    na minha modesta visão, qdo o leitor do Nassif levou o terno a público num post, bastaria alguma pessoa (homem ou mulher) esclarecer as possíveis interpretações da palavra, com links ou argumentações plausíveis.
    O Nassif, colocaria um contra-ponto ao post enviado pelo colega e pronto! tudo resolvido! (ninguém havia colocado o termo propositalmente para causar iras e guerras; bastaria um sincero "ooops… foi mals, desculpe!" e pronto.

    Mas por que levar a vida tão simples assim? Pra que sermos bons amigos(as) mesmo na discórdia? Pra que conversar e chegar num bom termo logo? Pra que viver bem entre homens e mulheres e podemos fazer o contrário?

    veja "QUERENDO SER NOTADO" em http://fernandobeltrao.zip.net/arch2010-10-01_201

    pois é! como no post da "conversa chapa branca" do tarso com os blogueiros, isto tbém é um não assunto.

    qta gente desocupada procurando motivos para morder alguém.

    nunca vi essas pessoas tão "politizadas", tão "ativistas" virem contribuir com argumentos bons, consistentes para elucidar várias questões importantes aqui levantadas.

    igualzinho no tempo de estudante: o lider "cabeça" e sua troupe de bajuladores chega um pouco de depois da festa (ou evento) começar e sai um pouco antes da festa acabar pra nao correr o risco de ter q ajudar na organização, ter q carregar piano; trabalho braçal é só pra militância ignara… q servem de escada para o "lider" alcançar o "céu político".

    e tem gente q acredita nesses enredos (a Inglaterra tem monarquia até hj)… fazer o q? Há os q gostam de pisar e os q gostam de serem pisados.
    eu não gosto de nenhum dos dois: sou anarquista light – ninguém é melhor q ninguém… rsrs

    Fabio_Passos

    Rodrigo, na verdade eu sou bem radical a esquerda.
    Não considero a agressividade necessariamente uma coisa ruim. Inclusive defendo como legítima a reação violenta do oprimido contra a violência institucionalizada do opressor. Não será o excesso de tolerância (ou será resignação?) que permite o Brasil continuar a ser um dos países mais injustos do planeta?

    De qualquer forma, tentar qualificar o Nassif como "macho-man-opressor-das-mulheres" é forçar a barra.

    rodrigo.aft

    Grande Fábio,

    centrado means q escuta, tira dúvidas, vê 2 ou 3 lados da historia e só depois emite opinião, seja moderada, seja enérgica, seja radical, e se necessário, passa da palavra à atitude.
    Centrado isn't indiferente, apático (o Brasil é o único lugar, q eu saiba, q música de corno manso faz sucesso e tem clube com carteirinha).

    talvez eu tenha passado por todas essas nuances da descoberta da exploração do homem pelo homem, e tenho alto grau de indignação sobre isso!

    mas, se formos tentar "enfiar" uma percepção de consciência na cabeça de um alienado, estaremos fazendo o mesmo q o stablishment faz com a população… baixa auto-estima, frustração, fragmentação social numa miríade de grupos e pqnas recompensas para manter o truque funcionando.
    A pessoa só vai trocar de paradigma, de explorado pela direita, a explorado pela esquerda, sem passar pela plenitude do livre arbítrio.

    se queremos mudar as pessoas sem IMPOR um novo paradigma, passamos pelo despertar da consciência. Se as pessoas não querem mudar, sorte (azar, lógico!) delas.
    Eu tento agir pela mudança da percepção, "perdendo tempo" para conversar com o frentista, com a caixa de supermercado, nos blogs, enfim, com todas pessoas com quem me comunico e tento fazer de cada diálogo algo inovador na percepção das coisas.
    Procuro ser intenso nas minhas amizades, mudar o paradigmas das pessoas, mesmo q isso seja meio "idealístico"… rsrs e me faça perder tempo. Não me julgo nenhum "salvador da patria", mas esta é minha modesta contribuição à mudança social, dando exemplos e mostrnando novas interpretações dos fatos.
    Por isso, quase tudo passa pela educação (edução formal e sabedoria – tem montes de pessoas só educadas formalmente e quase alienadas socialmente).

    Isto não quer dizer q eu tbém não seja enérgico e não me indisponha contra injustiças nas quais posso intervir (até contra o Estado, q faz da elite burocrática uma casta privilegiada, se regozijando no dinheiro público com crise ou sem crise, governando prioritariamente a si mesmos, depois para grandes corporações e depois, bem depois, para os cidadãos).

    well, vou nessa q o bixo tá pegando… compromisso atrás de compromisso… viva o capitalismo! (o homem é prisioneiro de sua própria rotina na busca da sobrevivência – não precisa de grades – basta o consumo e a alienação, bem ao gosto da classe dominante)… rsrs.

    voltando ao Nassif, aquele post sem graça com a palavra feminazi e toda essa repercurssão insana foi a coisa mais "bizantina" (à la Hilary Cl(P)inton), ou serreal, se preferir.
    Pessoas (com blogs) teoricamente "evoluidos" entraram feito patos nessa discussão e o Nassif, opinião minha, só devia ter colocado um outro comentário fazendo um esclarecimento ao termo em questão e pronto!
    O blog é dele, quem não goste, q não leia. Simples, não?
    Essas pessoas q ficaram postando comentários sobre a influência dos ventos solares na fertilidade do marisco das ilhas fiji foi de uma inutilidade quase absoluta.
    Isso foi a dialética da dialética da dialética.

    Por q essas mesmas pessoas não se atém a debates mto mais importantes, q mexem com seu dia-a-dia, com sua liberdade, com a democracia, com a representatividade (quase nula para o cidadão) política, com sua dignidade de cidadao?

    Vlw o papo!

    Fabio_Passos

    Falou.
    Mas não concordo nada com esta conversa de que conquistar mentes e corações é o único caminho. Não tenho natureza puramente contemplativa.

    O fato é que o arbítrio é exercido pela minoria rica. E os mecanismos de controle estão aí forjando conceitos para manter a maioria alienada.

    Qualquer centímetro de avanço eu comemoro, mas muito insatisfeito, pois estou esperando a espoleta da grande ruptura. Por mim… a Revolução começa ontem.

monge scéptico

Se errou, reconheceu o erro como erro mesmo e desculpou-se, acabou o erro.
Há uma sensibilidade exarcebada demais nas feministas. Somos apenas hu-
-manos. Temos o direito e, quase o dever de errar de vez em quando. Persistir
no erro, por ignorância, a mãe de todos os males, ai sim; é mal. Mas se o erro
foi recnhecido como erro, em si ele já está corrigido e pronto!. Prosseguir nas
discussões pedindo retratações onde não cabe mais, é seguir querendo per-
-petuar algo que já não existe, pelo fato de ter sido reconhecido. Temos mais
coisas; importantes coisas a discutir pelo nosso país. Mais modéstia, não faz
mal. Qui nem canja.

mariazinha

São as vaidades, caros, elas fazem uma festa!
Para dizer a verdade, detesto feministas. Se uma mulher é competente, não precisa brigar com os homens para crescer, bastará colocar sua inteligência em ação. Eco, que coisa mais fora de moda!
Os homens reconhecem e admiram uma mulher inteligente, basta lembrar que foram ELES que primeiro apoiaram D. DIMA.

    Jairo_Beraldo

    Mariazinha, sempre te achei extremamente sensata, e seu comentário veio provar(como se voce precisasse provar alguma coisa) isso. Esta postura que apazigua esta "guerra" desnecessária e imbecil.

    mariazinha

    Obrigada, querido, pelo 'sensata'; não se deixe enganar! Sou uma MULHER e às vzs. tenho meus chiliques mas amo a lógica dos HOMENS. Invejo a praticidade com que VCs encaram a vida e sou sincera a respeito de feminismos.
    Abração!

NaMariaNews

Caros Azenha e Conceição Lemes — tomo a liberdade de copiar aqui o que comentei lá no Nassif.
—————————-

Caro Nassif;
Mais uma vez me sinto honrada por estar entre os citados por você e com tanto carinho. Te agradeço demais e sempre, não só por eu ter praticamente "nascido" nesta casa e nos quitais do Sr. Cloaca.
Não participei em nada dessa discussão "feminazi", mas li tudo (tudo mesmo, todos os comentários) aqui e em outros bastidores. Algumas coisas doeram bastante e bem lá no fundo, assim como na superfície. Da mesma maneira, não participei de nenhuma celeuma sobre a entrevista dos blogueiros com Lula; ao contrário, apoiei integralmente aqueles que foram e me senti em casa vendo-os me representarem tão bem. Não entendo nada de inveja ou de ciúmes, é sério. Mas sei bem de uma coisa filosófica e cientificamente comprovada: a verdade tem uma função: a de aparecer; pode demorar séculos, mas ela deve aparecer e aparece. Pode ser que teu texto represente o início dos dias da verdade, espero que sim.

Teu post mostra muitos aspectos sobre o que é a humanidade e sobre o que é viver em coletivo. O tempo todo a palavra 'colaboração' rodeava minha cabeça. Falta muito para que entendam o que ela significa. A luta é monstruosa.

Mas, se me permite, Nassif, só faltou ser homenageada uma pessoa especial: a Conceição Lemes, do Viomundo. Você sabe o sufoco que foi para eu poder participar do Encontro dos Blogueiros e me ajudou à época. Quem deu a cartada final foi a Lemes. A conheci pessoalmente, embora em brevíssimo tempo, naquele Encontro, que ela ajudou de corpo e alma a colocar de pé. Antes disso eu só a sabia em textos, em seus inúmeros prêmios jornalísticos na área da saúde (sua especialidade), em suas matérias investigativas de primeira linha, em suas importantíssimas e fundamentais matérias sobre AIDS (ainda na década de 1990 e, depois, desmascarando José Serra nessa questão de "paternalidade" do programa nacional da AIDS, tanto quanto nos tais fantasmagóricos dois professores em sala de aula), sobre a podridão do esquema dos médicos no amianto, a falta de desassoreamento do Tietê, o esgoto correndo livremente do Palácio dos Bandeirantes, recentemente a série de matérias com o genial Professor Nicolelis, seu novo livro lindão "Saúde a hora é agora" (Ed. Manole) e por aí vai.

Aprendi a gostar da Conceição Lemes assim como do Azenha (desde os primórdios, antes do Viomundo), de você, Nassif, desde que era realmente um "menino" como diz minha mãe até hoje, do Vianna, do PHA, Marco Aurélio, os citados em teu texto… Estas são as primeiras e últimas leituras diárias. Daí que acho bacana vê-la no rol dos jornalistas, não é mesmo? Sem contar que a primeira entrevista da história da NaMaria News foi feita por ela. O processo foi interessante (totalmente por e-mails), ela escreveu falando das intenções da entrevista. Começou com 20 questões que em quase dois meses transformaram-se em mais de duzentas. Ela me dizia: "desculpe, não sei nada, então vou perguntar como leiga, até entender tudo". Você sabe, Nassif, entender aquele imbróglio educacional é uma desgraça. Pelo resultado, eu creio que ela conseguiu; agora ela entende.

Quanto a todo o restante, caríssimo Nassif, saiba que estaremos sempre aí para o que pudermos colaborar no bem.
Força, "menino Nassif"!

sergio pinto

Isso me lembra certo período da nossa história – o tempo em que o Golbery, usando a vaidade de muita gente (tentando protagonismo), permitiu a criação de um monte de partidos.
Todo mundo feliz, comandando suas "correntes", mas sem atacar, diretamente, o inimigo real

    Jairo_Beraldo

    Sergio, não era bem assim…tinha ataques, sim. Tanto que se criou uma peleja entre Brizola e Ivete Vargas pelo comando do PTB de lutas (não este fajuto que está aí), que culminou com a criação do PDT por Brizola, e o sepultamento do PTB como partido idealista.

Marcelo de Matos

Se o intuito da reunião era unir a chamada blogosfera progressista, o resultado parece que foi o inverso. Não leio mais o blog do Nassif – o único blog progressista (ou sujo) que frequento com assiduidade é o do Azenha. Aqui deu para sentir o clima de desalento pós-reunião, sendo desnecessário até o PS do Vi o Mundo no post do Nassif. É perceptível que o estado de espírito pré e pós reunião é bem diferente. A culpa pode ser de internautas, ou “comentaristas”, raivosos; de neo-blogueiros com o ego exaltado; ou do próprio Lula, o astro maior da reunião, que pode ter olhado de soslaio para uns e nem enxergado outros. Vai saber.

felipe augusto

egos, um querendo censurar o que o outro pode ou não dizer, pessoas que "lutam" pelas liberdades tentando privar outros de pensar, já tá começando a virar palhaçada esse briga de "correntes", "você não pode dizer isso por isso, somos assim não assado, sou isso e não aquilo". muita gente preocupada com a aparência e largando a prioridade de lado.

uma palma e um "e daí"!

Rodrigo Guedes

Nassif, a mesma pessoa,
1) capaz de analisar e explicar, com extrema competência e sofisticação, o funcionamento da mídia, o jogo de poder político, a conjuntura econômica, o funcionamento da blogosfera, entre outras realidades complexas (e já ia esquecendo a música brasileira),
2) conta, no seu texto de hoje, a seguinte história: não tinha opinião minimamente elaborada sobre o feminismo até anteontem. De modo que, ao primeiro ataque, “imaginou” que o movimento, este desconhecido, tivesse a cara de uma feminista “agressiva” e “desagradável”. Partiu para o revide. Depois, descansou, foi se informar, chegando à conclusão de que estava errado: 1) só algumas são agressivas e desagradáveis. Outras, “mais discretas”, têm “bom nível”; 2) as feministas “maduras”, “discretas” e de “bom nível” que protestaram com a devida delicadeza tinham razão (especificamente: quanto à impropriedade do uso do termo “feminazi”).
Esta é a história contada. É verossímil? Eu, modestamente, acho que não. Por duas razões:
1) no próprio texto, diz Nassif: “o que nos une é a crença em alguns valores fundamentais de inclusão social, direitos civis e individuais, luta contra o monopólio da informação e respeito à diversidade.” Como seria possível que alguém que se auto-identifica deste modo tenha conhecido o feminismo de ontem para hoje? Por que, de repente, uma pessoa madura teria adotado um critério de seleção de crenças típico de um adolescente? Não faz sentido. Me parece mais verossímil que conhecesse, e que tivesse opinião a respeito do feminismo: opinião que a) explicaria a promoção do famigerado comentário a post e b) explicaria o fato de, em todas as análises posteriores do imbroglio, ter sempre reafirmado a existência das tais feministas más, “indiscretas”, “barraqueiras”, de “baixo nível”, “desagradáveis” etc. (que poderiam ser chamadas de feminazis se o termo não fosse, pelas razões delicadamente apresentadas pelas boas feministas, inadequado).
Como se sabe, não é bem verdade que é um “erro julgar o todo pela parte”. Só é um “erro julgar o todo pela parte” se a parte não é representativa do todo. Dado o padrão, me parece que faz mais sentido acreditar que o Nassif julga (a muito mais tempo do que anteontem quando, segundo a fábula, teria tido o seu primeiro contato imediato com uma feminazi), que as feminazis (hoje, “feministas agressivas”) são a cara do feminismo. Para mim, pelo menos, faz mais sentido.
2) a segunda razão se baseia no histórico do blog. Quanto às questões que envolvem igualdade e diversidade, não apenas quanto ao movimentos feministas mas também quanto a questões raciais e de orientação sexual, Nassif segue o mesmo padrão. Entre outras coisas muito razoáveis, interessantes, inteligentes, etc., Nassif promove a post comentários ou textos reacionários e não raro ofensivos sem nenhum contraponto. O problema das feministas raivosas, dos gays indiscretos, dos negros racistas está sempre na pauta. Nos comentários, sempre surgem os protestos do povo de esquerda e as reações do senso comum (sim, porque ninguém é de direita). Sempre a mesma coisa. Nassif vê o circo pegar fogo e acaba resolvendo tudo na crítica ao radicalismo. Odiar os negros, as mulheres e os gays é tão odioso quanto odiar os brancos, os machos, os heterossexuais. Há um padrão, muito claro, que o senso comum “progressista” adora.
Pro meu gosto, a história é fajuta. E não há nada de novo no front.

    Carlos Arrikitown

    Concordo plenamente.

IV Avatar

Quem são nossos inimigos?
Nassif? Eduardo Guimarães? Azenha?
Como no filme O Rei Leão, destruam estes blogueiros
Mesmo que eles nos tenham ensinado e muito
Destruam-nos, nem a amizade com eles é conveniente
Que decepção ao presenciar esta campanha contra a blogosfera
É como se os nossos inimigos não fossem aqueles que nos detestam e que conhecemos muito bem
O alvo agora é outro, até quero ver o Idelber influindo de fato como se deve influir, ajudar, ou seja, de forma real, realizando encontros
Será que o Idelber vai se deslocar dos EUA para fazer isso aqui no Brasil ou se limitará ao seu blog
Muito lamentável

Tony-SC

Por interesses obscuros fizeram de um copo de água uma tempestade…

Não adianta quere continuar com esta discussão estéril. Só interessa a uma parte, aquela que jogou gasolina de avião num simples comentário…

Pronto, já deu.

    Jairo_Beraldo

    Bem colocado. Nada mais que isso!

Sil Abba

Dividir as mulheres entre dóceis e agressivas é coisa do século XIX, Nassif.

Na mesma situação em que um homem é chamado de incisivo, uma mulher é taxada de histérica. Isso ficou muito claro nessa discussão.

Cara, pior que eu gostava tanto do pessoal do "quanto tempo dura"! Chamar a Lola de jararaca maluca, sinceramente, sem palavras para tanta agressividade por conta de uma simples manifestação de opinião de uma MULHER.

Não sei se vc reparou, "quanto tempo dura", mas ela foi chamada de barraqueira e respondeu ainda com classe. só não usou meias palavras porque esse não é o estilo dela. As mulheres, elas também tem estilo. E a liberdade de opinião também as alcança.

Chocada com todos vcs.

El Cid

Ao meu ver, Nassif, não tem que pedir desculpas pra ninguém … Esse episódio todo é besta, estéril…

Mesmo que ele fosse um misógino machista, acho que ele não escolheria o blog para divulgar essas posições… Ficou sem sentido a frase?? É pra ficar mesmo; pra combinar com a discussão…

Quem quiser trollar tem que ir pros lugares específicos: mormom.org/chat, yahoo perguntas, e por aí vai…

Pafúncio Brasileiro

Azenha,
O caminho dos progressistas na blogosfera está apenas se iniciando e a turma perdendo tempo com pequenas bobagens e um dando um "tiro no pé" dos semelhantes. Muita inutilidade destrutiva. Existem coisas centenas de vezes mais importantes, e que envolvem a sociedade como um todo. Tornar as coisas mais impessoais e continuar lutando por causas justas, este deveria ser o objetivo da blogosfera autodenominada progressista. Com estas divergências (bobas) a velha mídia deve estar dando risadas.

NaMariaNews

Caros Azenha e Conceição Lemes — tomo a liberdade de copiar aqui o que comentei lá no Nassif.
—————————-

Caro Nassif;
Mais uma vez me sinto honrada por estar entre os citados por você e com tanto carinho. Te agradeço demais e sempre, não só por eu ter praticamente "nascido" nesta casa e nos quitais do Sr. Cloaca.
Não participei em nada dessa discussão "feminazi", mas li tudo (tudo mesmo, todos os comentários) aqui e em outros bastidores. Algumas coisas doeram bastante e bem lá no fundo, assim como na superfície. Da mesma maneira, não participei de nenhuma celeuma sobre a entrevista dos blogueiros com Lula; ao contrário, apoiei integralmente aqueles que foram e me senti em casa vendo-os me representarem tão bem. Não entendo nada de inveja ou de ciúmes, é sério. Mas sei bem de uma coisa filosófica e cientificamente comprovada: a verdade tem uma função: a de aparecer; pode demorar séculos, mas ela deve aparecer e aparece. Pode ser que teu texto represente o início dos dias da verdade, espero que sim.

Teu post mostra muitos aspectos sobre o que é a humanidade e sobre o que é viver em coletivo. O tempo todo a palavra 'colaboração' rodeava minha cabeça. Falta muito para que entendam o que ela significa. A luta é monstruosa.

Mas, se me permite, Nassif, só faltou ser homenageada uma pessoa especial: a Conceição Lemes, do Viomundo. Você sabe o sufoco que foi para eu poder participar do Encontro dos Blogueiros e me ajudou à época. Quem deu a cartada final foi a Lemes. A conheci pessoalmente, embora em brevíssimo tempo, naquele Encontro, que ela ajudou de corpo e alma a colocar de pé. Antes disso eu só a sabia em textos, em seus inúmeros prêmios jornalísticos na área da saúde (sua especialidade), em suas matérias investigativas de primeira linha, em suas importantíssimas e fundamentais matérias sobre AIDS (ainda na década de 1990 e, depois, desmascarando José Serra nessa questão de "paternalidade" do programa nacional da AIDS, tanto quanto nos tais fantasmagóricos dois professores em sala de aula), sobre a podridão do esquema dos médicos no amianto, a falta de desassoreamento do Tietê, o esgoto correndo livremente do Palácio dos Bandeirantes, recentemente a série de matérias com o genial Professor Nicolelis, seu novo livro lindão "Saúde a hora é agora" (Ed. Manole) e por aí vai.

Aprendi a gostar da Conceição Lemes assim como do Azenha (desde os primórdios, antes do Viomundo), de você, Nassif, desde que era realmente um "menino" como diz minha mãe até hoje, do Vianna, do PHA, Marco Aurélio, os citados em teu texto… Estas são as primeiras e últimas leituras diárias. Daí que acho bacana vê-la no rol dos jornalistas, não é mesmo? Sem contar que a primeira entrevista da história da NaMaria News foi feita por ela. O processo foi interessante (totalmente por e-mails), ela escreveu falando das intenções da entrevista. Começou com 20 questões que em quase dois meses transformaram-se em mais de duzentas. Ela me dizia: "desculpe, não sei nada, então vou perguntar como leiga, até entender tudo". Você sabe, Nassif, entender aquele imbróglio educacional é uma desgraça. Pelo resultado, eu creio que ela conseguiu; agora ela entende.

Quanto a todo o restante, caríssimo Nassif, saiba que estaremos sempre aí para o que pudermos colaborar no bem.
Força, "menino Nassif"!

Michelle

Penso que vivemos um momento especial da comunicação no país: vivemos momentos difíceis esse anos, muita mentira produzida, a grande imprensa assumindo (perigosamente) posição política… mas nesse contexto os blogs alternativos se fortaleceram e passaram a ser canais de informação mais confiável e éticos. Desgastes fazem parte quando se propõe ao diálogo, à troca de conhecimento e opiniões.

Não defendo o sectarismo, a agressividade, a imposição de argumentos. Rever atitudes é engrandecedor. Mas não fortalecer esse novo espaço de comunicação, que são os blogs alternativos (blogsfera), só nos distancia da tão sonhada democratização da comunicação. Peço que os que decidiram não participar do encontro dos blogueiros em 2011, que revejam posições. Quem está na chuva é para se molhar!

    Eduardo Guimarães

    Mas não pra fazer papel de palhaço. Uma amiga querida chorou hoje por conta do que essa gente fez. Você não sabe o que ralamos pra fazer o encontro dos blogueiros e pra entrevistar Lula e o tal Idelber e companhia nos acusam por um erro exclusivo do Nassif e mentem descaradamente, dizendo que eu, o Azenha, o Rodrigo, a Conceição Lemes, a Conceição Oliveira, o Miro, o PH, o Rovai, somos todos machistas. Ah, vamos combinar!!

    Jairo_Beraldo

    Calma, Eduardo. Dkrai disse em comentario uma frase oportuna – "dor de cotovelo dói mais que dor de corno".Deixe eles se contorcerem de inveja!

Edemar Motta

Nassif, que bom que você não vai desanimar. Nassif e Azenha, façam um esforço para se recomporem com os blogueiros progressistas. Não sei qual é exatamente o conceito desse adjetivo, mas sinto que para ser progressista não precisa ser militante, tanto como haverá militantes não-progressistas.
Os blogueiros, especialmente os amadores, são libertários, anarquistas, sem alinhamentos automáticos com o que quer que seja. Será bom se continuarem assim.

Felipe

Nossa, passou dos limites tudo isso. Nassif e Azenha, continuem na luta de vocês.

Vocês não são machistas!!!!

Já deu essa história. Bola pra frente, a Dilma (que vcs tanto defenderam e contribuiram para que ela fosse eleita) ta ai pronta pra exercer o cargo mais importante do país colocando as mulheres rumo a emancipação.

Se vcs lutarem pelo governo dela como lutaram pelo do Lula, daqui 4 anos as feministas vão agradece-los!

Endurecer sim, perder a ternura jamais…..já diria o ilustre guelheiro…..essa pequena e sábia frase serve para todos nesse momento!!

abs

valmir marques

"feminista com sensibilidade social"…se algo precisa ser dito e destacado..é pq não propriamente uma coisa comum…

Fabio_Passos

Eu gosto muito de polêmica.
Ainda mais de alto nível entre Nassif e Idelber.

Na mídia-lixo-corporativa não há polêmica. Só propaganda uniforme em defesa do status quo.
Se o Nassif não trouxer a diversidade do Brasil para o debate… quem vai trazer?

Louise Rosemblatt

Eu gostaria de entender o que é uma "feminista agressiva"…é aquela que grita mais forte pelo reconhecimento de que ainda falta muito nesse país para que mulheres tenham a mesma oportunidade de participação que os homens? Ou seria uma "mulher histérica", afinal, histeria não é algo que historicamente os homens vem tentando associar à imagem feminina? Nunca ouvi falar em "negro agressivo", "judeu agressivo", ou qualquer outra minoria "agressiva". Só nós, mulheres, somos "agressivas" quando reclamamos contra o deboche e a zombaria que fazem contra um movimento responsável pelas conquistas que conseguimos obter ao longo de tantos séculos.

No mais, acho engraçado como muitas pessoas acham, ainda hoje, que o feminismo é o oposto do machismo! O machismo é a tentativa de desqualificar as mulheres, chamando-as de "agressivas", por exemplo, quando reclamam seus direitos. Mas o feminismo não é um modo de desqualificar os homens, colocando-os em um patamar inferior; o feminismo exige apenas a igualdade, o direito de ambos, mulher e homem, de serem o que quiserem nesse mundo, sem terem que se submeter a padrões pretederminados e sem encontrarem obstáculos aos seus projetos de vida.

Infelizmente, muitos homens (e algumas mulheres) não entendem isso. O melhor mesmo é deixar que cada oprimido julgue a intensidade de sua opressão. Não cabe ao membro de um grupo agressor dizer quem sofre ou não. Não são os brancos que devem dizer como deve ser o movimento negro e qual a intensidade do preconceito que sofrem, nem os heterossexuais dizer se a homofobia deve, ou não, ser combatida . Do mesmo modo, não são os homens que devem nos dizer se o preconceito contra a mulher ainda nos dói, ou não.

Só para fechar, nem todo mundo que é de esquerda é feminista, porque o feminismo é uma luta de minorias das minorias. A questão das mulheres sempre será secundária nesse país e o menosprezo do Nassif pela questão deixou isso muito claro.

    Armando P. Silva Jr.

    Louise, estou falando em meu nome e da minha mulher, que se chama Regina ( ela me autorizou, para não dizerem que sou machista) ou minha companheira, ou, meu amor, ou, minha paixão, ou, mãe de nossos filhos. Quero te dizer, que não concordamos em nada com o que você escreveu. Tem feminista agressiva sim, como tem judeu agressivo. Em relação a mulher histérica, é você que está dizendo, se é o seu caso, nenhuma mulher ou homem tem culpa. Outra coisa , acusar o Nassif, de menosprezo sobre as questões da mulher, é um absurdo. Felizmente tenho uma feminista em casa, que as vezes fica muito brava, e com razão. Só que ela nunca é agressiva.

    FatimaBahia

    Louise,
    Enquanto mulher tenho o direito de de me manifestar?e discordar?porque não entendo a razão pela qual uma mulher não pode ser julgada como agressiva quando assim o é!Você fala em igualdade mas exige tratamento diferenciado e nos coloca como eternas vítimas do masculino!
    Desculpe companheira de gênero,mas eu não me sinto vítima e nem mais frágil e sensível à agressão do que um homem e tenho certza de que muitas mulheres não o são.Eu não sou vítima nem de homem e nem de mulher,sou dona da minha história e assumo os erros e acertos,já fui magoada por homens que amei e com certeza tb já magoei,se não respirar fundo posso ser muito agressiva e dura em determinadas situações e devo responder por tal atitude,não tenho nem mais nem menos direito a ser criticada por isso do que qualquer homem!
    É claro que ainda existem sim muitas mulheres vitimadas pelo preconceito,pela misoginia,pelo sexismo,existem sim mulheres que precisam ter leis e lutas que as protejam da agressão doméstica,das agressões sexuais(inclusive as "legalizadas" pelo casamento),assim como existem homens trabalhando e apoiando a luta para que isso um dia deixe de existir.É necessário que saibamos reconhecer quem são os verdadeiros inimigos dessa nossa causa,perceber que nem sempre eles são do gênero masculino e que ao contrário,temos muitos aliados queridos e amados a encarar essa luta junto a nós.

    Pela minha profissão já escutei e já acompanhei muito homem sofrido e já vi muita mulher saber ser cruel,vocês podem ter certeza de que no fundo queremos todos a mesma coisa:sermos amados e apoiados na expressão de quem realmentet somos!
    Então,proponho baixarmos as armas e darmos um tempo para olhar quem está à nossa frente ou ao nosso lado,tenho certeza de que sairemos muito mais fortes desse embate!

    beijo

dukrai

Nassif véi di guerra, admiro cada vez mais.

El Cid

Enquanto brigam os "mais progressistas que os outros",os ditos "reacionários" e a mídia caquética esquece as suas diferenças em detrimento de um bem comum, isto é, a conquista dos seus interesses, que se traduzem na maioria das vezes em prejuízos incaculáveis à nossa soberania e à população.

Por que será que existem tantos partidos de esquerda no mundo e tão poucos, porém aglutinados, de direita?

Creio que a palavra VAIDADE ajude a entender…

David R. da Silva

O Nassif é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo …Luis, é Progressista sim. Seu Blog recebe mais de 20 milhões de acesso, isso causa inveja…..o Luis é gente boa e sabemos disso, assim como o Azenha…..pegaram pesado com o Luis, ele é do Povo. Ambos: Azenha e Luis são PROGRESSISTAS. de Belo Horizonte.

Daniel Silva

Vaidade, maldita vaidade . Assim vejo ,que voltamos ao planeta. Ele continua girando com mocinho e desprezados . Dos grupos, sistemas da casa grande ,e outras tribos, quem despreza e a vaidade.

Gustavo Pamplona

Essa agressividade que o artigo se refere me fez lembrar deste artigo de 21 de Abril de 2009.
http://www.viomundo.com.br/arquivo/opiniao/psicop

Como não acompanho o Nassif com a mesma frequência que o "Vi o Mundo" e o "Conversa Afiada" já que eu prefiro a dupla LCA e PHA, não tenho a menor idéia do que aconteceu por lá então absterei de comentar isto.

Marcelo Rodrigues

Enquanto rolava esta discussão em torno de uma palavra provocativa e se avoluma esta doideira para saber quem é quem na blogosfera, a direita mandou o Palocci servir à presidente eleita o terrível prato feito pelo PMDB. Era para estar ocorrendo uma discussão centrada em alguns nomes que estão postos e o que tais pessoas têm a oferecer ao País. Suspeito de que a Dilma não sentiu continuidade nem firmeza no apoio de opinião que a blogosfera poderia ter despertado e assim precisou fazer conciliações muito além do que gostaria.

Marcelo

Azenha, eu não tenho que concordar com tudo que vc escreve, nem tenho que concordar com tudo que ninguem escreve. Isto é o melhor da vida, nós crescemos com a adversidade e é por isto eu também dou uma passada rápida por mídias mais conservadoras. E melhor que ler os textos postados é ler os comentários, justamente por isso: são pessoas diferentes que tem pensamentos diferentes sobre a vida. Ontem mesmo estava lendo comentários do Huffington post e ví que tem babacas e gente muito se lascando com o rumo dos EUA.
E é assim que eu leio todos os dias varios blogs, sujos, progressitas e conservadores, apenas para discordar de algumas coisas e concordar com outras, o resto é babacada.

Gerson Carneiro

"Estamos no final de ano, cansados, muito cansados, e por isso muitas vezes escrevemos sem a devida reflexão. Mas o patrulhamento e o rigor excessivo também cansa. O que deve ter ocorrido com o Nassif talvez foi que escreveu sem a devida reflexão, talvez por cansaço…"

Gerson Carneiro, cinco dias atrás, em "Blogosfera progressista, feminismo e polêmicas", aqui no viomundo.
Escrevo muita bobagem, é verdade, mas, às vezes também acerto.

Cético de Plantão

É o que eu sempre digo. Muita gente na blogosfera que reclama de parcialidade da midia "corporativa" e se dizem "tolerantes", tornam-se em questão de segundos a mais absoluta expressão da parcialidade e sectarismo, basta simplesmente discordar deles, ou mesmo não concordar no prazo que ELES acham que seria correto. É o sujo falando do mal lavado.

Martinha MS

Prezado!
Essas coisas costumam acontecer sempre que há uma organização, formal ou informal, que passa a
fazer a diferença no ambiente em que atua… Eu me considero razoavelmente bem minformada e acompanhei bastante estarrecida essa situação desagradável…Penso que houveram alguns erros iniciais, que acabaram originando outros ao longo do percurso. porém houve muita violência gratuita e que não trouxe nada de positivo. Pior: o que trouxe foi negativo. Uma organização, mesmo que informal e virtual como a blogsfera, acaba sendo vista de forma menos positiva e menos confiável depois de um epísódio desses. Faço votos que tenha havido um consenso e que tenha acabado tudo bem para o bem da nossa militãncia diária e anônima.
Grande abraço!!

    El Cid

    Martinha, acho que o termo correto seria "blogueiros indepedentes". Isso excluiria os blogueiros da velha mídia ou que são hospedados nos recantos da velha mídia, diante do que você colocou…

    no mais, um grande abraço !

    Denis

    Copiou meu comentário mesmo em?! Fiz esse mesmo comentário no site do Nassif.

marcos Santos

O Nassif, gosta de elevar a post montão de comentário preconceituosos pela "direita".

Tecnica para gerar conhecimento?
Não concordo e nesses casos nem leio, ainda mais desse Andre, que na época de honduras defendia no blog do Nassif que não havia ocorrido um golpe.

feminazi, coisa reácionária, coisa de nazista.

A reação não foi de trolls, mas reação justa de pessoas indignada mesmo.

    Titina

    Marcos, concordo com sua última frase. Acredito que a coisa desandou porque o Nassif não percebeu isto. Terá ele tido pudor de ter vindo à tona um preconceito inconsciente? Não tenho resposta e nem sei se cabe a pergunta. Deixo a todos algumas considerações: devemos aceitar nossas limitações, somos fruto de uma sociedade com exigências de padrões rígidos e papéis bem definidos, que usa como forma de manter o statu quo a introjeção seus ideais. Só um contínuo olhar sobre nossos sentimentos poderá nos dar pistas a respeito de preconceitos dos quais ainda não nos despimos.

    Fabio

    Cara, eu nem li nada sobre o caso do feminazi, mas acho que colocar comentários com diferentes pontos de vista ajuda a expandir a visão da gente. Não é pq é de direita q tá errado ou de esquerda que tá certo.

    Se vc só lê artigos de esquerda publicados em veículos de esquerda, talvez você precise diversificar um pouco, sob o risco de ficar com visão parcial do mundo.

Gustavo

http://www.viomundo.com.br/arquivo/opiniao/fhc-ex….

Vou utilizar o último parágrafo do texto do Viomundo.

Seria cômico, não fosse um discurso machista, reacionário e ofensivo.

Só que dessa vez, aplicado ao Sr.Nassif.

SILOÉ

Por falta de conteúdo, tanto alguns machistas quanto feministas, tendem para " briguinhas de comadres" tipicamente feminina, abrindo mão da "pseudo-intelectualidade".
Nassif, não esquente sua cabeça com isso, siga adiante com seu belo trabalho.

Flávia Holleben

Fiquei triste quanto terminei a leitura deste texto. Achei que o Nassif foi muito digno, mas minha conclusão é que toda essa confusão era desnecessária. Acompanhei de longe o perrengue, li poucas coisas, achei cansativo. Admiro os jornalistas e os militantes da blogosfera que iniciaram o "movimento" dos blogueiros progressistas (não fui ao encontro porque fiquei doente, estava com passagem comprada…). Agora é como se estivesse como espectadora de uma luta sem muito sentido, onde o fundamental está se perdendo. Poderia ser diferente. Sim, poderia, se não perderem de vista o importante papel das novas formas de comunicação e informação no processo político contemporâneo; o teratológico uso da "velha mídia" pelos atores políticos de extrema direita (acentuado especialmente no segundo turno); e que não se podem furtar da responsabilidade que possuem na democratização da "nova mídia". Vocês são fundamentais, podem até passar o bastão para as novas gerações – mas por outros legítimos motivos – não pela incapacidade de "conviver civilizadamente".
Flávia
Curitiba

Nelson Mosquera

Que ótimo o Nassif ter se tocado. Como leitor fiel do blog do Nassif, também cheguei a notar sua tendência lamentável, após as eleições, de procurar uma nova via no blog, divulgando noticiário reaça (como das "feminazi" e outros mais) sem uma correspondente análise crítica, passando a mensagem aos seus leitores de uma possível (e às vezes real) aprovação.Para isso o PIG já tem a FSP e não será de boa qualidade trazer esse mau jornalismo para a blogosfera. Essa "mea culpa" do Nassif nos é muito bem recebida. Se for o seu caso também Azenha, desculpe mas penso da mesma forma.

    Luiz Carlos Azenha

    Sim, peço desculpas por ser machista insensível!

    Sil Abba

    eh tudo que ficou faltando mesmo, tudo que precisamos: mais ironia e pouco caso.

    rodrigo.aft

    e eu, sendo machista e sensível… rsrs, peço desculpas por existir.

    p.s.: antes q venha a "sova", não sou machista, sou até sensível, e qdo a outra parte ouve e me deixa falar, até discuto a relação… rsrs

Fernando

Do site do MST:

Embrapa, o acordo com a Monsanto e a privatização da "neutralidade científica"
http://www.mst.org.br./Embrapa-e-a-privatizacao-d

Walber

Acho até que o Nassif tem boas intenções em relação ao feminismo, mas aparentemente ele não sabe muito sobre. Aliás, sempre que vejo um homem escrevendo pró feminismo ou um heterossexual falando contra o preconceito em relação a homossexuais, fico com a impressão de que a pessoa até tem boas intenções e isso é louvável, mas não entendem, apenas aceitam; aceitam que há uma situação de opressão e tal.

Não conheço tanto a blogosfera, mas dentre os blogueiros homens heterossexuais que leio um dos únicos que vai além da aceitação quando está falando de feminismo ou homofobia, por exemplo, é, na minha opinião o Idelber Avelar. O Alex Castro também manda bem.
Já vi mais de uma vez alguns blogueiros legais e tals tentando desmerecer seus adversários chamando-os de gay, viado; aí você entra lá no cafofo do cara pra dizer que ficou incomodado, o cara se sai com as respostas de sempre: tenho amigos gays, isso é patrulhamento politicamente correto ou eu sei que isso com certeza é algo que vai ferir com os brios desses machistazinhos então eu uso. Essa última ouvi li lá no NPTO quando relatei meu incômodo.
Ora bolas, se o que você diz ofende as mulheres e elas estão te dizendo isso; se o que você diz ofende as homossexuais e elas estão te dizendo isso; acho que seria o caso de você tentar olhar mais pra si. Afinal, quem sabe da ofensa é quem a sofre diariamente.
Por isso, quando o assunto é racismo vejo o que dizem os negros; quando o assunto é feminismo fico com o que dizem as mulheres; quando o assunto é homofobia, vou ver o que estão dizendo os homossexuais, não fico apenas ouvindo os discursos contra-hegemônicos de quem faz parte da hegemonia.
Volto a dizer, acho que o Nassif tem boa intenção, mas não sabe do que tá falando!

    Luiz Carlos Azenha

    Logo vai surgir alguem com o slogan: o Viomundo, "hegemônico", oprime as mulheres. abs

parte1

Não importa o que diga ou alegue o sr. "Nassif", o que vale é o que se viu escrito em seu blog, sobretudo as suas respostas aos questionamentos recebidos em função da sua opção pela publicação do referido comentário como "post" de seu blog. Tudo o mais não passa de cortina de fumaça de quem viu, repentinamente, que sua "imagem" estava se desgastando de modo incontrolável. Sinto dizer mas o blogueiro do "eu…" vai ter que engolir em seco e mudar de assunto pois sua mascára já não está presa com sólidos parafusos de titânio.

Deusdédit R Morais

Roberto Gomes

Isso é tudo que a velha midia quer, que os blogueiros se percam, mais siceramente parece uma coisa tão infatil sem nexo e sem sentido tenha paciencia parem com isso.

Valquer Bicalho

Ao Nassif,
independente do erro que tenham cometido, pode até ser mais do que percebeu e citou no seu artigo, o importante é que se dispôs a se desculpar por qualquer erro que por ventura tenha cometido.

Assim pra mim o que fica foi sua luta em defesa dos principios que defendemos na ultima eleição, e um dos principais foi a luta contra o preconceito que sofria a nossa candidata e ate mesmo nós que a defendemos.

O resto é mal entendido ou vontade de querer valorizar mais um problema para ganhar visibilidade.

Por determinados problemas já perdemos o Blog do Mino.

Não perceber que todo assunto que liga a direitos, preconceitos, precisa ser sempre tratado com muito cuidado e respeito, por todos , blogueiros, comentaristas e cidadãos em que espaço for, pode causar esses barulhos.

Abs

Valquer

Dauliene

Sou ''novinha nesse mundo'' e em blogs de mulheres que adoro não vi ninguem ''gritando ou agredindo'' até eu fiquei incomodada com a falta de tato ou descaso que comentaram sobre as feministas( não sou, mas admiro) aliás, amo Lola amo.

Maria Lucia

A quem interessa o crime? A quem interessa desunir e desagregar a blogosfera progressista?
A quem interessa desunir e desagregar um movimento que cumpriu magistralmente, com grandeza e maturidade, o papel de impedir que a última campanha eleitoral fosse ganha exclusivamente pela força do poder econômico?
É claro que interessa aos que detêm a força do poder econômico.
No caso, o "feminismo" – ou o que assim quiseram entender como – entrou apenas como o pavio para a garrafa pet com gasolina.
Nós, os meros comentaristas progressistas, protestamos contra esse estado de coisas e conclamos à reflexão profunda.
Mal começa o Brasil a se libertar das peias da ditadura, do desenfreado neoliberalismo, e lá vem apelo à irracionalidade e à desunião?
Tem dó!
Temos um Brasil a passar a limpo, uma urgente Reforma Política a ser discutida, quem sabe a luta por uma Assembléia Nacional Constituinte exclusiva, batendo à nossa porta.
Blogueiros progressistas, uni-vos! Não aceitem provocações, venham de onde venham!
Vamos que vamos! O Brasil espera e torce para que cada blogueiro cumpra o seu dever e não fuja à luta!
Queremos uma blogosfera progressista plural, sem patrulhamentos, solidária e com auto-crítica e senso de humor!
Não caiam em armadilhas! Al lavoro!

    ebrantino

    Concordo, o incidente está explicado, as excusas foram apresentadas, todo o mundo embainhou as espadas e retirou a munição das pistolas, e agora vamos tratar do que interessa – O futuro desse nosso grande e belo pais e o bem estar do nosso povo. Sobre preconceitos, discriminações, palavras mal colocadas, etc., houve uma tremenda discussão, deve-se deixar os seus resultados sedimentarem, e vai aflorar o resultado. Há mais coisas a tratar agora, e não queremos que ninguem se retire das lutas por suscetibilidades feridas. Sejamos combativos mas não sejamos burros. Ebrantino

Laura Antunes

O que é o feminismo? E o que são as feministas? Há um feministrômetro? Quem não souber responder a estas perguntas, não pode debater com propriedade. Gostaria que o Nassif respondesse.

    Maria Lucia

    Laura
    Se a gente pesquisa,se tenta analisar mais profundamente a questão, vê que não existe apenas um "feminismo". As feministas diferem muito no tempo e nos espaços.
    O mesmo acontece com o machismo:são muitas as nuances e tonalidades.
    Os homens e as mulheres, se tomassem consciência que pertencem todos ao gênero humano – que anda ameaçado de desaparecimento prematuro desse planeta, em consequência de guerras, desastres ecológicos, miséria e fome – talvez pudessem se entender em melhores termos, não?

    Louise Rosemblatt

    Você não pode comparar feminismo com machismo, como se um fosse o oposto do outro. É como dizer que o movimento negro é o oposto do racismo branco, por exemplo. O machismo é uma forma de agressão; o feminismo não é o seu contra-ataque, é a sua anulação. O machismo é um preconceito; o feminismo a luta para questionar esse preconceito.

    Fabio

    Louise, ninguém aqui tá falando em comparar feminismo a machismo. Vc é paranóica e não percebeu que tá no lugar errado pra reclamar disso.

    Creio que a imensa maioria dos leitores de Azenha e Nassif (e principalmente os próprios) sabem diferenciar entre preconceito e movimento em defesa de direitos de minoria. Tem muita gente que não entende a diferença, mas provavelmente não neste fórum.

    Não trate quem está do seu lado como se fossem inimigos. Vc está fazendo um papelão. Ninguém aqui é Reinaldo Azevedo ou Mainardi. Acorde!

Franco

Parece que as pessoas envolvidas nesses movimentos da blogosfera estão perdendo o foco. De tudo o que li até agora só constatei algo que parece briga de vizinhos. Lamentável.

    Sil Abba

    não concordo. houve claro desrespeito ao movimento feminista.
    ele pediu desculpas tardiamente e continua culpando o movimento, e dizendo a forma como ele deve se comportar para ser aceito.. isso realmente cansa.

    Fernando

    Resumindo, o termo usado no artigo que NÃO FOI O NASSIF QUE ESCREVEU, estava correto, ou seja, a reação de vcs fizeram confirmar o adjetivo.

    No meu ponto de vista adjetivos só incomoda quem se identifica e tem vergonha.

    Alguém me corrija, mas o termo "NAZI" não é usado para um sinônimo de intolerante e agressivo?

quantotempodura

Vi blogueiras e blogueiros que pareciam ser legais se portando como uns verdadeiros Reinaldos Azevedos nesse episódio.

Vi gente que parecia ser bacana dando RT nas maiores bobagens de trolleiros de direita clássicos, só pra tentar atacar o Nassif.

Tudo isso porque preferiram sair gritando antes de dialogar.
E alguns porque queriam aproveitar o caso pra se auto promover.

Foi feio. Muito feio.
Todo mundo prega diálogo e entendimento. Na hora de aparacer sai atacando igual umas jararacas malucas.

Fora Lola Fora

    Sil Abba

    hã? do que vc está falando?

    AriJJ

    Esta falando exatamente de voce

    Jussara

    Concordo em gênero, número e grau, principalmente com sua última frase: "Todo mundo prega diálogo e entendimento. Na hora de aparecer sai atacando igual umas jararacas malucas."
    E isso acontece tanto na blogosfera como até em grupos religiosos.
    E assim vamos caminhando…
    Sou sua fã, quantotempodura. E amiga de seu irmão.
    Abraços,

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