Com presença de Lula, petroleiros fazem ato em defesa do pré-sal no RJ

Tempo de leitura: 2 min

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 FUP e movimentos sociais farão ato dia 15/09 em defesa do pré-sal

 da FUP, via e-mail

Reunidos na sede da Federação Única dos Petroleiros, nesta sexta-feira, 05, os petroleiros junto com as centrais sindicais, movimentos sociais e estudantis, definiram a realização de um grande ato em Defesa do pré-sal, da Petrobrás e do Brasil, no próximo dia 15/09, às 10h, na Cinelândia, no Rio de Janeiro, com a presença do ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ato está sendo construído pela FUP em conjunto com a CUT, CTB, UGT, MAB, MST, UNE, UBES, UEE, FETEERJ, UEE MPA E CNM, FAMERJ, FAFERJ, entre outros movimentos sociais.

O objetivo do ato é alertar a sociedade para os riscos que sofre o projeto de desenvolvimento em curso no país, em função dos ataques contra o pré-sal e a Petrobrás.

Em apenas oito anos, o pré-sal já produz mais de meio milhão de barris de petróleo por dia, gerando uma riqueza que será aplicada em educação e na saúde pública. Nos próximos 35 anos, isso significará R$ 1,3 trilhão em royalties que se destinarão à saúde e à educação dos brasileiros. Isso equivale a mais de dez vezes o atual orçamento do governo federal para essas áreas.

“Tudo isso só está sendo possível em função dos investimentos e da competência da Petrobrás. Nos últimos 12 anos, os governos Lula e Dilma fortaleceram a estatal para que ela cumprisse o seu papel de empresa pública, gerando empregos e renda para milhares de brasileiros.”, ressalta o Coordenador Geral da FUP, José Maria Rangel.

Só os investimentos da Petrobrás representam 13% do PIB do país. Mas nem sempre foi assim. Em 2000, a participação da indústria de petróleo no PIB era de apenas 3%. A Petrobrás quase foi privatizada nos anos 90 pelos mesmos setores que hoje atacam a empresa e que querem interromper os investimentos no pré-sal.

Por isso, as centrais sindicais e os movimentos sociais estão nas ruas, defendendo o pré-sal, a Petrobrás e o Brasil da ameaça de retrocesso. “Não permitiremos que este setor tão estratégico para o país caia novamente nas mãos dos que defendem a privatização do estado.”, ressalta Rangel.

 Leia também:

Leonardo Boff, sobre Marina: “Pobres perderam uma aliada e os opulentos ganharam uma legitimadora”


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Comentários

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jésu

Sou Pernambucano , por isso, até entendo o efeito causado a uma parcela da po
pulação de meu Estado, a morte do ex governador Eduardo Campos, fazendo com que os
votos do P$B (Partido do Spread Bancário ), migrassem para MARINA TITANIC, aquela
da viagem só de ida . Entretanto , não consigo entender o eleitorado do Rio de Ja
neiro, pois, todo o Brasil sabe e principalmente o povo carioca , do gigantesco
volume de investimentos feitos nesse Estado durante os últimos doze anos, desde á
chegada do PT . Espero, que haja um esforço maior por pate daqueles eleitores con
victos de DILMA, um maior empenho, junto ao eleitor indeciso, e até mesmo junto aquele que decidiu votar em Marina, pois, independente de sua crença religiosa,de
vemos optar pela proposta de governo que vá ao encontro das pautas revindicadas pela sociedade brasileira. Pelo o que se viu, até agora, não temos dúvidas do re
trocesso que seria um eventual governo,tanto de Aécio quanto de Marina, pois em
suas propostas verifica-se sem nenhuma dúvida, o desmonte total do Estado , o que
causaria um retorno , ao tempo de FHC, o tempo, em que grande parte do patrimônio
público foi entregue, através de negociatas e o resultado todos nós, pelos menos
os mais velhos sabemos. Foi o período em que no final de seu governo,entregou o
país a seu sucessor, com um desemprego de 12,6%, inflação 12,5%, além de um débi
to junto ao FMI de U$ 14 bilhões de dólares. Portanto, pergunto aos brasileiros e
em especial ao povo carioca, é isso que queremos como futuro para nossos filhos e
netos ? Pense nisso! LULA E DILMA ,representam o verdadeiro caminho que levará
os nosso BRASIL, a se tornar um país próspero e com maior justiça social! Abraço
a todos e uma bom final de domingo!

    Mário SF Alves

    Parabéns Jésu. E

    Todos no Ato Público do dia 15/09, que contará com a presença do Lula.

    _______________________________________

    Petroleiros da FUP em conjunto com a CUT, CTB, UGT, MAB, MST, UNE, UBES, UEE, FETEERJ, UEE MPA E CNM, FAMERJ, FAFERJ, entre outros movimentos sociais,fazem ato em defesa do pré-sal no RJ.

    Heróicos petroleiros!

FrancoAtirador

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MERCADOS [ABUTRES]

02-09-2014 | 9h42
InfoMoney
SÃO PAULO

Paula Barra • Rodrigo Tolotti Umpieres

Petrobras já ganhou ‘uma Vale’ com rali eleitoral;

Opções disparam até 820% em 13 dias

Do dia 17 de março até agora,
os papéis da estatal já dispararam 100%,
enquanto o Ibovespa subiu 36%
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A Crise Política, os Abutres e a Petrobras

Os escândalos no Senado Federal mostram bem o caráter corrupto da elite burguesa brasileira e a pouca estima das classes dirigentes aos graves problemas sociais da população do país.

E apesar de estarem envolvidos em um mar de lama da falta de decoro e de ética, os políticos brasileiros ainda se arvoram em juízes para desmoralizar a Petrobras que é uma das poucas referências em matéria de orgulho e patriotismo reconhecidos internacionalmente.

As últimas informações sobre o Pré-Sal mostram que essa descoberta
pode levar o Brasil a ser a quarta reserva de petróleo do mundo.
[…]
A CPI da Petrobras é um artifício das oligarquias nacionais e estrangeiras para acabar com o pouco que resta de soberania do Brasil sobre as suas riquezas e decisões.

O lobby das multinacionais do petróleo está usando todos os meios para convencer a opinião pública a entregar o Pré-Sal.

Os meios de comunicação fazem parte desta estratégia de criar obstáculos ao bom desempenho da Petrobras que é reconhecido na esfera global com tecnologia de ponta em várias áreas.

Com o fracasso do projeto neoliberal em todo o planeta as empresas estrangeiras tentam manter o atual marco regulatório do petróleo no Brasil para não dividir os recursos com o governo brasileiro que poderia aplicar o dinheiro para resolver as carências da população em áreas como saúde, educação, transporte e moradia.

(Amando Cona, em 29/07/2009, no Mídia Independente)

http://www.midiaindependente.org/pt/red/2009/07/450970.shtml
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    FrancoAtirador

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    MARINÉCA E O CASSINO DA BOLSA DE VALORES

    JOGATINA DO MERCADO: FAÇAM SUAS APOSTAS!

    04-09-2014 |8h24
    InfoMoney

    Mercados [Abutres]

    MAPA DO TESOURO

    Por Rodrigo Tolotti Umpieres

    QUEM GANHA E QUEM PERDE NA BOLSA
    COM UMA VITÓRIA DE MARINA SILVA

    InfoMoney compilou a opinião de diversos especialistas
    e apontou quais seriam a empresas e setores
    que mais “comemorariam” ou “chorariam”
    caso Marina se torne a nova presidente

    SÃO PAULO – Não faz nem um mês que Marina Silva assumiu como candidata oficial do PSB à presidência e muitos já colocam ela como favorita para vencer as eleições.
    Neste cenário, o MERCADO já começa a tentar prever quais seriam as AÇÕES ou os setores que seriam mais beneficiados ou mais prejudicados com um governo de Marina Silva.

    Compilando análises de BANCOS e CORRETORAS, além da opinião de diversos analistas, o InfoMoney montou o “mapa do tesouro” caso Marina se torne presidente.

    Estas análises se baseiam nas indicações apresentadas pelo plano de governo da candidata e também na postura que Marina já demonstrou sobre alguns setores.

    Desde março o MERCADO já mostrava sua vontade de ver uma mudança de governo, o que levou a BOLSA para um RALI que já supera os 35% de alta.

    Ajudando a impulsionar ainda mais o MERCADO, a entrada de Marina após a morte de Eduardo Campos trouxe ainda ainda mais ânimo para os investidores com a ideia de que Dilma não será reeleita.

    Apesar da noite de ontem trazer duas pesquisas, Ibope e Datafolha, mostrando que a candidata do PSB deu uma “freada” em sua ascensão, ambas mantiveram Marina como a vencedora das eleições em uma disputa de segundo turno contra Dilma por 7 pontos.

    Todo o ânimo dos investidores é baseado na expectativa de que um novo governo mudaria a atual política intervencionista, principalmente nas empresas estatais, nos BANCOS e companhias elétricas.

    Mas outros setores também terão o que comemorar com uma vitória de Marina.

    Veja o que esperar de cada AÇÃO caso Marina seja eleita:

    PETROBRAS
    A empresa que mais tem chamado atenção no RALI eleitoral,
    com valorização que já supera os 100%.

    Basicamente, a expectativa é que sem Dilma
    o governo iria intervir menos na companhia
    e em sua política de preços.

    Segundo os analistas do UBS, caso a peessebista vença,
    a Petrobras deixaria de ser usada como instrumento do governo
    para políticas macroeconômicas, fato que também ajuda a Eletrobras.

    O plano de governo da candidata diz especificamente que os preços
    da companhia precisam refletir “custos reais e as condições de MERCADO”,
    o que, segundo o UBS pode significar uma menor intervenção do governo na empresa.

    O plano ainda menciona que a agência reguladora precisa ser mais independente
    e que as regras locais precisam ser revistas para aumentar a competitividade da Petrobras.

    ENERGIA
    Marina já deixou claro em suas entrevistas e em seu plano de governo
    ela voltou a destacar sua vontade em mudar a matriz energética brasileira.
    A candidata defende um modelo de planejamento onde o CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) teria mais poder.
    Além disso, ela também defende a EXPANSÃO DO MERCADO LIVRE,
    para tornar o modelo brasileiro mais próximo de como ocorre na Europa.
    Enquanto isso, a matriz energética do Brasil iria mudar drasticamente, focando mais em energia renovável, com aumento do uso de energia solar, eólica, da biomassa e qualquer outra forma de energia limpa, em detrimento do uso da termo energia.
    Empresas de energia já seriam naturalmente favorecidas pela mudança nas políticas, mas no geral, o MERCADO DE ENERGIA renovável seria o grande vencedor em caso de vitória de Marina Silva, principalmente para empresas com um case voltado para energia eólica ou outras opções além da térmica.

    BANCOS
    Entre as instituições financeiras, os BANCOS PRIVADOS seriam os mais favorecidos com o que o plano de governo de Marina apresenta.

    Segundo os analistas do Credit Suisse, a candidata reforçou em seu programa o papel fundamental que o crédito desempenha no desenvolvimento sustentável do Brasil.
    “Ela propõe um conjunto de medidas para acelerar gradualmente o crédito
    no país, o que seria muito bem recebido pelos BANCOS e agentes do MERCADO
    em geral, especialmente tendo em conta o crescimento do crédito lento que temos visto ultimamente”, destacam os analistas.

    Seus planos abordam duas questões principais: o aumento da participação dos bancos públicos no total do crédito nos últimos anos e as razões estruturais para o alto custo do crédito no Brasil.
    “Por isso, a proposta de Silva apela a uma MAIOR PARTICIPAÇÃO DOS BANCOS PRIVADOS em operações de crédito, em especial aqueles em que os BANCOS públicos tiveram um grande papel e empregou recursos subsidiados do Tesouro Nacional”, disseram os analistas do Credit.
    Vale e siderúrgicas (negativo)
    As questões envolvendo a Vale (VALE3; VALE5) e as companhias siderúrgicas são mais delicadas, mas o setor já vem sofrendo na BOLSA nas últimas semanas, já que o MERCADO vê essas empresas como as grandes prejudicadas por Marina. No caso da Vale, as dúvidas envolvem a natureza de seu negócio, que demanda licenças ambientais para grandes projetos, o que não condiz com os ideais da candidata.
    O Citi destacou que o programa do PSB para o comércio exterior prevê a revisão das políticas de conteúdo local para as indústrias automotiva e de petróleo, e o estabelecimento de datas claras para o término e revisão periódicas das barreiras à importação. Essas propostas poderiam ser negativas para algumas indústrias, como as siderúrgicas Gerdau (GGBR4), Usiminas (USIM5) e CSN (CSNA3), além da petroquímica Braskem (BRKM5), a empresa de materiais de construção Duratex (DTEX3) e a empresa de produtos farmacêuticos Hypermarcas (HYPE3).
    Sucroalcooleiras (positivo)
    Começa a entrar no radar dos investidores as empresas do setor, principalmente a Cosan (CSAN3). O plano de governo de Marina indica que ela deve ajudar no desenvolvimento do setor, sendo necessário a diplomacia para defender o uso global do etanol na mistura da gasolina. Os analistas do Citi destacam que o foco de Marina em um programa de biocombustíveis deve ajudar o setor como um todo. Neste cenário, a São Martinho (SMTO3) também deve ser favorecida.

    EDUCACIONAIS
    Assim como nos últimos anos, as perspectivas para o setor de educação continuam positivas.
    As propostas do programa de governo de Marina sinalizam o fortalecimento de programas como Fies e ProUni, além da continuidade dos programas do governo federal – programas estes que impulsionaram o crescimento do setor.

    O destaque maior fica por parte dos investimentos no ensino básico,
    o que FAVORECE A COMPANHIA ABRIL EDUCAÇÃO, EMPRESA COM MAIOR ATUAÇÃO NO SEGMENTO.

    O Programa Nacional de Educação (PNE) tem como meta, ter 33% dos jovens de 18 a 24 anos no ensino superior, atualmente, essa porcentagem é de aproximadamente 15%.
    O que sinaliza um potencial de CRESCIMENTO PARA EMPRESAS desse setor – KROTON E SER EDUCACIONAL.

    O Presidente da Kroton, Educacional, Rodrigo Galindo afirmou ainda
    em evento realizado em São Paulo, que o crescimento deve continuar acelerado
    pelos próximos anos, devido a existência de uma demanda reprimida,
    além da demanda recorrente de alunos que se formam no Ensino Médio.

    IMOBILIÁRIAS
    Apesar dos riscos em relação aos juros, o setor deve ser favorecido pela promessa já feita por Marina de construir 4 milhões de moradias até 2018 no programa Minha Casa, Minha Vida, destacam os analistas do CITI.

    Essa notícia seria bastante positiva
    para a MRV Engenharia (MRVE3), Direcional Engenharia (DIRR3),
    Cyrela (CYRE3) e Gafisa (GFSA3).

    Por outro lado, a equipe do CITI afirma que esta proposta
    “entra em conflito com a intenção de reduzir o déficit federal
    e TIRAR A ÊNFASE DO CRÉDITO VIA BANCOS PÚBLICOS”.

    Além disso, um ajuste necessário na política econômica
    poderia ELEVAR A TAXA DE JUROS NO INÍCIO DO GOVERNO DA CANDIDATA,
    o que pode pesar para o setor.

    CONCESSÕES RODOVIÁRIAS E INFRAESTRUTURA
    No setor de infraestrutura, concessionárias como
    CCR (CCRO3), Ecorodovias (ECOR3), Arteris (ARTR3), e ALL (ALLL3)
    são potenciais beneficiárias,
    uma vez que o programa de governo de Marina Silva
    prevê “recorrer mais fortemente a parcerias público-privadas (PPPs)
    e a licitações de concessões”.

    NATURA e ITAÚ S.A.
    Esses casos são exceções, já que não envolvem exatamente
    as propostas da candidata nem seu pensamento [“OU NÃO…”].

    De acordo com a Flavio Conde, analista da Gradual Investimentos,
    as AÇÕES da NATURA (NATU3) devem se beneficiar fortemente,
    visto que a campanha de Marina é apoiada por GUILHERME LEAL,
    SÓCIO DA COMPANHIA,
    enquanto a ITAÚ S.A. (ITSA4) e o ITAÚ UNIBANCO (ITUB4) poderiam se beneficiar
    por causa da participação de NECA SETÚBAL na campanha.

    Mas sua opinião não é unanimidade.
    Marcelo Varejão, analista da Socopa, foi mais fundo no assunto.
    Para ele, seria uma contradição comemorar a chegada de Marina
    por conta de uma mudança de postura do governo,
    em termos de intervencionismo e transparência, e, ao mesmo tempo,
    APOSTAR que as AÇÕES da NATURA e da ITAÚ S.A.
    se beneficiariam pela participação de LEAL e da SETÚBAL.

    “Isso seria algo equivocado, pois se tivermos mais transparência
    e menos intervenção, essas AÇÕES não serão beneficiadas individualmente” [“OU NÃO…”].

    (http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/3555067/mapa-tesouro-quem-ganha-quem-perde-com-uma-vitoria-marina)
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    Não adianta esconder, MariNéca!

    Eles dão com a Língua nos Dentes…
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    Mário SF Alves

    Eis um Norte! Tá certo, Franco. Tem razão: não adiante a Marina esconder, a dinâmica do mercado acaba assanhando aqueles que têm a obrigação de botar o boca no trombone, e por isso, sem querer, acabam dando com a língua nos dentes!
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    Só queria saber como num eventual – xô transversalidade – governo marineiro se faria para acomodar os interesses daquelas indústrias que serão paralisadas com o dasaquecimento da economia atrelada e impulsionada pelo desenvolvimentismo; especialmente a da construção civil. Inclusive o segmento que toca o Minha Casa Minha Vida, até porque sem CEF fica difícil imaginar um Santander ou um Itaúúú cuidando bem do crédito necessário a isso.
    ___________________________________________
    Outra coisa a saber é como fariam pra acomodar o cemitério de automóveis parados por falta de manutenção e combustível e que sem providência inevitavelmente infestariam o meio ambiente do Oiapoque ao Chui.

    Se segura Plínia Salgada!

    Mário SF Alves

    O neofascismo caminha paripasso com a ideologia neoliberal.

FrancoAtirador

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INVERSÃO DE PAPÉIS:

(http://imgur.com/rBsljs6)
i.imgur.com/rBsljs6.jpg

(http://imgur.com/H5e3qIK)
i.imgur.com/H5e3qIK.gif

PARECE ATÉ MENTIRA…
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FrancoAtirador

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Entrevista: Samuel Pinheiro Guimarães, Embaixador BraSileiro

Agora, United States of America apostam em Marina

Eleição de Marina seria a vitória
de um modelo diplomático alinhado aos EUA.

“A única vez que escutei Marina falar de independência
foi para mencionar a independência do Banco Central”

Por Darío Pignotti (@DarioPignotti), na Carta Maior

“Os estrategistas dos Estados Unidos seguramente estão de acordo
com as diretrizes da política externa defendida pela candidata Marina Silva. Se ela for eleita, será a vitória de um modelo diplomático similar ao que tivemos nos anos 90”,
declarou à Carta Maior o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, ex-secretário-geral do Itamaraty no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

No programa de governo apresentado uma semana atrás por Marina,
foram formuladas propostas em alguns casos antagônicas às dos governos de Dilma e Lula,
além de formular críticas enredadas ao que define como uma diplomacia
“ideologizada” e “partidarizada” durante as três gestões petistas.

Carta Maior: Embaixador, estamos diante do risco de serem restaurados princípios diplomáticos que dominaram a segunda metade dos anos 90?

Samuel Pinheiro Guimarães: Considero que a candidata Marina Silva encarne a anulação do progresso conquistado nestes 12 anos. Ela e os setores que representa buscam outro modelo de inserção internacional. Um pensamento que se traduz no propósito de enfraquecer o Mercosul com o pretexto de torná-lo aberto ao mundo.

Carta Maior: Será o fim de qualquer aspiração de uma diplomacia independente?

Samuel Pinheiro Guimarães: Até agora, a única vez que escutei Marina falar de independência
foi para mencionar a independência do Banco Central (risos).

Carta Maior: Washington aposta em Marina ou Aécio?

Samuel Pinheiro Guimarães: Não estou em Washington para dizer o que pensam. Agora, há interesses dos Estados Unidos que foram prejudicados durante os governos de Lula e Dilma, e é claro que o candidato de que mais gostavam era o Aécio.

A Embaixada norte-americana adotou um perfil muito discreto nas eleições, mas isso não deve se confundir com o fato de estarem alheios ao que acontece.
Quando o Aécio fica fora do jogo, os Estados Unidos se inclinam para a Marina, por pragmatismo e porque ela representa o oposto ao PT.
Além disso, é alguém sem quadros próprios e, segundo dizem, tem bons contatos nos Estados Unidos, e que demonstrou estar aberta para desmontar o Estado, reduzir sua capacidade e autonomia internacional.
Interessa aos Estados Unidos que o Mercosul sejam desmontado e que projetos da era tucana sejam retomados, não nos enganemos:
nestas eleições, está em jogo a retomada do processo privatizador, parcial ou total, da Petrobras, do Banco do Brasil e do BNDES.

Carta Maior: Como a Marina implementaria esse desmantelamento do Mercosul?

Samuel Pinheiro Guimarães: Avalio que possa começar com a eliminação da cláusula que obriga os países do Mercosul a negociar conjuntamente acordos de livre comércio com outros blocos.
Este ponto, que até agora não conseguiram derrubar, é uma cláusula que vem desde o Tratado de Assunção (assinado em 1991, na formação do Mercosul).

Carta Maior: E depois de terminada esta limitação, o que aconteceria?

Samuel Pinheiro Guimarães: Uma vez eliminada essa cláusula, o caminho estará aberto para a assinatura de acordos do Brasil com a União Europeia, sem a participação dos outros quatro integrantes do Mercosul.
Mas se a cláusula continuar em pé, seria igualmente perigoso um pacto entre todo o Mercosul e a União Europeia.
E essa negociação, que já se iniciou mas avança lentamente, provavelmente será acelerada durante o governo de Marina.

Carta Maior: Quais consequências um acordo com a UE traria?

Samuel Pinheiro Guimarães: Muitas, uma delas é a redução considerável das tarifas [de importações] industriais europeias afetando nossas fábricas.
Defendo faz tempo que esta aproximação, que agrada os economistas da Marina, é o passo inicial rumo ao fim do Mercosul.

Vou resumir assim: a assinatura de um acordo entre os dois blocos significará uma extraordinária vantagem para empresas europeias que poderão exportar para cá sem que cobremos taxas, enquanto não haverá grandes benefícios para os exportadores sul-americanos.

E acrescento que se este acordo acontecer, afetará outra instituição fundamental do Mercosul, que é a Tarifa Externa Comum, fixada para terceiros países.
Se isto acontece, a união aduaneira é pulverizada, qualidade central do Mercosul.
E uma vez que chegarmos à hipotética assinatura do pacto de livre comércio com os europeus, os Estados Unidos reaparecerão.

Carta Maior: De que maneira?

Samuel Pinheiro Guimarães: Os meios e os grupos de interesses brasileiros que se sentirem representados pela Marina só falam de um acordo com a União Europeia por oportunismo, pela boa imagem dos europeus, que seriam maravilhosos, educados, que nos abririam as portas do primeiro mundo.
Uma retórica para ocultar que o acordo será prejudicial para nós. Quem quiser saber o que nos espera com esse acordo que pergunte aos gregos e aos espanhóis como a velha Europa é tratada.

Agora tudo isso nos leva ao começo desta conversa, que são os Estados Unidos.
Por quê? Porque uma vez assinado o pacto UE-Mercosul, no outro dia, Washington vai querer igualdade de condições comerciais que europeus conquistaram, exigindo de nós um acordo de livre comércio.
Os Estados Unidos nunca se esqueceram do espírito da ALCA (Área de Livre Comércio das Américas).

Íntegra em:

(http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Samuel-Pinheiro-Guimaraes-EUA-apostam-em-Marina/4/31754)
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Mário SF Alves

Às vezes tenho a impressão de que realismo demais leva a uma visão derrotista.

Tá. Concordo que a “equação”, que aí está, possua, sim, variáveis negativas, adversas, publicamente inconfessáveis e mesmo admensionais. No entanto, será que tal equação irá em definitivo resultar em impecilho ao respeito à construção da Democracia Plena que tanto sonhamos e que é a melhor garantia dos direitos individuais e coletivos, conforme estabelecido na CF/88?

Acreditar nisso não seria admitir alguma espécie de determinismo?

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PS.:

Ao longo de nossa história certamente outras equações já foram montadas e/ou expontaneamente constituídas. Lembro a de 64. Aquela que se deu mediante aquele vergonhoso golpe empresarial-militar; articulado, inclusive, de fora pra dentro, com apoio intelectual, finaceiro e bélico dos EUA. Nada além de institutos internos ideologicamente submissos, malas e malas recheadas de dólares destinadas aos incorruptíveis parlamentares da época e a IVª Frota¹ norte-americana, ancorada na costa brasileira.

Agora, imagine-se o poder que tais golpistas tiveram nas mãos após a consolidação do golpe. Estes, com certeza, jamais precisariam de Vejas ou JNs pra isolar, exilar, desmoralizar e matar seus adversários. Ora, no entanto, nem com tamanho e teoricamente descomunal poder foram capazes de superar os grandes entraves históricos que impedem o desenvolvimento nacional. Não foram capazes sequer de por em prática o Estatuto da Terra, instrumento conservador de reforma agrária, instituído pela Lei 4.504/64, encomendado e elaborado segundo diretrizes determinadas pelo governo Castelo Branco.

Essa era a equação da época. Ou melhor essa era a equação visível à época.
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Mas, e quanto a atual, pluripartidária, relativamente democrática, com PT, PMDB, PSDB e outros tantos?

Ruim, ineficiente, corrupta, desprezível? Vejamos o que, em míseros 12 anos, apesar de todas as críticas, sabotagens, corrupção e denúncias de corrupção se fez a partir dela:

-O que dizer de a primeira mulher presidenta da República ter sido capaz de recusar um convite pra convescotes com o presidente dos USA em razão de espionagem patrocinada pelo país anfitrião?
-O que dizer de um presidente da República que foi capaz de manter-se fiel às suas origens e jamais se recusou ou vacilou durante 08 anos de mandato em falar a língua do povo?
-O que dizer de governos capazes de enfrentar uma das maiores crises econômicas da história do capitalismo sem se vergar aos ditames da ordem antissocial estabelecida?
-O que dizer de governos que foram capazes de promover o maior programa de inclusão social da história deste País?
-O que dizer da transposição das águas do São Francisco, ferindo de morte a indústria da seca no Nordeste Brasileiro?
-O que dizer de governos capazes de reservar centenas de bilhões de reais para a Educação e para a Saúde?
-O que dizer de governos que foram capazes de em míseros 12 anos o que não se fez em 500 anos de história pela valorização e orgulho dos brasileiros em relação ao mundo?

É pouco? Sim, mesmo porque, não tivemos a capacidade de conquistar a democracia plena que tanto havíamos sonhado.

Mas, pior do que isso, e para tristeza da imensa maioria do povo, é exatamente ela, embora falha, porém promissora, que estamos na iminência de lançar no lixo.

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¹IVª Frota:

O golpe militar brasileiro não apenas contou com o patrocínio político-ideológico americano como também o apoio militar. À época do golpe, a CIA havia acreditado na possibilidade do golpe desencadear uma guerra civil e mobilizou toda a frota do Caribe para a costa brasileira munida de 100 toneladas de armamentos, uma esquadrilha de caças aéreos, um navio de transporte de helicópteros, um porta-aviões do tipo Forrestal, seis destroyers, um encouraçado, um navio de transporte de tropas, 25 aviões C-135 para transporte de material bélico entre outros. A invasão americana já estava completamente organizada caso o golpe de 64 falhasse. Não foi o caso.
Fonte: http://blogdojoseduardo.blogspot.com.br/2011/05/ditaduras-militares-na-america-latina.html

Fabio Passos

Ótima iniciativa.
É preciso muita mobilização para impedir que marina, aécio ou qualquer outro neoliberal privata entregue a Petrobrás aos interesses imperialistas.

Os entreguistas querem roubar nosso futuro. Querem roubar o pré-sal do povo brasileiro!

Urbano

Sindicatos honestos (no caso os não pelegos) desse Brasil trabalhem arduamente para evitar a tragédia, se é que não desejam regredir até a condição de miserabilidade. A primeira vítima será toda e qualquer garantia trabalhista, pois a CLT será estuprada em praça pública. Caso a czarina silva ou o aéreo never chegue lá, o que vai sobrar para os trabalhadores vai ser atuar na indústria do fumo. Se pelo menos viesse a ser em tabacaria…

Maria Izabel L Silva

Demorou. Até que enfim, resolveram enfrentar os urubus. Há anos que o partido da mídia tenta desacreditar a empresa. Depois de Pasadena, agora vem esses “escândalos” de boca de urna, e nada é dito de positivo sobre o Petrobras. Nada. Já estava na hora desse povo botar o bloco na rua. Até eu estaria lá se pudesse.

Lucas

Não entendi José Carlos…o que a FUP está propondo é justamente a manutenção do que restou. Não vejo nenhuma contradição, muito menos mudança de idéia.

Mariza

É importante que o PT,além do ato, distribua entre os militantes DVDs, com o movimento prol petróleo, para que o povo tome conhecimento. A mídia nativa não vai divulgar, nas periferias das cidades e Estados, as vezes não se tem internet e também não estão ligados e nem entendem direito a situação.

    Flávio Correa

    Será que Lula também vai divulgar DVDs com vídeos de Paulo César Costa informando que petistas e aliados PMDbistas eram os destinatários das proprinas recebidas das empresas qeu prestavam serviços á PETROBRAS?

    Solange

    Pare de ser desonesto. Tu bem sabes que precisa-se investigação de toda e qualquer informação desse naipe. Até porque o delator/acusado foi afastado pela presidente no início de seu governo, por conta disso e por ter sido pego, pode ser indicativo de vingança. Não se aprece no julgamento.

    Mário SF Alves

    E como é que você ficou sabendo disso, Flávio?

    Há duas situações aí:

    O inquérito não segue o protocolo de segredo de justiça?

    Se segue alguém vazou. Se vazou praticou um crime. E aquele que conscientemente se aproveita de um crime o que é?

    Igualmente criminoso, não?

    Será que a mídia/imprensa fora-da-lei que o informou a respeito disso poderia ser considerada inconsciente ou inocente?

    A quem compete julgar tudo isso ou tais crimes?

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