Chanceler Frias Filho: Esqueçam o Oriente Médio

Tempo de leitura: 3 min

Uma política ingênua e errática

Na nossa diplomacia, cheia de distorções seletivas, a questão dos direitos humanos deixa de ter qualquer valor no trato com inimigos de Washington, os quais adulamos

OTAVIO FRIAS FILHO
DIRETOR DE REDAÇÃO

Durante muito tempo, a política externa brasileira foi negligenciada no debate público. Como ocorre em toda nação continental, a agenda interna sempre esmagou a externa, efeito acentuado, em nosso caso, pelo discreto relevo internacional do país. Aos poucos, esse quadro começa a mudar.

Talvez seja nossa inexperiência no palco do mundo, combinada à afoiteza do governo Lula em projetar a todo custo o peso geopolítico que o país já alcançou, o que nos leva a cometer equívocos em cascata e enveredar por um caminho temerário.

Veja-se, por exemplo, o caso do Irã. Ao que tudo indica, a elite dirigente daquele país (incluída a facção oposicionista) acredita que possuir armas nucleares seja um imperativo de segurança nacional. Não é absurdo que pense assim. Os americanos promovem atualmente duas guerras de invasão nos países que fazem fronteira com o Irã a oeste (Iraque) e a leste (Afeganistão). A menos de mil quilômetros de seus limites territoriais, a distância entre São Paulo e Brasília, o Irã tem cinco vizinhos inamistosos e dotados de capacidade militar nuclear: Paquistão, Índia, China, Rússia e Israel.

Se essa premissa for aceita, nada deterá o Irã (exceto, talvez, um desesperado ataque preventivo de Israel). O mais provável é que Israel e Irã convivam no futuro sob o “equilíbrio do terror nuclear”, o mesmo mecanismo que deteve Estados Unidos e União Soviética no passado e detém os arqui-inimigos Índia e Paquistão hoje. O que o Brasil tem a ganhar ao se imiscuir em problema que não é diretamente seu, numa conjuntura geograficamente remota e comercialmente pouco importante para nós?

Os Estados Unidos influem e se intrometem nos conflitos do Oriente Médio não para pavonear seu peso mundial, como parecem supor nosso simplório presidente e seu trêfego chanceler. Os EUA estão atolados até o pescoço na região porque sua economia é dependente do petróleo local (não é o caso da nossa) e sua comunidade judaica exerce peso desproporcional nas eleições americanas (diferente de novo do Brasil, onde comunidades de origem judaica e árabe têm expressão equilibrada e convivem de fato).

Não existe razão de política externa para que nossa atitude perante a complexa, quase insolúvel, contenda entre israelenses e palestinos seja outra que não uma equidistância comedida, sempre favorável à não violência e à negociação direta entre as partes. Retomar esse contato direto, aliás, é hoje o ponto crucial naquele conturbado trecho do globo. Nossa “diplomacia do futebol” tem pouco a fazer ali, exceto passar ridículo.

Numa entrevista recente, o novo embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon, disse algo significativo, o que é inusitado entre diplomatas. Referindo-se às relações entre nossos dois países, constatou que “vamos começar a nos esbarrar por aí”. Shannon aludia ao fato de que o aumento do peso econômico e comercial do Brasil aumenta sua influência externa, irradia seus interesses e o expõe a crescentes áreas de atrito com outros países relevantes, desde logo os próprios Estados Unidos.

Em outras palavras, não precisamos buscar sarnas para nos coçar, elas virão natural e infelizmente como decorrência de nossa projeção maior na geopolítica mundial. Logo teremos de enfrentar decisões realmente difíceis.

É provável, por exemplo, que o Brasil venha a ser um dos cinco entes soberanos a predominar no planeta antes de meados do século, junto com a China, os Estados Unidos, a Índia e a Europa.

Continuaremos a ser o único a prescindir de armas nucleares como recurso dissuasivo? O ex-ministro Rubens Ricupero tem uma bela argumentação em defesa dessa originalidade, talvez até como contribuição da cultura brasileira ao futuro dos povos.

Mesmo no âmbito de uma perspectiva pacifista, porém, que é da nossa tradição, abdicar de arma atômica implica como contrapartida a obrigação de dotar o país de recursos militares convencionais muito mais onerosos e destrutivos do que o aparato atual. São questões graves como essa que merecem debate profundo, mais que nossa ingênua, felizmente inócua, aparição no Oriente Médio ou nossa desastrada e igualmente inócua ingerência nos assuntos internos de Honduras.

Toda política externa deve combinar o interesse egoísta do próprio país com um elenco de valores universais (essencialmente, respeito aos direitos humanos e à autodeterminação dos povos). Ela será tanto mais sólida e respeitável quanto mais os dois aspectos se harmonizarem sem grande contradição.

O que estamos fazendo é uma política errática, cheia de distorções seletivas, de modo que a questão dos direitos humanos, por exemplo, deixa de ter qualquer valor no trato com inimigos de Washington, os quais adulamos para sermos vistos como “independentes”.

Vamos confrontar os Estados Unidos, sim, e cada vez mais. Mas vamos fazê-lo quando for relevante para o Brasil, não para realizar as fantasias ideológicas da militância que aplaude o presidente Lula e seu chanceler Celso Amorim, o qual errou mais uma vez quando se filiou no ano passado ao PT.

Chanceler não deveria ter partido. Parodiando Clemenceau (1841-1929), a diplomacia é assunto sério demais para ser relegado a diplomatas e a ideólogos partidários.


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Comentários

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Pedro

Me parece que o cara tem razão: "diplomacia é coisa séria". Daí que chegamos à conclusão que ele deveria falar de outro assunto. Poderia, por exemplo, discorrer longamente a respeito de "como é bom ser um parasita"!

Pedro

Seu assunto sério, Frias, é o de sempre: ser contra os interesses do povo. A sua diplomacia é a do genocídio em que os Estados Unidos são mestres. A sua lógica é a do copo de whisky. Continue bebendo e escrevendo suas obras-primas.

mateus

Esse texto deixa bem claro a covardia e a incompetência desse chanceler. Ele deixa clara a idéia “dane-se o resto”. E covarde porque acata tudo o que e imposto pelos EUA. E incompetente porque não sabe fazer um trabalho como Celso Amorim. E não vale a pena escrever mais criticas sobre o Frias.

Edimilson

Por favor, pelo amor de DEUS, alguem ai tem uma bota,o um sapato, um simples chinelinho, AMERICANO, para o FRIAS lamber.

O eixo do mundo roda para a Ásia. O Brasil deve apenas assistir? « "QUEM TEM MEDO DO LULA?"

[…] o Viomundo republicou um artigo de Otávio Frias Filho sobre a política externa brasileira. O estilo é elegante, como sempre, […]

MAURO RAMOS

CALA BOCA OLIGARCA DECADENTE!!!

RIBA

É por isso que a Folha de São Paulo cada vez mais tem murchado nas bancas…Com uma cabeça "pensante' e servil desta,não há Folha que resista.

Francisco Barreto

Nem terminei de ler o texto e ja senti o teor e a intencao do chanceler ( sic )
cabeca de avestruz 'e assim mesmo, sempre enterrada e mostrando o rabo, fazer o que?
o seu negocio chanceler 'e ver a escola de samba passar na avenida, voces nao gostam de participar da festa, apenas apreciam a festa.
Creio que o Presidente Lua esta fazendo a festa, os incomodados na festa ou entram na danca ou enterram a cabeca fingindo que nao tem festa.

    francisco.latorre

    inapetência ou impotência…

    essa história de ser filho do boss disturbia mesmo.

Carlos Marques

O problema do Frias e da medíocre elite brasileira é inveja do metalúrgico inculto. Puro despeito. Que feio ! Que falta de elegância ! Os representantes da elite no mando brasileiro sempre moldaram automaticamente a política externa brasileira aos interesses dos USA. Eles preferem ao Lula, o FHC que dizia não ter o Brasil "cabedais" para pesar na política internacional e se conformava com isso. Eles preferem ao Amorim, a sabujice do Lafer que tirava servilmente os sapatos em aeroporto americano para ser revistado por tira daquele País.

José A. de Souza Jr.

O Sr. Otávio Frias Filho, ao pretender pendurar a pecha de ideológico e partidário à diplomacia do Governo Lula, apenas expõe as suas e aquelas dos que pensam como ele. Segundo seu raciocínio, no limite, o simples fato do Brasil existir como nação soberana atrairia a ira dos EUA. Adicionalmente, seu autismo partidário e ideológico o impede de constatar simples fatos que sua imprensa pode omitir, deformar ou ocultar, mas que a imprensa internacional trata tão respeitosamente. Basta dar uma olhadela, p.ex., na Foreign Policy, a qual elegeu o Sr. Celso Amorim o melhor ministro de relações exteriores da atualidade. Sem falar dos elogios que o Presidente Lula recebe de publicações como o The Economist. Mas o verdadeiro teste de lítmo para o atual governo brasileiro é a popularidade alcançada entre seus próprios conterrâneos. O Brasil mudou muito nesses últimos oito anos. E para melhor. Só o PiG (o "G" vem de troGlodita) não vê! Uma direita menos burra agarraria a oportunidade com ambas as mãos.

CARLOS HELY

De onde este homem é e que nível cultural ele pertence? Nasceu em Washington ou morou ou estudou lá. Deve ser isso pois, os estadunidesses so conhecem o seu país. Que visão mais equivocada e colonialista! Essa éo pensamento da nossa impresa? Que lixo!

pr7

Esse imbecil é um autêntico vira~latas, com "pedigree" e tudo.

Douglas

A citação de Clemenceau que não foi parodiada, mas invertida é: "A guerra (e nesta a diplomacia) é um assutno sério demais para ser confiado somente a militares" Isto é, é apra ser debatido na sociedade civil politicamente por suas entidades, sociedade organizações, partidos… Será que o Otavinho além de mal caráter acha que pode por uma citação sem referência e que ninguém vai saber ?

Marat

Seguir as idéias desse cara ai é "Frias"… eu não entro nessa gelada!

Ásia e África « Parte1

[…] o Viomundo republicou um artigo de Otávio Frias Filho sobre a política externa brasileira. O estilo é elegante, como sempre, […]

O eixo do mundo roda para a Ásia. O Brasil deve apenas assistir? | Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] o Viomundo republicou um artigo de Otávio Frias Filho sobre a política externa brasileira. O estilo é elegante, como sempre, […]

Marat

Esse cara precisa ser conduzido, com urgência a um consultório de psiquiatras especializados em delírios e complexos de inferioridade. Quanta baboseira. Ele é um retrato fiel do espírito pigueano. Tanto papel e tinta gastos à toa. Que jornal ridículo, chefiado por um tosco boçal!

Leider_Lincoln

O mocorongão quer que haja respeito "à autodeterminação dos povos" e ao mesmo tempo, se diga ao Irão o que fazer…
É por isso que o Dvorak acha ele inteligente: eles zurram na mesma frequência.

@faltorpan

Discordo de alguns comentários neste tópico. O texto do Frias sempre foi muito bom. Não se deve misturar caráter com qualidade de texto. No caso dele, o texto é ótimo. Um problema recorrente, no entanto, é o recorte verossímil da realidade para que caiba como argumento para nossas ideias preconcebidas. Esse recorte "midráshico" da realidade é especialidade jornalística nos tempos modernos. Papel (palpável ou eletrônico) aceita tudo. Interpretar nosso interesse no Oriente Médio apenas como ânsia de brincar de gente grande é, no mínimo, ofensivo à capacidade crítica dos leitores. Mas, tudo bem… Estamos falando da Folha… Há manipulação, mas é branda… Esquecer-se de que o Brasil pode compartilhar de interesses sobre o uso de energia nuclear, de que o Brasil possa querer vir a fazer parte da OPEP, de que o não alinhamento passivo e "bichinha" de FHC com os EUA não é o plano do governo atual, de que a postulação para um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, de que tudo isso, enfim, faça parte dos novos interesses do Brasil (antigamente genuflexo e atualmente querendo manter-se ereto), não faz parte da conveniência interpretativa de nosso guru-herdeiro. Tavinho, Tavinho, teu texto é primoroso, cara. Agora, só precisa melhorar o resto.

    francisco.latorre

    só falta dizer queo texto do cardoso vaidoso também é bom.

    tem dó.

    grande debate… o texto do otávio filhote é ou não um lixo?

    o texto do cara é pra lá de ruim.

    o resto?… é pior. sem conserto.

Fernando Curi

Isso só nos mostra o trabalhão que o presidente Lula terá, ainda, para erradicar de vez, no Brasil, o complexo de vira-latas. A resistência é grande por parte daqueles que só conhecem o servilismo característicos das sub-nações principalmente diante do combalido USA. O que nos dá esperanças é que já e visível a falencia de certa parte das elites paulistana diante do Brasil novo.

    Neson Batista

    O Presidente Lula está combatendo este complexo de vira lata que uma parte da sociedade (pequena,,mas tem)
    Este pessoal são capazes de lamber as botas dos americanos e Europeus e acha bonito falar mal do nosso país. São traidores. Se eles acham que lá fora é que é bom é civilizado e coisa e tal, mudem para lá. Este tipo de gente nos fariam um grande favor.;

Marcio

Quando lia o texto do frias, vi um frango passando, isto é, voando…

Luiz g. simões

A nossa elite, assim como os frias, os mesquitas, os civitas a nossas mídias de um modo geral, que sempre tiveram suas nádegas a diposição do Tio San, acham que este governo deveria fazer o mesmo que o governo entreguista anterior fez, uma política de submissão absoluta.
Não é atoa que este governo que está aí, tem reconhecimento internacional.
Parabéns ao governo Lula, ao ministro Celso Amorim e ao ministro Marco Aurélio Garcia!
Enquanto o governo Lula nos têm deixado orgulhosos; o governo passado capitaneado pelo entreguista FHC, aquele que, cujo ministro, se não me engano, o Lafer, tirava o sapato para adentrar o aeroporto dos EEUU, nos enchia de vergonha!

    Adilson Minarete

    Quando vejo um comentário imbecil como este do Frias, fico me lembrando do papel ridículo que fazem estes Senadores Artur Virgílio,Álvaro Dias, Sergio Guerra, Mão santa e outros que fazem beija-mão dos americanos. Este pessoal me dá nojo! Mas, não tem nada não! o tempo destes apedeutas estão vencendo!

ricardo silveira

Coitado desse rapaz, o que será que ele pensa que é? A falta de perspicácia e de uma mínima noção do que seja a política e do que está acontecendo no Brasil e no mundo é patente, só podia ser da Folha de São Paulo. Como caiu o nível desse jornal. É lamentável.

    Joaquim Tolentino

    A folha de São Paulo ainda não caiu na "real" Eles ainda se "acham" e no entanto! São um bando de traidores da Pátria que adoram puxar o saco dos americanos e Ingleses. Deveriam ser mais patriotas em vez de perder tempo tentando denegrir a nossa pátria como a maioria da mídia com o intuíto de só ganharem dinheiro.

Rogério

Ainda bem que o Otarinho Frias (e o que pensa, claro) é figurinha irrelevante, apesar de se acreditar gênio.

Ubaldo

Nossa política externa está sendo tratada por amadores. O que o Brasil tem a oferecer e fazer se respeitar?
Para os países de menor expressão fazemos concessões. Aos países desenvolvidos ficamos cutucando-os com vara curta.
Com esse trio de nanicos e atacando como um pitbull desdentado…..pobre de nós.
O trio a que me refiro é composto de Amorim, Garcia e Luiz Antonio L. da Silva.

    Leider_Lincoln

    Quais as suas credenciais, Ubaldo, para falar em um tom tão peremptório? Você não é o mesmo que falava há meses atrás, da Dilma não passar de 12% nas pesquisas de intenção de voto? Aliás, não foi seu o comentário que disse, uma semana antes do alagão paulista, que o Serra era um administrador competente? Na sua competente opinião, que vem se mostrando digna de "muito" crédito por nossa parte, como seríamos "ricos"? Com um chanceler que retirasse os sapatos para entrar numa "potência de verdade"? Com um presidente que se alinhasse automaticamente aos EUA e ao Estado de Israel? Para que os árabes e os iranianos, não é? Eles só nos compram 10 vezes mais que os israelenses, não é, "jênio"? Ou você fala em DDHH? Como o dos palestinos e dos afegãos que os israelo-estadunidenses respeitam tanto, não é mesmo?
    Ah Ubaldo, faça-nos o favor a vá macaquear asneiras em outro lugar!

    Ubaldo

    Nunca falei que a Dilma não passaria dos 12%. Isso é uma invenção sua digna de sua personalidade fraca.
    Se você quer minha opinião, pode arquivar para depois poder comprovar:
    O PT historicamente sempre tem aproximadamente 1/3 dos votos e porisso penso que qualquer candidato que o PT lance alcança esse percentual. A Dilma acredito que vai atingir esse percentual brevemente, apesar de seu noviciado em eleições, fraca em comunicação, pouco jogo de cintura e ausência de carisma. É certo que teremos segundo turno e que a eleição será decidida em função das alianças partidárias e eventuais incidentes de percurso. Classifico por incidente de percurso deslizes da Dilma nos debates, eventuais escândalos envolvendo o Lula ou envolvendo o PSDB , piora ou melhora significativa na economia. A diferença de votos no segundo turno não deve passar de 2%.

    Carlos

    Sei o que você defende: humilhar e ofender os humilhados e ofendidos e bajular os poderosos.
    Repito a pergunta do Leider: quais as tuas credenciais?
    Outra coisa, imbecil: Luiz Inácio, e não Luiz Antônio.

francisco.latorre

o texto do cara é muito ruim. muito ruim mesmo. atroz.

quase tão ruim quanto os cometidos pelo sapo vaidoso aquele.

o que foi chanceler.

o melhor presidente do brasil que os usamerika tiveram.

paulom

O ponto central do texto é a defesa da bomba brasileira.
A ideia é: ou fazemos a bomba ou ficamos calados.
A critica ao PT vem só por força do habito.
Nao sei de quando é este editorial, acho que a morte do Glauco mexeu com a cabeça dele.

    fFrancisco Barreto

    hehehehehe
    legal

fernando

Azenha me perdoe.
Vcs não entederam o Frias(co).
O que ele quer dizer com chanceler não deve ter partido,é que pra ele,chanceler tem que ser do psdb.
Como todos aqui sabem,psdb nunca foi partido.
rsrsrrsss.

Manoel Mecias

Que discurso mais safado esse!Discurso que tem a cara de tucano.Discurso de lambe botas,ou seja,puxa saco.Esse
tal Frias é mesmo uma fria.Ele é do tipo que quando chegar nosEUA,SE MANDAREM TIRAR A CUÉCA,tiraria com a cara
mais deslavada,de cachorro que não tem dono.Acho que o lugar pra ele morar não é o Brasil,tem que ir morar definitiva-
mente lá.Quem tem caráter tem lado sim,quer dizer que o AMORIM por ser diplomata não pode se filiar a partido político?
E se ele tivesse se filiado ao demo ou aos tucanos?Será que ele iria falar mau dele?O Brasil pode opinar sim,sobre o Irã
desenvolver energia para seu usu ciêntífico,sim!Palhaço,é por gente assim que o Brasil sempre foi atrasado.Pilannnntra!

jefferson

Após ler o texto, Hillary Clinton pediu desfiliação do Partido Democrata dos EUA e mandou carta de agradecimento ao otavinho pelo alerta.

Nicolas

Blog do PHA

Christopher Dodd, do Partido Democrata de Connecticut, anunciou que não se candidatará à re-eleição.

O último trabalho dele, nesta legislatura, será ajudar o presidente Obama a redigir uma lei que impõe mais rigor e vigilância sobre o “cassino” do mercado financeiro, como dizia o Lord Keynes.

Dodd veio ao Brasil ajudar o Governo Lula a dar uma lição de moral ao PiG (*) e aos chanceleres da GloboNews.

Sobre o Irã:

“Não é função do Brasil espelhar a política externa dos estados Unidos… O presidente Lula acredita que isso (o programa nuclear iraniano) pode ser resolvido pela diplomacia. Espero que ele esteja certo, mas em algum momento nós teremos que decidir que talvez o Irã não esteja disposto a isso.”

Sobre Lula e o Bolsa Família:

“O Presidente Lula merece grande crédito. O Bolsa Família é uma ideia esplêndida, e uma fonte de renda atrelada à educação… É por isso que 80% dizem que Lula faz um bom trabalho.”

Sobre a tese do PSDB, da mulher do governador de São Paulo e dos DEMOS de que o Bolsa Família é uma espécie de “Bolsa para Vagabundos”:

“Considero válido esse ponto de vista, mas é fácil dizer quando você tem um bom emprego no Wall Street Journal” (Ou no PiG (*) – PHA). Vá explicar isso a uma família em SP, no Rio ou em Recife.”

Essa entrevista apareceu hoje no espaço que o Otavinho concedeu à Monica Bergamo, na Folha (**) da província de S. P. e, estranhamente, não mereceu a primeira página.

Em tempo: na mesma colona (***) se lê que 88 empresas brasileiras vão ao Irã na comitiva do presidente Lula. O Brasil exporta US$ 1,2 bilhão para o Irã e não importa US$ 15 milhões. E o PiG (*) e os chanceleres da GloboNews ainda querem que o Brasil trate mal o Irã …

Em tempo 2: Um amigo meu, mineiro, disse que, se o Serra fosse – porque não será – eleito, ele venderia o Bolsa Família à Wal Mart.

    Sebatião Fontes

    Vejam ai o exemplo deste Deputado Americano. Mas isto é bom para este pessoal que tem complexo de vira lata verem.
    Deveriam se envergonhar, mas isto eu duvido que eles sejam capazes. O mundo mudou veja lá o Obama um negro Presidente Americano, quem á vinte anos poderia prever. Mas aqui não, eles continuam com o mesmo complexo de vira lata e sarnentos! Não é mesmo Jabour?

Madman

É só o embaixador americano bater o pé que a mídia nativa se curva. É só o americano falar que a mídia nativa fica de quatro. Observem bem esses editoriais, porque estão em extinção. Daqui a algum tempo o pobre não vai precisar olhar para esse tipo de jornalismo de quinta. Vai ter acesso à banda larga e ler coisa bem melhor. O problema da mídia brasileira é que ela é, além de golpista por natureza, de péssima qualidade.

francisco.latorre

Cinco jornalistas executados em Honduras
http://altamiroborges.blogspot.com/2010/04/cinco-

nina

ESSE FRIAS É REALMENTE UM MESTRE…..SIM, UM MESTRE DA BOBAGEM.
MAS EU ENTENDO O RACIOCÍNIO DELE. ATÉ BEM POUCO TEMPO SÓ SE PENSAVA
O QUE A FOLHA DE SÃO PAULO DIZIA……. ERA O JORNAL DOS INTELECTUAIS
DE "ESQUERDA"……..QUE ESQUERDA? BEBÍAMOS TODOS DA MESMA FONTE,
ATÉ DESCOBRIR QUE A AGUA ERA CONTAMINADA……O CELSO AMORIM DEVE
DAR RISADAS COM A AULA RECEBIDA SOBRE POLÍTICA EXTERNA E O PRESIDENTE
LULA APRENDENDO MAIS UMA VEZ, DEPOIS DAS AULAS QUE TEVE COM O CAETANO
COMO DEVE GOVERNAR O PAÍS….O MEU PAÍS, O SEU PAÍS.QUE DEUS NOS PROTEJA
DOS FRIAS DA VIDA…..AMÉM

    Rios

    Não precisa gritar!!!

    NÃO SOU "SURDO"…

    Ricardo Mintini

    Dos Frias dos nescio Senadores Artur virgilio, Alvaro Dias, Heraklito Fortes, Mão Santa e outras crias por ai

    Carlos

    Deixei de ler a FSP desde os tempos do Paulo Francis.

Nilton

Único chancele que pode ter partido é FHC, ele fala francês… é bonito… tem filho com um monte de mulheres… me faça o favor…

marcos-RS

Compre pelo que vale e venda pelo que pensa que vale !
É o melhor negócio do mundo !

Marcos

Azenha, mas nós temo um pouco de culpa nisso. Somos pautados pelo PIG.
Tirando o Blog, Os amigos do presidente Lula, quem deu destaque a essa denuncia gravissima da ONU sobre o assassinato de jornalistas em Honduras?

"Five journalists killed in Honduras in March, UNESCO reports" http://www.un.org/apps/news/story.asp?NewsID=3426

Francisco Carlos

Meus caros, diante do texto do Sr Frias, venho aqui, já que ele citou Clemenceau (1841-1929), citar uma frase que não sei de quem é: A inteligência humana tem limites, mas ignorância não! Sinceramente é o que vemos nesse texto, pois só deve ter sido escrito porque esse imbecil é o dono desse tablóide de quinta categoria! O povo de São Paulo não merece isso! Faltou esse imbecil informar o volume de exportação que o Brasil tem com o Irã! Isso, ele omite! Deve ser um vassalo dos Yankies!

    Redvair Ariston

    Deve ser não!´Sempre foi e será. Estes idiotas adoram puxar o saco do americanos denegrindo a nossa imagem lá fora. Vivem de fazer mesuras para este pessoal. Esta história me lembra uma reportagem de um brasileiro em Nova York com 25º abaixo de zero e neve até o joelho e dando uma declaração no seguinte teor:
    – Isto aqui é uma maravilha!
    Pra quem gosta daquilo é um belo prato. Assim tá os Frias!

    Carlos

    Quais as ligações do distinto com o sionismo?

augustino

abdicar da arma atomica, sr friazinho, nao foi decisao do Pt nem de Lula. Foi do congresso (88) e tucanoide.

Bim

esse Frias deve achar que diplomacia é assunto para donos de jornais. cinismo da p…

Rios

Fernando Henrique Cardoso ou FHC (Rio de Janeiro, 18 de junho de 1931) é um sociólogo e cientista político Brasileiro. Professor Emérito da Universidade de São Paulo, lecionou também no exterior, notadamente na Universidade de Paris.[1] Foi funcionário da CEPAL, membro do CEBRAP, Senador da República (1983 a 1992),[2] Ministro das Relações Exteriores (1992)…

Repetindo Senador e Ministro das Relações Exteriores além de ser um dos mais festejados ideólogos. E agora otavinho, como você justifica?
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Henrique_Ca

    Carlos

    Editorialistas da Folha questionaram a indicação, por Itamar, do tucano FHC para o MRE ?

Luiz Reis

Azenha, pelo amor de Deus, o que é isso? Tudo bem, em nome da democracia. Não dá nem para comentar! Esse texto é a confissão escrita e documental de um reacionário elitista da paulista (se Mano Brown ler faz um rap). Ele já começa se desculpando por não ter comentado antes sobre política externa porque não tinha tempo para tal, envolvido em mazelas internas. Não comentava porque ela não existia! Realmente um gênio, que prova que a folha está com os dias contados, perdida e sem rumo. Acabou! A propósito, diplomata não pode ter partido, mas jornalista pode? Esse post do frias (no diminutivo mesmo, proporcional ao caráter do autor), não tenho duvidas, vai ser o campeão histórico de comentários aqui do site!

dvorak

Texto simples e perfeito.Sem reparos.Um retrato da "diplomacia do futebol"!!!

eheheheheheheeh

    Leider_Lincoln

    Eu diria da democracia tapirídea paulista, aquela que acha quase 800 mil votos para o Maluf se eleger deputado escapar da cadeia, para asininos verem e zurrarem de satisfação!
    Ah Dvorak, quando sairá seu texto simples e perfeito sobre o tipo de defesa que você faz da democracia?

    hehehehehe

@jgn1957

Quando é que o povo paulista vai tomar vergonha na cara e enquadrar a folha de são paulo? Desculpe-me Azenha, mas esse cara enche o saco.

Mega

"Veja-se, por exemplo, o caso do Irã."

Que frase mais amadora para começar tal parágrafo. Não entendo, ele é péssimo escritor, articulista, não por ser um boçal como pessoa, mas porque escreve mal mesmo. Realmente o texto inteiro é de um amadorismo merecedor de nota raza em qualquer faculdade de Comunicação. A menos que na faculdade o diretor seja da TFP ou Opus Dei, e participante de institutos duvidosos. Bons tempos quando a Cásper Líbero era referência no Jornalismo.

Renilton Cruz

Chamar Lula de "simplório presidente" nessa altura do campeonato é brincadeira, né não!!

    Jeann Carlos Mese

    Para eles, bom era o Farol de Alexandria, fala francês, conhece bons vinhos, wiske,queijos, nunca na vida trabalhou, toda vida viveu a
    'tripa forra" filho de general, mulherengo etc e tal. Querem mais seus vira latas.

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