Atacar o Irã: Erro iminente

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Atacar o Irã: erro iminente

3/8/2010, Ruqayyah Shamseddine, Al-ManarTV, Beirute

Tradução Caia Fittipaldi

A partir de 1945, os EUA já tentaram derrubar pelo menos 50 governos estrangeiros – incluída a última tentativa, em curso, de derrubar o governo eleito do Irã. Essa vergonhosa estatística não é resultado apenas de má política externa; quando o presidente Obama assinou a decisão e converteu em lei, dia 1/7/2010, as sanções contra o Irã, não cometeu erro de desatenção, nem errou por descuido. A política externa dos EUA pode ser comparada à ação de um assassino serial.

Estrangulamento econômico e agressão militar contra o Irã

As sanções agem em silêncio, mas são terrivelmente mortíferas. Matam combatentes e não-combatentes indiscriminadamente e covardemente. Basta ver as sanções que os EUA impuseram ao Iraque: o pesquisador Richard Garfield estima que “pelo menos 100 mil ou, em avaliação mais rigorosa, mais de 220 mil recém-nascidos e bebês morreram, no Iraque, entre agosto de 1991 e março de 1998, por causas motivadas ou diretamente relacionadas às sanções econômicas”.

O governo Obama divulgou as sanções econômicas dos EUA contra o Irã como se fossem medidas “pacíficas” – tentativa pacífica de asfixiar a economia iraniana, cujo único objetivo era tentar pacificamente paralisar o país. Não bastasse, no final de junho cerca de uma dúzia de navios de guerra dos EUA e pelo menos uma corveta israelense cruzaram o Canal de Suez seguidas de três esquadras navais – em ato flagrante de provocação e tentativa de intimidação, que veio coordenado com agressiva retórica imperialista.

Dia 1º de agosto, o almirante Mike Mullen – chefe do Estado-maior do exército dos EUA, disse que os EUA têm planos prontos para atacar o Irã. Falando no domingo ao programa “Meet the Press” da rede NBC, Mullen disse que “as opções militares estavam sobre a mesa e continuam sobre a mesa. Espero que não cheguemos até lá, mas é opção importante e é opção já bem compreendida”.

Grande número de jornalistas, dos mais bem qualificados aos inqualificáveis, têm-se dedicado a converter a Resolução n. 1.553 da Câmara de Deputados dos EUA, em petulante brincadeira de desocupados; convertendo o que bem poderia ser uma avalanche de repúdio nascida da opinião pública norte-americana, em retórica a mais oca, para assim suavizar o que jamais deixou de ser manobra política de alto conteúdo tóxico.

O corpo de jornalistas-correspondentes dos grandes jornais já nem falam do número de baixas na população civil, na pobreza e na subpobreza em que naufragam os territórios palestinos ocupados pela entidade sionista ou da grotesca cumplicidade entre regimes ocidentais. Nada disso. A cobertura que a imprensa, jornais e televisão, oferece da invasão, nos dois casos, tanto no Iraque quanto no Afeganistão, começou com algum alarido e rapidamente se converteu em sussurro, para só reaparecer, sempre tímida, quando clamam aos céus as cinzas de grande número de mortos ou acontece algum aniversário ‘histórico’ sem importância alguma.

Se, ou quando, o Irã for militarmente agredido, não será diferente.

A Câmara de Deputados dos EUA ‘exige’ guerra

A Resolução 1.553 da Câmara de Deputados dos EUA não finge nem tenta fingir que ‘anseia’ por alguma paz. Sua razão de ser vem explícita, jogada à cara do mundo:

“Expressamos integral apoio ao direito do Estado de Israel (…) de usar todos os meios necessários para enfrentar e eliminar a ameaça que vem da República Islâmica do Irã, inclusive o direito de usar força militar.”

Os deputados republicanos dos EUA deram carta branca a Israel, hoje envenenada e que pode, em breve, estar também encharcada de sangue; o Estado sionista recebeu luz verde e os deputados dos EUA lhes gritam “Abrir fogo!”

Independente do que o conjunto hoje hegemônico de pseudo-intelectuais e políticos queira fazer-crer ao mundo, Israel não tem qualquer preocupação com a opinião pública, sempre que se trata de agir ao arrepio da lei internacional e de qualquer lei. Incontáveis vezes, sempre e sempre, Israel já deu provas de que sua agenda está acima de qualquer lei, e ninguém, até hoje, conseguiu levar o regime sionista às barras de algum tribunal, ou obrigá-lo a prestar contas de uma lista-de-lavanderia de crimes de guerra contra o povo palestino e o povo libanês. Israel não é Estado de Direito e jamais obedeceu a lei alguma, sempre em conluio com seu parceiro de crimes, os EUA.

As forças de ocupação israelenses já treinam para atacar o Irã

Dia 30 de julho, a mídia em Israel noticiou que as Forças de Ocupação Israelenses estavam em “treinamento militar na Romênia, em terreno montanhoso e de cavernas, semelhante aos túneis de montanha nos quais o Irã enterrou suas instalações nucleares. Seis aviadores israelenses morreram em acidente com um helicóptero Sikorsky “Yasour” CH-53 nas montanhas dos Cárpatos romenos, na 2ª-feira, 26/7. O acidente ocorreu na fase final de exercício conjunto de três exércitos, EUA-Israel-Romênia[1], em que se simulava um ataque ao Irã”.

A rede PressTV libanesa noticiou, dia 1º/8, que Israel ameaça abertamente bombardear as instalações nucleares iranianas há anos, mas “a probabilidade de ataque desse tipo aumentou significativamente, dada a crescente impaciência de Telavive com as sanções do Conselho de Segurança da ONU e dos EUA e outras medidas assemelhadas adotadas unilateralmente pelos EUA e pela União Europeia, que até agora não apresentaram o resultado esperado de alterar a posição de Teerã, de defender seu programa nuclear para fins pacíficos.”

Ouvem-se mais altos os tambores de guerra e o sinal é mais claro

Senadores dos EUA declararam, em uníssono, que as sanções contra o Irã não impedirão a República Islâmica de perseverar em suas “ambições nucleares” – em termos que leigos entendam: os políticos norte-americanos ‘exigem’ que o Irã pare de fazer o que o Irã já declarou incontáveis vezes que não está fazendo. Se o Irã não parar de fazer o que não está fazendo (i.e. fabricando bombas atômicas etc.), haverá consequências, incluído aí um cenário de Apocalipse, que interessa muito, é claro, a Israel.

Do senador dos EUA Joseph “Bombardeiem o Irã” Lieberman: “Considero profundamente importante que a liderança iraniana fanática entenda que falamos muito sério sobre o programa de bombas atômicas deles, e se dizemos que não aceitamos que o Irã se torne nuclear, não aceitamos e não aceitaremos – e podemos e faremos qualquer coisa para impedir que o Irã se torne nuclear. Depois virão as sanções, sanções violentas, sanções econômicas. Francamente, é a última chance que damos ao Irã de pouparem o mundo inteiro, inclusive os EUA, de terem de tomar uma dura decisão entre permitir um Irã nuclear e usar nosso poder militar para impedir que continuem nucleares.”

Do senador dos EUA Evan Bayh: “Temos de considerar a opção final, o uso da força para impedir o Irã de construir uma arma nuclear.”

De Leon Panetta, diretor da CIA: “Acho que as sanções terão algum impacto (…) Mas afastarão o Irã de suas ambições de alcançar capacidade nuclear? Provavelmente, não.”

Na reunião do G8, em julho, o presidente Obama declarou que o Irã teria prazo até setembro para aceitar as propostas internacionais que visam a impedir que a República Islâmica desenvolva armas nucleares. Setembro é o prazo final.

Os EUA não agirão sozinhos em guerra contra o Irã, nem nada leva a crer que os EUA declararão guerra ao Irã. Israel, que já provou sobejamente apoio integral ao terrorismo imperialista terá a tarefa de acender o pavio. Afinal de contas, quem impedirá a entidade sionista ilegal de fazer no Irã o que já fez no Líbano e em Gaza e faz em cada precioso palmo da terra palestina ocupada?

O Irã já se manifestou claramente, sem meias palavras, como tantas outras vezes. O embaixador do Irã à ONU, Mohammad Khazai, já disse que “se o regime sionista cometer qualquer agressão em território do Irã, incendiaremos todo o front dessa guerra que eles inventaram, e Telavive arderá.”

Setembro está perto e logo saberemos se Israel e EUA cumprirão, ou não, suas muitas ameaças. Todas as guerras provocadas por Israel ao longo de sua história de perversidades foram guerra de agressão ditas ‘preventivas’. O tempo dirá se tentarão acrescentar o Irã, como mais uma marca em pistola de matador. Se tentarem, saberão: foi a última vez.

[1] Sobre o acidente e esses exercícios militares, ver Robert Fisk, 2/8/2010, The Independent, em português “Israel já se meteu pela União Europeia adentro… e ninguém viu!”, no Blog O outro lado da notícia (em http://www.vermelho.org.br/blogs/outroladodanoticia/?p=44375).


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Comentários

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Lucemberg Matoso.

O mundo, está ao contrário e ninguém reparou!!! até quando?

    jose soares

    olá lucemberg .se o irã a miassa banir israel do mapa .então israel devi atacar o irã s/ demora

leonel

Os EUA estao cavando sua propria cova, fato esse que se comprova com as guerras contra vietnã, iraque e afeganistão em nenhuma dessas, saiu ou saira vitorioso.
contra afeganistão e iraque os americanos tiveram o apoio do exercito de ambos respectivamente.
Uma guerra dos EUA contra o irã eles (americans) teram pela frente como inimigos a população e o exercito iraniano como resistencia. Certamente americanos ja perderam antes mesmo de começar esse burra e inconsequente guerra.

Hans Bintje

De "Military Power Review" ( http://www.militarypower.com.br/frame4-warIraIraq… ):

"Os iranianos recuaram para uma posição defensiva e ao longo de 1981 se fortaleceram para organizar um contra-ataque. No verão de 1982, em uma estratégia audaciosa chamada Operação Ramadan, ondas humanas de fanáticos avançaram até as linhas inimigas, saltando sobre campos minados e sob o fogo de artilharia, com dezenas de milhares de baixas"

Mc_SimplesAssim

Olá, Azenha e demais amigos leitores e comentaristas,

Eis mais uma clara evidência de que o sistema capitalista somente se sustenta por meio de mentiras, subornos e muito terrorismo físico e psicológico.

A esses bárbaros, primitivos e covardes bucaneiros flibusteiros nazi-fascistas que se ocultam sob a pele de democratas civilizados gênios das finanças o único valor que importa é o monetário.

Quantas vidas ainda será necessário ceifar antes que esses malditos piratas sejam finalmente desmascarados e derrotados?

Diante de tanta barbaridade, cumpre perguntar:

Quem são os verdadeiros selvagens fanáticos que desprezam a Justiça e a Democracia?

Até quando tais bandidos continuarão a dar as suas cartas marcadas no grande cassino internacional?

Está claro que o socialismo se apresenta como a única alternativa viável para salvar a humanidade da iminente catástrofe que se aproxima.

O capitalismo atravessa uma crise estrutural e, gostem ou não os amigos do dinheiro, é um doente em fase terminal que antes de morrer promete fazer muito estrago.

Lamentável.

Abraços

Luiz

Quando deram o Nobel da Paz para o Presidente Obama, na realidade, os senhores da guerra estavam debochando da sociedade mundial. Simplifica o raciocínio sempre que se pensar que Israel é um posto avançado americano na região. Vocês, jornalistas, têm que parar em separar esses dois. Israel nunca foi projeto de ser País independente.

    jose soare

    olá luiz olha nós já deveria ter todos equipamentos de guerra se somos atacados .vamos se defender c/ tudo que tiver

Henrique Finco

É, parece que de fato vai haver uma guerra – e talvez até com o uso de armas nucleares… Qual será o próximo país a representar "ameaça nuclear"? Nunca é demais lembrar que a situação do Brasil, neste campo, não é muito diferente da que se encontra o Irã. Seremos nós?

josé paulo

Dias atrás Fidel cantou essa bola. Fez um apelo para que o Obama evite uma guerra nuclear contra o Irã e contra a Coreia do Norte. Resta saber se o Apocalipse vai ser agora em setembro como diz o artigo acima, e se durante ou depois do Ramadã, que este ano vai de 23.08 a 19.09, se não me engano.

Marcos P.B.

Minha ingênua pergunta …

O presidente Obama deveria devolver o Nobel da Paz ?

    Carlos

    Não, que fique ardendo nas mãos dele para sempre…

    jose soares

    olá carlos .é verdade sua opninhão. olha tudo tá caminhando p/ uma nova ordem mundial .e s/ a guerra não será levantado o governo mundial

Carlos Cruz

Os EUA farão guerra onde acharem necessário. Jogarão bombas incendiarias,de fragmentação, atomicas. A morte de humanos não os preocupa pois são dispensáveis. Apenas o dinheiro e o petroleo são importantes. A ONU há muito não passa de um aparelho de ratificação das decisões imperialistas,desacreditada e falida. O mundo vive em suspense de quando e onde vai ser a nova agressão estaduniense. A Europa curva-se aos desejos e ordens da OTAN, pois falida e depende das riquezas a partilhar. Dependem da rapinagem mundial. São os sócios do terror. A Russia e a China calam-se ao descalabro. A grande diferença é a quantidade de pessoas disposta a imolar-se, por ódio. Assim como no Afeganistão, não será facil manter o Irã no julgo ocidental. Haverá uma sangrenta intifada contra os ocidentais, como já houve uma guerra entre civilizações e religiões na idade média. Os EUA provocam corrida armamentista, e a nuclear. Todos se armam por prevenção.. A industria da guerra sorri e dá gargalhadas. Quem viver verá…

    Mc_SimplesAssim

    Excelente análise, prezado Carlos Cruz.

    Eu me pergunto onde os ricos industriais da guerra irão gastar seu dinheiro depois que humanidade não mais pertencer a este mundo, riscada do mapa por uma hecatombe nuclear. Talvez eles pensem como o namorado traído que mata a amada para que ela não pertença a mais ninguém. Esses loucos suicidas, porém poderosíssimos, não tem mais nada a perder.

    Talvez a Rússia e China sejam o fiel da balança e não seja prudente no momento interferirem dretamente no assunto.

    Abraços

    Armor

    São bons comentários, porém, só em termos seculares. Fica faltando algo ai.
    Não adianta, querendo ou não, são coisas que "tem de acontecer". É só o início das "dores de parto".
    Ninguém é flor-que-se-cheira nisso aí: EUA/Inglaterra, israel, irã…. Não creio que pelo lado do irã já não tenham se aventurado em algum brinquedinho nuclear, seja com uma ajudinha da china como tmb da Rússia…
    Eles sabem o que realmente se quer ali e quem quer.
    Apesar de que (na minha opinião) ali no irã tmb tem um topo de pirâmide que faz parte do topo de pirâmide geral (mundial) e estão coesos no mesmo objetivo: NOM (NWO). A história secular deixou isso evidente nesse Século XX que passou. Agora no Século XXI então… Hora de botar a agenda em prática! Pois afinal a coisa toda já é "pra ontem"…
    Realmente vai ser interessante ver a posição da Rússia e china daqui pra frente nesse salseiro que tá se desenrolando ali naquelas bandas.

Ed.

Erro iminente e eminente!…

ratusnatus

O perigo realmente existe pelo fato de o novo sistema anti-aéreo iraniano, comprado dos russos, ainda não estar operacional.
Oportunidade de momento.

Ed.

Ao ler o texto, noto os nomes dos senadores e diretor da Cia citados (Lieberman, Bayh e Leon) e, supondo-os de origem judaica (não é uma afirmação), perguntei-me o quanto tal comunidade, que predomina em áreas estratégicas (mídia, finanças…), tem de domínio direto ou via lobbies no governo e congresso americano.
O indisfarçado e, as vezes solitário, alinhamento autom'ttico dos EUA, maior potência militar do planeta com Israel, sabemos, tem muitas razões e facetas. Mas em termo de mundo, não deixa de ser sempre surpreendente.
É lamentável que não pensem tentar soluções melhores (e mais fáceis) para o Irã e Oriente Médo em geral

Julio Silveira

Todo regime, mesmo apoiado por sua maioria nacional, que não estiver de acordo com os interesses americanos terão deles tratamento igual.
Ou seja exigencia de capitulação ou destruição e morte.
Nos temos que nos preparar para isso, ou então como muitos aqui, que não resistem a um vermifugo preferem, devemos assimilar a cultura deles como nossa e brandir as bandeiras americanas como se fosse nossos interesses.
Estou entre aqueles, que preferem atuar baseado no principio que para aqueles que são mortos independe se a morte vier de obuze, morteiro, granada ou bomba atomica, e no jargão americano todas a opções sempre estão sob a mesa.
Então, na posição de possivel vitima futura estou com os Iranianos se deles for a intenção de criar sua bomba. Para pelos menos seus inimigos provarem um pouco do remedio amargo que prescrevem para os outros.

mariazinha

Acho que, se isto acontecer, caberia ao Brasil, infelizmente, pedir a retirada de todos os judeus e seus descendentes de seu território. Infelizmente, os inocentes pagarão pelos pecadores. Não será possível conviver com a dubiedade dentro do território brasileiro esperando a nossa vez de ser invadido pelos demônios. Se os israelenses de boa fé quisessem poderiam acabar com essas guerras absurdas, entretanto, continuam apáticos e insensíveis.

    Marco

    Você está brincando, né Mariazinha?!
    Vamos entender que sim porque, se não for brincadeira, é insanidade pura…

    Mc_SimplesAssim

    Não se pode confundir o povo judeu com os loucos sionistas, assim como não se pode confundir os povos persa e árabe com os talibãs, homens-bomba e al-quaedas em geral

    O racismo e a intolerância são a base iedológica do nazi-fascismo, como desgraçadamente temos aprendido ao longo dos séculos.

    Meu finado avô costumava dizer que toda generalização é estúpida, inclusive esta.

monge scéptico

O artigo diz tudo o que se pode dizer publicamente. Interessante dado é que a USA vem
armando seus seguidores mais fiéis, e os açula contra os "inimigos". Parecem precisar de
cúmplices de consciência. Não conseguirão dominar o Islâ. O mesmo precisa ser respeit-
do e reconhecido. Por isso devemos sim nos armar com tecnologia própria. etc.
Por mais horrível que seja, será que Hilter tinha razao?

    Luis

    Cuidado com perguntas como essa última, muito cuidado. Isso mantém o medo do qual alguns se alimentam há séculos por saberem manipular essas incógnitas com extrema eficiência. Cuidado.

    Mc_SimplesAssim

    Que doidice, seu monge.

    Hitler assim como os nazi-fascistas de hoje em dia são totalmente desprovidos de razão.

    A estratégia de dominação desses psicopatas é justamente jogar uns contra os outros para evitar a união dos povos que lhes seria fatal.

    Assim se deu na antiga União Soviética e na Iugoslávia, por exemplo.

    O povo judeu não pode ser responsabilizado pelos crimes dos fanáticos sionistas, ainda que estes gozem de maioria entre os eleitores, pois a suposta democracia israelense, assim como a quase todas as supostas democracias do mundo burguês, são manipuladas pelos oligarcas.

    Abraços

    Confuso da Silva

    Muito bem dito! Eu não teria colocado de forma melhor. Excelente comentário.

Marat

Caso os ocidentais e seu filhote protegido, Israel, ataquem o Irã, pode até ser que vençam, mas o preço será alto: Tanto a força aérea iraniana pode atingir o território israelense, como seus mísses de longo alcance poderão ceifar milhares de vidas no território sionista!!!

    Luis

    Nós ocidentais é que somos filhotes. Nossas crenças mais íntimas são legados de onde? De quem? E mais, Israel tem liberdade para realizar manobras em solo europeu(!). http://noticias.r7.com/internacional/noticias/hel… . A quem pertence o mundo ocidental?

    Marat

    Isso é verdade… a abominável criação dominou a mente sórdida do terrível criador, e hoje vivemos nesse caótico mundo…

Israel e Estados Unidos se preparam para atacar o Irã | ESTADO ANARQUISTA

[…] no Viomundo, tradução de Caia […]

Guilherme Souto

Imperialismo psicopata!

    jose soares da silva

    oi guilherme .olha israel devi atacar o irã urgente ou eli vai ser devastado pelo irã . se o irã se armar c/ armas nuclear.israel será banido du mapa mundial . por isso tem que atacar o irã urgente

Maurice Moss

E ainda tem gente que não acredita que os EUA estão usando a colômbia como laranja pois não tem poder para pegar a Venezuela de frente…

Se os yankess tentarem entrar no país de hugo Chavez, vão tomar uma sova. Floresta é tão bom para guerrilha quanto área montanhosa

Estão sendo derrotados no Oriente Médio. E também serão derrotados na América do sul

    Renato

    Nada que umas bombas nucleares e bomba de agente laranja não resolveriam para acabar com a vantagem de guerrilha.

Marcos C. Carvalho

Sou descendente de judeus que vieram da terra santa. Mas sou contra o regime sinonista que impregna Israel de uma xenofobia contra os árabes e contra os palestinos que beira à loucura e ao belicismo total.

    Ed.

    A impressão é que uma elite sionista ortodoxa e radical, que não espelha a maioria, domina a nação judaica no mundo além de Israel.Ou pelo menos nos EUA, que já é "suficiente"…
    Lembra um pouco a mediocrelite paulista, em relação ao povo de SP e ao restante do Brasil.

    João

    Bem comparado!!!

    turmadazica

    Vcs tratam os paulistas como uns cazzos de Texanos… Menas vai…

    Ed.

    Ô dazica! O comentado defende o paulista, exceto a respectiva elite medíocre…
    És fã dela, purum acauso?!
    Se não, fiques tranquilo.
    Se sim, então … mereces …
    Cazzo!

    turmadazica

    Mereces o que gajo?

    A moderação nesse blog é muito conivente com ofensas aos paulistas e aos judeus, e me dou ao direito de me manisfestar…

    Schmuck!

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