
Da Redação
Graças ao trabalho de Paulo Moreira Leite, reproduzido no Tijolaço, temos acesso a esta reportagem do The Franklin News Record, o jornalzinho que registrou a passagem do adolescente Aécio Neves por Nova Jersey. Àquela altura filho e neto de deputado federal (Aécio Neves da Cunha e Tancredo Neves), o jovem de 17 anos de idade revelou sua visão muito particular sobre as mulheres brasileiras:
“As mulheres do Brasil tem uma vida fácil. A maioria das mulheres não trabalha porque financeiramente não precisam, a maior parte do tempo elas gastam nas praias ou indo a diferentes lojas. Todos no Rio tem uma ou duas empregadas, uma para cozinhar e outra para limpar. Eu nunca arrumei a minha própria cama”.
Registre-se que ao voltar ao Brasil Aécio conseguiu emprego como assessor do pai em Brasília, embora morasse no Rio de Janeiro — quando a internet não existia. Depois, ajudou o avô na campanha para governador de Minas, tornou-se secretário particular de Tancredo Neves, ganhou carteira de policial e, com a morte do avô — eleito presidente da República por via indireta — foi indicado aos 25 anos diretor da Caixa Econômica Federal pelo primo Francisco Dornelles, ministro da Fazenda do governo Sarney.



É por essas e outras que Lula, em seu discurso de ontem, 21, em Recife, chamou o adversário de Dilma Rousseff de “filhinho de papai” e a campanha da candidata petista tem batido na tecla do cabide de emprego:
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