A adesão do Brasil à lógica de Washington

Tempo de leitura: 4 min

24/03/2011 – 19:18 | Thaís Romanelli | Redação

Voto do Brasil contra Irã provoca polêmica sobre nova política externa do governo

do Opera Mundi

O voto do Brasil a favor das investigações sobre violação de direitos humanos no Irã criou polêmica a respeito dos rumos da política externa do governo Dilma Rousseff. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o ex-chanceler Celso Amorim afirmou que “provavelmente” não votaria pela medida, que prevê a nomeação de um relator especial para participar das investigações no país persa, mas garantiu que confia no chanceler Antonio Patriota, seu ex-chefe de gabinete.

“As pessoas acham que sobre cada ação há apenas uma decisão moral. Mas a decisão é também política, não no sentido de agir em interesse próprio, mas de saber se o resultado será o que você deseja”, disse.

Amorim, porém, afirmou que não fará “julgamento” da atual política externa, nem mencionou uma mudança explícita nos objetivos do governo brasileiro.

Procurados pelo Opera Mundi, especialistas em relações internacionais classificaram como “precipitada” a avaliação sobre uma possível mudança de gestão na política externa de Dilma Rousseff.

“Ainda é muito cedo para falar ou para supor uma alteração importante na política brasileira. Essas análises só poderão ser feitas de acordo com o decorrer dos fatos”, afirmou o professor de Relações Internacionais da Unifesp, Flávio Rocha de Oliveira.

Para ele, a posição do Brasil representa a defesa dos interesses do país no cenário internacional, o que foi impulsionado de forma crescente durante o governo Lula. “No que diz respeito à busca pela colocação dos assuntos prioritários para o Brasil na pauta mundial e à busca de espaço de decisão em âmbito global, o governo Dilma está dando continuidade ao de Lula”, argumentou.

A professora de Relações Internacionais da UnB (Universidade de Brasília) e da UNESP (Universidade Estadual de São Paulo), Cristina Pecequilo, concorda com Flávio, mas considera a decisão brasileira representa uma “alteração positiva” na política externa brasileira no campo dos direitos humanos.

“Desde o início, Dilma foi enfática ao dizer que o Brasil passaria a ter uma preocupação diferenciada com o respeito aos direitos humanos. Portanto, a decisão foi bastante coerente com o que foi proposto”, disse.

O ex-chanceler Celso Amorim, por sua vez, questionou a coerência da posição brasileira, não com o plano de governo da atual administração, mas em relação às violações de direitos humanos que acontecem em outros países.

“Se quisermos ser absolutamente coerentes, temos que mandar um relator especial para o Irã, outro para Guantánamo, outro para ver a situação dos imigrantes na Europa. Se você for agir dessa maneira, eu até poderia ser a favor, mas acontece que não é assim”, argumentou.

Para Amorim, a nomeação de um relator corta qualquer possibilidade de diálogo. “Se você começar a entrar numa política condenatória, esquece o diálogo, você opta por ela”, completou.

Os dois professores de Relações Internacionais entrevistados discordam de Amorim, e ainda acreditam na possibilidade de diálogo com o Irã. “Por enquanto, o Brasil ainda não condenou o Irã e a possível violação dos direitos humanos, demos apenas o primeiro passo sendo partidários à investigação. É preciso tomar cuidado com isso”, alerta Cristina Pecequilo.

Ela acredita que, caso o Brasil condene veementemente o Irã, as relações entre os países podem ser alteradas, mas que isso não acontecerá se a atitude brasileira for apenas em torno de uma investigação.

“Temos que esperar o resultado das investigações e aguardar a posição brasileira no caso de termos que fazer uma condenação. Se o Brasil mudar efetivamente sua posição em relação ao Irã, é claro que isso terá algum custo na relação”, acrescentou.

Já Flávio não acredita que a decisão brasileira irá interferir diretamente no diálogo com o Irã. “Veja o caso dos EUA, por exemplo. Eles constantemente condenam a China mas, por interesses próprios, mantém uma série de diálogos comerciais com os chineses”, argumenta.

“É evidente que a manutenção de uma boa relação entre Brasil e Irã depende das partes envolvidas, mas ainda acredito na possibilidade de o governo brasileiro vir a ter um papel na mediação da questão da nuclear. Além disso, precisamos ser convidados por outros atores envolvidos para exercer essa função”, afirmou.

Já Pecequilo acha que essa possibilidade se manterá viva apenas se o Brasil “não recair em posturas influenciadas pelos Estados Unidos, se manter isento e limitar sua atuação no campo de investigação e não da condenação”.

Nesta quinta-feira (24/03), o Brasil votou favoravelmente ao envio de um relator especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU ao Irã. A medida determina uma investigação detalhada de denúncias de violação de direitos humanos.

Outros 20 países votaram como o Brasil. Entre os contrários ao envio de um emissário para o Irã estão Cuba, Bangladesh, China, Cuba, Equador, Mauritânia, Paquistão e Rússia.

Nos últimos dez anos, o Brasil se absteve ou votou contra resoluções que condenavam o Irã. Em junho de 2010, o Brasil e a Turquia votaram contra as sanções impostas pelo Conselho de Segurança em decorrência do programa nuclear iraniano.

Líbia

Questionada sobre a relação entre o voto do Brasil a favor das investigações sobre violação de direitos humanos no Irã e a abstenção do país no Conselho de Segurança sobre a determinação de uma zona de exclusão aérea na Líbia, os especialistas divergiram.

Enquanto Flávio acha que os votos não estão diretamente relacionados e expressam a posição do Brasil sobre situações e momentos distintos, Pecequilo acredita que ambos expressam a coerência brasileira com sua ideologia e interesses.

“Ficou claro que o Brasil não tolera abuso tanto das grandes potências, ao se abster e não votar a favor de uma intervenção internacional, quanto de países considerados aliados, como no caso do Irã”, disse a professora.

PS do Viomundo: O voto pelo envio do investigador ao Irã é uma presepada da política externa brasileira, que adere à lógica dos Direitos Humanos de Washington, ou seja, aplicados apenas quando interessa. Teremos um investigador nos países do Golfo Pérsico, que discriminam os xiitas? Um investigador nos Estados Unidos, para tratar das condenações à morte de inocentes?  Um investigador no Egito, para descobrir os casos em que a tortura foi aplicada a prisioneiros suspeitos de terrorismo entregues à polícia política pela CIA? É óbvio que não. É puro oportunismo dos que pretendem justificar troca de regime em Teerã, ponto. Os Estados Unidos usam os Direitos Humanos como ferramenta política para solapar a legitimidade internacional dos regimes com os quais não concordam. Usam os Direitos Humanos de forma oportunista, para justificar invasões ou guerras “humanitárias” (sim, eu sei, deveria ser um oxímoro, mas o newspeak dos dias de hoje engole tudo). Usam os Direitos Humanos para solapar a soberania alheia, quando não podem ou querem usar outros meios, legais ou ilegais. É a esta lógica que o governo Dilma aderiu.


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Comentários

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Jairo_Beraldo

O pior esquerdista é aquele que esconde sua mão DIREITA…como FHC, Serra, Dilma Roussef e outros mais….

Ana Julia

Quero saber quando vamos votar para que um relator especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU seja enviado ao BRASIL!!!
Essa ladainha sobre "direitos humanos" é a maior hipocrisia da Terra e infelizmente só serve para banalizar mais um tema de tamanha importância! Direitos Humanos não são objeto para fazer política, mas deveriam sim ser um objetivo a ser alcançado por todos, principalmente dentro do próprio país!

SILOÉ

Se podemos nos manifestar à favor ou contra, devemos isso também a Dilma. Primeira vitória.
Acho um absurdo o que alguns estão fazendo contra ela pelo seu posicionamento à favor dos direitos Humanos. É o primeiro passo, segunda vitória.
Há décadas que os direitos humanos são desrespeitados no mundo por vários países, incluindo EUA e Brasil. Raríssimos foram os que se manifestaram antes e poucos começam a se manifestar, que bom que está sendo agora. Segundo passo,terceira vitória.
Porquê e o Irã é a bola da vez?
Por causa das usinas nucleares que o Irã nunca permitiu investigar.
Com esse conflito no Oriente Médio se o Irã puder, souber fazer, e usar uma bomba nuclear, Como ficaríamos?
Difícil dizer. Se não voarmos todos pelos ares… terceiro passo quarta vitória.
Portanto a violação dos direitos humanos foi só um pretexto da ONU para se evitar um mal maior, e nem sei se maior, pois vai ser muito difícil dar o quarto passo para impedir que as violações dos direitos humanos no mundo continuem.

Dirceu Alves

A alegação americana de defesa da democracia e dos direitos humanos é sabidamente falaciosa. VIde o apoio histórico a ditaduras e a outros regimes esdrúxulos ao redor do mundo: Mubarak, Israel, ditaduras na América Latina, inclusive com apoio logistico e financeiro. Apenas os ingênuos acreditam nesta mentira dos EUA. Sem contar a já conhecida política dos lobbies da industria de armas na Casa Branca, lobbies estes que comandam mais que o próprio presidente americano. Os EUA não são um exemplo a ser seguido. Pelo contrário. A recente crise deflagrada nos EUA, causada pelos desenfreados neo-liberais, demonstra total incompetência e descontrole na gestão dos EUA.

Dirceu Alves

Entretanto, aguardemos o desfecho da situação, acompanhando a balança de comércio exterior do Brasil. Pode ser que o suposto e aparente apoio político a Washington sirva de biombo para uma forte reversão posterior no quadro de défcit que estamos amargando no comércio com os EUA. Seria como dar com uma mão e tirar com outra. Confiamos na esperteza dos nossos políticos e diplomatas. A prosseguir o quadro de vantagem comercial dos EUA sobre nós estará confirmada a total sujeição. Aguardemos.

Dirceu Alves

Na minha opinião o contexto já está definido. O Brasil está novamente se submetendo à lógica perversa de Washington. Alguns analistas acham que ainda é cedo para definir o quadro de submissão. Porém, após a revista de ministros brasileiros em nosso próprio território, por policiais americanos, entre outros sinais de submissão, acho que é fato consumado: submissão, humilhação, falta de auto-estima. É necessário reverter este quadro, já que pouco dependemos dos EUA. Eles sim dependem de nós agora, pois amargam um grave desemprego, e uma divida externa de 14 trilhões de dólares. Necessitam exportar serviços e produtos. Esperamos que o trabalho de 8 anos de Lula não seja jogado no lixo.

Léo

"É a esta lógica que o governo Dilma aderiu."
Perfeito.

Infelizmente os sinais apontam para uma tremenda decepção com o governo da Dilma. Na política externa podemos nos preparar para os tempos negros do FHC. A Dilma desrespeita algo muito belo, e que nosso povo começou a desenvolver efetivamente, o orgulho permanente (não só nos eventos esportivos) de ser brasileiro (vi pessoas que nunca se importaram com o nosso Brasil começarem a desenvolver um amor pela pátria). Quantas queixas escutei de pessoas dos mais diversos grupos sociais, quanto aos absurdos cometidos na visita do Obama, mesmo que o procedimento não tenha sido muito diferente daqueles realizados em outras visitas de presidentes americanos ao Brasil. Sim, as pessoas falam não por um prejuízo direto, mas pq todo aquele teatro feria, pela primeira vez depois de muito tempo, seu orgulho e seu amor pela pátria.

Esse Lula é mesmo o cara!

NÃO SE PREOCUPEM, QUATRO ANOS PASSA RÁPIDO!

Obs. Pelo amor de Deus, volta Lula!

VADE RETRO DILMA!

Guanabara

Se o Brasil entra nessa história de cultura belicista, o Mercosul vai pro saco. Seremos vistos como os EUA do sul por nossos vizinhos (no sentido ruim mesmo).

Guanabara

Novo quadro de programa de TV: topa tudo por um assento permanente no conselho de segurança da ONU (que não serve pra nada, diga-se de passagem. Vide George Bush Jr na invasão do Iraque).

FrancoAtirador

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Mississipi é o estado mais conservador dos Estados Unidos

Pesquisa da Gallup identificou que o estado de Mississipi, no sudeste dos Estados Unidos,

é o estado com maior porcentagem de conservadores,

com 50,5% dos entrevistados se identificando como politicamente conservadores.

Veja os estados mais conservadores:

1. Mississipi: 50,5%
2. Idaho: 48,5%
3. Alabama: 48,3%
4. Wyoming: 47,4%
5. Utah: 47,3%
6. Dakota do Sul: 46,9%
7. Lousiana: 46,8%
8. Dakota do Norte: 46,7%
9. Carolina do Sul: 45,8%
10. Arkansas: 45%

Agora veja os estados mais liberais:

1. Distrito de Colúmbia (capital): 41,1%
2. Vermont: 30,5%
3. Rhode Island: 29,3%
4. Massachusetts: 28%
5. Connecticut: 26,7%
6. Nova Iorque: 26,6%
7. Oregon: 26,3%
8. Colorado: 26%
9. Washington: 25,9%
10. Nova Jérsei: 24,2%

O site da Gallup mostra inclusive um mapa interativo, em que se vê que, basicamente,

o sul e o centro dos Estados Unidos são conservadores,

enquanto que o leste e nordeste são liberais.

Fonte: Gallup
.
http://www.gallup.com/poll/125066/State-States.as

yacov

Defesa dos Direitos humanos é tudo de bom. Agora, para ser coerernte, a DILMA vai ter que fazer a Comissão da Verdade, porque é um direito das famílias saber do paradeiro de seus entes queridos e também é um imperativo moral a punição dos torturadores, assim como é direito dos brasileiros terem uma mídia livre e não o oligopólio midiático elitista que aí está, manipulando as notícias e desinformando a população, há tanto tempo.

"O BRASIL PARA TODOS não passa na glOBo – O que passa na glOBo é um braZil para TOLOS"

O_Brasileiro

Cada vez fico mais deslumbrado com a Democracia. Mas não com a "democracia" de Wall Street…
Imaginem se o Congresso Nacional brasileiro debatesse os problemas e ações de governo como se faz nos fóruns de debates dos blogs… Apenas uns poucos parlamentares o fazem na Câmara; talvez um pouco mais no Senado…
Vejam quanta coisa interessante se colocou aqui, enumerando os prós e contras da decisão do governo brasileiro!
A única coisa que realmente podemos esperar deste governo daqui em diante é coerência quando tive que discordar dos países poderosos…

P.S.: Nada a ver com o assunto mas, os americanos estão muito paranóicos se realmente revistaram o Cabral, no Rio. Achar que o governador de um dos estados mais importantes do Brasil iria querer fazer algum mal ao presidente deles!?… Chama o psiquiatra!!!

andré frej

O PS do Viomundo (leia-se Azenha) é igual àquele maracatu, de tiro certeiro. Ai que saudade do Celso Amorim, já diria o filósofo.

Coutinho

Antes de ler esta matéria eu já comentava com amigos: Por que só Irã deve ser inspecionado? E Guantânamo ? e as prisões clandestinas ? e o tratamento dado aos prisionieros iraquianos? O Iraque erstá melhor do que antes? e as vítimas das ditaduras patrocinadas pelos Estados Unidos? Dá para crer na seriedade do Prêmio Nobel da Paz?

Eu hoje não tô bom!

Esse artigo é de uma tolice dolorosa. Se Rússia, que é Rússia; se China, que é China, não vetaram a invasão da Líbia, porque essa posição lhes pareceu estrategicamente mais interessante, por que, diabos, o Brasil ter votado como votou 'implicaria' todas essas asnices que tantos estão dizendo, tolamente, que implica?

O Brasil é um país abençoado pelos pobres que têm — e que não leem jornais nem vão à universidade elitistas que há por aqui — e desgraçado pelos metidos a inteligentes que escrevem em jornais, blogs e tal. Quem precisa de analistas de politica que reagem como adolescentes birrentos, do tipo quero-porque-quero e, se não me derem já o que eu quero, eu faço o mó berreiro e digo que o berreiro é 'análise estratégica'?! Pobre presidente Dilma, se fosse aconselhada por esses pirados metidos a 'avançados'!

    Fabio_Passos

    Não tá nada bem mesmo… o artigo não é sobre a invasão da Líbia.
    É sobre a decisão discriminatória de investigar violações dos direitos humanos apenas no Irã.

    Fabio_Passos

    E sobre o Libano eu discordo de você e concordo com o Lula:

    “Gaddafi está errado em praticar a violência que praticou contra os rebeldes, mas os americanos e franceses estão equivocados ao fazer os ataques que estão fazendo. Quem está morrendo são os civis”
    Lula

Miguel do Rosário

Lula defende posição brasileira no Conselho da ONU sobre Irã: "achei importante". Folha dá notinha escondida na página 18.
http://blogdofavre.ig.com.br/2011/03/lula-defende

marcel

Pode parecer extravagante mas eu gostaria, se pudesse, passar minhas férias em Nova York, Paris, Rio ou Tóquio. Jamais em Teerã. Gosto de tomar uma cerveja na esquina e citar Voltaire.

    Scan

    Grande m(*) citar Voltaire, o cético deista. O FHC deve citá-lo continuamente e nem por isso deixa de ser um imbecil.

ZePovinho

Mande uma mensagem para o Ministro Luiz Fux!
http://www.avaaz.org/po/mensagens_luiz_fux/?rc=fb

50,147 mensagens enviadas para o Ministro Fux. Vamos conseguir 40,000

O STF decidiu ontem: a Ficha Limpa só será válida para 2012.

Enquanto os corruptos comemoram, o Brasil todo está decepcionado com o voto de desmpate do Ministro Luiz Fux que colocou os corruptos de volta no Congresso Nacional. Agora, Jader Barbalho e Cássio Cunha Lima irão assumir seus cargos. É um tapa na cara da sociedade brasileira que lutou árduamente pela aprovação da Ficha Limpa.

Não podemos ficar calados, vamos mostrar para o Ministro que a traição à sociedade tem um custo político alto. Envie uma mensagem agora para ele e divulgue esta campanha!

ZePovinho

ÓCIO IMPERIAL

"o cabo Jeremy Morlock, da Quinta Brigada de Ataque do Exército americano em Kadahar contou que começou a matar civis desarmados junto com seus colegas depois do Natal de 2009, segundo ele, com o apoio de seu sargento, Calvin Gibbs. Morlock, aparentemente, tem o hábito de cortar os dedos dos inimigos que mata; ele confessou que havia matado por esporte durante seu rodízio no Iraque." (Página 12/IHU , sobre o cabo Jeremy Morlock, condenado a 24 anos de prisão. Seu caso veio à tona quando a revista Der Spiegel publicou fotos em que ele ostentava um ‘troféu de caça', um civil inocente; o militar norte-americano ria inclinado sobre o corpo e com uma mão torcia o rosto ensangüentado para as câmeras, como fazia com os alces que abatia no seu Alasca natal)
(Carta Maior; Sábado, 26/03/2011)

    Bonifa

    Este é o problema, caro Zé. É a interface entre a alma e o poder..

Bonifa

O fraco chanceler faz fraca a forte gente.

Bernardino

Azenha, sua sinopse esta perfeita.A dona Dilma ja mosttrou a que veio(votei nela por causa do Lula)porem meu sexto sentico ja dizia que a mes ma era traira(traiu o PDT gaucho).Uma ´pessoa que que se diz búlgara de origem(cigano),mineira de nascimento e gaucha de formaçao é tudo e nao é NADA.Essa é a dona DILMA
A politica externa mudou sim para pior.Ella esta embevecida pelo PIG e os Yankes e vem coisa pior por aí
Ela esta usando o fato de ser mulher para justificar sua indole direitista.O fato de ter sido guerrilheira não lhe da crecencial para confiança nela,afinal todos os guerrilheiros da época,hoje sao direitista
GustavoGutierrez dizia a fé FORTE é fé FRACA -Cuidado com os FANATICOS.ele criou a teologia da libertaçao

    Magda Lena

    Algo contra os ciganos?

    SILOÉ

    Nunca vi tanta baboseiras juntas.

Morvan

Bom dia.
A Presidente Dilma está jogando o jogo da direita (acredito, veja – é só uma opinião – não há, a rigor, como embasá-la ou não, pois é uma opinião) e conscientemente. Ela precisa fazer "caminho próprio" para não ser só uma ponte para a volta do "Cara"; ela entra com a política "diferenciada", em suas várias nuanças, com a sua "marca" e a elite piguiana entra com os afagos… o ruim da história é que, quando o PIG necessitar de uma alternativa "confiável", ela será, reza a história, alguém dos partidos reaço-siameses; aí os afagos em Dilma se acabam como num passe de mágica… se ela tem ou não consciência destes afagos transitórios, aí é problema dela (na verdade, do Brasil).
A política externa, que já recebe elogios de Sérgio Guerra (PSDB-PFL), ACM Neto, vulgo PitBitoca da Bahia, PSDB-PFL idem, de todo o PIG, mostra a força do "enlace" ou é o que se lhes assemelha!
Política de desavergonhado alinhamento ao açougueiro de Washington. Não podemos culpar ao sr. Patriota (sic!). Quem dá as linhas mestras da política externa é a figura do(a) Presidente da República.

Por isso tudo, a fórmula para o Brasil, neste momento é colocar cidadãos-chave no poder: para Governo de São Paulo, Amorim; para Presidente, obviamente, o "Cara".
E vamos aproveitar os blogs sujinhos e fazer uma campanha mostrando a todos quem são os nossos inimigos!
Tragamos o Brasil para o lugar que ele merece: o protagonismo, não a genuflexão.

Morvan, Usuário Linux #433640

    Bonifa

    Sua análise peca por origem. Dilma é disciplinada na luta a favor do Brasil. Só se ela deixasse esta luta em favor de ambição e de interesses pessoais, ela seria medíocre e traidora, ela sairia da rota em proveito próprio. Mas é lícito que ela possa lutar tanto ainda pelo Brasil, que se transforme em uma heroina tão grande quanto o Lula.

Marcos W.

Tenho procurado saber sobre o assunto,e pelo que pude depreender de muitos comentários feitos aqui,caso não seja possível investigar as violações dos direitos humanos nos EU,ou pelos EU,não devemos investigar ou denunciar mais nada,mais ou menos como "se o irmão maior pode,por que nós não podemos"?Ou entendi mal?!Que tal se nós começássemos a respeitar os direitos dos humanos e dos não humanos no Brasil,para somente depois apontar os dedos sujos para o Irã,para os EU ou pra quem quer que seja?!Ou agora,com o Lula e a Dilma,deixaram de baixar a borracha no humilde cidadão?Cumpre-se a lei,no Brasil,contra tudo e todos?!Com o PT,com a Dilma ou com Lula,é preciso manter o espírito crítico,ou então,arrumar uma boquinha,para justificar a sanha!Aliás,onde andará a CUT?!

Fabio_Passos

Dilma & Obama lutando pelos direitos humanos: Muita porrada da polícia em quem protesta pacificamente.

"Como a democracia brasileira trata
quem protesta contra Obama" http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2011/03/2

"
Pessoal:

Ontem, na universidade federal fluminense,onde trabalho, assisti, estarrecida, ao depoimento de estudantes que foram presos durante manifestação contra a visita de Obama aqui no Rio de Janeiro. Foram arbitrariamente presos pela política militar do Rio de Sergio Cabral, tiveram as cabeças raspadas e foram levados para Bangu 8 e Ary Franco como presos comuns e só foram soltos por causa da pressão mas vão responder a processo e podem ser condenados. São jovens, sonhadores, militantes, protestadores e foram violentamente reprimidos. No país comandado por uma ex presa política ocorre tal violação dos direitos humanos!!! Em nosso estado a defesa dos interesses imperialistas, mercantis e do discurso e da prática coercitivos da “segurança nacional” ultrapassam as fronteiras do respeito a livre manifestação. Que democracia é esta??

Por favor repassem pois precisamos divulgar tal evento e nos posicionar independentemente da opção partidária dos estudantes, pois trata-se da defesa intrensigente da democracia!

Att

Deise Gonçalves Nunes
Professora Associada
Departamento de Serviço Social/UFF
"

Bruno

Discordo do PS do Viomundo, neste caso.

Sim, as violações não ocorrem apenas no Irã. Isso está claro. Sim, vai ser difícil conseguir apoio internacional para condenar as nações mais ricas pelas suas violações aos direitos humanos. Ok, mas isso não pode nos impedir de avançar e lutar por esse resgate da dignidade onde for possível.

No Brasil, quase nenhum rico vai preso, mas isso não nos faz defender a libertação dos condenados por crimes hediondos.

Não dá pra dar um tapinha nas costas do Irã e depois querer reestabelecer a verdade sobre a tortura no Brasil. Quando se pede investigação sobre violações aos direitos humanos no Irã, ganha-se autoridade moral para cobrar que as brutais violações aos direitos humanos que ocorreram na ditadura brasileira sejam finalmente esclarecidas.

Se não procedermos como fizemos agora, seremos acusados de usarmos dois pesos e duas medidas. A solução é a instransigência com as violações aos direitos humanos (nos EUA, Inglaterra, Cuba, Irã e no Brasil).

Por mais que nos custe ver que as nações mais poderosas continuarão a violar os direitos humanos impunemente, não podemos nos abster neste momento, sob o risco de que um eventual vacilo ou transigência com as violações aos direitos humanos seja usado como desculpa para impedir que investiguemos os atos tão crueis que foram praticados na ditadura brasileira. Nossa ditadura não teve nada de branda. Mas, se perdoarmos o Irã, que autoridade temos para cobrar justiça aqui em casa?

    Ismar Curi

    Eu ia postar algo mais ou menos assim. Será que não parece à ninguém que a Dilma tenha uma estratégia para abordar os direitos humanos? A gente sabe que o pior problema pra nós aqui no Brasil e pra ela, Dilma em particular, é o restabelecimento das verdades da nossa Ditadura. Então pronto, acho que ela está fazendo certinho. É a mídia de direita que logo vë um fôsso a se estabelecer entre ela e Lula. Não deveremos cair nesse jogo fácil, a direita está sofrendo de debilidade mental, falta-lhes projeto depois da Queda de Wall Street em 2008, daí que só resta o delírio pra eles depois da perda de mais uma eleição.

    Scan

    "Quando se pede investigação sobre violações aos direitos humanos no Irã, ganha-se autoridade moral para cobrar que as brutais violações aos direitos humanos que ocorreram na ditadura brasileira sejam finalmente esclarecidas."

    É mesmo? Quer dizer que primeiro temos que encher o saco dos outros paises onde os DH são supostamente desrespeitados para "ganharmos autoridade moral" para atuar aqui mesmo no nosso quintal? É isso?
    Nunca li tamanha asneira…

Fabio_Passos

Investigar somente-apenas-exclusivamente o Irã…
Não percebem que isto é uma ação discriminatória?

Discriminação!
Racismo? Xenofobia? É nisto que estamos mergulhando?

Como podemos defender sinceramente os direitos humanos se restringimos a investigação praticando a mais abjeta discriminação?

Éticamente insustentável a posição do governo Brasileiro.

E isto, infelizmente, é o que deve dar ainda mais prazer aos iankes e seus capachos… não precisam prestar contas de seu arbítrio. É a expressão máxima do poder absolutamente corrompido.

    Magda Lena

    Sim, são atitudes racistas mesmo. Outro dia — imagine! — soube que sobretaxaram as azeitonas pretas.
    É tudo racismo!

    Fabio_Passos

    Nossa… vai ser contratada pelo casseta e planeta.

    Dificuldade em explicar a razão da posição discriminatória?
    Inteligência rara…

    Scan

    Triste isso hein, filha? Nada de interessante para comentar?

Glecio_Tavares

Uma cançãozinha para voces relaxarem afinal é sexta-feira: http://www.youtube.com/watch?v=_hTW-vGEbiM
Meu filho tem um violão de brinquedo que tem o som igualzinho desse ai.

Messias Macedo

… Um “comentarista político” – escolhido a dedo pela jornalista Maria da ‘RouboNews’ – parecia extasiado com o voto do Brasil da presidente Dilma Rousseff condenando o Irã pelas violações aos direitos humanos… O convidado a dedo acrescentou algo mais ou menos assim: “Cada vez mais fica demarcada nitidamente a distinção entre dois modelos de governo: o anterior [do presidente Lula], condescendente com as atrocidades perpetradas pelo presidente de nome difícil do Irã, e o atual governo, da presidente Dilma, intransigente com os princípios que norteiam esta temática [a dos direitos humanos]…”
Aí, eu pensei: quero ver a cara deste pilantra quando o sarrafo descer no lombo dos milicos daqui!…

República Destes Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

Glecio_Tavares

Dois blogs chapa branca ou dois blogs conscientes de seu papel de formadores de opinião e comprometimento com seu país? http://esquerdopata.blogspot.com/2011/03/todo-o-ehttp://www.gonzum.com/2011/03/ultima-defesa-de-di

Glecio_Tavares

Poderiam fazer o favor de dizer se voces votariam para que os direitos humanos fossem respeitados no mundo?
Nós já sabemos que no Irã eles não são. Esse voto é importante sim, a partir dele outros virão e até o Brasil passará por isso. Olhem nossos presidios. Olhem o descaso com o passado e os torturadores que continuam livres.
O Brasil assumiu uma posição onde também pode votar a favor da fiscalização de Israel e dos crimes cometidos na Palestina e em Guantanamo pelo tio sam. A comissão dos direitos humanos serve justamente para isso.
O PIG quer usr este voto como prova de que Dilma chutou Lula para escanteio. Voces vão cair nessa? Eu pensei que voces soubessem o que o PIG quer. E parece que ja esta conseguindo, pois estamos mais desunidos do que nunca antes neste País.

    Paulo Silva

    Glécio, o povo não é bobo. Desunida está a elite que acha que é pensante.
    O povo está cada vez mais firme com Lula e Dilma, que sabem ser uma mesma visão política.

Miguel do Rosário

Porque não teremos um investigador no Golfo Pérsico? Ela foi criada contra os EUA em 2006. É muito recente, mas já condenou Israel e já houve questionamentos aos EUA em plenário. No voto, o Brasil declarou que aspira que todos os países estejam abertos a receber o comissariado da ONU, até porque, ainda segundo o texto do Brasil, todos os países tem problemas com direitos humanos. O CDH não é a Assembléia Geral, e passa longe do Conselho de Segurança. Se o Brasil e outros países quiserem votar pela investigação no golfo pérsico, seria incongruente que tivesse votado contra o Irã agora.

Ao final de 2010, a comissão de direitos humanos da ONU tinha representantes investigando a situação nos seguintes países:

Chad, Ecuador, Great Lakes (Bujumbura), Honduras, Kenya, Moldova, Niger, Papua New Guinea, Paraguay, Russia, Rwanda, Southern Caucasus (Tbilisi), Sri Lanka and Tajikistan Ukraine as well as two national Advisers in Serbia and FYR of Macedonia.

E desde 2006, quando foi criada, já atuou nos seguintes países:
Timor-Leste, Western Sahara, Sudan, Liberia, Lebanon, Beit-Hanoun, (Occupied Palestinian Territories), Kenya, Togo, Guinea, three times in OpT (Goldstone, Committee of high level expert to follow Goldstone and Israeli attack on humanitarian flotilla). Additionally Rapid Response Unit conducted human rights assessment missions in Togo, Sierra Leone, Bolivia, Somalia and Madagascar.
http://www.ohchr.org/EN/Countries/Pages/WorkInFie

Quase todas essas missões foram aprovadas pelo Brasil.

Repare que até Israel entrou na roda.

Confiram o relatório do investigador da CDH da ONU sobre Honduras: http://daccess-dds-ny.un.org/doc/UNDOC/GEN/G10/11

Marco Aurélio nega mudança de posição em relação ao Irã
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/marco-au

Você acha que Marco Aurélio Garcia, o cérebro mais à esquerda da política externa do governo Lula, e que agora também assessora Dilma, iria aceitar fazer o jogo de Washington?

    Paulo Silva

    Miguel:
    A ordem dos poderosos é desunir, conflituar, enfraquecer o Governo Dilma.
    A ordem do povo é apoio e união.

Bruno L. Payolla

Perfeito Azenha! O que poderia ser uma ação positiva, no contexto atual da colocação dos Direitos Humanos pelas potencias que dominam a ONU, é pura pressão e condenação a quem de alguma forma não segue a cartilha.

FrancoAtirador

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Agora digam com sinceridade:

Quem vai investigar as violações aos Diretos Humanos

no Conselho de Segurança da ONU ?
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@walterthe

azenha mo fio:
eu votei , pedi voto e fiz campanha.
ta fedendo esse governo
politica externa do PSDB
trato com a midia golpista a la PSDB
arrocho a la PSDB
e o pior . equipe de governo lotada de paulista (PT paulista eh PSDB enrustido)
Me ajuda….
Campanha VOLTA LULA 2014! Eu nao votei no PSDB

Werner_Piana

Muito triste perceber que o MRE do Brasil voltou a alinhar-se de quatro para os EEUU.
Violação de Direitos Humanos no Irão? Hipocrisia… violações de direitos pelos nefastos vampiros mundiais, os USA… nunquinha de alguém verificar, constatar, condenar. São mesmo os Donos do Mundo. E o resto um bando de bananas descaradas, dos quais voltamos a fazer parte.
Durou pouco nossa "independência" com Lula e Celso Amorim.
Aliás, como é possível um presidente dispensar algém honesto, capaz e qualificado como o chanceler Celso Amorim?

Disgusting… :/

pperez

Imagino que preocupação é o sentimento que começa a contaminar a todos nós que votamos na presidenta Dilma!
Se ministros de estado se curvam à arrogancia imperial e manifestantes sentem o gostinho em bangu 8 de como é o original em Abu Ghraib e Guantánamo acho que a luz amarela acendeu em apenas 90 dias de governo!

pperez

Imagino que preocupação é o sentimento que começa a contaminar a todos nós que votamos na presidenta Dilma!
Essa estrategia do morde e assopra como as visitas ao foiao,aos programas da Ana Brega e Hebe assustaram no inicio mais do que outra coisa, porque marcaram posição do governo,contudo, a placidez como tratou a truculenta deselegancia da segurança do governo americano na visita de Obama, obrigando ministros de Estado a se curvarem à sua autoridade imperial e jovens manifestantes a sentirem um pequeno gostinho de como eles tratam seus inimigos em Guantánamo e AbuGhraib e agora as mudanças de alinhamento do governo se dirigindo mais à direita de Tio Sam, faz com que nós acendamos a luz amarela com apenas 90 dias de governo!
Se considerarmos que ainda faltam 1370 dias de governo, acho que a preocupação é uma assustadora realidade!

David R. da Silva

Azenha, seria possível, postar o VOTO do Brasil nesse Epsódio? Li o voto oficial do Governo Brasileiro na ONU e não sentir, que o Governo Brasileiro, se Colocara segundo sua opinião. Acho Interessante postar o Voto Oficial do Governo Brasileiro in caso, não foi de ALINHAMENTO IDEOLÓGICO com Tio Sam. No Aguardo. Compreendo está ANCIOSO. Eu Também. Votei na DILMA, ou melhor, sempre votei no PT, desde 1989. de Belo Horizonte.

marcel

Uma coisa é se curvar aos EUA. Outra coisa é defender os direitos humanos onde quer que eles sejam violados. A decisão do governo brasileiro é totalmente correta.

    Luana

    Azenha, você já parou para pensar no significado de Lula ser um presidente que não irá ofuscar Dilma, mas que a presença dele tem um significado importante, mesmo ele agora destituído do cargo. Ele é um ex-presidente, mas o fato é que ele, é presidente, sobretudo para a esquerda americana, destituído da institucionalidade do cargo. Olha isso aí.
    http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/

    Fabio_Passos

    Desculpe, seu argumento não faz sentido.
    Se a idéia é "defender os direitos humanos onde quer que eles sejam violados", votar por uma investigação restrita ao Irã é algo claramente discriminatório. Isto é algo inaceitável. Fingir que defende os direitos humanos fazendo discriminação? Posição éticamente insustentável.

    Parece-me que a idéia dos eua, endossada pelo Brasil é: "defender os direitos humanos exclusivamente quando são violados no Irã".

Fabio_Passos

Razão e sensibilidade de um gigante:

“As pessoas acham que sobre cada ação há apenas uma decisão moral. Mas a decisão é também política, não no sentido de agir em interesse próprio, mas de saber se o resultado será o que você deseja”
Celso Amorim

E depois de experimentar o que é bom… vamos retroceder?

rede globo, estadão, veja e fsp comemoram.
a "elite" branca, rica e entreguista festeja: voltamos a nos dependurar no saco dos eua.

Marcos Mello

É mais uma opção errada deste governo na política internacional. Antônio Patriota vem se revelando um belo baba ovo dos EUA. Eu certamente aprovaria o envio deste emissário da ONU ao Irã, desde que também fosse enviado um à Palestina, à Guantanamo, à Arábia Saudita e demais países dominados por ditadores, e etc.

Agir apenas sobre o Irã é repetir mais uma vez a subserviência colonialista que caracterizou o governo tucano aos interesses dos EUA. Que fiasco. Essa não foi a Dilma em quem votei!

Fabio_Passos

É o Brasil servindo de instrumento aos maiores perpetradores de violações aos direitos humanos no planeta: a ditadura estadunidense.
Não há qualquer preocupação real dos iankes com os direitos humanos no Irã.
O objetivo dos eua é conhecido: Atacar de todas as formas nações que não se dobram ao julgo imperialista.
E o Brasil se presta a este papel ridículo. Endossando uma perseguição canalha a uma nação e fingindo que a questão são direitos humanos. Quem pensam que enganam? Apenas os coitados que lêem a revista veja, assistem o jn da globo.

Pedro

Eu gostava mesmo era do Amorim.

assalariado.

Azenha,a Ana cruzzelli,desenvolveu argumentos em defesa da dona Dilma porém,acho que quem viajou nas idéias da burguesia internacional,leia-se G7,foi ela.São varios os fatos politicos que estão em todos os lugares do planeta sobre os direito humanos,aí é que vem a pergunta (sub titulo deste post) – "Direitos humanos,de quem? Cabe/caberia ao embaixador Patriota(?!),questionar,na ONU,vários dos itens aqui levantados pelos internautas,em sua maioria,com fundamentos politicos.Isto mesmo,esta havendo uma luta feroz,uma luta do capital,para manter o planeta,como quintal,um putero,das elites carcomidas pela crise atual do capital.O Brasil tem que se posicionar claramente,sem vacilo, perante os direitos humanos na ONU porém,sem cair nas arapucas dos fazedores de guerras(em suas colonias), que,no geral,muitas vezes,não cumprem com acordos internacionais e,para isso teremos que ser energicos com o G7,sem escamotear as vigarices dentro da ONU,como sempre,braço politico do capital imperialista.

Saudações Socialistas.

Marcos C. Campos

Em todo país do planeta se viola direitos humanos. Vamos mandar um relator para os presídios, minas, aldeias e fazendas brasileiras … também ?
Mas acho que o voto na ONU pelo menos tira-se o argumento do PIG contra o governo. Acho que deve-se avançar em todos os países a luta pelos direitos e deveres (rico tem que pagar mais imposto) humanos.

Antonio Soares

Nos EUA, um parlamentar do Kansas disse que "os imigrantes deveriam ser alvejados igual aos porcos selvagens". E aí ? Uma comissão de Direitos Humanos para verificar a situação dos imigrantes nos Estados Unidos ? Será que as marionetes do PiG concordariam ? E o Bahrein ? E Guantanamo ? E a Arabia Saudita ? E os pilotos americanos do acidente da Gol ?

Wanderson Aguilar

Antes que a Zorra empene é melhor acertar o plumo quem quiser chora sobre o leite derramado que o faço eu sou partidario da idéia de que a minha cobrança eu faço agora e não depois quando não há mais o que fazer a não ser entoar o corro dos mau-amados.

De certo que aqueles que detém o poder do capital estão desde de já à exigir mundos e fundos da Presidenta, o natural é façamos o mesmo para equalizar as forças e não ficar de panos quentes enquanto o bonde passa!

A unica lição que Obama pode deixar para Dilma é que aquele que esquece os seus e adere aos que não lhe apoiariam as margens do Rubicão – como Mov. social o fez nas eleições entre muitos outros e isso não se trata de ciumizinho e sim de lealdade – acaba por perecer nas mãos dos seus inimigos na primeira oportunidade, como fizeram com Lula no golpe midiatico do mensalão.

Ramalho

Para o Brasil, é melhor ser caudatário das nações centrais, nomeadamente, EUA e europeus ocidentais mais Canadá, Japão e Austrália, ou buscar o próprio caminho, alinhando-se a emergentes e países em desenvolvimento?

Até o advento da guerreada política exterior de Amorim, quando o Brasil, apesar de mero satélite dos países centrais, alinhava-se automaticamente com eles, o que tínhamos? Um Estado politicamente instável com golpes de Estado frequentes; PIB muito menor do que o atual; inflação crônica e, depois, galopante; dívida internacional nas alturas; volume de exportações pífio, e restrições crescentes às nossas exportações por razões tarifárias e não tarifárias; miséria consistentemente crescente; mortalidade infantil crescente; servilismo abjeto de nossa diplomacia a potências estrangeiras – a ponto de uma embaixatriz atuar como agente da CIA. O servilismo do alinhamento automático de nada serviu ao Brasil.

Claro que sei que o servilismo não era a única causa de nossa miséria mas fazia parte de atitude geral de nossa elite, encantada consigo própria, mormente quando aceita pelo que se chamava de "jet set" internacional, e que, em outras palavras, significa ser aceita pela elite europeia e norte-americana, mesmo que para tal, o rabo tivesse de aparecer (figuradamente, claro, porque não se poderia esperar que alguém fizesse isto, mesmo que  Roberto Campos).

Bem, mas nem tudo era ruim, convenhamos, Carmem Miranda fazia sucesso nos “esteites”, pena que nem brasileira fosse. Ah, sim, e nossa diplomacia gozava das benesses de não precisar lutar pelos interesses do país, e, assim, poder desfrutar das maravilhas de uma boa vida – para se dizer o mínimo – às expensas do Povo brasileiro – Povo, esta coisa abjeta que diplomatas, homens do bem pensar, repudiam e desprezam, não obstante a vida maravilhosa que desfrutam à custa dele – sem trabalhar.

Antes de Amorim, nossa destinação no concerto econômico das nações era análogo ao de Honduras: o de exportador de commodities: Honduras exporta bananas, café e camarão; e o Brasil, café. Nos “bons” tempos pré-Amorim, importávamos até chave de fenda! Naqueles “bons” tempos, beijávamos a mão de Eisenhower, publicamente (mas que falta de recato!). Nossos diplomatas, porém, na ocasião, estavam, com perdão da expressão, por cima da carne-seca. Tudo era muito bom para eles, ócio e luxo pagos pelo populacho – essa coisa, porém, de trabalhador de chão de fábrica tornar-se presidente da república tem o mau vezo de pôr para trabalhar, gente que nunca trabalhou. Era bom para diplomatas, elite e outros apaniguados, mas era péssimo para o Brasil.

Mais: como caudatário dos países centrais, o que resta ao Brasil fazer? Vender automóveis – que nem são de fábricas brasileiras – para o Japão? Computadores para os EUA? Vinho para a França? Motores para a Inglaterra? Armamento para a Itália? Ou bananas, café e cacau para o mundo desenvolvido (pois nem minério de ferro e soja eles têm capacidade de comprar)? Aliás, fornecedor de commodities é o que querem que sejamos (mormente depois do pré-sal), e dizem isto com todas as letras, com o fez Obama na recente visita. Bem, quem sabe, poderíamos viver de vender jogador de futebol? Assim, talvez, ficássemos no mesmo patamar de Honduras.

O Brasil pretende ser um país industrial e, embora a Embraer tenha descoberto nichos de mercado assentada na capacitação tecnológica que adquiriu quando era estatal, é no comércio sul-sul, lato senso, que as indústrias brasileiras poderão encontrar destino para seus produtos de maior valor agregado (se esta política monetária-cambial suicida permitir). É por meio das relações sul-sul que será possível o surgimento de um novo polo (que inclui, claro, os BRICs) capaz de obter melhores relações entre países centrais e não-centrais, polo, que aliás está a surgir agora. Claro que mudar a política externa requer trabalho de diplomatas, e trabalho é coisa que muitos deles abominam, mas trabalhar disciplinadamente faz bem ao espírito e é moralmente recomendável, ainda mais quando em favor do próprio país.

O Brasil tem de buscar seu caminho, não se acovardando em buscá-lo. Já deveria ter desenvolvido capacidade em foguetes, bomba atômica e tecnologia aeroespacial, afora computação e armamentos. A vocação do Brasil é de grande potência. Como satélite voluntário dos chamados países centrais, jamais será.

Marcio

Investigar toturadores brasileiros anistiados pelo próprio regime ditatorial? Necas de pitibiribas!

Bonifa

Algumas pessoas julgam que ajudarão Dilma Rousseff fazendo alinhamento automático com o governo em todas as suas ações. Temos um governo de coalizão e esta posição de alinhamento encoraja setores reacionário que operam dentro do governo, dando-lhes mais espaço e diminuindo as influências progressistas. A crítica é absolutamente necessária e, quanto mais pertinente e aprofundada, mais bem se estará fazendo à nossa extraordinária presidente Dilma Rousseff.

adairjr1

Calma com o andro, Azenha
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2011/03/2

Raphael Tsavkko

Impecável. A posição da Dilma sobre o Irã é um retrocesso vergonhoso. A política de amorim foi a mais independente de nossa história, e Patriota está jogando tudo no lixo por um alinhamento com os EUA.
http://tsavkko.blogspot.com/2011/03/balanco-inici

luiz pinheiro

Não gostei desse voto do Brasil. Para mim está claro um retrocesso, uma aceitação da manipulação imperialista da luta pelos direitos humanos. E o Yemen? E o Bahrein? E a Arábia Saudita? E o Marrocos? E a Colômbia? E Honduras? E o México? Quando serão investigados os direitos humanos nestes países?

LULA VESCOVI

Patriota,……..pelos Estados Unidos.Saudade do Amorim.

Victor

Concordo com vc, Azenha. Infelizmente, o Brasil aderiu mesmo às investidas diplomáticas (?) dos EUA. Pra que serve a ONU, um organismo internacional que deveria prestigiar a paz e o diálogo, se suas manifestações se restringem a ratificar as vontades desvairadas dos EUA? Por que a ONU não enviou um mediador de conflitos à Líbia, para ver se o ditador aceitaria uma transição democrática, como se deu no Egito? Bombardear é a solução? E se os americanos decidirem que é preciso bombardear outro país árabe, sob o pretexto de proteger (?) civis, o Brasil vai se abster (se calar) denovo?

Além disso, o Celso Amorim está corretíssimo: se vamos falar com seriedade sobre direitos humanos, que tal investigar as violações dos EUA nas guerras do Iraque e Afeganistão? A ONU por acaso sabe quantos civis já morreram nessas guerras? E Guatánamo, pode? A ONU vai enviar algum observador pra lá também?

Para fechar, a Dilma enviou parecer pela improcedência da ADO sobre a regulamentação de artigos da Constituição Federal sobre comunicações. Veja bem: não é pra punir ninguém nem para afetar o interesse de ninguém: a ADO serve para mandar o Congresso LEGISLAR sobre o assunto. Nem isso a Dilma aceitou!!! Estamos bem!!!

Não achem estranho se um editorial do PIG, amanhã ou no domingo, for feito especialmente para elogiar a Presidenta! Viva os direitos humanos e a democracia!

FrancoAtirador

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Se há um direito humano

que está acima de todos os outros

e para além das fronteiras "patrióticas",

ESTE É O DIREITO À VIDA.

E viver não é só estar vivo,

pois não se restringe, apenas, à sobrevivência,

mas sobreviver com dignidade.

Está assistido, no seu direito à vida,

quem não tem alimento suficiente para se nutrir?

Quem não tem uma moradia decente?

Quem não tem assistência médica?

Quem não consegue um medicamento para tratar uma doença?

Quem trabalha como escravo e é escravo do próprio trabalho/

Quem sequer consegue um trabalho escravo, que dirá um honrado ?

Pelo menos um terço da Humanidade está nessa situação

ou mais de 2 bilhões e trezentos milhões de seres humanos,

inclusive nos EUA e no Brasil.

E vem a ONU, agora, falar de investigação no Irã?
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    André

    "Se há um direito humano

    que está acima de todos os outros

    e para além das fronteiras "patrióticas",

    ESTE É O DIREITO À VIDA."

    Você é contra ou a favor do aborto?

    FrancoAtirador

    .
    .
    Que o Viomundo aborte os comentários dessa trollagem tucana paulista,

    especialmente a paulistana, que já está tomando conta do blog, sou a favor.
    .
    .

augusto

A qui minha preocupaçao é com os alunos da dra. pecequilha, francamente." ai sim teremos algum custo"
"fica claro que o brasil nao tolera abuso tanto das grandes potencias ao se abster como…"
Nao sei se existe classificaçao padrao para professores de Relaçoes internacionais mas essa ai,
se pertencesse á categoria dos poetas, se enquadrava seguramente na dos Nefelibatas.

Antonio Pereira

O governo da presidente Dilma está adulando determinadas figuras do PIG, talvez na tentativa de amenizar a agressividade e violencia da direitona, receio que isto pode ser um ardil contra ela mesma, até o momento apenas uns poucos projetos foram anunciados, tudo bem ainda nem chegamos aos cem dias de governo, mas gostaria de ver a Dilma com mais ação e energia na mesma linha do Lula ou o mais próximo possível de tal linha. Vamos aguardar com paciência porem muito atentos.
O ocidente trata as questões dos direitos humanos com muita ambiguidade, sinismo e hipocrisia, todos os países ocidentais só condenam os governos que não lhes são simpáticos. Gostaria então de saber onde foram parar os direitos humanos do povo haitiano quando as grandes potências permitiram o retorno do ditador Baby Doc, herdeiro do Papa Doc, notórios e terríveis ditadores que assassinaram seus opositores durante décadas, sob os olhares de todo o ocidente. Quando finalmente o Baby Doc caiu foi viver feliz em Paris e agora volta ao Haiti com ares de arrependido, então onde está a moralidade da França e seus congeneres?.

Weber Feu

Seguindo a linha do "PS do Viomundo", poderia-se dizer que os EUA usam dos 'direitos humanos' como ferramenta política da mesma forma que os que levantam a bandeira do totalitarismo disfarçado de comunismo e socialismo usam da temática de que as idéias contrárias às suas provêm 'dos EUA' para convencerem de que estão certos. Uma lógica bastante imbecil essa (eu estou certo porque o outro está errado), pois não considera que ambos podem estar errados. O fato de que o governo passou a apoiar uma investigação contra um crime supostamente cometido por um regime não implica que ele passou a apoiar ou seguir as idéias de outro regime. Agora espero que o governo deixe a hipocrisia de lado e passe a apoiar investigações aqui dentro do nosso país. Chega de ignorar denúncias pelo fato de que o 'cabeça' alega desconhecer qualquer coisa sobre.

Sandro Machado

Primeiro: depois que o o Ministro da informação Iraniano disse que não existe homossexual em seu país, começei a rever meus conceitos em relação ao país Persa. Imagina o que devem sofrer os homossexuais no Irã. Segundo: O Brasil sempre votou contra sanções ao Irã, o que não foi o caso, e, Patriota já disse que não votará sanções contra o Irã. Terceiro: A presidenta critica os direitos humanos no Brasil, nos EUA, no Irã, assim, não me venha com este papo de guinada e alinhamento automático aos EUA. Quarto: Patriota era o nº 2 de Amorim e Marco Aurélio Garcia continua lá, o jeito que o senhor escreveu em seu PS, o Minstro é o Felipe Lampreia e o assessor especial o Rubens Fonseca. Sexto e último: o senhor é maios um dos que quebrará a cara em relação ao Governo Dilma. Abraço.

    Bonifa

    O ministro iraniano disse isto realmente? Trata-se de um homem culto por ofício e até a atual arte e literatura iraniana expõe sobejamente a complexa situação social do país, onde seria impossível até ao mais alienado e fanático religioso extrair uma afirmação tão primitiva e desprovida de fundamento. Por outro lado, dentro do espectro de demonização do Irã através da desinformação, tem-se visto todo o tipo de distorção e manipulação por agentes de propaganda ocidentais, inclusive a célebre declaração da não-existência do Holocausto, que hoje se sabe que nunca foi feita pelo presidente iraniano.

    FrancoAtirador

    .
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    A pena de morte aos homossexuais é aplicada em vários países, inclusive Arábia Saudita e Iêmen.

    Leia a Legislação sobre Homossexualidade no Mundo:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Legisla%C3%A7%C3%A3o

João

A questão é, em princípio, conceitual: ao se ter o conceito do que são direitos humanos, esse se torna o parâmetro. Ou seja, não se deve levar em conta que país é, mas sim se ataca os direitos humanos. Por essa ótica, Israel, EEUU, Egito, Iêmen e outros tantos "aliados" são tão, ou mais culpados, do que o Irã.
Não se deve julgar países, mas sim a prática que esses países fazem perante os direitos humanos, independente de quem seja.

monge scéptico

O obama dominou a dilma. Tá tudo dominado e submetido aos caprichos, paranóias e taras
ianques. Vá de retro!.

giovani montagner

não fugindo a regra, o ex-ministro celso amorim com a melhor resposta.

Ronaldo Irion

Uma coisa é certa: não foi essa a política internacional que escolhemos nas urnas. Em que espécie de falsa democracia nos metemos? Muitos, como eu, sente-se traídos, ou então, "subtraídos" (estelionatados).

claudio

Direitos para a direita e deveres para a esquerda.
Deverdes vós protestar!!!
Conjugação dúvida cruel.

helena catin

Sejamos otimistas… os EUA serao investigados tb pela ONU no futuro, aí o Brasil vota a favor gente!!!! Claro que esse futuro deve ser lá pelos 2150, mas isso é só um detalhe, o importante é a coerencia do Brasil, HA HA HA
LULA e AMORIM EDICAO LIMITADA E EXCLUSIVA o resto é RESTO!

FrancoAtirador

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De uma forma ou de outra, em maior ou menor grau,

TODOS OS PAÍSES VIOLAM OS DIREITOS HUMANOS

e, além deles, vários organismos internacionais,

INCLUSIVE A ONU.
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André

"A AMÉRICA É COMO UM CORPO, UM ORGANISMO SAUDÁVEL, E SUA RESISTÊNCIA ESTÁ FUNDAMENTADA EM TRÊS PONTOS: PATRIOTISMO, MORALIDADE E VIDA ESPIRITUAL. SE FORMOS CAPAZES DE MINÁ-LA NESTAS ÁREAS, ELA SE DESMONARÁ SOZINHA"

Alguém sabe quem disse isso?

    Arthur Schieck

    Não tenho ideia, mas considero "vida espiritual" motivo de atraso, não de saúde.

fernandoeudonatelo

Não acho que nesse caso, sej alinhamento a doutrina de Washington, mas da intrasnigência às violações por parte da presidente, que já havia se posicionado duramente a esse respeito.

O problema está, a meu ver, no teto de vidro que cada país que faz esse jogo democrática ou demagógicamente (dependendo dos objetivos geopolíticos), tem em sua própria casa, quintal regional ou em aliados "estratégicos".

E como um colega falou em um comentário, a decisão em enviar um relator especial de direitos humanos para investigação, dentro do critério de coerência, deveria se extender a todos os países que sofrem acusações sistemáticas de desrespeito social e anti-cidadania, como no caso muitos países desenvolvidos.

Além é claro, de qual a legitimidade que o CDH da ONU, que reprovou textos contra racismo e xenofobia por pressão de alguns países europeus (segundo o proprio Celso Amorim), tem em apontar o dedo para a teocracia islâmica ?

Bonifa

A apresentadora do Bom Dia Brasil da Globo de hoje, com um ar sincero de preocupação, falou que foi mostrada pela imprensa internacional uma foto com imagem preocupante. Era a foto de um soldado das forças governamentais da Líbia em pose clássica, vasculhando os ares com o olhar, a bordo de um aparato de fogo antiaério. Segundo a apresentadora, foi possível reconhecer acoplado na bateria um tipo de foguete russo de última geração. Mas, ainda segundo ela, a Rússia não vendeu este tipo de arma à Líbia, embora tenha vendido um tipo “semelhante” à Venezuela. Ponto.
Estava dado o recado, sob forma de insinuação. A insinuação é clara: Estaria a Venezuela enviando armas à Líbia? Pergunta-se: De quando é a foto? Não seria anterior ao conflito, quando até a guerreira França estava prestes a fechar negócio bilionário em armas com a Líbia? Quem bateu a foto? E não tinham anunciado o completo desbaratamento do poder antiaério da Líbia? É foto produzida por amigo da Líbia, já que é posada? Trata-se mesmo de um soldado em combate? A foto foi feita na Líbia ou em outro lugar qualquer? Que significa “semelhante” e qual o grau de semelhança? Pode-se perguntar ainda que tipo de irresponsável publica, no atual contexto mundial, informação de tal gravidade sem 100% de comprovação e de posterior checagem com autoridades venezuelanas? Por enquanto, o caso pode e deve ser entendido como uma investida (puramente midiática?), esta sim, preocupante, contra todo o Continente sul-americano.

@migueldorosario

Quem disse que não teremos um investigador no Golfo Pérsico? Você não entende o que é a Comissão de Direitos Humanos, Azenha. Ela foi criada contra os EUA em 2006. É muito recente, mas já condenou Israel e já houve questionamentos aos EUA em plenário. No voto, o Brasil declarou que aspira que todos os países estejam abertos a receber o comissariado da ONU, até porque, ainda segundo o texto do Brasil, todos os países tem problemas com direitos humanos. O CDH não é a Assembléia Geral, e passa longe do Conselho de Segurança. Se o Brasil e outros países quiserem votar pela investigação no golfo pérsico, seria incongruente que tivesse votado contra o Irã agora.

Fernando

Prevejo que até o fim do ano as tropas brasileiras invadirão Cuba a pedido dos amigos da Casa Branca em nome da democracia e dos direitos humanos.

Julio Silveira

A Dilma não quer ter parceria no Irã, prefere deixá-la para a Russia, India e até mesmo China.
Só mudará sua visão quando os Yankes modificarem seu status com relação ao Irã, quando eles entenderem que é oportuno passar por cima de qualquer coisa e o "pragmatismo" for necessário. Por enquanto ele acreditam que podem ter acesso aos minerais Iranianos, criando umcurto circuito nesse País, num conluio de nações, por pressão e hipocrisia unida com os aliados satelites, o Brasil da Dilma junto. Mais ou menos como foi na China quando os States os abonaram saindo na frente, o que se viu foi o estouro da boiada, o Brasil atrás.
Quero ver o Brasil pedir investigação internacional sobre o Direitos Humanos nos States e também aqui, quando é sempre considerado ingerência em assuntos que nós temos condições de dar conta, e que ao som da critica internacional tem desculpa na ponta da lingua, sem nada mudar ano após ano .

Luana

Amorim falou muito melhor do que os professores, pois ele sabe que os votos na CDH não são por questões morais, mas políticas. O que ninguém quer falar ou irá falar, é quais foram as promessas ou pressões que o Brasil sofreu para votar a favor.

Isso aí nós não iremos saber, pois é bastidor de diplomacia. Se votou com os americanos apenas por votar, poder-se-ia dizer que o governo de Dilma imita o de Dutra, ou seja, o alinhamento automático com os americanos. É cedo para afirmarmos, mas acredito que Patriota como chanceler e uma esposa americana, nem sempre éle irá agir por razões de estado, infelizmente.

ROBERTO Santos

Essa decisão seria em função da Dilma se compadecer com as penas de apredejamento de mulheres no Irã ou seria um alinhamento com os EUA, que usam os direitos humanos como peça de jogo em sua política imperialista?
Na China, grande parceira comercial, também se viola direios humanos. E aí, como fica?
A política de direitos humanos foi adotada pelo Ocidente a partir da Revolução Francesa. Os países do Oriente Médio não seguiram o mesmo caminho. Daí querer impor isto a eles é o caminho correto? Em culturas tribais em alguns aspectos também são "violados" os direitos humanos, isto aconte inclusive no Brasil, então devemos enfiar nossos direitos humanos goela abaixo dos índios?
É preciso se divulgar o que está sendo violado e saber se o povo do Irã se sente realmente violado ou se são apenas nossos olhos.

    Antonio Silva

    E quando o império quiser detonar o BRICS utilizando a hipócrita ONU para condenações políticas, qual será a reação de Dilma ?

    Será que a Dilma condenará a Africa do Sul e a India e China por mal tratos as mulheres .

    Africa do Sul = Violações sexuais
    India = Exploração de mão de obra e violações sexuais de meninas (infanto-juvenis)
    China = Exploração de mão de obra de meninas (infanto-juvenis)

    Tá ruim de desenrolar !

    Arthur Schieck

    Antônio,
    Ctrl+C Ctrl+V em resposta é muito tosco.

@migueldorosario

Porque não teremos um investigador no Golfo Pérsico? Podemos ter sim! Você não entende o que é a Comissão de Direitos Humanos, Azenha. Ela foi criada contra os EUA em 2006. É muito recente, mas já condenou Israel e já houve questionamentos aos EUA em plenário. No voto, o Brasil declarou que aspira que todos os países estejam abertos a receber o comissariado da ONU, até porque, ainda segundo o texto do Brasil, todos os países tem problemas com direitos humanos. O CDH não é a Assembléia Geral, e passa longe do Conselho de Segurança. Se o Brasil e outros países quiserem votar pela investigação no golfo pérsico, seria incongruente que tivessem votado contra a resolução. Detalhe: a Argentina votou junto com Brasil, a favor do envio do representante.

douglas da mata

Caro Azenha,

Só mais um pitaco:

A política externa de DILMA é diferente, mas complementar a de LULA.
Assim, se na octaéride lulista houve uma brecada forte na subserviência promovida por lampréia e seus "chicago boys", onde nosso presidente LULA soube aproveitar sua condição pessoal, associada com a elevação de nossa importância no cenário geopolíitco e geoeconômico regional e mundial, derivadas de SUAS decisões, mas também da alternância de conjuntura, fazendo o contraponto necessário ao G7, e estabelecendo um novo eixo de decisões que reresentassem a nova configuração da hegemonia do planeta, com o G20, a diplomacia dilmista é o passo à frente, ou seja:

Estabelecido o corte da era LULA, legitimada nossa posição de não-alinhamento, firmada nossa liderança, chegou a hora de responder com a liturgia que nossa liderança impõe. E essa condição implica em não usar dois pesos e duas medidas, na busca pela agenda universalista que dá sustentação aos consensos necessários. Justamente para não ficar como os EEUU que tanto criticamos.

Logo, uma coisa é os EEUU falando do Irã, outra é o Brasil. Não podemos abrir mão da autoridade política conquistada e fazer concessões, a não ser que seja inevitável.
Precisamos cuidar de nosso problemas internos de direitos humanos, e levar essa experiência a reforçar nossa responsabilidade com o resto do mundo, através de nossa capacidade de intervir, sem desrespeitar as soberanias envolvidas.

Um abraço, e grato pela paciência.

    fernandoeudonatelo

    Concordo com a conclusão precipitada de alinhamento, mas discordo de haver coerência específica com o passar do tempo.

    É extremamente complexo (impossivel quase) com a atual estrutura de decisões e negociação da ONU, uma potência político-militar como os EUA serem postos em julgamento pelo CDH.

    Portanto, acredito que qualquer votação para aprovação de relatores de investigação ou mesmo para condenação pura, não sustenta uma linha de "coerencia" no longo -prazo, a não ser que as reformas tão exigidas por paises emergentes e perifericos, realmente saia do papel (o que tb é quase impossivel).

    Acho mais interessante o Brasil tratar de problemas envolvendo abusos e violações nessa esfera, de maneira bilateral, diretamente com o país com o qual se pretende rever posições, criando comissões mistas de mão dupla. Tipo, eu vou aí voce vem aqui, se reclmar eu tb vou.

    Para então carregar qualquer decisão futura afirmativa, no âmbito multilateral e da ONU.

    douglas da mata

    Caro Fernando,

    Mas não se trata de buscar coerência em um (improvável)julgamento dos EEUU. A coerência se dá pela adoção de critérios que combatam, justamente, a dubiedade (ou cinismo prgamático) promovido pela Casa Branca.
    É lógico que esse caminho também exporá nossas contradições externas (e internas), mas no fim das contas, a questão dos DH servem para demarcação de campos hegemônicos somente, ou para socorrer grupos em perigo, principalmente?

    Afastando a ingenuidade, fica claro que servem a duas coisas(e outras mais), mas eu creio que a ênfase deve ser na primeira, e aí, ter uma presidenta que sofreu duras violações, em passado não muito distante, dá toda a diferença nesse quesito.

    Assim como a história de vida do LULA lhe credenciava ao combate a miséria, a história de vítima de tortura (sem pieqguismo ou revenchismo, como ela já demonstrou)marca, de forma indelével, uma nova atuação nesse campo.

    Eu acredito que essas mudanças, como você citou. vão sair do papel, e não por concessão dos ricos, mas pela mudança do eixo de poder do mundo, que se desloca, junto com o PIB, para o sul e periferia.

    Mas, por enquanto, o que temos é a ONU, e a necessidade, cada vez mais urgente, de construir consensos necessários. Mas os princípios são os mesmos, com ONU ou qualquer outro órgão.

    Um abraço

    fernandoeudonatelo

    Douglas, mas aí é que tá a questão, por exemplo, vc afirmaou que os dois objetivos entram numa complementaridade. Até concordo que no início sim,

    mas no longo prazo não se sustenta, justamente pela tentativa de se combater a dubiedade, acaba saindo da coerencia inicial, pois dificilmente vai expor a intervenção ou questionamento as posições de outros membros que detém o controle estrutural.

    Permita-me dizer que a questão dos DH quando usada em política externa pode até salvar grupos em risco, mas quando há reunião de forças nesse sentido de países dentro de um mesmo objetivo.

    Por exemplo, o fato do Brasil ter conseguido interceder pela libertação da jornalista francesa presa no Irã, não quer dizer que conseguirá o mesmo quanto a libertação do militar acusado de ceder arquivos nos EUA.

    Se o organismo é instrumentalizado, a politica de DH levada em conta também será instrumentalizada, e é esse o meu ponto.

    douglas da mata

    Fernando,

    Eu entendo pouco ou quase nada de política externa, ou diplomacia, mas eu sei que a coerência é um liame, mas que filtra cada caso, um por um. Dada a complexidade das questões munidiais, da geopolítica e dos vários interesses que estão por detrás disso tudo, não há como adotar uma "coerência" hermética e monocromática.

    No campo da ONU e dos organismos multilaterais, eu vejo que o Brasil aponta para uma superação dessa instrumentalização.

    Mas eu tenho certeza que esse processo é sujeito a idas e vindas. O problema é que há uma má vontade generalizada e uma "instrumentalização"(aí sim)da recente política externa do governo Dilma, que, a bem da verdade, não mostrou nada de diferente do governo Lula. Como eu disse: No Haiti estamos lá, e tudo bem? Servindo de "cães-de-guerra" da Casa (grande)Branca, e ninguém fala nada?

    Na minha rasa opinião, a política externa de Lula e Amorim teve enormes acertos, mas relativizou, em nome do pragmatismo e da demarcação de campo em relação aos EEUU, tudo isso necessário naquela conjuntura. Feito isso, acho que Dilma está corrigindo o rumo. Os EEUU são um horror em relação aos DH, mas e o resto? China? Rússia? Índia? Itália e os imigrantes? França?

    Nesse caso do Irã, eu repito, entra um elemento pessoal (e legítimo) da presidenta em relação às mulheres.

    Um abraço.

    douglas da mata

    Fernando,

    Só mais uma coisa: Mesmo que compreendamos que todos os países têm problemas no tema, e que há instrumentalização dos organismos, eu acho que o outro lado, ou seja, uma relativização de tudo em nome dessa premissa, onde não há mais erros e acertos, joga por terra todos os esforços em fiscalizar e punir quem abusa ou viola direitos, faticamente falando.

    Não é porque nossa Justiça é injusta e classista, por exemplo, que devemos pregar a Lei do Cão.

    Respeitemos a sobernia e as escolhas iranianas, mas se eles estão na ONU, e utilizam aquele organismo, devem lutar por suas posições, mas isso implica em legitimar as decisões ali tomadas, senão, vira um deus nos acuda, o que aliás, já acontece.

    Não há saída fácil, e o Irã, sinceramente, também não ajuda com sua postura de enfrentamento. A rasteira que deram no Brasil e Turquia foi difícil de engolir.

    Mas isso é do jogo. Eu não vejo, porém, porque tanto alarmismo e "rotularização" da política externa dilmista, se estamos apenas no começo.

    Um abraço

    fernandoeudonatelo

    Fala cara, tb acho rotulos errados e considero que entrou mais um fator pessoal da Dilma na política externa relativa a direitos humanos, do que especificamente alinhamento automatico.

    O problema, é que sem relativizar, mais uma vez se enquadra na hipocrisia tipica a qual falamos na diplomacia de outras nações. Se se faz para um, em nome dos DH de maneira fática, deveria pelo menos se trabalhar o mesmo para os outros.

    Sem, jogar a Lei do Cão, é possivel criar mecanismos alternativos, apoiados por organismos multilaterais como via de negociação direta, como comissões mistas bilaterias de investigação, com a mão dupla na fiscalização a respeito de violação dos direitos humanos, o que claramente criaria um equilibrio sobre os acontecimentos.

    É fato, que traria soma zero, uma vez que todos se acusariam mutuamente sem gerar contrapartidas razoáveis. Mas, entre o atual jogo de acusação e investigação seletivo, com um de denuncias cruzadas dando direito de protagonismo (o mesmo que as potencias detem) para o possivel violador, é menos injusto na minha opinião, o segundo ponto.

    No caso, o CDH da ONU e outros organismos multilaterais, fariam acompanhamento dos acontecimentos, até que provas e relatorios oficiais elaborados fossem levados aos mesmos, após as conclusões finais de pontos em comum (detrações e violações) a serem sanadas.

    fernandoeudonatelo

    E na concepção da coisa, ou seja de tentarmos superar essa instrumentalização por meio da visualização semelhante em relação a todos os países,
    vai acabar caindo no nosso próprio teto de vidro senão, na demagogia implicita de outro Estados (que dificilmente acatariam relatores de investigação em áreas sensíveis e tem poder político-militar para tal), como coloquei, por isso não creio que as idas e vindas do processo como vc colocou, tendem a superar a estrutura.

    Na verdade, penso que ao contrário, tentar observar de maneira passiva a tentativa de mudança, na base do esforço das palavras diplomáticas, não vai acontecer enquanto não houver o respaldo da força por parte dos pretendentes a essas mudanças.

    Com a criação de poder de dissuasão, consonante ao desenvolvimento econômico desses países emergente e menos periféricos, estabeleceriamos uma condição menos desequilibrada na tomada de decisões, e na mesa de negociações politicas e comerciais. Sem ameaças diretas ou atritos diplomaticos, mas sem sofrer reveses em sanções e isolamento.

    Abraços

    José Vitor

    ———————–
    Logo, uma coisa é os EEUU falando do Irã, outra é o Brasil.
    ———————–
    Isso. Exatamente.

    E agora, quando o Brasil de Dilma se pronunciar sobre Guantânamo ou Gaza ninguém vai poder reclamar de parcialidade.

    E quando a Dilma falar sobre a ditadura brasileira, ninguém vai poder falar que é "revanchismo".

    Ganhamos cacife prá poder criticar todo mundo. (Não esquecendo que aqui mesmo no Brasil também temos graves problemas de DH).

    P A U L O P.

    Sabem quando a Dindinha vai fallar contra o guhetanamo dos yankes…………………… N U N C A

    José Vitor

    Vamos ter que esperar para ver. Como disse antes, tudo tem um "processo", tem que ser feito nos fóruns adequados, ela não pode sair como uma louca criticando todo mundo assim sem mais nem menos. Tem o lugar certo e a hora certa.

    Agora, se ela mandar embora o Marco Aurélio Garcia então sim, vou ficar preocupado…

Antonio Torres

Bem, aqui tem uma opinião diferente sobre este assunto.
http://www.gonzum.com/2011/03/ultima-defesa-de-di

Tavaresdemello

Certíssimo, o Celso Amorim e você também, Azenha. Concordo 100% com os dois!

Bruno Brasil

Acho precipitado dizer que aderimos à lógica de Washington, pelo menos por enquanto. Em discurso, Dilma já deixou claro que é contra violações inclusive em Guantánamo. O importante é verificarmos se esse posicionamento se repetirá em votações contra outros países. Caso só exista condenação contra o Irã – e contra outras figurinhas carimbadas – aí sim será capitulação.

lucia

As relações internacionais são um atoleiro onde predominam os interesses do G8. Não vejo mudança substancial na posição do Brasil, creio que , por questão de coerência, o Brasil teria que concordar com a investigação no Irã para poder se posicionar da mesma maneira nos demais casos. o texto do voto deixa isto muito claro. Não podemos ser românticos e adotar um antiamericanismo de colegial pois cairíamos num radicalismo que reduziria a credibilidade do Brasil e poderiámos perder a posição de interlocutor respeitado nos foruns internacionais. e, aí sim, podermos fazer a diferença.
A presidenta já havia destacado sua posição intransigente quanto aos direitos humanos, além do mais, temos um tremendo telhado de vidro nesta questão.
Por favor vamos parar de comparar a Dilma com o Lula, não é justo, êle é único, incomparável.
Mantenho minha confiança na presidenta, apesar da guinada à direita. Sou otimista , prefiro acreditar em estratégia e pragmatismo do que a traição de uma hisória pessoal respeitável.

@orivaldog

Apesar de ter votado e até feito campanha para a candidata Dilma Roussef, em vários aspectos acredito que estão ocorrendo retrocessos políticos em relação ao Governo do Presidente Lula, mas precisamos aguardar para saber. Agora, na política externa posso afirmar que a posição do governo da presidenta Dilma é de retrocesso absoluto. Inclusive, não acho que o novo chanceler seja patriota, apesar do nome.
E, Viva o Povo Brasileiro!!!!!

Arthur Schieck

Uma coisa é uma coisa…
Apoiar o Irã na questão nuclear era claramente uma resposta a tentativa de imposição do protocolo adicional sobre armas nucleares. A questão de direitos humanos é completamente diferente.
É preciso lembrar que o Irã é governado por líderes religiosos e que não há religião no mundo que trate de forma decente as mulheres.
As vezes nós nos esquecemos disso pois vivemos num país laico, mas mesmo assim ainda temos resquícios dessa influência religiosa, por exemplo, na questão do aborto.
Dilma é mulher, e como mulher não pode compactuar com uma nação que permite condenar mulheres ao apedrejamento. Não é uma pena de morte pura e simples. É tortura seguida de morte que só vale para ELAS.

    Antonio Silva

    E quando o império quiser detonar o BRICS utilizando a hipócrita ONU para condenações políticas, qual será a reação de Dilma ?

    Será que a Dilma condenará a Africa do Sul e a India e China por mal tratos as mulheres .

    Africa do Sul = Violações sexuais
    India = Exploração de mão de obra e violações sexuais de meninas (infanto-juvenis)
    China = Exploração de mão de obra de meninas (infanto-juvenis)

    Arthur Schieck

    Isso nunca vai acontecer por uma razão simples. Nos "BRICs" há dois com poder de veto na ONU.
    Violações podem acontecer até na Dinamarca. A questão é como as nações respondem internamente a essas violações.

Roberto SP

Bem, a inexplicável troca do Amorim já deixava claro que algo iria mudar.
Infelizmente o Brasil parece que vai se alinhando a Washington novamente.
Muito estranho isso.
Mudar uma das áreas mais bem sucedidas do governo Lula.

leandro

Ta certa a presidenta. Errado é se aproximar de venezuela, cuba, irã. O que ganhamos com isso? Temos que ter boas relações com paises que fazem a diferença no mundo. O que ganhamos com a relação com a bolivia por exemplo?? Chega dessa birra infantil. Toda ditadura é ruim, tanto faz de direita ou de esquerda. E devem ser combatidas.

douglas da mata

Caro Azenha,

Vamos devagar com o andor.
Em se tratando de Direitos Humanos, minha rasa e leiga opinião é a seguinte:
Ao invés de universalizá-los, onde fosse estabelecido um patamar de defesa que transcendesse as fornteiras e os interesses geopolíticos e geoeconômicos, nós assistimos o contrário: A violação que é universal, quer seja na Coréia do Norte, quer seja em Guantánamo. Quer seja nas "modernas" e "bem-educadas" democracias européias, quer seja nos grotões da África pauperizada por anos de violações e exploração imperialista.
Assim, sobra o pragmatismo, a tática e a estratégia como parâmetro para se condenar uns, e fingir que não vê as violações de outros tantos.
Política externa serve para um monte de coisas, e eu acho que sempre haverá equívocos. Ou ninguém se lembra que estamos no Haiti, fazendo o serviço sujo para os falcões de Washington que depuseram o presidente eleito Jean Bertrán Aristide? Mas como era o Lula, ufanemo-nos todos? Basta uma matéria do Régis Rösing com atletas e crianças órfãs para aplacar nossas consciências?
Eu acho que nesse caso, e veja bem, isso é um PALPITE, há na reprimenda ao Irã um ajuste e uma sinalização da presidenta com sua agenda política, que já ficou claro, NÃO É A DO LULA!
Dilma, desse jeito, manda avisar que não haverá dubiedade na questão dos direitos humanos e vai cortar na carne, ou seja: aliados ou não, correligionários ou não, ninguém estará acima das apurações, desmontando assim o discurso dos conservadores e militares de pijama que utilizam essa nossa visão condescendente com certos regimes como forma de barrar nosso ajuste de contas com nossa memória.
Outra questão, enfim, é a questão da violência de gênero, nesse caso, contra mulheres. É isso que está implícito nessa atitude de nossa diplomacia em relação ao Irã.

Eun acho muito mai preocupante nosso problema com os direitos humanos aqui dentro, pois lembremo-nos: 2 em cada 3 mortos são pretos. 98% dos presos idem, além de terem uma renda entre 1 e 3 salários mínimos.
O exército está no morro do Alemão de forma inconstitucional, e boa parte da mídia e da população aplaudem!

Um abraço.

Substantivo Plural » Blog Archive » Voto do Brasil contra Irã provoca polêmica sobre nova política externa do governo

[…] aqui […]

Niveo Campos e Souza

Entendo que Dilma e Patriota devem exigir que a ONU investigue as violações dos Direitos Humanos, feitas pora todas as nações nas diversas partes do mundo.
Porque só do Irã?

Niveo Campos

Tácio Nunes

Que saudade do pequeno grande homem AMORIM, para mim o melhor ministro de Lula.

Bonifa

A atual posição do Itamarati pode estimular o avanço de ações mais agressivas contra países do continente sul-americano. Forças reacionárias internas e externas e até golpistas de direita, já sem a muralha democrática imposta pela política independente do Brasil, certamente se sentirão com maior segurança para tentarem solapar os ainda frágeis alicerces de uma nova postura democrática no Continente. Podem avançar sobre a Venezuela, a Bolívia e outros países com mentiras e invencionices que já não serão desmentidos nem merecerão completo repúdio. A construção da independencia conquistada ao lado da dignidade e reconhecida internacionalmente é tarefa hercúlea, mas para perdê-la bastam alguns segundos de desatenção, falta de amplitude de visão e falta de firmeza.

Dr Marcelo Silber

Luiz Carlos Azenha

Com todo respeito e amizade, presepada é uma politica externa baseada em anti-americanismo infantil, como se o Brasil não fosse hoje importante player (justiça seja feita, em grande parte pelo excelente governo do Presidente Lula) no cenário geopolítico mundial. Hoje o Brasil é ator principal e com todo respeito, sua politica externa não deve se pautar em "palavras de ordem dos anos 60" e sim nos interesses globais da nossa grande nação, inclusive conquistando nosso lugar no Conselho de Segurança da ONU.
Não votar contra o Irã neste quesito (ainda mais com uma Presidenta) seria uma grande falta de bom senso.
Para "desespero"de alguns blogueiros o Brasil não é uma Bolivia, Venezuela ou Nicaragua….
E para que fique bem claro minha posição (ai em sintonia com muitos blogueiros) acho que não devemos abrir mão de ter a possibilidade de termos arsenal nuclear…
Grande Abraço
Dr Marcelo Silber

    Luiz

    Um grande "player" que deixou que os seguraças de Obama deitassem e rolassem em solo pátrio, chegando ao cúmulo de revistarem nossos ministros(mesmo com um acordo de que não se faria isto). Servilismo renovado, isto sim! Por que não mandam fazer inspeção de direitos humanos nas dezenas de ditaduras apoiadas pelos EUA? O regime do Irã não é grande coisa, mas com certeza é muito melhor do que o governo de Reza Pahlavi, que era subordinado norte-americano( procure se informar sobre a política de direitos humanos da SAVAK) .

Cláudio

Se Dilma não tiver cuidado, irá cair (ou já está caindo?) no canto da sereia da mídia, daí, o que acontecerá? Irá decepcionar a esquerda, e a direita não ficará ao lado dela de jeito nenhum! Ou seja, sairá perdendo.

Hoje vi o Bom(?) dia Brasil, e a boçalidade dá enjoou, pra eles, Dilma fez a coisa mais certa do mundo, enfim, é aquele raciocínio míope, não conseguem ver além do que contam a eles.

trombeta

Tem gente que não quer enxergar, mais ou menos como marido traído, o governo Dilma está se distanciando da esquerda, sua aproximação às oligarquias midiáticas, sua política externa mais "realista" do que a dos militares, seus assessores queridinhos do capital como Pallocci…

Acorda PT!

Carlos

Não sei o que a Dilma esta querendo ou pensando.
Deve ser a sindrome de Estocolmo, só pode.

Ana cruzzeli

Vixe Azenha, agora você viajou direitinho na maionese , meu filho. O seu comentário não reflete o mexer de pedras desse xadrez internacional.
O que Dilma está tentando evitar é justamente o contrário . Você não percebeu que os EUA e a Europa estão mais agressivos do que nunca? A economia dos EUA vai de mal a pior, seus bancos vão quebrar de novo e com ele vão a Europa civilizada . A bola da vez será o Irã . Dilma já percebeu os interesses estadunidenses há muito tempo, quando da eleição do ano passado ela dizia : Eles estão de olho no pré-sal, ela não estava falando para o Serra, o entreguista, ela estava falando para os financiadores de campanha do dele ( EUA e Europa ). O Serra, o FHC o Aécio e Cia são meros peões nesse jogo, Dilma não se dirigia aos peões e sim ao rei .
Quando Dilma lá atrás dava todo o apoio a ONU no caso da Libia, era para enviar o observador em primeiro lugar e fazer todo o protocolo de investigação, essas regras não foram cumpridas pela organização. Agora não eles estão fazendo como manda o ritual diplomático: Primeiro se observa, em caso de erro notificasse e sem a correção, as punições.
Dilma está antevendo os eventos, está protegendo o Irã, pois ele corre grande risco. Dilma nunca confiou nos EUA e Europa, quem confiaria depois da historia desses dois?
As pessoas se dizem perplexas com os rumos que a Europa ¨ civilizada ¨ está tomando. Desde quando a Europa foi civilizada ? Muitos se dizem perplexas com o endireita ¨ europeu civilizado ¨. Desde quando a Europa foi de esquerda?
A diplomacia brasileira estava no rumo certo com o Lula e caminha nessa mesma direção. Temos interesse no assento permanente do CS da ONU, mas jamais compraremos tal vaga, nós a conquistaremos mostrando nosso posicionamento pacifista e de extrema inteligência estratégica. A India vai conseguir antes do Brasil pela sua historia de ex-colônia britânica e por ser agressiva e passiva como lhe convém. O Brasil não sofre de dupla personalidade, o Brasil é pacifico e ponto, adoramos viver em paz com nossos vizinho.
A reforma da ONU é outra ambição brasileira, esse pedido é mais do que justo, contudo nesse campo entra o dinheiro afinal organização precisa se alimentar…
Esse jogo é de muita paciência existem muitos interesses e financiadores da ONU,logo enquanto a Europa e EUA se empobrecem a ONU se fortalece. O Brasil precisa crescer de maneira sustentável, quanto mais rápido for nosso crescimento maiores serão nossas chances de influir.
O Brasil terá seu assento, a ONU vai sim se reformular mais rápido do que possamos imaginar e Dilma ainda estará governando o Brasil quando isso acontecer. Não precisa ser vidente para fazer uma previsão dessas, haja visto o desespero dos EUA e Europa.

    Jair Almansur

    O texto aprovado pelo Brasil significa:
    1) O Irã não aceita o observador e se torna um pária internacional;
    2) O Irã aceita o observador e os EU plantam lá um ''pau mandado' de seus interesses para reprovar o pais, que assim se torna um pária internacional.
    As consequencias são as piores possíveis em ambos os casos. Com toda sinceridade decisões como esta não valem um assento no CS. Retiro meu voto à Dilma.

Mário Salerno

Espero ansiosamente ver a condenação brasileira à prisão de Bradley Manning e das condições às quais ele está submetido.

Jayme Soares

Dilma está sendo embriagada pelos elogios do PIG, e contraria as posições de Lula em relação ao Irâ. Já começo a desconfiar das suas posições políticas, Porque ela não solicita que seja criada uma comissão para apurar as violações dos direitos humanos pelos Estados Unidos no Iraque, Afeganistão e na prisão de Guantânamo? Não concordo com a atitude do Governo brasileiro, na aprovação de uma comissão para apurar violações de direitos humanos no Irã, sem tambem investigar os Estados Unidos, França e Reino Unido sobre o mesmo assunto.

Antonio Silva

Palestina > Iraque > Líbia > = Irã ?
Panamá > Colombia > Honduras = Brasil ?

A madame Patriota e seu marido chanceler devenderão os interesses de sua pátria ou do Brasil ?
Os dragões Marinhos colocarão sua corporação midiática contra os interesses da matriz e a favor do Brasil ?

Essas próximas décadas serão tenebrosas para os brasileiros que amam a sua pátria .

Klaus

Pelo começo do governo Dilma, tanto eu quanto vocês estávamos errados.

Jair Almansur

Relatório da Polícia Civil paulista aponta grupos de extermínio formados por PMs como responsáveis pelo assassinato de 150 pessoas na capital entre 2006 e 2010, informa a reportagem de André Caramante publicada na edição desta sexta-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL)

Daqui a pouco o Império utiliza esse tipo de coisa para nos atacar. Ai eu quero ver a Dilma-Patriota.

Fabio

Politica externa do gov Dilma….VERGONHOSA!!!!
Submissa aos americanos.
Dilma, governe para os brasileiros e nao para os americanos.

    Jairo_Beraldo

    Eu deixei o adesivo da Dilma na minha caminhonete até hoje, e ficará lá para eu sentir vergonha de ter votado, trabalhado e participado da guerra suja que Padim Pade Cerra travou com Dilma e estando ao lado dela. Hoje quando vejo quem está ao lado dela fico enojado. Ninguém merece…

Gerson Carneiro

Se quisermos ser absolutamente coerentes, temos que mandar um relator especial para Manaus, outro para Porto Alegre, e outro para Salvador, Maceió, João Pessoa… aliás, temos que mandar um relator especial para cada Estado brasileiro aonde a violência policial estupra os direitos humanos.

Ou seja, o Brasil deve antes fazer o dever de casa. E não está fazendo.

Só lembrando: Manaus (caso recente do jovem de 14 anos baleado a queima roupa por policial); Porto Alegre (promessa do boxe, Tirone Silva, 17 anos de idade, assassinado por policial ao chegar em casa).

    André

    E que tal manda rum relator especial para todas as cidades citadas por voce onde 24h por dia, 7 dias por semana, 12 meses no ano os direitos humanos sao estuprados pelos BANDIDOS?

    Concorda?

    Gerson Carneiro

    Pois é exatamente o que estou propondo. Policial que estupra os direitos humanos é bandido.

    André

    Voce policial-bandido.

    E do bandido-bandido, aquele que nao é policial a massacra o cidadao de bem todos os dias, ininterruptamente?

    Que omissão é essa em falar dos BANDIDOS-BANDIDOS?

    Gerson Carneiro

    Meu caro,

    Não fique adstrito ao que eu digo.
    Sinta-se livre para falar sobre o que quiser. Eu sou.
    É você que está impondo limite.

    Ponha a boca no trombone, exteriorize sua opinião.
    Se não xingar, o Azenhão e a Conceição publicam.
    Abs.

    André

    Eu nunca xingo, ao contrário de muitos de voces por aqui.

    Gerson Carneiro

    Parabéns.

    Daniel

    Foi o que ele quis dizer. Policial que tortura não é polícia, é BANDIDO.

    André

    Ele falou do policial-bandido.

    E do bandido-bandido, aquele que nao é policial a massacra o cidadao de bem todos os dias, ininterruptamente?

    Jairo_Beraldo

    Tenho mais medo de puliça que de bandido…bandido é bandido…e puliça, é o que?

lela

Amorim: podia ter a elegância de não ficar dando entrevistas como se ainda fosse ministro, mas ele gosta de um holofote em cima dele.Fui conferir o texto integral do voto na ONU por indicação do MauMauQuirino. Sugiro que façam o mesmo antes de ficarem detonando a Presidente como faz o PIG. Ainda é muito cedo para qualquer avaliação deste governo que acaba de instalar-se. Muito barulho por nada. O PS do Azenha é apenas panfletário. Preferiria que tivesse sido mais analítico. Não vejo adesão automática alguma da Presidência aos interesses dos EUA. Vou dar uma olhada no que faz esta comissão no site da ONU e ver onde estão atuando.Possivelmente em 3/4 do planeta.

    Eu hoje não tô bom!

    Uma das tragédias do Brasil é que os pressupostos "avançados" só se "informam" pelos jornalões e pela rede globo. Até quando, santo Deus?!

Calma

Que tal avaliarmos a situação do Irã pelo que ela é e não pela simples necessidade de ser contrário aos EUA?

Esta opinião de ser sistematicamente contra os EUA é tão burra quanto o alinhamento automático.

O Irã é governado pela ditadura da direita religiosa deles. Alguém pode me explicar como isso é bom?

P A U L O P.

Sem dúvida, a Presidente DD está com SET.

Lastimável.

DD = Dilma Dondoca

SET = Síndrome de Estocolmo Tardia,

Jair Almansur

“Desde o início, Dilma foi enfática ao dizer que o Brasil passaria a ter uma preocupação diferenciada com o respeito aos direitos humanos". (sic.)
Pois é. A Dilma falou e cumpriu. Os direitos humanos são tratados diferenciadamente conforme o pais em que ocorrem. Nossa posição – como a dos EU – é bem diferenciada.
Um Lula só nasce a cada 100 anos em um mesmo pais.

    P A U L O P.

    Um 'LULA' no Brasil,assim como um 'GANDHI' na Índia, são únicos, nem em mil anos vão existir outros, sequer parecidos,

Paulo

Os EUA querem voltar aos bons tempos da relação que mantinha com o governo do Xá Reza Phalevi. Semelhante ao que mantém hoje com a Arábia Saudita. Quanto a preocupação dos americanos com os Direitos Humanos é pura canalhice.

Carmem Leporace

E os direiros humanos dos presos cubanos, vocês não se preocupam???

E os direitos humanos daquele povo miserável que vive sem liberdade numa ilha prisão, comandado por um facínora, um déspota, um genocida, cadê um artiguinho sobre isso?? nada???

Já sei, nossos ditadores assassinos são de esquerda, e são diferentes dos ditadores assassinos dos outros.

Andrea Serpa

Perdi o sono.Estava começando a ficar mais animada,sendo convencida por muitos que escrevem nos sujinhos,de que apesar de atitudes questionáveis,nossa presidenta não se desviaria das poíticas pelas quais foi eleita.Os debates estavam tão agressivos entre aqueles que tinham dúvidas e os que estavam confiantes,que todos acabaram esquecendo que o inimigo era outro,como bem lembrou o Eduardo Guimarães,e que estava adorando a briga na blogoesfera ,a podre velha mídia.Mas agora vem mais essa novidade num assunto tão delicado,onde as sutilezas fazem uma enorme diferença.Não sou pessimista,quero muito que tudo de certo,mais tô com medo.Tem sido cada susto!abs

MauMauQuirino

A íntegra do voto do Brasil no Conselho de Direitos Humanos da ONU:

http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/
Quinta-feira,24 de março de 2011
O VENENO QUE O PIG QUER INJETAR EM LULISTAS CONTRA DILMA

Leia a íntegra do voto do Brasil no Conselho de Direitos Humanos da ONU:

Onde está amudança de rumo??
Além do mais se quisermos cobrar d paísescomo os EUA,respeito aos direitos humanos não poderíamos voter contra essa resolução.

    José Vitor

    ——————————————————
    Onde está amudança de rumo??
    Além do mais se quisermos cobrar d paísescomo os EUA,respeito aos direitos humanos não poderíamos voter contra essa resolução.

    ——————————————————

    Exatamente.

    Pelo menos por enquanto é precipitado entender esse voto como uma "presepada".

    Eu acho que é uma questão de "processo": você tem que seguir as regras formais do jogo. Quem está na berlinda agora é o Irã, portanto o Irã vai ter que mostrar suas cartas, se está a fim de cooperar ou não. Eu interpreto isso como uma oportunidade para o Irã, pois se eles se mostrarem dispostos a ações (mesmo simbólicas) para corrigir os excessos (que não dá pra negar que existem) de seu regime em relação aos direitos humanos, eles vão ganhar cacife para depois pode cobrar dos EUA, quando (ou se?) chegar a vez dos EUA forem colocados na berlinda por seus "excessos".

    Veremos mais adiante, aqui mesmo no Brasil, e na ONU, quando (se ?) chegar a vez dos EUA e seus jagunços israelenses e árabes no O. Médio, se a política da Dilma em relação aos direitos humanos é uniforme e consistente. Aí então a Dilma vai ter que nos mostrar com quantos paus se faz uma canoa, ou então estará definitivamente desmoralizada.

    Bertold

    Ai, ai, ai… como pode ser ingênuo e dizer uma coisa dessas:
    "Além do mais se quisermos cobrar d paísescomo os EUA,respeito aos direitos humanos não poderíamos voter contra essa resolução."
    Acontece, amigo, que você esquece de uma verdade muito concreta: a de que os Eua tem poder de veto e de "convencimento" total quando lhe convém em qualquer assunto e decisão da Onu, então me diga quando você acha que o Brasil poderia enquadrar o "tio sam"? Lula sabia disso, por isso fazia questão de falar abertamente sobre aquilo que seria impossível decidir nos fóruns de decisões internos da Onu.

    @veramp

    Na Comissão de Direitos Humanos da ONU não há poder de veto. Não se trata de decisão do Conselho de Segurança ou da Assembléia Geral. Não confunda as instâncias.

Alexei_Alves

Que a ONU faça então uma Investigação dos direitos humanos em Guantanamo JÁ!!!!!
E na Arábia Saudita também!

    Carmem Leporace

    E em Cuba??? você que faça investigação já também???

    Luis

    No seu cérebro e na sua má educação também.

    André

    Quer nada. De acordo com eles, em Cuba nao precisa, haja vista que lá todo mundo é alfabetizado e a saúde é melhor que a dos EUA.

    rs

    Leider_Lincoln

    Sim, claro: Guantánamo merece ser investigada há muito! É um conhecido local de tortura e de violações aos DDHH!

    Geysa Guimarães

    Resposta afiada, Leider.
    Muy buena.

ZePovinho

Ainda veremos índios ianomamis(alguns estão estudando em Harvard) clamando por uma intervenção humanitária porque estão sendo exterminados em Roraima.Ficaremos contra os direitos humanos?

Alexandre N Salazar

"Os Estados Unidos usam os Direitos Humanos como ferramenta política para solapar a legitimidade internacional dos regimes com os quais não concordam". Esta frase síntese do Azenha é um dos aspectos da suja política externa americana. Que o Brasil tenha aderido, é vergonhoso.

    Arthur Schieck

    Não seguir sua consciência para não parecer estar aderindo à política americana é de uma teimosia quase infantil.
    Dilma tem dado algumas bolas fora, mas essa eu achei dentro.

    Fabio_Passos

    Então alguém precisa esclarecer a inconsciente presidenta. Dilma está praticando uma discriminação vergonhosa ao defender investigação de violações de direitos humanos exclusivamente em um país.
    Não aceito a discriminação praticada pela presidenta. Quero esclarecimento.
    Ela discriminou por racismo? xenofobia? Não compactuo com isso.

    Eu hoje não tô bom!

    Concordo com você. Faltou só, nos seu argumento, você mostrar a todos que A PRÓPRIA POLÍTICA de direitos humanos, como foi inventada e como é feita é, ELA MESMA, um modo de solapar a discussão POLÍTICA sobre TODOS os direitos, em mundo capitalista.

    É perfeito papim de senhoras-de-santana metidas a 'éticas-sem-política' porem-se aí a discutir se apedrejamento 'mata mais' ou 'mata pior' que a fome ou a falta de saneamento básico ou a falta de universidade democrática ou a falta de imprensa de democratização.

    Se há conversê que me enche o saco é esse de "direitos humanos" espirituais, em que NUNCA discutem as condições POLÍTICAS de cada miséria.

MauMauQuirino

Uma Presidenta é obrigada a mudar o tom da política com países que não respeitam as mulheres como iguais, senão não será ouvida nestes países.(Blog Amigos do Presidente Lula)

SILOÉ

Dilma não está nem contra nem à favor do Irã. Ela esteve, está e sempre estará à favor dos direitos humanos.

    Carmem Leporace

    Ela está contra Lula e seus maluquetes do Itamaraty.

    Depois de oito anos de lambanças qualquer coisa é bem vinda.

    SILOÉ

    Menos você.

    Mário Salerno

    Então ela vai ter de rebolar, pois, que eu saiba, o Brasil não é exatamente um país exemplar no que diz respeito aos direitos humanos. Sabe aquele dito sobre arrumar sua própria casa?

    SILOÉ

    Claro que vai e muito!!! Décadas e mais décadas de desmando, uma bagunça só, a começar pelo judiciário.
    Ela mesma é uma vítima.
    Estava tudo tão sujo, tão corroído de cupins, ratos e baratas por todos os lados que Lula não teve outra opção: Reformar a casa, e reforma além de custar caro, Demooooraaaa!!!!
    Agora estamos na dedetização. E já começou bem!!!
    Ex mais recente: O presidente da Vale caiu. Porquê caiu??? Caiu porquê???
    Quando Lula na crise pediu para segurar os empregos e acelerar mais o crescimento ele fez exatamente o contrário, não dando a mínima pro Lula, só investindo depois que a marola passou.
    E esse crescimento da empresa de OItava para segunda posição mundial é engodo, porque ela foi tremendamente sucateada antes, para ser privatizada à preço de bananas.
    O que houve foi uma recuperação de status pois ela era uma dessas empresas tão bem administrada, top de linha, que praticamente andava sozinha, e que se ainda fosse estatal já seria a primeira há muito tempo.

    Fabio_Passos

    Infelizmente está contra o Irã… e a serviço dos eua.
    Fosse realmente a favor dos direitos humanos e qualquer investigação teria de ser global.
    De forma alguma podemos defender uma investigação discriminatória sobre apenas uma nação.

    Discriminação é errado.
    Não se sustenta a posição de defender direitos humanos quando se pratica discriminação.

André

Considero um erro seu comparar um eventual erro da justiça norte-americana que pode decorrer em morte de um inocente com apedrejamentos de mulheres, decapitações, mutilações públicas etc em paíeses o sistema judicial não existe ou existe de forma totalmente ineficaz, concedendo mais valor ao homem que a mulher, POR EXEMPLO.

Uma coisa nao equivale à outra, nao mesmo.

    Augusto Gasparoni

    "Eventual erro da justiça norte-americana que pode decorrer em morte de um inocente"!!!!!!!!!!!!!!!
    Guantánamo, invasão do Iraque, Afeganistão, apoio a Israel quanto a Gaza, apoio a ditaduras sanguinárias no Golfo Pérsico e na África, agora invasão da Líbia, nossa,..quanto respeito aos direitos humanos.
    FALA SÉRIO P……..

    André

    Amigao, leia a nota do Azenha:

    "Um investigador nos Estados Unidos, para tratar das condenações à morte de inocentes?"

    Deu pra entender agora?

    João

    Augusto, vá ver as fotos dos mariners sobre corpos de crianças mortas no Iraque.
    Aquelas outras fotos que mostravam os prisioneiros sendo achincalhados pelos soldados americanos na prisão são "café pequeno" para as outras atrocidades mostradas contra crianças mortas.
    Acho melhor se informar antes de vir aqui.

Gerson

Ontem foi feriado na Argentina "Dia da Memória"

Enquanto isso, por aqui, estão tentando fazer com que percamos nossa memória.

Indico um belo artigo sobre o Dia da Memória na Argentina:
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMos

mariazinha

Estou completamente arrasada com tal atitude de d. dilma.

    Carmem Leporace

    Pior é que é.

    Traíra essa Dilma.

    Agora já era maria.

edv

Amorim: taí um um cara melhor talvez que muito candidato manjado, muita raposa velha, pra presidência.
O PIG porém faria bombardeio cerrado, como fez com Dilma (ainda "sob experiência", sejamos otimistas!)
Mas pra infelicidade deles, tinha o "northeastern" no apoio, hehe.

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