Paulo Nogueira: Não somos a Banânia da mídia; ela, sim

Tempo de leitura: 3 min

Sobre o artigo do Financial Times que diz que o Brasil já ganhou a Copa

por Paulo Nogueira, no Diário do Centro do Mundo, sugerido por Emílio Rodriguez

Um artigo do Financial Times circula nestes dias pela internet. O título é: “O Brasil já ganhou a Copa”.

Ao contrário de textos do FT críticos à política econômica do governo, este não é objeto de exaustiva repercussão na mídia e seus comentaristas.

Regra número 1: a mídia repercute apenas notícias negativas, numa seleção minuciosa que não admite exceções.

O artigo do FT sublinhava o que já é de amplo conhecimento: a Copa foi um triunfo.

A extraordinária surpresa se deveu menos aos fatos, em si, e mais à campanha feroz movida pela imprensa.

Num dos momentos apoteóticos dessa campanha, Jabor disse que o Brasil   mostraria sua incompetência em organizar um evento de tal magnitude.

Mesmo jornalistas de outra natureza que não a de Jabor se deixaram contaminar pelo sentimento apocalíptico. Poucas semanas antes da estreia do Brasil, depois de visitar o Itaquerão num jogo do Corinthians, Juca Kfouri previu, na ESPN, o caos.

O FT falou naquilo que todos sabem: os brasileiros são um povo encantador. O francês rosna para você. O inglês ignora você. O brasileiro sorri e dá um tapa nas suas costas.

Para os jornalistas estrangeiros, e os turistas, cobrir a Copa nas cidades com praias foi uma experiência única. “A Copa tem que ser sempre no Brasil” foi uma frase várias vezes repetida.

Também para os jogadores estrangeiros o Brasil foi, em geral, uma festa. Viralizou um vídeo em que futebolistas alemães torciam num hotel, ao lado de brasileiros, na disputa de pênaltis entre Brasil e Chile.

O ganho em termos de imagem para o Brasil é inestimável. A “publicidade” gratuita que a mídia internacional deu ao país com seus textos e vídeos não tem preço.

Não é que o Brasil tenha passado por uma metamorfose súbita na Copa. É que a mídia, já faz um bom tempo, retrata um país que não existe.

É a Banânia, uma terra da qual devemos todos nos envergonhar. Segundo a mídia, somos corruptos, somos infames, somos linchadores, somos violentos, somos canalhas, somos ignorantes.

Falta alguma coisa? Ah, sim: somos feios.

O Brasil monstruoso da mídia não é, evidentemente, uma obra do acaso. O objetivo é convencer os incautos de que, com outra administração, viraremos um paraíso, mais ou menos como o Brasil que a Globo mostrava na ditadura militar.

Ou, tirados os exageros, como o Brasil sob a ótica dos jornalistas, turistas e jogadores estrangeiros que vieram para a Copa.

O país tem desafios monumentais para se tornar uma sociedade avançada, é certo. Os extremos de opulência e miséria ainda são intoleráveis, a despeito da redução da desigualdade verificada nos últimos anos.

Um “choque de igualdade” tem que percorrer o país.

Mas não somos a Banânia da mídia.

Melhor: a Banânia está representada apenas numa área. Na própria imprensa. A mídia brasileira é, em si, a Banânia que, ardilosamente, ela finge que o Brasil é.

PS 2 do Viomundo: Temos enfrentado muitos problemas com o Facebook, tanto nos comentários quanto nos compartilhamentos.

Não sabemos se é um problema técnico ou boicote politicamente motivado, uma possibilidade já que nosso conteúdo destoa dos da mídia tradicional e a extrema-direita está numa ofensiva feroz.

Portanto, sugerimos aos leitores que pretendem compartilhar que usem diretamente o link no topo de cada post para reproduzir em suas páginas. Obrigado e estamos investigando.

Leia também:

Marcos Coimbra: O Brasil já ganhou a Copa do Mundo


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Comentários

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Cláudio

Hoje, 07 de julho de 2014, se estivesse vivo, Lampião, o verdadeiro (primeiro) herói do sertão, estaria completando 117 anos de idade. Pioneiro na distribuição de renda, roubava de fazendeiros para distribuir para os pobres. Lulinha paz e amor fez distribuição de renda mais avançada, dando dinheiro para todos, ricos e pobres, mas a brasileña direita reacionária (que direita não o é?) e principalmente seus capachos, a classe média, que jamais poderia(m) acusá-lo de favorecer uns em detrimento de outros, faz terrorismo midiático, através da ditadura da informação e da indústria cultural. … “Com o tempo, uma imprensa [mídia] cínica, mercenária, demagógica e corruta formará um público tão vil como ela mesma” *** * Joseph Pulitzer. … … “Se você não for cuidadoso(a), os jornais [mídias] farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo” *** * Malcolm X. … … … Ley de Medios Já ! ! ! . . . … … … …

Marcelo Freire

A elite brasileira é o que temos de pior neste país. Ela sim causa vergonha. Deveria usar suas condições privilegiadas para estar na vanguarda da evolução da sociedade e contribuir para o avanço do Brasil. Em vez disso, só se preocupa com seus benefícios e vantagens.

Marat

Texto perfeito! Pigs da Banânia nunca prestaram! eles que se vão para a Ilha de Caras e ali fundem o Brasil do B (ou Brazil) e que levem o PSDB com eles!

PIMENTA

FHC acobertou a corrupção no Brasil
Por Altamiro Borges

No comício de lançamento da candidatura da senadora Gleisi Hoffmann ao governo do Paraná, na semana passada, o ex-presidente Lula fez uma afirmação que irritou os tucanos que militam nas redes sociais. Com todas as letras, ele disse que FHC “desmantelou instrumentos de combate à corrupção” durante o seu triste reinado (1995/2002). Segundo relato do repórter César Felício, do jornal Valor, o líder petista ainda comparou a sua gestão à dos tucanos no que se refere à defesa da ética. “Eu queria que vocês estudassem todos os governos anteriores ao meu, e se fizeram 50% do que fiz em termos de criar instrumentos de combate à corrupção”, afirmou. Os tucaninhos detestam estas comparações.

Ainda segundo o repórter, o ex-presidente citou alguns tristes episódios do seu antecessor. Lembrou que uma das primeiras iniciativas de FHC foi baixar o decreto 1376/95, que extinguiu uma comissão especial, criada por Itamar Franco, para investigar as denúncias de corrupção no governo. “Depois, eles nomearam o engavetador-geral da República e engavetaram os casos Sivam, Pasta Rosa e a compra de votos da reeleição, num total de 459 inquéritos criminais, sendo quatro contra o próprio FHC”, prosseguiu o petista. “O termo engavetador-geral usado por Lula fez alusão ao ex-procurador-geral Geraldo Brindeiro, assim denominado por seus adversários à época”, lembra o jornalista.

O duro discurso de Lula gerou reações imediatas e raivosas dos militantes digitais da direita nativa – muitos deles, profissionalizados e anônimos. Eles negaram que FHC tenha acobertado a corrupção, juraram de pé junto que o grão-tucano é um exemplo de ética e atacaram os “petralhas” e os “mensaleiros”. Mas se já é difícil esquecer o que ­se escreve, como rogou FHC em certa ocasião, mais difícil ainda é se apagar da memória o que se fez. Só para atazanar a vida dos tucaninhos da rede, reproduzo abaixo uma lista singela dos crimes acobertados no reinado de FHC:

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A lista dos crimes tucanos

Denúncias abafadas: Já no início do seu primeiro mandato, em 19 de janeiro de 1995, FHC fincou o marco que mostraria a sua conivência com a corrupção. Ele extinguiu, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, criada por Itamar Franco e formada por representantes da sociedade civil, que visava combater o desvio de recursos públicos. Em 2001, fustigado pela ameaça de uma CPI da Corrupção, ele criou a Controladoria-Geral da União, mas este órgão se notabilizou exatamente por abafar denúncias.

Caso Sivam: Também no início do seu primeiro mandato, surgiram denúncias de tráfico de influência e corrupção no contrato de execução do Sistema de Vigilância e Proteção da Amazônia (Sivam/Sipam). O escândalo derrubou o brigadeiro Mauro Gandra e serviu para FHC “punir” o embaixador Júlio César dos Santos com uma promoção. Ele foi nomeado embaixador junto à FAO, em Roma, “um exílio dourado”. A empresa ESCA, encarregada de incorporar a tecnologia da estadunidense Raytheon, foi extinta por fraude comprovada contra a Previdência. Não houve CPI sobre o assunto. FHC bloqueou.

Pasta Rosa: Em fevereiro de 1996, a Procuradoria-Geral da República resolveu arquivar definitivamente os processos da pasta rosa. Era uma alusão à pasta com documentos citando doações ilegais de banqueiros para campanhas eleitorais de políticos da base de sustentação do governo. Naquele tempo, o procurador-geral, Geraldo Brindeiro, ficou conhecido pela alcunha de “engavetador-geral da República”.

Compra de votos: A reeleição de FHC custou caro ao país. Para mudar a Constituição, houve um pesado esquema para a compra de voto, conforme inúmeras denúncias feitas à época. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Eles foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara. Como sempre, FHC resolveu o problema abafando-o e impedido a constituição de uma CPI.

Vale do Rio Doce: Apesar da mobilização da sociedade em defesa da CVRD, a empresa foi vendida num leilão por apenas R$ 3,3 bilhões, enquanto especialistas estimavam seu preço em ao menos R$ 30 bilhões. Foi um crime de lesa-pátria, pois a empresa era lucrativa e estratégica para os interesses nacionais. Ela detinha, além de enormes jazidas, uma gigantesca infra-estrutura acumulada ao longo de mais de 50 anos, com navios, portos e ferrovias. Um ano depois da privatização, seus novos donos anunciaram um lucro de R$ 1 bilhão. O preço pago pela empresa equivale hoje ao lucro trimestral da CVRD.

Privatização da Telebrás: O jogo de cartas marcadas da privatização do sistema de telecomunicações envolveu diretamente o nome de FHC, citado em inúmeras gravações divulgadas pela imprensa. Vários “grampos” comprovaram o envolvimento de lobistas com autoridades tucanas. As fitas mostraram que informações privilegiadas foram repassadas aos “queridinhos” de FHC. O mais grave foi o preço que as empresas privadas pagaram pelo sistema Telebrás, cerca de R$ 22 bilhões. O detalhe é que nos dois anos e meio anteriores à “venda”, o governo investiu na infra-estrutura do setor mais de R$ 21 bilhões. Pior ainda, o BNDES ainda financiou metade dos R$ 8 bilhões dados como entrada neste meganegócio. Uma verdadeira rapinagem contra o Brasil e que o governo FHC impediu que fosse investigada.

Ex-caixa de FHC: A privatização do sistema Telebrás foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa das campanhas de FHC e do senador José Serra e ex-diretor do Banco do Brasil, foi acusado de cobrar R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar. Grampos do BNDES também flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do banco, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão. Além de “vender” o patrimônio público, o BNDES destinou cerca de 10 bilhões de reais para socorrer empresas que assumiram o controle das estatais privatizadas. Em uma das diversas operações, ele injetou 686,8 milhões de reais na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.

Juiz Lalau: A escandalosa construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo levou para o ralo R$ 169 milhões. O caso surgiu em 1998, mas os nomes dos envolvidos só apareceram em 2000. A CPI do Judiciário contribuiu para levar à cadeia o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do TRT, e para cassar o mandato do senador Luiz Estevão, dois dos principais envolvidos no caso. Num dos maiores escândalos da era FHC, vários nomes ligados ao governo surgiram no emaranhado das denúncias. O pior é que FHC, ao ser questionado por que liberara as verbas para uma obra que o Tribunal de Contas já alertara que tinha irregularidades, respondeu de forma irresponsável: “assinei sem ver”.

Farra do Proer: O Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional (Proer) demonstrou, já em sua gênese, no final de 1995, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para ele, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais. Vale lembrar que um dos socorridos foi o Banco Nacional, da família Magalhães Pinto, a qual tinha como agregado um dos filhos de FHC.

Desvalorização do real: De forma eleitoreira, FHC segurou a paridade entre o real e o dólar apenas para assegurar a sua reeleição em 1998, mesmo às custas da queima de bilhões de dólares das reservas do país. Comprovou-se o vazamento de informações do Banco Central. O PT divulgou uma lista com o nome de 24 bancos que lucraram com a mudança e de outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas. Há indícios da existência de um esquema dentro do BC para a venda de informações privilegiadas sobre câmbio e juros a determinados bancos ligados à turma de FHC. No bojo da desvalorização cambial, surgiu o escandaloso caso dos bancos Marka e FonteCindam, “graciosamente” socorridos pelo Banco Central com 1,6 bilhão de reais. Houve favorecimento descarado, com empréstimos em dólar a preços mais baixos do que os praticados pelo mercado.

Sudam e Sudene: De 1994 a 1999, houve uma orgia de fraudes na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), ultrapassando R$ 2 bilhões. Ao invés de desbaratar a corrupção e pôr os culpados na cadeia, FHC extinguiu o órgão. Já na Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), a farra também foi grande, com a apuração de desvios de R$ 1,4 bilhão. A prática consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos do Fundo de Investimentos do Nordeste foram aplicados. Como fez com a Sudam, FHC extinguiu a Sudene, em vez de colocar os culpados na cadeia.

    J.F. de Pinedo Kasper

    Vamos levar adiante esta idéia que o PSDB foi corrupto, as privatizações foram privataria, etc. O PT está há 12 anos no poder e durante este tempo teve o MInistério da Justiça e, portanto, controlou a PF. No STF, indicou a maioria dos ministros, inclusive um que foi seu advogado por três eleições, Dias Tóffoli. Seguindo a lógica, cabe a pergunta: o que fez o PT a respeito disto? Processou alguém? Prendeu este corruptos? Se não fez nada, das duas uma: ou cometeu crime de responsabilidade e é cúmplice, ou “tudo” não passa de um “dossiê de aloprados”, requentado às vésperas de eleição… Por outro lado, desde 2005, abriu processo contra dirigentes do PT por causa do mensalão e, tantas eram as prvas, que 4 chefões foram condenados pela maioria do STF (com esta composição) e são presidiários na Papuda, com sentença transitada em julgado. Curioso, não? Será que o Partido tem alguma vocação suicida???

    normando

    Tem razão. O PT bem que poderia lotar todos os cargos da república por petistas convictos. Não o fez. Errou. Os tucanos, ao contrário, aparelharam o Estado de ponta a ponta e agora acusam o PT de ter feito o mesmo. Mas a prova maior desta mentira é que só petista vai pra cadeia. Vc mesmo, Sr. Pinedo, admitiu isso no seu comentário.

Julio Silveira

Perfeita analise, com questionamentos a quem interessa essa percepção que nos passam de que somos cidadãos de Banania? Existem alianças para se benefícios mutuos do enfraquecimento de nossa cidadania? Em que níveis?

FrancoAtirador

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BANÂNIA, A MÍDIA X-9

O Consórcio de Mídia Empresarial Tucana-Abutre (COMETA) G.A.F.E.*,

Pretensiosamente Querendo Ser Meio de Comunicação de Primeiro Mundo,

através do Vira-Latismo Subserviente aos Países Hemisfério Norte,

Acaba Sendo Ridicularizada no Exterior como uma Banânia de 5ª Coluna.

A Vinda dos Correspondentes Estrangeiros ao Brasil para Confirmar

Esse Fato Durante a Realização do Campeonato Mundial de Futebol Aqui

Haverá Sido Efetivamente um dos Maiores Legados desta Copa do Mundo.

O COMETA G.A.F.E.* Caiu em um Descrédito Internacional Irrecuperável.
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JURIDICO

SOBRENATURAL DE ALMEIDA
No momento onde o complexo de vira lata e implementado pela midia no povo brasileiro pelos canetas vendidos e hora de chamar o Sobrenatural de Almeida para solucionar a questao.
Com varios PASCACIOS, o cunhado, torcendo contra que constatar que o Brasil vencera a Alemanha por 2×0 com gols do Sobrenatural isso e, FRED.

FrancoAtirador

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‘Guerrilheiro Terrorista Assaltante de Bancos’

e Ex-Motorista do ‘Assassino’ Carlos Marighella,

o Senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB-SP,

hoje Candidato à Vice-Presidente da Banânia,

agora é considerado ‘Herói da Luta Armada’

pela Mídia Empresarial que foi Colaboracionista

da própria Ditadura Militar que assolou o Brasil.

(http://oglobo.globo.com/politica/aloysio-nunes-diz-que-comissao-da-verdade-vai-revelar-fatos-da-ditadura-mas-nem-tudo-sera-esclarecido-2755212)
(http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/07/1481798-vice-de-aecio-aloysio-nunes-lembra-de-luta-armada-para-derrubar-ditadura.shtml?cmpid=%22facefolha%22)
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Comentário extraído do Urinoldo Azevedo, com o nariz tapado:

“Robert – 05/11/2009 às 12:29
VERGONHA PARA OS PAULISTANOS!
O que Marighella diz não é de primeira mão.Se você puder,ponha trechos-ou um link para o texto completo-do terrível “Catecismo
do Revolucionário”,de Sergei Netchaev,um russo perverso e amigo de Bakunin.No nihilismo revolucionário russo do Séc.XIX está a base do terror leninista-stalinista e do manual do Marighella.As idéias básicas dos dois panfletos medonhos são iguais,e o pior é que o chefe de gabinete(!!!) do Serrra,o ex-terrorista Aloysio Nunes Ferreira,ontem foi dar o seu aval à vergonhosa concessão do título de cidadão paulistano ao terrorista baiano pela Câmara Municipal.
Pergunto:será que o Serra pensa como o traste do Aloysio?Que nojo!!”

(http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/querem-botar-marighella-no-lugar-de-floriano-peixoto)
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Serapião

O fato é que se o Brasil perder a Copa, Dilma Rousseff ganha a porta de saída do Planalto. Se, por outro lado, o Brasil ganhar a Copa, serão mais 4 anos, no mínimo, de governos federais petistas. Quem viver, verá.

    José Souza

    Serapião, não temos a obrigação de ganhar a Copa. Ganhar ou perder faz parte do jogo. Tínhamos a obrigação de realizá-la bem e isso vem sendo feito, não se pode negar. É justamente essa boa organização da Copa que está aumentando o prestígio de Dilma como administradora. Mesmo que a seleção venha a perder para a Alemanha isso não irá interferir no sucesso da Copa e não será decisivo para o insucesso da Dilma nas próximas eleições. O povo sabe separar futebol de política. Até a nossa mídia bandida já percebeu e mudou o discurso. Só falta você. Ainda há tempo.

    Octavio

    O Brasil já ganhou na copa. Terá o aumento permanente do turismo e muito mais. Quem perdeu foram os coxinhas…

    FrancoAtirador

    “O Brasil já ganhou a Copa do Mundo” (http://migre.me/kj7zd)

FrancoAtirador

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Luciano Huck, Eduardo Bueno e o limite da arrogância estúpida

Por Renato Rovai, na Revista Fórum

O empresário travestido de apresentador Luciano Huck e o jornalista travestido de historiador, Eduardo Bueno, foram protagonistas de dois momentos bizarros nos últimos dias.
Peninha, como Bueno é conhecido no meio, chamou o Nordeste de “aquela bosta”.
E Huck colocou no Twitter e no Facebook um pedido de “currículos” de garotas que quisessem ficar com gringos.

Ambos foram além do limite da estupidez.
Um foi preconceituoso e xenófobo, estimulando o Pior dos Ódios da Elite Tosca do Sul e Sudeste.
E outro se comportou como um machista de quinta, reforçando o estereótipo de que a mulher brasileira é uma mercadoria para exploração e exportação.

O pior, porém, foi o dia seguinte.
Como ambos têm algum espaço midiático e circulam por ambientes onde tudo que é feito pelos pares é permitido e compreensível, ao invés de pedirem desculpas pelas suas atitudes, fizeram o contrário.
Atacaram aqueles que os criticaram.

Peninha chegou ao limite de dizer que estava “cagando” para os internautas que protestaram.
E os chamou de “idiotas” e “bando de babacas”.
E ainda contou com a atriz travestida de mediadora de mesa redonda, Maitê Proença, para dizer que “essa gente é de uma leviandade”.

A questão é que essa turma estava acostumada a fazer o que bem entendesse e ficar não só impune, como independente do que vierem a fazer ser sempre tratada na base do tapinha nas costas.
Eles tinham o passaporte da impunidade.
Nunca eram criticados e nem questionados.

Com o advento da internet e a democratização da opinião e da fala, bizarrices como essa não passam batidas.

E aí, a reação típica é a que você pode assistir na fala de Peninha e de Maitê.
É xingamento contra “o bando de babacas” e contra os “levianos”.
Maitê ainda teve o desplante de dizer que o pessoal não entendeu o espírito do programa.
Claro que não. Ninguém em sã consciência poderia entender que uma concessão de TV seria utilizada para chamar de bosta uma importante Região do País.

Esse ‘povo’ é movido à arrogância.
E essa arrogância, mesmo não sendo um plano de celular, parece ser ilimitada.
Mas ao mesmo tempo estão ficando cada vez menores.
Até porque cada vez fica mais evidente o tamanho da idiotice de cada um deles.
E se a arrogância não tem limites, a idiotice é oceânica.
Luciano retirou o post de seu Facebook, mas a indignação se espalhou na rede e teve início a campanha #nãomeajudaluciano.

(http://migre.me/kj3DV)
http://imgur.com/Ra60DWu
http://imgur.com/jirWBEv

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    Edgar Rocha

    Imaginei que meu primeiro comentário não ia passar. É que às vezes não dá pra fazer piada (ainda mais pronta) e ser politicamente correto. Foi mal.
    Mas pergunte a qualquer “Grringo Solteirra” e veja se a Angélica não interessa.

    Magda Mª Magalhães

    Até onde eu sei a mulher do Luciano não tem nada com isto. Pense neste comportamento, que é de muito brasileiro, os caras fazem mal e acontecem, e acaba sobrando para mães e mulheres.

    O Luciano Huck vive pisando na bola, para dizer o mínimo. Reparem bem, quer apenas fazer dinheiro, mesmo que a atitude esteja no limite da criminalidade.

    J Fernando

    Não vamos nos rebaixar ao nível do Huck.
    Ele deve e merece ser ridicularizado, cobrado e boicotado.
    Mas, esposa e filhos não têm nada a ver com isso.

    Edgar Rocha

    Está correto, foi mal e peço desculpas. Mas promover um comportamento destes (ou naturalizá-lo desta maneira), convocando interessadas a conhecer seu “príncipe encantado” (soou bem como uma espécie de contratação de “acompanhantes”) demonstra um desrespeito à mulher que não é meu, não. Quem devia ter respeito pela imagem da própria esposa e família é o Huck. Foi isto que quis dizer.

    Luciano Bastiani

    Franco, é por isso que a internet vai engolir a televisão.
    Em telecomunicações definem-se os tipos de comunicação como simplex (apenas um sentido) ou duplex (dois sentidos).
    A televisão é simplex (mão única) e não permite, de pronto, uma interatividade como a da internet,esta sim, duplex, onde, no ato, se rebate a uma mentira, uma calúnia, uma informação distorcida.
    Os ‘televisivos’ nacionais estão acostumados assim: mentem, distorcem, caluniam, agridem, fazem o que querem porque sabem que nada os detêm.
    Daí a necessidade da lei de midia pra coibir e ‘educar’ estas amebas.

Carlos

Quero uma mídia brasileira Padrão FIFA! Chega de mídia Padrão Vira-latas, desculpem-me o lapso, Padrão Globo.

    FrancoAtirador

    .
    .
    E eu quero uma Mídia Padrão BraSil,

    Não Padrão United States of America

    Como é o Consórcio de Mídia Tucana

    Globo, Abril, Folha e Estadão (GAFE).
    .
    .

    Mário SF Alves

    Ou seja:

    Ninguém do povo brasileiro quer mais essa mídia cavalo de tróia, com padrão técnico e ideológico vindos de fora e implantada e engordada como elemento-chave daquela ditadura empresarial-militar que governou e consolidou na MARRA o injusto, injustificável e estúpido “Brasil Um País de Uns Poucos”.

    __________________________________
    Essa mesma mídia sequestradora de ídolos populares, vergonhosamente transformados em reis e/ou falsos heróis:

    Rei Pelé;
    Rei Roberto;
    E, agora, mais recentemente, o rei Neymar.
    __________________________________________
    Putz, haja castelo pra enfiar tanto rei.

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