Inês Nassif: Sem anestesia, FHC tirou dinheiro da área social e aumentou desemprego. Que moral tem para falar de ‘estelionato eleitoral’?

Tempo de leitura: 5 min

desemprego FHC

A autoridade moral de Fernando Henrique Cardoso – II

Sem anestesia, FHC tirou dinheiro da área social e aumentou o desemprego com o pacote fiscal de 1998. E ainda assim quer falar de ‘estelionato eleitoral’?

Maria Inês Nassif, em Carta Maior

Por razões que qualquer pedaço amarelado de jornal da época indicam, é difícil entender a lógica do PSDB e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, segundo a qual o pesadíssimo ajuste fiscal feito nos primeiros dias após as eleições de outubro de 1998 foi um ato louvável, e as medidas anunciadas pela presidenta Dilma Rousseff no ano passado, nas mesmas condições, são estelionato eleitoral.

Em 1998, o mundo tinha acabado de enfrentar a crise russa, com grande repercussão sobre o Brasil, que empurrou seus sérios problemas cambiais com a barriga até que FHC vencesse a disputa pela reeleição, apesar das fragilidades externas do país, e jogou o país na recessão.

No ano passado, Dilma, logo após o pleito que a reconduziu ao cargo, anunciou um corte drástico de despesas e investimentos do governo e reduziu gastos com alguns programas sociais – e, ao que tudo indica, paralisou também o país – sob o argumento de que a crise internacional, que o Brasil dribla desde 2008, havia, enfim, atingido a economia brasileira com intensidade.

A semelhança entre ambos é que os dois ajustes foram feitos seguindo o be-a-bá da ortodoxia e jogaram ainda mais para baixo uma atividade econômica já deprimida.

A diferença entre ambos é que o Brasil de FHC não tinha gordura, estava à beira da bancarrota e sequer teve escolha: seguiu à risca o receituário do FMI porque precisava desesperadamente da ajuda de U$ 41 bilhões que o FMI, outros organismos internacionais e países desenvolvidos condicionavam à aplicação dos famosos remédios amargos que, segundo o receituário neoliberal tão caro ao então presidente e sua equipe econômica, eram necessários, um preço a ser pago para entrar no clube do mundo globalizado.

Em 1998, sequer houve escolha: ou era isso, ou o Brasil quebrava. O clima beirava ao pânico. Tanto que, em 29 de janeiro de 1999, uma sexta-feira negra, boatos sobre a situação econômica do país provocaram uma corrida aos bancos. O governo teve que decretar feriado bancário na segunda-feira para evitar o pior. (“Agora, sob nova direção: FMI assume política econômica e impõe pesada recessão para conter a inflação e a queda do Real”, Isto É, 10/2/1999).

No caso de Dilma, embora haja uma justa discussão se o pacote fiscal foi amargo demais para o tamanho da doença, existe o fato inegável de que o Brasil não vai quebrar – e vai precisar de muito ataque especulativo ao país, como os que já ocorreram, para tornar o Brasil próximo ao que era na crise de 1998. Naquele ano, as reservas internacionais brasileiras eram de US$ 34 bilhões e cairiam para US$ 23,9 bilhões no ano seguinte. O Brasil fechou o ano passado com US$ 374,1 bilhões de reservas.

O que não é crível, no caso atual, é que o ex-presidente FHC, que considerou como remédio necessário o arrocho fiscal de 1998, venha dizer do pacote de Dilma que “estão operando sem anestesia” para uma plateia de empresários, em 29 de maio passado. Provavelmente, o mesmo público que, 17 anos atrás, pagava pelos danos do pacote de FHC. No final de agosto de 1998, um grupo de empresários e o então sindicalista Paulinho da Força foram ao vice-presidente Marco Maciel para alertá-lo dos efeitos colaterais do pacote (“Principal temor é o desemprego”, O Estado de S. Paulo, 8/10/1998). Não haviam conseguido chegar em FHC ou no seu ministro da Economia para apresentarem as queixas.

Naquele ano, o IEDI (Instituto de Estudos do Desenvolvimento Industrial), em documento, diagnosticava que “as políticas de juros, cambial e tributária condenam as empresas ao desaparecimento”.

O governo FHC chegou a anunciar um “mutirão anticrise”, a disponibilização de linhas de crédito para empresas em dificuldade, segundo a Folha de S. Paulo para “compensar os efeitos das altas taxas de juros na economia e atenuar a recessão”. Mas, segundo o jornal, sem grandes chances de concretização, pois “falta dinheiro nas principais instituições oficiais de crédito”. “O BNDES deverá reduzir em 1999 seu orçamento de investimentos”, informa o jornal. (“Falta dinheiro para o mutirão anticrise”, Folha de S. Paulo, 27/01/1999).

Da parte de FHC, não teve anestesia nem remédio para dor. Depois dos cortes de outubro de 1998, em fevereiro seguinte o governo anunciou um corte adicional (“Governo decide cortar mais R$ 1 bilhão só no 1º bimestre”, FSP, 20/2/1999). Sem Novalgina, FHC resolve reduzir “Outras despesas de custeio, que incluem os gastos em projetos sociais do governo federal”. O anúncio foi feito no mesmo dia em que era divulgado o resultado do PIB de 1998 pelo IBGE, de 0,15%, perdendo apenas para o posterior ao Plano Collor, em 1992, que provocou um crescimento negativo do PIB de 0,54% (“PIB tem o pior resultado em seis anos”, FSP, 20/2/1999).

O jornal Folha de S. Paulo, em 21 de fevereiro de 1999, deu na manchete que “País tem 5% do desemprego mundial”. Na página de dentro (a 7 do Caderno Dinheiro) informava que não apenas o ajuste fiscal do governo, mas o próprio modelo econômico do modelo FHC, havia levado o Brasil a um quarto lugar mundial em número de desempregados. “O crescimento recente da participação brasileira no desemprego mundial começou quatro anos atrás, em 1995. Não por acaso, o desemprego acompanha o aumento da abertura do país aos produtos importados”. Era a âncora cambial do governo FHC produzindo os seus efeitos. Sem anestesia.

Também sem nenhum conforto para a dor, os preços dos produtos básicos chegaram à estratosfera. “Cesta básica sobe e bate recorde no real”, anunciou a Folha de S. Paulo, em sua edição de 23/02/1999. Onze dias depois, era a vez de mais más notícias: “Desemprego bate recorde em SP” (FSP, 3/3/1999). Segundo o IBGE, a Região Metropolitana de São Paulo atingia a maior taxa de desemprego desde 1983, de 9,18% da população economicamente ativa.

Dois dias depois, os jornais anunciavam que o novo presidente do Banco Central, Armínio Fraga, no dia de sua posse, promoveu um aumento de juros para 45% ao ano, a unificação das taxas em uma única, a Selic, e o início do regime de metas de inflação – herança imposta aos sucessores de FHC. No mesmo dia, sem anestesia, o governo aumentou os derivados de petróleo em 11,5%. Esperou a campanha eleitoral passar. (“Juros sobem para conter a inflação; combustível terá aumento de 11,5%”, FSP, 05/03/1999).

Ainda no mês de março, e já como resultado das medidas fiscais restritivas, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) anunciou a redução de 0,71% no nível de emprego industrial do Estado (“Indústrias fecham 11,6 mil vagas em fevereiro em SP”, FSP, 11/03/1999). Na edição do dia 14, a FSP informa que “o PIB vai cair de 3,5% a 4% em 1999” segundo o FMI, previsão que “embute o recuo de 8% na produção industrial” (“Indústria tem pior queda com o FMI”, FSP, 14/3/1999).

Esses são apenas exemplos da autoridade moral de FHC para se tornar o porta-voz das críticas a Dilma. Quem quiser mais, basta ler jornais velhos.

Leia também:

A autoridade moral de Fernando Henrique Cardoso I 


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Comentários

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oylas pereira

É interessante como a direita se infiltra, de forma articulada. O Sr. Romanelli que sempre esteve sentado a direita do seu “pai todo poderoso”, fhc, hoje recebe “elogios”de que sua critica é apartidária. São todos tucanos na muda, tentando se passar por inofensivos beija-flores!!!! “Estou cansado de ser enganado!!!!!
Esses coxinhas precisam entender e aceitar a derrota, doe menos!!!!

Julio Silveira

O FHC é a mumia que os antropologos da midia corporativa mantem fora da tumba para nos assombrar.

roberto

Primeiro ele pediu pra que esquecessem tudo o que ele havia escrito (se é que alguém, algum dia, perdeu seu tempo lendo o que ele havia escrito); depois dessa, pedirá para que esqueçamos tudo o que ele falou. Só não esqueceremos tudo (de ruim) que ele fez…

Romanelli

Ainda sobre a falta de “moral” de THC, vejamos:
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de DILMA e de THC
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– congelaram preços
– congelaram cambio
– cometeram FRAUDE eleitoral
– torraram e desviaram Patrimônio Público
– arrebentaram com o setor elétrico
– explodiram as contas internas
– explodiram as contas externas
– aumentaram a carga tributária
– abusaram do PLACEBO da SELIC e não promoveram reformas necessárias
– se LAMBUZARAM com o consumo fugaz e perdulário das famílias
– MERGULHARAM o país no pessimismo, desemprego e na recessão
– AMBOS carregam maculas BILIONÁRIAS em suas biografias, um a CVRD e a CC5, outro a Petrolândia e a Lava a Jato
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..ambos compraram votos, distribuíram cargos e foram apoiados pelo PMDB
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THC e DILMA, tudo a ver ..pra mim a MORAL de ambos está no mesmo “niver” ..qual seja, se a um falta, ao outro nunca existiu

DILMA só não esta pior pelo ponto de partida que teve (principalmente em LULA 1o) e pelo novo protagonista internacional que temos, a CHINA

    Luiz (o outro)

    Concordo com muitos pontos que vc colocou, mas a roubalheira na Petrobrás e em outras estatais vem desde que elas existem… o que não deveria eximir ninguém de suas responsabilidades…

Vicente

Pelo menos o articulista assumiu que há um estelionato eleitoral.

Vicente

Se um dos principais líderes da oposição não tem moral para apontar as mentiras do PT, quem tem?

    Luiz (o outro)

    Na oposição à direita, ninguém mesmo…

Cláudio

Ouvindo A Voz do Bra♥S♥il e postando: * 1 * 2 * 13 * 4 *************
Um poema (acróstico) para Dilma Rousseff, a depenadora de tucanus :
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D ilma, coração valente,
I magem de todo o bem em que se sente
L ivre o amor maior pela brasileira gente
M uito humana e inteligente
A PresidentA do nosso Lula 2018 de novo Presidente
.:.
D uas vezes contra o espectro atro
I nscreveu já seu nome na história
L utando contra mídia venal & Cia e seu teatro
M ulher forte de mais uma vitória
A deixar tucanus na ó-posição de quatro ! ! ! ! de quatro ! ! ! ! de quatro ! ! ! ! DE QUATRO ! ! ! !
* * * * * * * * * * * * * Ley de Medios Já ! ! ! !

Leo

FHC é custo afundado. E botem custo nisso!
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Como raposa astuta, quer chamuscar Dilma e afastar Lula de 2018.
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Para mim, nem Lula, nem FHC, nem Aécio! Eu apostaria no Jaques Wagner para o Planalto.
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Abraços.

carlos

Um vagabundo desse tal FHC, chamo de vagabundo porque chamou os aposentados de vagabundo porque estavam se aposentando aos 50 anos e ele é vagabundo porque se aposentou aos 35 anos seria pessoa menos indicada para criticar alguém, se fosse em outro País serio estaria vendoo sol nascer quadrado como é no País aonde o poder judiciario é conservador e age de acordo com seus proprios interesses está aí colaborando para que o circo pegue fogo.

Urbano

Além de que, não se deixem enganar pelo pomposo bem, uma vez que quando muito deve ser a sigla do comparsa…

Romanelli

Cara INÊS NASSIF, entenda o que eu penso :
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A culpa dos outros JAMAIS isentará DILMA de seus próprios pecados e faltas.
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As 2 correntes com que se preocupa NÃO tem propostas, FALHARAM cada qual a seu tempo e projeto ..o BRASIL esta órfão ..o problema é mais sério do que esta dicotomia rasa que tenta diariamente nos trazer
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…se THC permitiu do golpe da reeleição, das privatarias de monopólios (teles e elétricas) e da liquidação de patrimônio público (CVRD) cujos efeitos até hoje, via CUSTO BRASIL, pagamos, doutro lado sabemos que seu ponto de partida foi infinitamente pior do que o de DILMA.
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Dilma, já como “principal estrategista” do governo de LULA 2o, o que mais fez foi nos levar a passos largos para uma situação insustentável ..todo o ativo deixado por LULA 1o foi jogado no LIXO ..desperdícios, atrasos, escândalos, ROUBOS, fraudes, passa moleque e desvios BILIONÁRIOS foram o que mais vimos
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Evidente que como líder e estadista esta sra é medíocre, ademais, penso, mesmo que o passado dos governos de THC lhe atormentem a alma cara missivista, penso que NÃO é neste sr nem no seu grupo que iremos buscar saídas e soluções pelos infortúnios CRIADOS e fomentados, AGRAVADOS, pela presidente de Bege
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Então, se não for pedir muito, que tal sermos um pouco mais pragmáticos, propositivos e contemporâneos, consequentes, ao invés de tentarmos buscar em catástrofes passadas (em governos tucanos) um perdão IMERECIDO a pessoas que ainda hoje estão ganhando pra fazer fuzarca e arreliar com o país ???

    Mário SF Alves

    “…se não for pedir muito, que tal sermos um pouco mais pragmáticos, propositivos e contemporâneos, consequentes, ao invés de tentarmos buscar em catástrofes passadas (em governos tucanos) um perdão IMERECIDO a pessoas que ainda hoje estão ganhando pra fazer fuzarca e arreliar com o país ???”
    _____________________________________
    Sim. Só não esqueça de:
    1) O papel da presidenta Dilma é o de criar as bases para o dificílimo desenvolvimento socioeconômico do Brasil, portanto, não é o de ensaiar ou disputar vaga no panteão dos estadistas;
    2) A oposição é tucana, portanto, é inevitável rememorar os tenebrosos tempos do FHC. E, detalhe, quanto mais tacanho, quanto mais antidemocrático e mentiroso for o discurso e a prática de tal oposição, mais e mais inevitável será por a nu seus desgovernos.

    Leo

    Excelente, Romanelli. Visão apartidária, simples e em favor do Brasil. Parabéns!

    Romanelli

    MARIO ..DILMA nos meteu nesta enrascada ..ela é vilã na história, NUNCA foi e nem é a mocinha, quanto mais santa ..a esta altura deveria sim ser é réu ..a ela, pelos meus valores, IMPEATCH e cadeia é pouco cumpadi
    .
    claro, claro ..prum cara que é contra as cotas raciais ..a favor da diminuição da maioridade penal e pelo fim dos foros privilegiados e penduricalhos que reduzem penas a 1/3 ou 1/6 do eu tempo, ainda mais em crimes praticados contra a VIDA de inocentes..
    .
    ..prum cidadão que acha que a nossa democracia não vale NADA, que é corrupta, permissiva e desproporcional
    .
    ..pra um brasileiro que pensa que os partidos devem refletir muito bem sobre os candidatos que nos apresentam ..ou pra um que ACREDITA sim no papel pró ativo e regulatório do Estado, desde que feito com RESPONSABILIDADE e bom senso.
    .
    ..enfim, prum cara que pensa que Collor não deveria ter tido nunca reabilitado, ou que não se conforma com o abrigo dado a mensaleiros e a Batistti por exemplo, claro que eu sei que estou esperando muito desta republica de “banânia”

Messias Franca de Macedo

… Ainda sobre o impeachment… Do Tucano Beto Richa

Viram, estropícios malignos?

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[Beto Richa teria ficado mais propenso a desistir do Palácio Iguaçu após denúncias contra a primeira-dama, Fernanda Richa, investigada pelo Ministério Público em suposta cobrança de propina para promover auditores da Receita Estadual.
FONTE (LÍMPIDA!): http://www.esmaelmorais.com.br/2015/05/beto-richa-cogita-renunciar-ao-mandato-de-governador-do-parana/ ]

MP apura se mulher de Richa exigiu dinheiro para promover auditores

Conforme denúncia, Fernanda Richa pediu R$ 2 mi em troca de promoções.
Decreto de elevação de cargo dos auditores foi publicado no Diário Oficial.

Por jornalistas Erick Gimenes e Marcelo Rocha
Do G1 PR e da RPC
19/05/2015 20h18

(…)

FONTE, pasme: http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/05/mulher-de-richa-teria-exigido-dinheiro-para-promover-auditores-afirma-mp.html

Messias Franca de Macedo

[Mais] Um vexame no Senado Federal!

Vade retro Satanás!

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O picareta Magno Malta

https://vimeo.com/128329470

from zcarlos

    Mário SF Alves

    O vade retro é papagaio de privata, literalmente. E nessa de estumar cachorros loucos contra o ilibado Luiz Edson Fachin, indicado por Dilma para vaga no STF, ficou a ver navios. Tomara que logo, logo possa ver também ferrovias, mais escolas, educação de qualidade, e um Brasil cada vez mais soberano.
    E, quem sabe, de quebra, ter a devida oportunidade para esclarecer sua participação bíblica naquele velho escândalo das ambulâncias.

Donizeti – SP

FHC tá se achando o ” Brad Pitt ” da 3a. idade, o falastrão depois que casou de novo com uma moça uns 50 anos mais nova que ele (que podia ser neta dele) desembestou a falar asneiras e sandices sem parar.

Deve estar com ” síndrome de adolescente ” para impressionar a jovem companheira.

O véio parece que “maluqueceu”, tá sem freios na língua e sem juízo na cabeça.

francisco pereira neto

Na mesma linha só que vou inverter o raciocínio.
É preciso dizer mais desse senhor?
Não existe mais adjetivações.
Para ficar mais claro e compreensível para todos: Lukas é um PILANTRA.

Messias Franca de Macedo

… Ainda sobre malandragens dos da [eterna] DIREITONA!

Ontem (19/05/2015), tivemos, no Brasil, três fatos relevantes, a saber:

1- a presença da missão do governo chinês e o anúncio de vultosos investimentos no nosso país;
2- a aprovação pelo Senado Federal do nome do eminente jurista Luiz Edson Fachin para compor o STF;
3- as manifestações populares realizadas em Curitiba contra o (des)governo DEMoTucano Beto ‘Hitler’!
[Alguns desdobramentos:
Beto Richa cogita renunciar ao mandato de governador do Paraná)
20 MAI 2015 – 11:02
(…)
FONTE: http://www.esmaelmorais.com.br/2015/05/beto-richa-cogita-renunciar-ao-mandato-de-governador-do-parana/ ]

Pois muito bem,
no programete ‘MAU Dia Brasil’ do rádio – edição de hoje (20/05/2015) – o boçal [pseudo-]jornalista Alexandre Garcia “das organizações (sic) Globo *soNEGAdoras” não emitiu uma sílaba (uma sílaba sequer!) a respeito de, ao menos, um destes fatos!
*das verdades – e dos impostos!

Inacreditável!
O mesmo Alexandre Garcia que passou vários dias assassinando a reputação da inocente [e indefesa] cunhada do João Vaccari Neto!
Uma vergonha!
Uma lástima!

Na edição do panfletário e terrorista ‘MAU Dia Brasil’ de hoje, o Garcia voltou a criminalizar o MST!
Aproveitou para tangenciar o assunto Operação Zelotes!
Sobre o tema, afirmou que “a pena relacionada ao crime de concussão associado aos investigados não deve ser de oito, e sim de, pelo menos, 20 anos de cadeia!”

RESCALDO: vamos ver o que os executivos da *RBS, o [mega]empresário Jorge Gerdau, os donos do Bradesco, da Mitsubishi et caterva irão pensar da condenação (sic) do **Alexandre Garcia!
*a maior emissora afiliada da Rede Globo no sul do Brasil!
**no exercício da função de, digamos, capilarizar o PIG!
Através das ondas potentes do rádio deste ‘Brasilzão do Meu Deus’!
Aqui, em Feira de Santana, o estropício militante divulga o programete ‘MAU Dia Brasil’ pela Rádio Princesa FM 96.9 e Rádio Sociedade de Feira de Santana 970 AM. Emissoras integrantes da Rede Capuchinhos de Comunicações, empresas católicas [do lucro!].

EM TEMPOS FASCIGOLPISTAS: lá isso é jornalismo, siô?!

NOTA: no ‘braZil’, o ‘miniSTÉRIO’ das Comunicações fiscaliza a Lei Geral que regula as Concessionárias Públicas do setor?

Messias Franca de Macedo
Feira de Santana, Bahia
República de ‘Nois’ Bananas

    Museusp Batista

    Esse parlamentar, o Alexandre Garcia, que usa de sua tribuna vitalícia, todos os dias, sem obedecer o regimento nem do Senado nem da Câmara e sem precisar se candidatar e nem ser eleito, porque desfruta do “mandato” outorgado pelos filhos do Roberto Marinho, titulares de mandato por direito hereditário que, por sua vez, o pai, o finado Roberto Marinho, tornou-se mandatário do maior Partido Politico do Brasil em eleição por aclamação dos militares e foi proclamado em 1965, corre, juntamente com seu partido, o risco de ter o seu mandato cassado, caso um outro parlamentar, do partido do STF, resolva, por sua própria decisão de ofício, sair de cima da ADIN da OAB sobre a qual assentou o seu imenso rabo reptílico há mais de um ano.

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