Elaine Tavares: Um pitaco sobre as eleições

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Um pitaco sobre as eleições

Por Elaine Tavares,  jornalista

07.10.2010 – As eleições no Brasil se revestiram de um manto moral. Quase ninguém discutiu os projetos de nação que apresentavam as candidaturas. O que importava mais era atuar na destruição da pessoa, no que ela tinha de “sujo e condenável”. Assim, a história de Dilma Roussef, uma mulher valente que entregou sua juventude para lutar contra a ditadura sanguinária que se instalou no país em 1964, no projeto de dominação perpetrado pelos Estados Unidos para evitar o “comunismo”, acabou se transformando em inomináveis absurdos. Pelas redes sociais, pelos correios eletrônicos, e na mídia comercial circularam informações das mais esdrúxulas. Que Dilma era assassina, terrorista, e pasmem, que havia dito que nem Jesus Cristo tirava a vitória dela. Cabia atacar a candidata do Lula, pois era a mais forte e se configurava a favorita. O fato de ela ter sido uma lutadora contra a ditadura, ter sido presa, torturada, ter se constituído uma profissional competente num mundo masculino, ter sido ministra numa pasta nunca antes ocupada por uma mulher, e tudo mais, não foi saudado. Nem pelas militantes do “gênero”.

Mesmos para aqueles que, como eu, sempre fizeram a crítica sistemática ao governo Lula, pelas coisas que deixou de fazer e pelas que fez dentro do recorte neoliberal, ler os correios que chegavam aos borbotões causava engulhos. Porque a crítica ao governo Lula precisa ser feita desde a esquerda, como forma de apontar os erros e de alavancar mudanças. Jamais poderíamos compactuar com as atrocidades ditas pela direita raivosa, pela igreja conservadora e pelas marionetes. Quando o argumento crítico é político, vamos discutir, mas atuar na lógica dos ataques pessoais, e além de tudo mentirosos, é voltar ao triste episódio dos anos 60, quando os católicos foram às ruas na Marcha da Família dizendo se defender do tremendo “mal” do comunismo, que comia criancinhas e roubava a propriedade privada. Os tempos atuais não poderiam conter esse viés reacionário e pouco inteligente. Hoje temos muito mais acesso a informações para que se possa cair neste velho conto. Mas, ainda assim, patrocinado pelos Estados Unidos, o inimigo que assoma – e ao qual se acusam todos os lutadores – é o de “terrorista”. Bastou gritar contra o preço do cafezinho e a pessoa já pode ser apontada como um.

A própria Marina Silva, que ao longo da campanha não deixou explícito que projeto de país defendia, embora durante sua trajetória como ministra e depois como candidata tenha realizado alianças claríssimas com o chamado “ecocapitalismo”, foi atacada no pessoal. A direita não a acusava de ter se aliado aos grandes empresários do agronegócio ou do chamado “desenvolvimento sustentável”, muito menos de ter compactuado com a liberação dos transgênicos ou com o roubo do conhecimento ancestral dos indígenas. Não, isso, na visão dos dominantes, foi coisa boa e não poderia ser criticado. A crítica a ela também era pessoal. Ela era a feia, a esfomeada, e outros adjetivos abjetos. Seu projeto de ligação visceral com o capitalismo dito responsável ficou obscurecido e os ambientalistas do capital a seguiram alegremente, como se fosse possível ser “sustentável” no capitalismo. O fraco discurso de salvar as florestas e os animais sem apresentar proposta de transformação para a vida humana na consolidação de uma proposta socialista acabou sem crítica e o resultado foram os milhões de votos.
Plínio de Arruda Sampaio, apesar de sua estatura intelectual, tampouco ficou de fora da mira do moralismo barato que invadiu a campanha eleitoral. O homem era inteligente, simpático, mas “muito velho”, iria morrer logo, então, melhor evitar o voto em alguém assim condenado.  Nas campanhas anônimas que encheram caixas de correio e viajaram no boca-a-boca apenas Serra era a opção. Os motivos? Ora, os motivos eram claros: a Dilma era terrorista, a Marina, esfomeada, o Plínio, velho, o Zé Maria, louco, os demais eram ninguém, então só sobrava o paulistano, amigo do FHC, que tanto fez pelo Brasil. Para que melhor argumento? A morte da política.

É certo que o governo de Luis Inácio tem parte da culpa desta despolitização total da população. Mesmo na propaganda da Dilma, os argumentos para se votar na ex-ministra, acabavam sendo morais, de forte apelo emocional. Em um deles a canção chega a dizer que Lula entregava seu povo nas mãos dela, como se a população fosse um saco de batatas sem voz ou desejos. Enfim, o resultado foi o espelho da proposta de campanha que praticamente todos os candidatos empreenderam.

Figuras histriônicas como o Tiririca, Romário, e outros sem qualquer proposta concreta para o país, foram eleitos e causa surpresa a indignação que toma conta da mídia. Como se não fosse também responsabilidade dos formadores de opinião midiáticos esta completa falta de credibilidade que toma conta da população com relação ao Congresso Nacional. Não é de hoje que factóides denunciatórios tomam conta das telinhas da televisão, mostrando os políticos de Brasília como ladrões que levam dinheiro em cueca, num achincalhe pessoal, sem que a crítica se espraie para o terreno da política mesma.

O julgamento dos deputados corruptos é sempre moral. As atrocidades políticas que eles comentem contra o país e sua gente não são tratadas com a mesma “fome”. O que dizem os meios sobre as votações da bancada ruralista em prol do agronegócio? O que dizem sobre a aprovação de obras predadoras como a construção indiscriminada de barragens? E o Código Ambiental?  Nada.  Só que as pessoas não são idiotas e sabem que as casas legislativas não representam a vontade popular. Votar no Tiririca parece muito mais racional, não é, “peixe”?,  como diria o Romário. O achincalhe é o protesto da consciência ingênua, daqueles que sabem que algo está errado no “reino de Brasília”, embora possam não saber bem o quê.

Agora vem o segundo turno. É a disputa plebiscitária. Serra contra Dilma. O eleitor inteligente haverá de buscar as informações reais. Serra é cria de FHC, que ficou no comando do país por oito anos, tal qual Lula, de quem Dilma é cria. O que fez o Fernando Henrique pelo país e pela população nos oito anos que lhe couberam? Qual era seu projeto de país, quem foram seus aliados? E o Lula, o que fez? Que projeto tornou real ao longo do seu mandato?

FHC foi a locomotiva do projeto neoliberal. Durante seu governo, os trabalhadores foram arrochados ao máximo, perderam dezenas de direitos, empresas públicas foram privatizadas em verdadeiros crimes de lesa pátria, o patrimônio da nação foi dilapidado. Sua idéia era a de estado mínimo para os pobres e estado total para os ricos. Representava a elite selvagem, capaz de saquear o próprio país sem qualquer abalo moral. Na sua testa poder-se-ia pregar o nome “bussines” (negócio, em inglês), sem medo de errar. Basta pesquisar as mobilizações populares no governo de FHC para se perceber os golpes dados contra o país.

O governo Lula assomou em 2003 com a promessa de mudança. Ao longo dos tempos foi fazendo composições e concessões com a elite produtiva do país. No seu governo os ricos ganharam muito, mas, na linha da social democracia, ele também trabalhou na outra ponta. O Bolsa família levou comida a milhões de famílias, criou vagas nas universidades, criou 14 novas universidades públicas, melhorou o salário mínimo, alavancou a vida da classe média, abriu crédito, praticou uma política externa de aproximação com a América Latina, coisa nunca feita antes. Claro que o governo Lula não significou qualquer avanço no projeto socialista. E ele nunca se propôs a isso. Talvez por isso tenha se tornado palatável a parte da elite local. As críticas feitas a todos estes projetos citados acima sempre foram contundentes. O bolsa família ainda não avançou para um processo de libertação, as universidades novas ainda carecem de qualidade, as vagas universitárias foram para a privadas, e toda uma sorte de outros pontos que poderíamos citar, e já o fizemos em vários outros artigos. Mas, mesmo dentro da lógica do capital, o governo Lula foi melhor que o de FHC.

Assim, se o processo que inicia agora rumo ao segundo turno é um plebiscito sobre propostas de governo, é preciso clareza. Serra representa o atraso, o conservadorismo, a elite insaciável e entreguista, capaz de qualquer coisa para sangrar as riquezas nacionais em benefício próprio e incapaz de conceder um mínimo que seja à população. Dilma representa o chamado “capitalismo humanizado”, que concede à elite, mas busca atender aos de baixo, em políticas assistenciais, programas sociais e políticas públicas. Dilma não é socialismo e muito menos a ameaça comunista, pode chegar a social democracia, garantindo privilégios, mas distribuindo melhor a riqueza. Já o Serra não é social democrata, apesar de isso estar no nome do seu partido. Ele é o vampiro das elites.

Ao povo, que no geral sabe muito bem das ínfimas diferenças que existem entre os candidatos, valeria uma reflexão. Estudar as ações de cada grupo em vez de dar voz a argumentações morais e pessoais que só reduzem a vida política ao ridículo. A eleição, enfim, não é “a mãe de todas as batalhas”, mas, nessa conjuntura, ela pode definir o futuro. A grande política pressupõe análise da realidade e propostas de superação. O socialismo pressupõe mais trabalho entre as gentes. Há que se voltar ao trabalho de base, coisa praticamente esquecida pelos partidos políticos que, na sua maioria, entraram na lógica do institucional. Há que voltar às ruas, aos bairros, às estradas barrentas da vida real, para construir desde baixo o sonho da sociedade justa, igualitária, fraterna e cooperativa.

Enquanto isso não acontece, não se pode retroceder. Sem volta atrás…


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Comentários

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leandro

Absurdo pensar que apenas por ser mulher alguém possa ter experiência para governar um país. Para ser presidente do Brasil é preciso experiência e firmeza, não pode ser apenas uma sombra, portanto vamos votar certo!

Daniel Puntel

Nunca vi coisa tao vergonhaosa quanto a utilizacao de argumetnos fundamentalistas por parte de uma elite que se diz "esclarecida". Serra – e sua mulher – virema publico atacar Dilma, pela questao do aborto e' uma atitude tao retrograda que me lembra os piores momentos da eleicao de 1989, quando Collor de Mello utilizou coisas semelhantes contra Lula.
O Brasil nao pode retroceder desse jeito.
Votei Marina, mas agora nao tem jeito: Dilma pra o Brasil nao voltar pras maos dos piratas tucanos!!!
Daniel

Carlos Cruz

Aborto é assunto sério. É uma situação extrema. É sofrido. Fica para o resto da vida. Não é fácil a viver com a angustia daqueles momentos. De ver um ente querido chorar por te-lo feito. CHORAR ANOS SEGUIDOS. E uma decisão tão marcante que destroi relacionamentos. Destroi o amor. Destroi vidas. O Sr. Serra trata o assunto de maneira desonrosa, tratando levianamente quem sofreu com a decisão de fazê-lo. Trata o assunto como uma questão de torcida, quem é a favor e quem é do contra. Quem é do bem ou do mal. Exijo respeito! Já presenciei sofrimentos, choros, raivas, tristezas. Exijo respeito por quem, em silencio, carrega a amarga renuncia.

paulo sergio

Excelente Elaine Tavares , valorizou ainda mais nossa nescessidade de elegermos uma mulher p/ Presidente do Brasil !
Paulo

Leonardo Câmara

Perfeito!

slrfaria

Muito dos problemas que a candidatura da Dilma está sofrendo se deve a problemas de comunicação. No primiero turno ela abusou da expressão: "eu acho"….Minha mãe disse que isso não era possível pois ela não passava crdibilidade para as pessoas. Faltou clareza na retórica de Dilma. Um vendedor de panelas passou aqui em casa e confessou que não votaria na Dilma pois ela não passava segurança. machismo, claro, mas não é só isso. Dilma deveria ter se preparado para evitar erros básicos de performance. Isso significa ser demagogo, mas falar de maneira clara, sedutora e falar o necessário. Jogando com um político matreiro como Serra, ela está passado por mais uma sessão de tortura. Sobreviverá?

Marcelo Rodrigues

Descobri que segundo turno pode ser uma boa coisa. Vejamos, se Dilma tivesse sido eleita no primeiro turno, o mérito principal seria todo do Lula e da Dilma, criando condições para o novo governo ser capitalizado pelo arrecadador da campanha, o Palocci (como fez na lambança da equipe de transição em 2002), situação em que a esquerda figuraria apenas como aderente; entretanto, com o segundo turno se impõe a ampliação do leque de alianças à esquerda com os interlocutores tendo condições de se posicionarem em um mesmo patamar. Em outras palavras, cresceu exponencialmente a importância da esquerda na construção da vitória.

Mas infelizmente os que dominam a burocracia dos partidos de esquerda estão titubeando e não se mostram à altura da oportunidade histórica.

Jair de Souza

Excelente artigo, com um posicionamento coerente de quem é de esquerda. A hora é de eleger Dilma presidenta. Temos todas as condições para isso, apesar de alguns terroristas disfarçados de simpatizantes começarem a espalhar desânimo entre nós. Só temos motivo para estar confiantes. Porém, como esclarece muito bom a autora do artigo, se desejamos avançar seguros no rumo de uma sociedade justa, sem exploração, será preciso que nos dediquemos à construção das bases de sustentação para esta política. E isso só será viável com um forte trabalho político da militância socialista junto ao povo, não só nos períodos eleitorais, mas todos os dias do ano. Aqui está realmente uma crítica de esquerda: reconhece as diferenças entre o governo entreguista de FHC e o de Lula, muito mais favorável ao povo; mas deixa claro que ainda falta muito para que alcancemos uma sociedade justa, e que teremos de lutar para tal.

nina

Pois é, a esquerda é mesmo autofágica e se a direita tem propostas imorais vis à vis os menos favorecidos,
convenhamos eles sempre se unem, mesmo que se odeiem….seu artigo por exemplo Elaine é um mosaico de
argumentos que em um outro momento da história poderia ser utilizado para uma discussão.
Hoje no entanto
pode ser apenas mais munição para essa imprensa calhorda. Fico com o editorial do Mino Carta, que nesses 8 anos de governo Lula criticou, aplaudiu, comentou…não se omitiu, nem deixou pros últimos minutos dos acréscimos do segundo tempo

Ivonildo Dourado

O governo Lula e o PT abriu mão de fazer política e criamos uma classe média conservadora, que não percebe o que está em jogo nessa eleições. A mídia comercial está fazendo o seu papel, está pautando a agenda das eleições na boataria, na escandalização, favorecendo o seu candidato que não tem projetos. Perdemos nessas eleições a oportunidade de discutir o Brasil que queremos!!

Ertha Lucia

O texto é primoroso. Mas como transformar estes argumentos em programas eleitorais televisivos? Foi tentado pelo marqueteiro. Chegou-se a chamar de verdadeiros documentários. Atinge o objetivo? Não sei.Como fazer? Também não sei. O que sei é que as campanhas não são, mais, feitas pela militância. O PT no governo, se desmobilizou. O espaço dos outros partidos aliados, as vezes priorizado pelas alianças, entenda-se, necessário, mas deixa a militância com muita dificuldade de justificar o adversário de ontem ser o preferido hoje , em detrimento do candidato do partido. Os analistas são muito necessários. Dão norte. Nos ajudam. Mas jamais nos ouvem ou se colocam no nosso lugar. Geralmente só criticam que não estamos nas ruas com nossas bandeiras. Mas não descem da sua importa^ncia e nos perguntam. POR QUE?

Alexandre Tambelli

Azenha e Pessoal! Duas coisas, primeiro: são bem visíveis as diferenças entre o período de governo FHC e o período de governo LULA. Ínfimas diferenças o povo percebe? Eu acredito que não, como disse a autora. O que pode existir é essa contra informação da velha mídia que faz uma pessoa saber as diferenças entre os dois governos e por uma besteira qualquer dita por um desses políticos da direita e reverberado pelos meios de comunicação da velha mídia, dizer que não vota na DILMA, como é o caso do PT ser contra a liberdade de imprensa, que atinge muito as classes média/ média alta, que se informam pela velha mídia.

Segundo: o Governo LULA promoveu uma melhoria das condições sociais da população, porém, esta não veio alicerçada de uma valorização da cultura. A velha mídia não foi cobrada quanto a qualidade dos seus programas de auditório de maneira contundente. O Faustão e o GUGU existem nos governos FHC e LULA, por exemplo, e continuam com seus programas de atrações discutíveis. A baixaria na TV não diminuiu e o povo continuou com os mesmos valores do que seja ascensão social: consumir! Justo que consumam, nunca tiveram esta oportunidade e não somos nós, os privilegiados que vamos dizer, não consumam, porque o planeta não se sustenta com o aumento do consumo mundial, mas é preciso colocar os pingos nos is e dizer: as novas classes sociais são capazes de consumir coisas, porém, não vamos dizer que foram educadas para visitar uma boa exposição de obras de arte, comprar um livro de poemas de Olavo Bilac, assistir um bom filme francês ou iraniano, certo? O consumo não foi educacional, revolucionário no sentido dos valores que são capazes de manter uma filosofia de Governo voltada para o bem-estar de todos e que valorize aspectos culturais da América latina, do Brasil e sua diversidade de manifestações culturais. E exemplo cabal disso é que o povão foi ao cinema nos seus carros flex populares assistir alguma superprodução americana.

No futuro onde irá desembocar tudo isso? Sem criar valores culturais sólidos, através da Educação, do melhor caminho para se trilhar, garantindo um Brasil soberano, informado e justo, sempre!? O voto pode dar uma guinada para a direita em qualquer momento, não é verdade?

Soullforged

Texto magnífico.

O_Brasileiro

Cara Elaine,

Não há espaço para comentários no site do link, mas espero que leia os comentários do Viomundo.

Pode ser "dejá vu", ou fenômeno espiritual de vidas passadas para quem acredita, mas tais retrocessos podem acontecer e não precisamos ir longe no tempo. Exemplos: EUA, pós-Clinton, e Chile, pós-Bachelet.
Este último ainda não produziu seus efeitos. Mas o primeiro é inesquecível, e será lembrado como o período em que uma estagiária da Casa Branca levou até esta o Sr. Bush Jr. Foi o estopim para os conservadores/elite econômica iniciarem a campanha moralista que os levou de volta ao poder e ao desastre que o mundo todo assistiu na economia dos EUA.
Depois desse 1º turno, eu já não tenho tanta esperança, pois percebi que ainda há muita gente que se deixa manipular pelas mentiras da elite (?) financeira.
O único alento para uma pessoa como eu, que esperou por 13 anos para ver Lula e o PT no poder, é que posso esperar mais 4 anos para vê-lo voltar! Oxalá que não seja necessário!

David R. da Silva

O Zepedágio, Zebaixaria…em conluio com fundamentalistas religiosos, querem a NOITE de SÃO BARTOLOMEU, que aconteceu na França em 1572, quando os Católicos dizimaram hunguenotes, isto é não católicos, e a NOITE DOS CRISTAIS, quando Judeus foram literalmente para a fornalha. É isso que Serra e sua turma quer. Combatê-los é uma necessidade URGENTE! Que cada um faça a sua parte. Enquanto a pedofilia permeia a igreja católica, a alta cúpula da mesma, faz-se de indiferente a tudo isso e a Currô, omissa como sempre. Vamos á luta contra esses Hipócritas sem medo de ser Feliz. DILMA 13 neles, sem piedade. de Belo Horizonte.

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