Altamiro Borges: O sumiço do “aecioporto” da mídia e o incêndio de Cláudio

Tempo de leitura: 2 min

aecio-quedo

Nem o primo de Aécio Neves, denunciado por proteger traficantes, foi procurado

O “aecioporto” e o incêndio em Cláudio

por Altamiro Borges, em seu blog

O Portal G1, da poderosa Rede Globo, deu uma notinha minúscula, quase imperceptível, nesta quarta-feira: “Um incêndio foi registrado em um lote vago na noite de segunda-feira (11) e atingiu um galpão da Prefeitura de Cláudio, que fica ao lado. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas ficaram confinadas em um cômodo de aproximadamente 9 m² no segundo andar. As chamas destruíram a sala onde ficavam arquivos, computadores, materiais de escritório e tecidos. Apesar disso, ninguém ficou ferido”.

O curioso, para não dizer sinistro, é que a pequena cidade do interior de Minas Gerais ficou famosa nas últimas semanas pela descoberta de que sedia um aeroporto na fazenda do tio de Aécio Neves, construído com R$ 14 milhões dos cofres públicos quando este era governador do estado. A Folha tucana foi a primeira a revelar o escândalo – o que gerou suspeita de “fogo amigo” no ninho. Já o cambaleante presidenciável do PSDB se enrolou todo para explicar o episódio. Dizem até que ficou irritado com uma pergunta de Willian Bonner, no Jornal Nacional, sobre o caso!

Agora, um incêndio destrói o galpão “onde ficavam arquivos, computadores” – segundo o insuspeito G1. Como já alertou Miguel do Rosário, do blog O Cafezinho, esta história é muito estranha. “Cláudio é a cidade do aecioporto. Documentos sobre os voos de Aécio, entre outros, ficavam guardados na prefeitura… Recentemente, algumas pontas estavam sendo ligadas. Um ponto de refino de cocaína foi estourado pela polícia no fim do ano passado. O ‘helicoca’ pousou muito perto de lá, antes de ir ao Espírito Santo. O incêndio veio bem a calhar… Claro, foi só coincidência”.

Após o primeiro impacto das denúncias sobre o “aecioporto”, a mídia tucana simplesmente abafou o caso. Veja inventou factoides sobre a CPI da Petrobras e O Globo especulou sobre adulterações no Wikipédia. Como o helicóptero da aecista família Perrella, apreendido pela polícia com 450 quilos de cocaína, o escândalo virou pó. Sumiu dos jornalões e das telinhas da tevê. As corporações midiáticas não acionaram os seus “jornalistas investigativos” para apurar o caso. Nem o primo de Aécio Neves, denunciado por proteger traficantes, foi procurado. Agora, o incêndio. Mistério!

PS do Viomundo: Em nota, publicada em CartaCapital a prefeitura de Cláudio diz: “As chamas chegaram a um cômodo em uma área de 9m² e destruíram algumas sucatas, não mais utilizadas pela Prefeitura (computadores obsoletos e máquina de escrever). Esclareça-se que nenhuma documentação do município sofreu qualquer tipo de dano já que a sala de arquivo faz parte do prédio da administração, a uma distância considerável do local onde o fogo atingiu”.

Leia também:

Altamiro Borges: Arruda impugnado, Aécio chamuscado


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pimenta

Mídia mineira esconde aecioporto
16 de agosto de 2014 | 09:08 Autor: Miguel do Rosário

Olha só que notícia curiosa. Segundo o Datafolha, 64% dos mineiros não souberam da existência do aecioporto. A blindagem midiática em Minas continua funcionando em potência máxima!

*

MG: 64% desconhecem caso de pista em Cláudio

Levantamento realizado pelo Datafolha sobre a construção do aeroporto de Cláudio por Aécio Neves, quando era governador de Minas, nas terras que pertenceram à sua família, aponta que 64% dos eleitores mineiros disseram desconhecer o caso; questionados se a população da região se beneficiou com a obra, 14% consideram que foi muito beneficiada, 18% que foi pouco e 18%, nada

16 de Agosto de 2014 às 08:20

247 – O instituto de pesquisa Datafolha testou o conhecimento dos eleitores sobre a construção do aeroporto de Cláudio por Aécio Neves, quando era governador de Minas, nas terras que pertenceram à sua família.

Segundo levantamento realizado entre terça (12) e quinta-feira (14), após a divulgação da obra polêmica nos jornais, 64% dos eleitores mineiros disseram desconhecer o caso. Apenas 12% afirmaram estar bem informados e 9% disseram conhecer o caso, porém estão mal informados.

Reportagem da Folha de S. Paulo acusou o hoje presidenciável tucano de gastar R$ 13,9 milhões da verba do Estado para fazer a obra em terreno desapropriado de um tio-avô de Aécio. Ainda não foi homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil, o senador tucano reconheceu que já usou a pista em viagens à região.

Questionados se a população da região de Cláudio se beneficiou com a obra, 14% consideram que foi muito beneficiada, 18% que foi pouco beneficiada e 18%, nada beneficiada. Metade dos consultados não soube responder.

O Datafolha ouviu 1.238 eleitores em 50 cidades mineiras. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Aroeira

A BLINDAGEM É TOTAL OU

Nem o JN nem o Band-News deu, mas em Minas aconteceu

sab, 16/08/2014 – 15:43

A mídia corporativa tem desempenhado um papel eficientíssimo na blindagem dos crimes de seus candidatos.

Vejam, por exemplo, a notícia que vem de Minas,

publicada em 16/08/2014 no Conversa Afiada:

PiG mineiro
esconde o Aecioporto

“Em Minas, 64% dos eleitores desconhecem a obra do Aecioporto do Titio”.

Se 64% dos eleitores mineiros desconhecem a obra do Aecioporto, quantos por cento desconhecem as denúncias que se encontram neste vídeo? E olha que são denúncias estarrecedoras, para ministério público nenhum botar defeito.
Nem o JN nem o Band-News deu, mas em Minas aconteceu

sab, 16/08/2014 – 15:43

A mídia corporativa tem desempenhado um papel eficientíssimo na blindagem dos crimes de seus candidatos.

Vejam, por exemplo, a notícia que vem de Minas,

publicada em 16/08/2014 no Conversa Afiada:

PiG mineiro
esconde o Aecioporto

“Em Minas, 64% dos eleitores desconhecem a obra do Aecioporto do Titio”.

Se 64% dos eleitores mineiros desconhecem a obra do Aecioporto, quantos por cento desconhecem as denúncias que se encontram neste vídeo? E olha que são denúncias estarrecedoras, para ministério público nenhum botar defeito.

http://youtu.be/i_hJDNvaeKM

FrancoAtirador

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12/08/2014 16:25, última modificação 12/08/2014 19:46
Rede Brasil Atual (RBA)

Entrevista: JORGE FURTADO

Mercado de Notícias: O jornalismo no divã do cinema

O cineasta Jorge Furtado reúne um time respeitável de profissionais,
uma peça teatral de 1625 e analisa quanto do jornalismo contemporâneo
guarda do mercado de notícias do século 17. E vice-versa

Por Paulo Donizetti de Souza

Em 1625, o dramaturgo inglês Ben Jonson escreveu a peça The Staple of News, sobre uma atividade que começava a nascer: o jornalismo impresso.
O texto jamais havia sido traduzido para o português, até o cineasta gaúcho Jorge Furtado descobri-la e decidir montar a peça e levá-la ao cinema.

Diretor de grandes títulos nacionais como
Ilha das Flores (http://youtu.be/e7sD6mdXUyg),
O Dia em que Dorival Encarou a Guarda (http://youtu.be/zRO1HIVkFTc),
O Homem que Copiava, Meu Tio Matou um Ca­ra e Saneamento Básico,

Furtado lança neste agosto o documentário “O Mercado de Notícias” (http://youtu.be/hmnYKnI2Am4),
inspirado na peça do autor contemporâneo de Shakespeare,
para discutir a qualidade do jornalismo praticado no Brasil.

Furtado chamou 13 profissionais para dividir com o espectador reflexões sobre a profissão, as mudanças na maneira de consumir notícias e o futuro do jornalismo na era digital.
As entrevistas são com Bob Fernandes, Cristiana Lôbo, Fernando Rodrigues, Geneton Moraes Neto, Janio de Freitas, José Roberto de Toledo, Leandro Fortes, Luis Nassif, Mauricio Dias, Mino Carta, Paulo Moreira Leite, Raimundo Pereira e Renata Lo Prete.

O filme intercala depoimentos, trechos da peça (https://www.youtube.com/results?search_query=%22O+Mercado+de+Not%C3%ADcias%22)
e minidocs que recuperam momentos emblemáticos do jornalismo brasileiro.

Transparente, Furtado publicou as entrevistas, com pelo menos uma hora cada uma, no site do filme.

O portal (www.omercadodenotícias.com.br) traz também o texto original e traduzido da peça, a montagem feita exclusivamente para o documentário e artigos analíticos do mundo da imprensa, em plena “infância” da era do jornalismo digital.
“No momento em que o jornalismo de internet reagir, e só publicar comentários assinados, identificados, sem ofensas, aí vai chegar à idade adulta. Por enquanto, ainda permite que as pessoas descarreguem preconceitos, frustrações e ódio.”

O cineasta faz uma reconstituição inédita do caso da bolinha de papel jogada em José Serra, na campanha de 2010, a partir do olhar de cinco câmeras de TV, cada uma de um ângulo diferente.
A análise permite se chegar a 99% de certeza sobre a origem do arremesso que levou Serra a uma teatral mesa de tomografia.
Mas nenhum veículo foi atrás de chegar aos 100%.

O texto de Jonson pode ser confundido com uma descrição contemporânea do mundo da informação:
“Notícias criadas à moda de hoje, vigarices semanais feitas para ganhar dinheiro. E não poderia haver melhor forma para criticá-las do que criar essa ridícula agência, esse mercado onde cada época pode ver sua própria insensatez, sua fome e sede de panfletos de notícias que saem às ruas todos os sábados e que são escritos por quem não sai de casa, sem uma sílaba de verdade.”
E Furtado provoca:
“Se você tem certeza, está mal informado. O bom jornalismo é o que suscita dúvidas, e a ideia do filme é provocar dúvida”.

O objetivo é alcançado.

Não se sabe se Ben Jonson era um autor muito à frente de seu tempo ou se o jornalismo de hoje é que guarda resquícios dos mercados de notícias do século 17.

O que o despertou para o interesse de fazer esse filme?
Sempre quis fazer Jornalismo. Não sei viver sem notícias. Tem gente que não dá bola. O Jorge Luis Borges, por exemplo, dizia que não lia jornais porque não acontecem coisas transcendentes todos os dias. Mas eu não sei viver sem. O jornalismo mudou muito com a internet, e teve muita gente que chegou a dizer que não seriam mais necessários jornalistas nem cursos de Jornalismo. Eu pensava o oposto. Naquele momento é que a gente passou a precisar mais ainda do Jornalismo. O jornalista é uma pessoa necessária. Junto tem a questão política. Na era pré-64 todo jornal tinha identificação com alguma força partidária. Em 1964, praticamente todos apoiaram o golpe. Com a abertura, todos acabaram sendo relativamente governistas, com Sarney, Collor, Itamar e Fernando Henrique. A partir de 2003, passaram a ser oposicionistas.

O Janio de Freitas comenta que os veículos aderiram ao processo de democratização, mas com a pretensão de tê-lo sob controle. A era Lula teria passado dos limites?
Os grandes veículos passaram a agir como partidos de oposição. Com a imprensa fragilizada pela concorrência da internet, e partidarizada, tarefas fundamentais do jornalismo passaram a ser descumpridas. E fiquei com mais vontade de fazer um documentário. Fui pesquisar a história do jornalismo e num livro do Peter Burke e do Asa Briggs, Uma História Social da Mídia, encontrei menção a uma peça do dramaturgo inglês Ben Jonson chamada O Mercado de Notícias (no original The Staple of News), de 1625. A peça é uma crítica ao jornalismo inglês, que tem início em 1622. Vi uma incrível atualidade no texto. Aí juntou uma obsessão minha pelo teatro elisabetano e fui estudar a peça. Levamos três anos na tradução. Fiquei espantado como o autor conseguiu em tão pouco tempo perceber questões como a credibilidade da fonte, a origem da notícia, o interesse econômico por trás das notícias, que são questões fundamentais até hoje – e gente que quer ser notícia, que paga para sair no jornal, o sensacionalismo, o consumo de notícia como entretenimento.

A peça foi montada para uso exclusivo no filme?
Foi. Só para o filme. Chamei um grupo de atores gaúchos, ensaiamos durante seis meses, montamos, estudei a peça exaustivamente. Depois peguei o texto e convidei vários jornalistas brasileiros para analisar os temas que a peça discute. E o filme ficou com essas três linhas narrativas: a peça, as entrevistas e os minidocs lembrando alguns casos para ilustrar essas análises.

E com que critério você escolheu os entrevistados?
Totalmente pessoal. São jornalistas intelectualmente honestos, que eu respeito e acompanho e que representam vários veículos e opiniões. Uma das frases do filme é “se você não está em dúvida, está mal informado”. Porque a dúvida é necessária. Eu queria que as pessoas terminassem o filme com muitas dúvidas, novas dúvidas. Falei por pelo menos uma hora com cada um deles e fui misturando os depoimentos dentro de um planejamento lógico. No site tem as entrevistas inteiras, tem a peça inteira, toda a pesquisa que a gente fez – tudo que tem no filme está ampliado no site.

O Raimundo Pereira diz no filme que gosta de consumir as informação da “imprensa burguesa”, pela quantidade de gente e de recursos envolvidos.
Entendo o que ele quer dizer. Com o pouco tempo que tu tens para se informar, recorre aos grandes jornais. Mas discordo um pouco disso, porque os jornais estão todos muito parecidos. Como diz o Janio de Freitas, foi criada uma unidade em torno do antipetismo. Mas hoje em dia, com a internet, tu fazes o “seu jornal”, escolhe o que quer e “monta”.

Os grandes jornais produzem conteúdo para influenciar pessoas, ou o conteúdo é dirigido a pessoas que já tem o apetite aberto e esse tipo de jornalismo?
Tem um pouco das duas coisas. Tem gente que não muda de opinião, e a imprensa vai levar a determinado público exatamente o que ele quer. Mas ao mesmo tempo ela precisa criar novos leitores também, e de certa maneira aqueles que vão atrás de uma leitura sobre futebol ou cultura vão acabar vendo as outras coisas e sair repetindo. As pessoas leem muito manchete e legenda. Outro dia, numa conversa familiar, uma pessoa me disse que soube de um certo acontecido porque “deu na internet”. Que internet? A pessoa se refere à internet como se fosse uma coisa só. Antes tinha o “vi no jornal”, “ouvi no rádio”. Agora, “na internet”. Isso piora a qualidade da informação, porque na internet qualquer um pega o Facebook ou o Twitter e escreve qualquer besteira. Por isso, a produção jornalística é mais séria e necessária.

Ou deveria ser…
Pois é. Se até na grande imprensa hoje em dia chegam a publicar denúncias com base em uma única fonte, com ficha criminal corrida servindo de denúncia contra a honra de uma pessoa, e aquilo vira manchete, imagine no Twitter, no Facebook. Quando essa poeira baixar, acho que a tendência será as pessoas passarem a filtrar mais o que é confiável e o que não é autêntico.

Como um “quadro” do Picasso num prédio do INSS…
(Risos.) Uma das passagens do filme para ilustrar a qualidade do jornalismo é essa. Uma notícia que foi capa de jornais, saiu em revistas na internet e que repercutiu em jornais do mundo todo: de que havia sido encontrado um quadro de Picasso na parede de uma sala na sede do INSS, em Brasília. E na verdade era um pôster, desses que tu compras por US$ 10. Aquele pôster fazia parte de um acervo pertencente ao ilustrador Tomás Santa Rosa. Depois que ele morreu (1956), o acervo foi para o INSS.

Foi um “quadro” de US$ 10 que alguém ofereceu como forma de saldar dívida com o INSS?
Essa seria a pauta. E que parte desse acervo se perdeu. Nas matérias da Folha e do Estadão, o item é tratado como obra de Picasso, quadro de Picasso, pintura, gravura, desenho de Picasso. São cinco diferentes nomes para uma mesma coisa. Coisa de quem não sabe do que está escrevendo, pois cada tipo de obra tem um preço diferente. Mas quem escreveu não estava interessado na verdade, mas em expor aquela imagem num mesmo ambiente em que estava pendurada aquele retrato oficial do ex-presidente Lula. Houve ignorância de quem escreveu que ali havia uma reprodução de uma obra rara do Picasso. E era uma forma de dizer “esse pessoal não sabe lidar com arte”. Era uma mistura de preconceito com ignorância criando um negócio sem pé nem cabeça. E depois não houve a humildade de ninguém para reconhecer que errou.

Como aquele episódio da bolinha de papel atirada em José Serra na campanha presidencial de 2010. No filme, você reconstrói também essa história?
Esse episódio foi registrado por cinco câmeras de TV, cada uma por um ângulo diferente. Serra chegou a interromper a agenda e foi fazer uma tomografia para apurar a gravidade da lesão provocada por um objeto que todos noticiaram como sendo algo arremessado por algum militante governista. Havia câmeras de cinco emissoras de TV ali e ninguém na imprensa foi investigar quem foi o homem que, diante de cinco câmeras, jogou a bolinha de papel em José Serra. O filme mostra fortíssimas evidências de que foi um integrante da própria equipe de segurança do então candidato. Há 100% de certeza? Há 99%. O que os jornalistas têm de fazer? Ir atrás. Achar o cara que jogou a bolinha que todo mundo viu que foi jogada. Aí os jornalistas dizem: “Não dá para acusar sem ter 100% de certeza”.

Não deixa de ser correto, não?
Sim, mas veja o caso do ex-ministro do Esporte Orlando Silva, denunciado por um sujeito que tinha sido preso por um desvio de mais de R$ 1 milhão, de um convênio de R$ 2,5 milhões com uma entidade que atende crianças carentes. Esse cara, quando saiu da prisão, deu uma declaração ao repórter: “Na época eu fiquei sabendo por um dos operadores do esquema que o ministro recebia dinheiro na garagem…” E a manchete foi: “Ministro recebia dinheiro na garagem”. Qual a credibilidade dessa fonte para transformar o que ela diz em manchete da Veja, sem checar se o que ele está dizendo procede?

Diariamente deparamos com um festival de “teria dito”, “teria feito”, “supostamente”. Por que a imprensa não checa antes de publicar? Não é curiosa o bastante?
Aí vem o viés ideológico. Se o boato favorece o pensamento do jornal, checa. Se não convém, não checa. E a influência desses veículos é grande. “Ah, eu li que o cara pegava dinheiro na garagem…” E o caluniado carrega o estrago para a vida toda. Para conseguir um direito de resposta leva cinco, seis anos até sair um desmentido, e desse tamanhinho escondido, ninguém vê.

Você fez Jornalismo no início dos anos 1980 e frequenta ambientes universitários. Há esperança de que as faculdades hoje estejam formando pessoas melhores?
Tem uma novíssima geração que está entrando na universidade agora e que é mais politizada do que a de pelo menos dez anos atrás. Esses movimentos de rua que aconteceram, com todos os seus problemas de indefinições, serviram para mostrar que os jovens estão interessados em política. Esse era um assunto-chave: “Ninguém quer saber de política”. Querem, sim. Só que estão descrentes, e com razão. Estão procurando novos caminhos, meio atabalhoadamente, mas estão. Então está chegando aí uma geração melhor, inclusive de jornalistas.

Mas as grandes empresas não acabam atraindo os melhores, que por sua vez logo passam a pensar com a cabeça do dono?
Tem isso. É que a gente está no meio de uma revolução (da era da informação). E é difícil entender uma revolução enquanto ela ainda está acontecendo. Não se descobriu, por exemplo, como se viabilizará financeiramente o jornalismo digital. O jornalista tem de sair a campo sempre, tem de criar e manter o público para viver daquilo. Quem é que vai financiar isso?

A oferta é grande. Por que o leitor vai pagar por algo que encontra fartamente na praça?
O mesmo cara que escreveu Cauda Longa (Chris Anderson, editor da revista Wired, a respeito do conceito de negócio que sobrevive por ter um volume muito amplo de itens a oferecer mesmo que haja poucos compradores para eles), tem um livro chamado Grátis – O Futuro dos Preços. Ele diz o seguinte: “O que não for grátis vai acabar”. Se as pessoas mal têm tempo de ler o que é de graça, por que vão pagar por algo que encontram fartamente?

Mas se o leitor não bancar um veículo de informação, o que vai garantir a sua independência?
Ninguém tem essa resposta. Se sua revista tem anúncios de incorporadoras, você vai conseguir fazer matérias críticas à especulação imobiliária? E se tiver anúncios do governo, terá liberdade de produzir informação contra o governo? Por isso, essa é uma questão inconclusa. Mas a necessidade de o jornalismo ser algo profissional não se discute.

Você acredita que os grupos que vêm promovendo protestos desde junho do ano passado possam vir a incorporar causas como a reforma política e a democratização das comunicações?
Não sei. A primeira impressão é que não. Essas pessoas foram impulsionadas por uma série de fatores, uma demanda represada. Começaram em Porto Alegre contra o aumento das tarifas e pela melhoria dos serviços de transporte público. A mobilização pelas redes torna possível que em poucas horas 20 mil pessoas estejam na praça. Era contra o aumento, depois passou a ser contras as más condições de saúde e de educação, depois “contra tudo isso que aí está”, a Copa, os governos, o PT, o PSDB, fora Globo, fora Itaú… Vários movimentos tentaram se apropriar e não conseguiram. Até a grande imprensa tentou. Então, se protesta contra muita coisa, mas a favor de quê? Aí entra a diferença entre a política e a rebeldia. Política não é só ser contra, é preciso propor. Na onda de ser contra todo mundo se une. Para ser a favor, se dividem.

O suplente do senador Demóstenes Torres (DEM-GO, cassado em julho de 2012 por envolvimento com o criminoso Carlinhos Cachoeira) foi o maior financiador de campanha dele…
Sim. E foi também o primeiro marido da mulher do Carlinhos Cachoeira. E é hoje um senador da República… Mas sou otimista. Vivemos nosso maior período de estabilidade democrática, há 25 anos temos eleições diretas para presidente, e a gente só está melhorando. Tem milhões de coisas para consertar. Só um imbecil viria a público dizer que está tudo certo. Mas a gente só está melhorando, e graças à democracia. Não há nenhum candidato competitivo com origem na direita conservadora tradicional.

Recentemente você lançou a campanha “Troll Free – Sem trolhas (pelo ar puro na rede!)”. Qual o significado disso?
Tem um texto interessante no site do filme sobre o “veneno digital”. Enquanto a internet não criar meios de conter a baixaria, o jornal e a revista de papel vão continuar existindo, porque eles não aceitam isso. No momento em que o jornalismo de internet reagir, só publicar comentários assinados, identificados, sem ofensas, vai chegar à idade adulta – por enquanto está na infância. E ainda permite que as pessoas descarreguem preconceitos, frustrações e ódio.

O que acha dos programas que misturam jornalismo com entretenimento? Dá para misturar?
É o que tem de pior. Tem uma frase na peça que diz: “Danem-se as brincadeiras com a verdade”. Não dá pra chamar isso que fazem de informação. Humilhar pessoas para ganhar audiência. É baixaria.

Você acredita que o cinema pode ser ferramenta auxiliar de educação, na falta de um jornalismo mais qualificado e de currículos que acompanhem melhor a evolução das sociedades?
Sim, tem até um projeto recém-lançado, que distribui ingressos para que alunos e professores da rede pública tenham mais acesso a filmes nacionais. Outro que determina pelo menos duas horas-aula por mês baseadas em exibição. A escola é uma instituição ultrapassada. Funciona praticamente do mesmo jeito que nos tempos de José de Alencar e Monteiro Lobato. Foi pensada num tempo em que não existia nenhuma das formas de expressão que temos hoje. Não havia rádio, televisão, cinema, internet. Todas essas formas de expressão têm de ser incorporadas. O cinema é uma excelente maneira de se discutir a vida, e pode até motivar a ler um livro.

Colaboraram Vitor Nuzzi e Xandra Stefanel

(http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/98/documentario-de-jorge-furtado-o-mercado-de-noticias-546.html)
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Mauro Assis

A denúncia foi feita, o cara se explicou até no Jornal Nacional. Vcs queriam o quê? Que a mídia ficasse repetindo a mesma notícia semanas a fio?

    amilcar

    Com o PT é assim. A mídia bate, bate, bate, à exaustão. Mesmo que falte noticia ruim para o PT, eles inventam.

    Luís CPPrudente

    Mauro Assis, em quantos segundos o jornalixo da famiglia Marinho falou sobre as falcatruas do senador Menino do Rio, o Aecioporto Never?

    Diga agora, defensor do aecioporto, quantas dezenas de minutos o mesmo jornalixo da famiglia Marinho gasta para falar das coisas erradas do Governo Dilma?

    Mauro Assis, a sua imparcialidade é igual à imparcialidade do PIG, zero.

Elias

Esse assunto (“aecioporto” e ‘hilicoca’) talvez retorne na campanha. Nos próximos dias a imprensa jogará todas as fichas em Marina. Ela passou a ser a queridinha da mídia que até dia 13 tinha Aécio como carro-chefe. Isso prova que Ibope e Datafolha inflaram os números de Aécio. Nem Aécio, nem Campos tinham as porcentagens que as pesquisas indicavam. Os abutres midiáticos contam com os 20 milhões de votos que Marina obteve em 2010. Só não se dão conta, os burros, que em quatro anos esses números podem ter mudado, para mais ou para menos, tudo bem. Mas o que nos indica o bom senso, comparando as idéias de Marina e as conquistas de setores da população contrárias à tais idéias, é que hoje ela não detém metade daqueles votos.

Urbano

A panaquice dos zé leseiras é de uma proficiência cavalar. Levantar a hipótese de a Aeronáutica derrubar o avião em que se encontrava o eduardo moita é imbecilidade a sair aos borbotões pelos poros. Seria até um desrespeito aos párias de direita que se encontravam já devidamente colados ao socialista de fancaria.

João Ghidetti

$3,3 dá para construir quantos aecioportos?

João Ghidetti

Será que 3,3 bilhões equivale a quantas toneladas coca.

João Ghidetti

ARRE, será que, finalmente, alguém da “casa grande” vai ser justiçado?

pedro – bahia

Foram queimados apenas, alguns aviõezinhos.

Cláudio

****:D:D . . . . ‘Tá chegando o Dia D: Dia De votar bem, para o Brasil continuar melhorando!!!! ****:L:L:D:D ****:D:D . . . . Vote consciente e de forma unitária para o seu/nosso partido ter mais força política, com maioria segura. . . . . ****:L:L:D:D . . . . Lei de Mídias Já!!!! ****:L:L:D:D ****:D:D … “Com o tempo, uma imprensa [mídia] cínica, mercenária, demagógica e corruta formará um público tão vil como ela mesma” *** * Joseph Pulitzer. ****:D:D … … “Se você não for cuidadoso(a), os jornais [mídias] farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo” *** * Malcolm X. … … … Ley de Medios Já ! ! ! . . . … … … …:L:L:D:D

Marat

Dura a sina da coligação “Unidos pela mentira: PSDB/PFL/PPS/PIG/PSTF” – precisam escolher entre um moleque inconsequente e uma senhora fanática religiosa! Aliás, essa é a essência dos eleitores da direita!

Marat

O fato é que o incêndio do Cráudio queimará todo o PIG.

Zanchetta

Toda essa repercussão por causa de um aeroporto que o Aécio construiu…

Imagina se fosse em CUBA!!!!

    Luís CPPrudente

    Zambetta, se fosse em Cuba seria um aeroporto público, não seria um aeroporto privado a serviço de apenas uma pessoa.

    Você, Zambetta, fica zambetteando que o porto de Cuba não não interesse nenhum para o Brasil, que esse porto não está dando retorno nenhum ao Brasil. Veja o que a Fiesp disse sobre tal porto.

    Quanto ao aecioporto, que retorno ele está dando à economia local, se somente o senador Menino do Rio, o Aecioporto Never, utiliza o mesmo?

Marat

O PIG as vezes comporta-se como uma alcoviteira, ou uma medianeira… Será que vão fazer intriguinhas entre o playboy Néscio Neves e a fanática religiosa Blablarina?

assalariado.

Karl Marx, através do túnel do tempo, mais precisamente na data 16 de Novembro de 1842 (Sim, 1842), comunica que: Numa sociedade dividida em luta de classes, nunca existiu e nem vai existir, essa tal “Liberdade de Imprensa”, uma vez que, esse veiculo informativo “democrático” de livre expressão (dos donos do capital).

Virou e, sempre será, uma ferramenta ideológica burguesa e será contemporânea, através dos séculos. Isso durará, enquanto houver na sociedade luta de classes. Aqui a carta de 1842 sem atualizações e, qualquer semelhança (NÃO) é mera coincidência: A carta começa assim: “Eu tenho, frequentemente, destacado a tendência da má parte da imprensa diária em manipular a opinião pública em assuntos de grande interesse, através da disseminação de mentiras ou de fatos distorcidos; ela deve ser contida através da comparação de cada falsa notícia com ….”

Continua aqui: https://www.marxists.org/portugues/marx/1842/11/16.htm

Rumo ao Socialismo.

assalariado.

Conceição/ Azenha, cade meu comentário das 17; 05 hs?

Abraços Fraternos.

FrancoAtirador

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Boletim de Ocorrência:
http://imgur.com/MXN4FdJ
i.imgur.com/MXN4FdJ.jpg

Foto do depósito incendiado:
http://imgur.com/kVr8mIQ
i.imgur.com/kVr8mIQ.jpg

(http://pt-br.facebook.com/pages/Prefeitura-de-Cl%C3%A1udio-MG/340313596076966)
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marcosomag

A desfaçatez da Globo em apresentar um fato com desdobramentos políticos nacionais evidentes como um fato isolado mostra que a editoria de jornalismo da emissora considera mesmo que somos todos “Homer Simpsons”.

Vlad

Deixem o playboy das alterosas pra lá. Fez-se carta fora do baralho por sua própria insignificância.
O problema foi que Marina não embarcou, como previam. E o feitiço virou contra o feiticeiro.
O Celso Daniel conseguiram abafar. E esse?
Se perderem só a eleição, dêem-se por satisfeitos.

Messias Franca de Macedo

“FONTE” DO PSB “JÁ DESCOBRIU PARA O PIG” O ASSASSINO DO EDUARDO CAMPOS: a Força Aérea… Norte-americana? Não! A Força Aérea Brasileira! ENTENDA A TRAGÉDIA ANUNCIADA!

(…)
Eis o que disse o deputado [ao autor do texto, Josias “da Folha do PIGolpista” – adendo nosso!], para explicar por que o partido olha de esguelha para a investigação da Aeronáutica:
“O avião era novo e moderno. Os pilotos, muito experientes. Tivemos a informação de que houve uma explosão na turbina. Isso não acontece do nada. Depois, ficou-se sabendo que havia aviões não tripulados da FAB, os drones, naquela região. Foi confirmado que havia, mas disseram que estavam longe. Agora, dizem que o áudio da caixa-preta não corresponde ao voo. Não me lembro de ter visto outro caso no mundo em que a caixa-preta não registra o que foi dito na cabine do avião nas últimas duas horas de um voo.
Beto Albuquerque acrescentou: “É muita coisa ocorrendo em torno de uma tragédia. Parece até despiste. A Aeronáutica, o brigadeiro Saito, deve ao Brasil, ao PSB e à família do Eduardo Campos uma explicação convincente. Nós exigimos isso.”
O partido está colocando em dúvida a isenção da FAB?, *quis saber o repórter. E o líder do PSB: “Nós estamos muito desconfiados desse acidente. Não vou acusar a Aeronáutica, ainda. Mas há uma sequência de episódios que estimulam a desconfiança: a turbina, os drones… E agora, casualmente, justamente no horário do acidente, a caixa-preta do avião não tem nada registrado. Eu disse para o ministro Amorim: nós acreditamos no corpo técnico da Aeronáutica. Mas, quando começam a se somar tanta coisa, a gente começa a desconfiar.”

*entenderam a malícia, quer dizer, “a preocupação inocente” do rePÓrter “da Folha’?!…

QUEIRA ACREDITAR EM

http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2014/08/15/psb-lanca-duvidas-sobre-a-investigacao-da-fab/

ABIN, Ô ABIN “abre os olhos”!… Ou somos uma Honduras de quinta?!…

Bacellar

Será q tinha registro de pouso do PR-GZP no meio dessa sucata?

edson

OLÁ mineiros o AECIOPORTO de CLAUDIO, consoaante algumas noticias além de servir a FAZENDA, objetiva refino de cocaina, encontro para vendas de SENTENÇAS a TRAFICANTES SENDO INTERMEDIARIO DO PRIMO, RESPONSAVEL PELO AAECIOPORTO.
TB. Rota do pó, vide o Helecoptero do PARRELA com quase meia toneladas de cocaina. CADE O MINISTERIO PÚBLICO, CADE A POLICIA FEDERAL,
CADE A MIDA DE MINAS GERAIS, CADE A POLICIA MINEIRA. cade o tce.

pimenta

Os R$ 3,3 bi (da saúde) que Aécio diz que foi para a Copasa. Empresa alega que não recebeu nada.

A Justiça de Minas manteve o governo do Estado e a Copasa (Companhia de Saneamento) como réus em uma ação que questiona o repasse de R$ 3,3 bilhões para saneamento básico de recursos que deveriam ter sido aplicados na área da saúde entre 2003 e 2008, na gestão do governador Aécio Neves (PSDB).

A decisão, do último dia 17 de junho, é do juiz Adriano de Mesquita Carneiro, da 5ª Vara de Fazenda Estadual de Belo Horizonte. A Copasa afirma não ter recebido os recursos, que constam na prestação de contas de Aécio Neves aprovada pelo Tribunal de Contas do Estado.

Segundo o Ministério Público Estadual, por meio do promotor de Defesa do Patrimônio do Público Eduardo Nepomuceno, os recursos não poderiam ser considerados como investimento em saúde, área que possui critérios próprios. A Copasa afirma em sua defesa no processo que não recebeu os valores, que no entanto constam na prestação de contas de Aécio Neves enquanto governador de Minas. O lançamento teria ocorrido para atingir investimentos de 12% das receitas em saúde, como previsto pela Constituição Federal.

Na peça processual, o promotor Eduardo Nepomuceno menciona o suposto desvio em três oportunidades: ” a ação tem como objeto a hipótese de desvio de recursos públicos com destinação específica” (página 16), “possível desvio de finalidade na utilização dos recursos da saúde” (p.24) e “o desvio de verbas previstas na EC 29 implica em sérios prejuízo para as ações e serviços públicos de saúde” (p.20).

— Questionamos a legalidade do repasse para a Copasa, que não pode ser considerada verba para a saúde. Na ação, o governo do Estado e a Copasa negaram que tivesse havido o repasse, mas na prestação de contas existe essa informação. Ele prestou contas de um recurso inexistente.

Outra ação foi arquivada

Em fevereiro de 2014, uma segunda ação proposta pela promotora Josely Pontes contra Aécio Neves, para questionar a contradição entre os R$ 3,3 bilhões que aparecem na prestação de contas e a negativa a Copasa em tê-los recebido, foi arquivada pelo Tribunal de Justiça sem análise de mérito. Em junho, o Tribunal manteve o arquivamento.

O juiz Adriano de Mesquita Carneiro considerou que apenas o procurador-geral de Justiça, Carlos Bittencourt, indicado ao cargo pelo então governador Antonio Anastasia (PSDB), poderia abrir investigação contra um ex-governador.

Com a continuidade da ação, a Justiça pode reconhecer que a prestação de contas de Aécio no período continha uma irregularidade de quase R$ 4 bilhões, explica o promotor do Ministério Público.

— O ex-governador pode ser atingido se houver a decisão contrária à prestação de contas, mas seria necessária uma nova ação. O MP pedia a devolução dos valores, mas como os valores não foram repassados, não vai haver devolução. Mas o juiz pode reconhecer que a prestação de contas, aprovada pelo Tribunal de Contas, está errada.

Minerim

Na impossibilidade de esconder a PISTA, sumam com as PISTAS.

Hildermes José Medeiros

Está mais do que claro: queima de arquvivos, no sentido literal do termo.

Francisco

Se Marina sair candidata (e só sai com um vice que seja cacique grande do PSB), o PSDB virará “rabo” do PSB, assim como antes o DEMO virou “rabo” do PSDB.

Chamo de “rabo” aquele partido que só serve para mostrar alegria ou tristeza com o que o “partido dono” faz, mas tanto um sentimento como o outro são totalmente irelevantes para quem quer que seja (veja, por exemplo, a “relevancia” do PPS…).

Virando “rabo” o PSDB terá uma migração em massa de quadros para o PSB, afinal, só muda uma letra. Isso se Alckmin ganhar São Paulo, se não ganhar, a própria sobrevivência como do PSDB como “rabo” estará em dúvida.

Em tempo, pode ser que Alckmin ganhe essa eleição, mas o PSDB certamente perde a próxima: Dilma certamente já projeta alguma obra federal para levar água aos áridos sertões paulistas (prática que costuma dar muitos votos…).

Que sirva de lição para toda a classe politica (inclusive o PT dos Estados…): um partido deve ser mais que um nome, deve ser uma instituição que doenças ou acidentes não aniquilam.

Um partido sem bandeira, sem utopia, não é mais do que um filho de rico tentando a sorte nas águas turvas do oportunismo.

Urbano

Vai ver que os documentos da Prefeitura e os da caradura nunca nem conviveram juntos, devido até mesmo que uns seguem os trâmites legais…

L@!r M@r+e5

Fogo teste. Pra saber se ninguém estava prestando atenção.

Mico Jager

//Esclareça-se que nenhuma documentação do município sofreu qualquer tipo de dano já que a sala de arquivo faz parte do prédio da administração, a uma distância considerável do local onde o fogo atingiu//

O GPS dos criminosos estava com defeito? Mau planejamento ou só incompetencia mesmo? Mr. Bean Aerovias S/A.

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