Wanderley Guilherme dos Santos: Lava Jato instalou governo de ladrões e deixou predadores soltos

Tempo de leitura: 2 min

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SÉRGIO MACHADO – Mas viu, Romero, então eu acho a situação gravíssima.

ROMERO JUCÁ – Eu ontem fui muito claro. […] Eu só acho o seguinte: com Dilma não dá, com a situação que está. 

JUCÁ – Eu acho que…

MACHADO – Tem que ter um impeachment.

JUCÁ – Tem que ter impeachment. Não tem saída.

MACHADO – E quem segurar, segura.

JUCÁ – Você tem que ver com seu advogado como é que a gente pode ajudar. […] Tem que ser política, advogado não encontra [inaudível]. Se é político, como é a política? Tem que resolver essa porra… Tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria.

MACHADO – Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel [Temer].

JUCÁ – Só o Renan [Calheiros] que está contra essa porra. ‘Porque não gosta do Michel, porque o Michel é Eduardo Cunha’. Gente, esquece o Eduardo Cunha, o Eduardo Cunha está morto, porra.

MACHADO – É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional.

JUCÁ – Com o Supremo, com tudo.

MACHADO – Com tudo, aí parava tudo.

JUCÁ – É. Delimitava onde está, pronto.

A NOVA HISTÓRIA DO BRASIL

por Wanderley Guilherme dos Santos, em seu blog, 09.09.2016

Governo usurpado não ouve o que está na boca de todos.

Ministros se desentendem, avançam, recuam e o mundo não lhes dá a menor bola.

Milhares de pessoas vão às ruas e só a polícia as vê e espanca.

Criou-se um muro insuperável entre o que talvez já seja a absoluta avalanche da opinião pública e os filmetes de cinema mudo de Brasília.

A solenidade inexpressiva do rosto de Michel Temer é lombrosiana: ele é oco.

A autoridade pública privatizou-se, nenhuma pode ir à padaria.

O Judiciário mal consegue esconder que a maioria julga por conveniência, arrotando erudição e má catadura.

A operação Lava Jato, agora indubitavelmente, converteu-se de investigação de crimes econômicos em charlatanice política.

Volta e meia, com excepcional sentido de propaganda, ameaça comprovar as atividades facinorosas dos políticos do Partido dos Trabalhadores, sob a liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua esposa e seus filhos, e até hoje, depois de promoverem sistemática campanha de calúnias, não conseguem demonstrar nem mesmo que a pecaminosa fortuna da família se materializa no sítio em certa cidade de Atibaia.

O tempo passa e os petulantes procuradores, que desprezam a representação popular, não provam nada, fora o desmantelamento da rede de predadores coordenada por Alberto Youssef e seus associados na Petrobrás.

Todos soltos, como Youssef o será, breve.

A Lava Jato é uma fraude política, operada por publicitários.

O Brasil não é mais um país; é uma anedota mal cheirosa. Ninguém sabe onde essa história vai parar.

Leia também:

Marcha encontra Choque protegendo a casa de Michel em SP


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Comentários

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FrancoAtirador

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“Não abandonamos o debate jurídico, mas não podemos ficar presos a ele.
Se nós olharmos para 1964, da mesma forma que hoje, a OAB, o Ministério Público e o Judiciário também participaram apoiando o golpe.
Depois, com as circunstâncias políticas eles mudaram de opinião.
Ou seja, a legalidade nunca foi uma garantia de democracia.
Assim como os juristas, na sua formação, nunca foram pessoas que cultivaram e cultuaram a democracia.
Personagens que de alguma forma se aproveitaram de tudo que aconteceu no Brasil na década de 1960 voltaram agora no ano de 2016.”

Jurista Silvio Luiz de Almeida
Professor de Direito

http://www.boitempoeditorial.com.br/v3/Autores/visualizar/silvio-luiz-de-almeida

https://t.co/mQP44eujph
https://twitter.com/revistaforum/status/775094317404815360

http://www.revistaforum.com.br/2016/09/06/a-legalidade-nunca-foi-garantia-de-democracia/
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Alex

Excelente texto. Restam apenas os incautos saberem do golpe. Conheça o texto q está fazendo a maré virar pelo brasil a favor da Democracia.

http://novoexilio.blogspot.com.br/2016/09/o-golpe-na-amendoeira-por-alexandre.html?m=1

Compartilhe. Democratize-se.

FrancoAtirador

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A Operação do Juiz Moro com Apoio dos Capangas da Força-Tarefa (PF&MPF) no Paraná

foi Plenamente Bem Sucedida, já que o Objetivo era Derrubar o PT do Poder Central.

Talvez nem precise Prender o Lula, vez que está tirando Votos do Haddad em São Paulo.
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Souza

Meu país é uma M. Somos subalternos e subservientes. Não somos altivos nem soberanos.
Aqui só acontece, só se faz, o que o interesse internacional quer, permite.
Nossos dirigentes são pusilânimes, são hipócritas. Aqui só prevalecem os interesses que não os do país.
Somos cooptados com muita facilidade.
Consta que, ao tempo da renegociação da dívida brasileira à época de Pedro (MALANDRO) Malan, os agentes brasileiros pareciam advogados dos estrangeiros, tudo em detrimento do interesse do Brasil. Dizem que esta história vazou de uma brasileira residente nos states que era interprete nas negociações. Ela ficava enojada com a canalhice dos nossos negociadores. Se comprovado aqui só tem realmente CANALHAS, na política e no comando do país.

marco

Sr.Wanderley. O que o senhor constata agora,e quem sabe também,há alguns meses,venho gastando os dedos no computador,desde sempre,para denunciar tal TRAMOIA.Ora,se fizermos uma retrospectiva dos últimos acontecimento,na sena da POLÍTICA PARTIDÁRIA dos últimos tempos,mesmo bem antes das eleições últimas,já dava para verificar-se,os ANSEIOS GOLPISTAS,dos personagens de sempre. O que muitos chamam ELITES,que para mim continuam a ser a VELHA BURGUESIA que não larga o osso,nem largará tão cedo,senão por meio de VIOLÊNCIA REVOLUCIONÁRIA.As Armas da crítica,não funcionam mais,resta a outra! Fora disso,duvido que se chegue a qualquer lugar,senão no que esta aí.

FrancoAtirador

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Quiçá, Daqui a 50 Anos, Sejam Revelados os Nomes dos P2, dos MP2 e dos J2

que praticaram este Crime de Lesa-Pátria Contra o Brasil e a Nação Brasileira.
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FrancoAtirador

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Foi Pior, Mestre.

A OLJ (OC-PPP) Destruiu o Sistema Econômico Produtivo do BraSil.

E Entregou de Bandeja aos Estrangeiros o Know-How da Petrobras

na Área da Pesquisa de Prospecção de Petróleo em Águas Profundas

e Deu de Lambuja o Conhecimento do Enriquecimento de Urânio.
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24/11/2004 – 18h11
Folha Online
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Entenda a ‘Polêmica’ sobre o Enriquecimento de Urânio no Brasil
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O Brasil, dono da sexta maior reserva de urânio do planeta, anunciou, no ano passado, que começaria a enriquecer urânio a partir de maio de 2004 por meio da INB (Indústrias Nucleares do Brasil).
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O governo [LULA] anunciou também que, dentro de uma década, pretendia começar a exportar o produto.
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O urânio extraído hoje no Brasil é enviado ao Canadá para ser transformado em gás e à Europa (Alemanha, Holanda ou Inglaterra) para ser enriquecido, voltando, então, ao Brasil.
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Nos dois módulos já em operação em Resende, o gás é transformado em pó e, posteriormente, em pastilhas.

Quando o terceiro módulo, onde estão as centrífugas de enriquecimento de urânio, estiver funcionando, a etapa européia será aos poucos abandonada.
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Para operar, o Brasil esperava a aprovação da AIEA, concedida hoje
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O urânio enriquecido no país será utilizado principalmente para gerar energia nas usinas nucleares de Angra 1 e 2, além de algumas outras aplicações previstas no programa nuclear, como a medicina nuclear e a irradiação de alimentos.
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Pressão internacional
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Em dezembro do ano passado, o jornal ‘The New York Times’ publicou reportagem na qual informava que o Brasil se recusava a aceitar inspeções nas instalações nucleares do país sem aviso prévio.

Segundo o diário norte-americano, a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), que faz parte da ONU, ‘há algum tempo vem tentando discutir com as autoridades brasileiras uma forma adequada de inspeção’.
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Em resposta ao ‘NYT’, o governo brasileiro disse, por meio dos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores, que ‘o Brasil cumpre –e sempre cumpriu- os compromissos assumidos pela assinatura de acordos, convenções e tratados internacionais’.
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As Nações Unidas têm uma preocupação com urânio enriquecido porque, além de produzir energia, pode ser usado em bombas atômicas.
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O jornal americano ‘Washington Post’ chegou a publicar reportagem, com chamada na capa, dizendo que o Brasil proibiu inspetores da ONU de examinar instalação de enriquecimento de urânio que está em construção em Resende.

Segundo o texto, cujo título é ‘Brasil oculta instalações de urânio’, a proibição foi confirmada por diplomatas e autoridades brasileiras em Viena, sede da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica).
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O Brasil, segundo o ‘Post’, proibiu a visita a instalações
argumentando proteção a informações privadas.

Defende que a instalação irá produzir urânio pouco enriquecido para uso em fábricas, não o urânio altamente enriquecido, usado para armas atômicas.
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Apesar disso, diz o texto, o local deveria ser submetido às inspeções para ficar claro que não está sendo usado para a fabricação de armas nucleares.
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O Brasil também foi pressionado para assinar o protocolo adicional ao Tratado de Não-Ploriferação Nuclear, o que permitiria à AIEA ampliar as vistorias nas instalações. Com ele, seria possível visitas surpresas, por exemplo.
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Restrições

O Ministério de Ciência e Tecnologia nega que o Brasil tenha dificultado o acesso de inspetores de armas nucleares à instalação brasileira de enriquecimento de urânio de Resende, no Rio de Janeiro.

“É inaceitável qualquer especulação que ponha em dúvida as intenções pacíficas do projeto nuclear brasileiro”, disse o ministro Eduardo Campos, por meio de sua assessoria.
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Nas visitas dos fiscais internacionais à INB, em fevereiro e março deste ano, o Brasil restringiu, como ‘forma de proteger’ a tecnologia empregada no equipamento, o acesso dos inspetores à centrífuga que produz o urânio enriquecido.
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A verificação da unidade nuclear por técnicos da AIEA foi motivo de conflito entre a agência, ligada à ONU (Organização da Nações Unidas), e o governo brasileiro, que não quis mostrar os aparelhos que produzem urânio enriquecido, fruto da tecnologia nacional.
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O caso ganhou repercussão internacional.
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Durante as negociações, o governo brasileiro propôs melhores condições de visibilidade de tubos, válvulas e conexões, por onde entra e sai o material.

A agência passou a considerar a hipótese de inspecionar a fábrica sem “acesso irrestrito” às instalações.
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02/07/2016 11h45
Agência Brasil
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Brasil exportará Urânio Enriquecido Pela Primeira Vez
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A Empresa Pública Brasileira Indústrias Nucleares do Brasil (INB)
vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações,
firmou acordo com a empresa estatal argentina Combustibles Nucleares Argentinos (Conuar), que prevê o envio de quatro toneladas de pó de dióxido de urânio para a carga inicial de abastecimento de um reator nuclear localizado na cidade de Lima, ao norte de Buenos Aires.

O contrato, no valor de US$ 4,5 milhões, foi assinado em junho.

Enriquecido na fábrica da INB em Resende (RJ), o produto ainda precisa de autorização da Coordenação-Geral de Bens Sensíveis do ministério e da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) para completar o processo de exportação, o que deve ocorrer até o fim deste ano.

As 4 toneladas serão divididas em três lotes, com teores de enriquecimento de 1,9%, 2,6% e 3,1%.
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O acordo com a Argentina não envolve intercâmbio de conhecimento, uma vez que prevê a entrega de um produto pronto, mas abre essa perspectiva.
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A empresa estatal argentina Invap participa do desenvolvimento do Reator Multipropósito Brasileiro…
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