Chauí: Trabalhador com direitos não é da classe média “fascista”

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Sessão memória do Rodrigo Carvalho, via e-mail

PS do Viomundo: Colocar o trabalhador na classe média não deixa de ser um truque para desmobilizá-lo em momentos econômicos bicudos como os atuais.

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Miguel Torres: Trabalhador não vai pagar a conta do ajuste


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Comentários

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Maria Dilma

Marilena Chauí está completamente correta. Quase ninguém lê os artigos e trabalhos que ela escreve. Lê o título e as manchetes e sai gritando feito galinhas poedeiras.

Lula errou ao dar esse “estimulo” de classe média aos trabalhadores.
Não é o fim do mundo e nem muda a realidade. Nem desse pessoal nem a nossa. Nem pra bem nem pra mal.

O problema que os comentaristas não vêem é que:
– se o governo continuar dando só esmolas, o povo vai se revoltar. Já há uma concorrência enorme no ENEM.(uma vaga valendo até 200.000,00 e se valendo de criminosos)
– se o povo continuar pagando a conta de 49% dos impostos e o governo continuar avestruz e não taxar as grandes fortunas vai pagar o preço.
– se as industrias continuarem mentindo e fazendo comercio ao inves de produzir, o povo vai pagar o preço
– menos em Paulo. Um caso psiquiátrico.Povo esquizo.
-JÁ PRENDEMOS os executivos corruptos das construtoras.. Agora precisamos enjaular as máfias dos aluguéis. Essa máfia começa sua atuação durante a feitura das leis de inquilinato.Continua cometndo seus crimes nas imobiliárias. Inquilinos são obrigados a “fornecer’ a renda sem riscos e com impostos 80% sonegados.Nem sequer são bem tratados nas imobiliárias. Nem são considerados clientes. Após feito o contrato e a máfia ter seus direitos garantidos, inquilinos que quiserem reaver um rombo e roubo de 1.000 reais deve gastar 10.000,00 de advogados.
Uma banana lhe é dado, pelos congressistas que fazem as leis, pelas imobiliárias, pelos locadores, e pela justiça.

Já começamos a nos movimentar. Gianazzi e o Psol estão recolhendo sugestões para enquadrar essa máfia dos aluguéis.Revolte-se inquilino.

Laura

Eu não gosto desse tratamento da Marilena CONTRA a “Classe Media. Entendo o que ela diz ai da classe media, no sentido de ter um sentido ideológico de tirar o sentido ideológico de retirar o conteudo de classe , da classe trabalhadora. Mas nada, nada mesmo, me faz compartilhar a ideá de que a classe media é um bloco monolitico fascista.Acho mesmo que a classe media- trabalhadora e até parte da pequena burguesia e setores liberais, dentistas, medicos etc, são setores divididos e oscilantes a serem permanentemente conquistados.Há frações de classe que vão para a esquerda, há frações que vão a direita, ha frações que icam no centro, á frações que oscilam. A própria Marilena não é “classe media”? Che Ghevara, Lenin?O movimento estudatil. Boa parte do PT. Meus alunos que defenderam a Dilma nesta eleições e que amadureceram ENORMEMENTE no processo eleitoral. Francamente, não são facistas de jeito nenhum. São daqui do NE e garantiram as eleições da Dilma. Francamente esse òdio da Marilena não explica a “classe media”, para mim muito mais complexa enquanto “categoria” do que seu discurso. Se assim é, a propria Marilena não tem espaço em seu discurso. O que é uma Professora da USP? trabalhadora, sim. E uma funcionaria pública da Prefeitura de carapicuiba que ganha 1500 reais e que vota no Fidelis? Talvez seja facista, mas trabalhadora também é. E porque é facista? Temos que entender PORQUE uma trabalhadora pobre vota nele. Não odiá-la.O fenomeno le Pen na França!

    Maria Dilma

    Toda a classe média é assim:

    Não se reconhece como proletária. Proletário é quem não possui os meios de produção. A classe média – exemplo funcionária pública – vota em candidatos da direita, apenas para se sentir classe alta. Pode isso?
    Ou para ser indicada a cargos de chefia.

    A classe média em geral tem esse comportamento. Não lê. É só ler seus posts na NET.Principalmente quando invade os artigos de Nassif ( economistas de classe média são seus leitores. Uma vergonha: eles entendem male-male de economia, e nada de poltiica. Seus posts são capengas) E também na Carta Capital. Eles entram para xingar, ms voce percebe os lacks de conhecimento. Não conhecem história.

    Sempre faço testes com essa gente. Eu faço perguntas até simples, pois nem sou especialista em nada. Exemplo: o que escreveu Smith? (economistas sabem) O que é reformismo?
    Ela nunca voltam para discutir politica. Somem!

    Luiz (o outro)

    “Toda a classe média é assim: Não se reconhece como proletária.”
    Matou a pau.

Leo V

Claro, o problema é a “classe média”, que é “fascista”.

Já o governo que criminaliza movimentos de esquerda e passa o trator por cima de indígenas e trabalhadores para construir as “grandes obras”, é o que?

Mário SF Alves

Entendo que a professora e filósofa Marilena Chauí disse tudo o que precisava ser dito.

Vivemos, sim, há séculos sob abominações de natureza socioeconômica. Vivemos sob abominações civilizatórias; e, considerando as riquezas e o potencial do Brasil, seja qual for o parâmetro, seja étnico, seja geográfico, seja econômico, seja educacional, sim, ainda vivemos em insofismável deficit civilizatório.

E o que é pior. Deixando de lado o conceito de Justiça [que a tantos incomoda quando se trata de desenvolvimento socioecônimco ou inclusão social no Brasil]; deixando de lado qualquer juízo de valor [pra que se evite em definitivo o rótulo de romantismo], ainda assim, tais abominações seriam injustificáveis! Racionalmente injustificáveis.

E por mais que os neolacerdistas façam malabarismos retóricos, o cerne do diagnóstico da Marilena prevalece, pois o núcleo da questão posta por ela é insofismável.

Só lamento o fato dela não trazido à público a matriz de todas as abominações às quais estamos sujeitos [classe média, inclusive], o escravismo. Foram quase quatrocentos anos de escravidão; quatro milhões de seres humanos escravizados, dez vezes maior do que o praticado nos EUA, e que, em nossos tristes trópicos, aliado à colonização prolongada e à herança antissocial das Capitanias Hereditária resultaram em forte preconceito étnico, no bizarrismo político e nas abominações sob as quais vivemos ainda hoje.

Imagine-se a influência disso na formação moral e cívica das classes dirigentes no Brasil. Imagine-se não é essa a causa da generalização do jeitinho; da subserviência politica a estrangeiros ou a interesses publicamente inconfessáveis; da truculência; da intolerância, da corrupção generalizada por toda a sociedade; do “você sabe com quem está falando?”, de perigosos e falsos lacerdismos extemporâneos, e daí pra pior”.

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Agora, a questão não quer calar:

E precisa ser de esquerda pra entender o que ela disse?

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E precisa ser de direita, da direita mais burra do mundo, pra distorcer o real significado do que ela disse?

L@!r M@r+35

Legal é ela falar “não digo isso por questões políticas ou ideológicas” e depois emendar: “Eu digo isso porque ODEIO a classe média!” kkkkkkkkkkk

Lukas

Classe média são os outros…

    Edgar Rocha

    Esta é a resposta que se tem dado a este vídeo em outros espaços virtuais. Acho que é a mais sincera de todas. Pra alguém que trabalha na FFLCH USP apontar os outros é uma estratégia defensiva, no mínimo. O problema não é a definição que ela dá de classe média, mas a quem se pode definir como tal.
    Quem se enquadra nestas características? Quem é classe trabalhadora em ascensão econômica? Como separar os dois se vivemos numa sociedade em que a inclusão é condicionada a absorção dos valores da classe em que se ingressa pela porta do poder de compra? E isto, ao contrário das argumentações, é um fenômeno exclusivo de nosso país. Ninguém leva as trochas de roupa antigas pra nova casa. Não se cozinha pirão em fogão novo. Não se escreve cordel em caderno universitário, não se canta forró (o autêntico, não o universitário) em festa de classe média. Não se pode ser educado e esperar a vez, quando suas roupas lhe permitem furar a fila. Não se pode ser moreno em terra de branquelo (a não ser que o bronzeamento seja artificial). Não se pode ter fé se for intelectual e não se pode ponhar em vez de por (a não ser que você queira ser uma curiosidade antropológica). Não se pode ter opinião própria se não usar o jargão adequado (será chamado de intelectual orgânico, no mínimo). E não se pode estudar em universidade pública se não for de algum grupo intelectual distinto (no caso de humanidades, especificamente, é assim). Você entra, mas não sai.
    É um cangaço cultural. É preciso escolher um lado. E não forjar o seu próprio espaço. Macaquear quem já está por cima, mascarar suas origens, negar-se por completo. Senão, pode melhorar de vida o quanto quiser. Não terá o espaço que lhe é de direito ocupar e que sempre lhe foi negado.

Mauro Assis

Ahhh bom… entendi!

Jader

Ora, mas quem falou que trabalhador que ganha 1.500 conto por mês é classe média, foi a esquerda, para sair falando que deixou o povo mais rico.
E essa senhora que ganha mais de vinte mil, deveria lavar a boca para falar de quem quer que seja.

    AlvaroTadeu

    Ó coxinha Jader, se a professora Marilena ganha vinte mil, é porque ela trabalha muito e é uma das principais e mais atuantes intelectuais brasileiras. Mais uma coisa, fez concurso público, o que o Aécio não fez e foi nomeado diretor da Caixa Econômica com apenas 25 anos pelo primo Dornelles. Agora, responda, quanto ganha o dono de supermercado que vende produtos roubados,vencidos e falsificados? Se você não sabe o que e sobre o que fala, cale-se, cálice, cale-se!

    Jader

    Intelectual? Ela só fala besteira. Da boca dela não sai nada que preste.
    O Brasil não precisa de intelectuais do (baixo) nível dela.
    E mesmo ganhando mais de vinte mil, quase não dá aulas. A FFLCH vive em greve.

FrancoAtirador

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Ora Veja os Membros da Classe Mídia Fascista

que se revoltaram contra a Professora Chauí,

e que induzem em erro a Classe Trabalhadora:

http://imgur.com/M25vInu
i.imgur.com/M25vInu.png
(http://youtu.be/k6hI2iIVy9Q)
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